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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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Estrela de David no Cruzeiro do Sul 275

brasileira, não indo além dos cruéis torpedeamentos de nossos navios mercantes

na guerra submarina que Hitler mandou desencadear contra o Brasil, nação

pacífica e neutra.

A quinta-coluna alemã estava ativa no Brasil, informando secretamente aos

submarinos a posição de nossos navios. A espionagem nazi-fascista foi responsável,

inclusive, por afundamentos de navios brasileiros em mares do Caribe.

O imenso Teatro de Operações em solo pátrio, correspondendo ao extenso

litoral e as ilhas oceânicas, foi guarnecido desde 1942, muito antes, portanto, da

FEB iniciar operações na Itália.

Waldemar serviu em áreas virgens e inóspitas do litoral paulista, àquela

época zona endêmica de malária, infestada de protozoários e anofelinos, sem

infraestrutura e sem material adequado. Apenas pouco antes da FEB partir, os

Estados Unidos passaram a fornecer material moderno, inclusive uma parte

sendo levada diretamente para a Itália, onde nossos soldados tomaram contato

pela primeira vez com aquele armamento.

Portanto, a unidade defrontava-se fora de sede com material precário, barracas

envelhecidas e sem serviço médico-veterinário para a cavalhada, (a unidade

era hipomóvel), o material tracionado penosamente por muares em terreno

encharcado de difícil locomoção.

As comunicações eram antiquadas, apenas telégrafo Morse e sinalização

manual. Não existia posto médico, e o mais próximo era em Caraguatatuba.

Entretanto, reinava na tropa elevado nível moral, cívico, patriótico, espírito

de renúncia, abnegação e altruísmo, nas palavras de Waldemar, deixadas em diário

conservado pela família.

O Presidente da República concedeu ao 2.º Sargento Waldemar Rosenthal a

Medalha de Guerra, por ter cooperado no esforço de guerra do Brasil.

Passou para a Reserva como 1.º Tenente, falecendo no Rio de Janeiro em

2003.

Era irmão do engenheiro José de Julio Rosenthal, que atuou na área nuclear,

sendo um dos coordenadores da operação montada em Goiânia para o acidente

com o Césio-147. Foi presidente da Hebraica – Rio, e após se aposentar passou a

morar em Israel, onde faleceu há alguns anos.

Abrahão Fainguelernt

Filho de Bella e Jacob, Abrahão nasceu no Paraná em 23 de setembro de 1923.

Como tantos estudantes da tradicional Escola Politécnica, Alma Mater da

Engenharia Nacional, apresentou-se como voluntário para cursar o CPOR/RJ,

no quartel de São Cristóvão, ao lado da Quinta da Boa Vista.

Sentou praça como Aluno do CPOR/RJ em 16 de março de 1942, tendo sido

declarado Aspirante a Oficial da Reserva de Artilharia em 29 de setembro de

1943, em 12.º lugar na turma de 81 alunos, com média 7,329.

Em 6 de janeiro de 1944, foi reincluído ao serviço ativo do Exército, para fins

de Estágio de Instrução no 3.º Grupo de Artilharia de Costa e Forte Copacabana.

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