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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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258 Israel Blajberg

importantes trabalhos de engenharia e cooperando eficazmente nas conquistas de

Monte Castelo, Castel Nuovo, Camaiore e Montese, além da manobra divisionária

que culminou com a rendição incondicional da 148.ª Divisão de Infantaria alemã.

O livro A FEB por seu Comandante (1960), do Comandante das Tropas

Brasileiras na Itália, Marechal Mascarenhas de Moraes, descreve a participação

brasileira na 2.ª Guerra Mundial, durante a Campanha da Itália: “A primeira

tropa brasileira a cumprir missão de combate em território italiano foi a 1.ª Cia.

do 9.º BE Comb. [9.º Batalhão de Engenharia de Combate], comandada pelo

Capitão Floriano Möller”.

Naquela oportunidade, uma das pontes construídas foi denominada

“Aquidauana”.

Por seus gloriosos feitos na Campanha da Itália, a Bandeira Nacional do 9.º

Batalhão de Engenharia de Combate foi agraciada com as seguintes condecorações:

Cruz de Combate 1.ª Classe, Ordem do Mérito Militar e Medalha Italiana

“Valore Militare”.

Após à chegada ao Brasil, o 9.º Batalhão de Engenharia de Combate foi desmobilizado,

e reduzido a uma companhia. Durante a desmobilização, em 1945,

o comandante do Batalhão na Campanha da Itália, Coronel Machado Lopes,

percebeu a importância histórica da participação do 9.º BE Comb. na 2.ª Guerra

Mundial, guardando consigo parte dos arquivos históricos da Campanha na

Itália, que serviram posteriormente para a criação do Museu do 9.º BE Comb.,

hoje denominado Museu Marechal José Machado Lopes, em homenagem ao seu

insigne comandante.

Em 1956, o então Presidente da República, Juscelino Kubitschek, restabelece o

9.º Batalhão de Engenharia de Combate, com a designação histórica de “Batalhão

Carlos Camisão”, homenagem ao insigne comandante da “Retirada da Laguna”.

Henrique recebeu a Medalha de Guerra e a Medalha de Campanha.

Na vida civil, Henrique dedicou-se ao comércio, tendo sido empresário de

uma cadeia de lojas de eletrodomésticos.

Falecido em 13 de março de 1967.

Jacob Chapier Sobelman

O capitao QOA Jacob Chapier Sobelman era irmão do também militar Ten.-Cel.

Marcos Chapire, ambos nascidos em Santa Maria da Boca do Monte/RS. Jacob

nasceu em 14 de março de 1910 e faleceu em Caçapava/SP em 14 de agosto de

1961, deixando a esposa e três filhos. Tinha descendência judaica dos Aronis

pela parte paterna e Chapier (Chapire ou Shapiro) pela parte materna.

Paulo Sobelman, que consta como pai nos documentos do veterano, foi na

verdade seu tutor, de quem por gratidão ele adotou o sobrenome.

Jacob era filho de Benjamin Chapire e Rosa Chapire. Seus avós paternos eram

Chabse Chapire e Perel Chapire, e avós maternos Mendel Aronis e Amalia Aronis.

Sua mãe imigrou da Bessarábia com os pais em 1904, chegando na Colônia

Phillipson em Santa Maria da Boca do Monte/RS com 17 anos. Era a primeira

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