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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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264 Israel Blajberg

Fé de Ofício: 40

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1923 – Regimento Sampaio.

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1927 – Ajudante da Casa das Ordens.

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1941 – Colégio Militar, adido.

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1944 – Campanha da Itália com a FEB, embarcado em 19/9/1944 e retornado

em 22/9/1944.

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1946 – Aprovado no Curso Regional de Aperfeiçoamento de Oficiais.

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1947 – Regimento Sampaio. 2.º Ten. adido.

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1948/49/50/51/52 – Comandante do Contingente da Secretaria Geral.

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1956 – Chefe de Seção.

Carleto Bemerguy

Não foi possível fazer contato ou identificar familiares ou pessoas que pudessem

falar sobre Carleto Bemerguy. As pesquisas também não revelaram mais detalhes.

Entretanto, outros membros da Comunidade Judaica o identificaram como

tal, informando ter ido à guerra, ignorando seu paradeiro atual.

Os registros da Associação Nacional de Veteranos da FEB dele dizem ter

sido Soldado, tendo embarcado em 8 de fevereiro de 1945 integrando o CRP –

Centro de Recompletamento de Pessoal, e retornado em 22 de agosto de 1945 no

1.º Regimento de Infantaria, Regimento Sampaio.

Isto significa que após algum tempo na retaguarda, recebendo instrução,

foi mandado à linha de frente para suprir uma baixa, incorporando-se

ao 1.º I. 41

David Lavinski

1944. David estava acantonado no Forte de Campinho, subúrbio do Rio de

Janeiro, com o seu Grupo de Artilharia. Embarcou em 22 de setembro com o

2.º e 3.º dos cinco escalões da FEB, integrando o Grupamento General Cordeiro

de Farias, Comandante da Artilharia Divisionária da FEB. Era véspera de Yom

Kippur. A bordo do navio da Marinha Americana, U.S.S. General W. A. Meenor,

de transporte de tropas, o gaúcho de Quatro Irmãos, David Lavinski, ouviu pelo

fonoclama um rabino capelão naval americano convocando os judeus que estivessem

a bordo para o “Kol Nidrei” 42 .

Compareceram 30 militares da fé mosaica, entre brasileiros e americanos. A

cerimônia teve de ser interrompida pela ameaça de ataque de submarinos nazistas,

e o navio começou a navegar em zigue-zague, o que provocou enjoo em muitos

expedicionários, inclusive David, que se julgava um homem valente, tendo

sido a única ocasião em toda a sua vida que sentiu medo, muito medo.

40

Idem.

41

Segundo Isaac Oeiras Pires – 3.º Sgt. R/1 (responsável pelo acervo documental Seção do Serviço

de Inativos e Pensionistas do Comando da 8.ª Região Militar).

42

O “Kol Nidrei” é uma oração que inicia o Yom Kipur.

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