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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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244 Israel Blajberg

Para ir à guerra, Galper havia conseguido a intervenção do general

Cordeiro de Farias. Foi Observador Avançado da FEB, regulando os tiros da

Artilharia junto à Infantaria, participando também de patrulhas e tomando

parte na batalha de Monte Castelo, sempre como Observador Avançado.

Possui a Medalha de Guerra e a de Campanha e é muitas vezes elogiado na sua

Folha de Alterações.

Desembarcou no Rio de Janeiro um dia antes do 1.º Escalão, vindo no

navio Elizabeth Lykes, trazendo material de guerra capturado e também brasileiro

para apresentá-lo, no dia seguinte, na parada dos pracinhas na Avenida

Rio Branco.

No Rio de Janeiro, participou de curso no CPOR (COR) para oficiais,

de volta da Itália, para ficar na ativa, durante dois anos, tirando o primeiro

lugar em matemática. Um mês antes do curso terminar, pediu demissão por

ter sido nomeado professor na Universidade, cadeira de Complemento de

Matemática.

Saiu do Exército como 1.º Tenente, mais tarde promovido a Capitão e em

seguida a Major da Reserva.

Na Itália, tinha visitado a Brigada Judaica, perto de Nápoles. Após a fundação

do Estado de Israel, vieram oficiais daquele país para o Rio, convidando

Marcos para ser instrutor do exército da nova nação. Recusou o honroso convite;

não queria voltar à vida militar.

Após a guerra, tanto Galper quanto Vannutteli cursaram o COR – Curso de

Oficiais da Reserva no CPOR/RJ, que possibilitava aos Oficiais R/2 ingressarem

na ativa.

Vannutelli chegou a Tenente-Coronel, e Galper a Tenente, sendo a sua Carta-

Patente de 15 de maio de 1969 assinada pelo General Aurélio de Lyra Tavares.

Em 11 de junho de 1997, as peças de 105 mm do Curso de Artilharia do

CPOR/RJ receberam as denominações históricas de “Ten. Marcos Galper, Ten.

Mário Vannutelli, Ten. Antonio Vanuttelli e Ten. Alfredo Nicolau”.

Galper, após o término da guerra, esteve no famoso cemitério de Anzio,

onde viu centenas de Estrelas de David nos túmulos de soldados judeus que

tombaram no famoso desembarque naquela localidade italiana.

Formou-se Bacharel e Licenciado em Matemática pela FNFi, e Engenheiro

Civil e Eletrotécnico pela UFMG.

Na vida civil, foi professor do Colégio Pedro II, de Matemática e Física,

professor do DASP, professor da Escola Técnica Nacional, professor adjunto do

Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro, meteorologista

do Escritório de Meteorologia do Ministério da Agricultura – Assessor técnico

do Ministro do Interior, Membro do Conselho Consultivo da SIDESC (Cia.

Siderúrgica de Santa Catarina), Membro da Comissão de Expedições Científicas

do Conselho Nacional de Pesquisas.

Com tamanha experiência, Galper colaborou ativamente muitos anos

com a ANVFEB, onde foi vice-presidente. Recebeu as Medalhas de Guerra, de

Campanha e Marechal Mascarenhas de Moraes.

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