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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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Estrela de David no Cruzeiro do Sul 243

autores” do livro famoso adotado nas melhores escolas do Brasil, Mauro Thibau,

Jayme Jakubovicz, Carlos José Tuttman e os irmãos Antonio e Mário Raphael

Vannutelli.

Mário Raphael Vannutelli reside em Brasília, tendo completado 96 anos em

27 de julho de 2014. Serviu junto com Galper na FEB.

As unidades de Artilharia – o 2.° Grupo do 1.º Regimento de Obuses

Autorrebocado, o 1.º Grupo de São Cristóvão, comandado pelo Coronel Levi

Cardoso e o 3.º Grupo, do Coronel Souza Carvalho, que veio de São Paulo,

faziam manobras na região de Campo Grande e Barra da Tijuca.

Galper era Oficial de Motores da Bateria de Comando e Serviços, do 2.º/1.º

ROAuR, e depois Observador Avançado da 3.ª Bateria, missão de alto risco junto

às primeiras linhas do avanço da Infantaria, quando escapou da morte por ocasião

de rajada de fogo amigo que atingiu a cota 911 onde estava posicionado.

Chegando à Itália, o 2.° Grupo de Galper e Vannutelli se deslocou para região

de Vecchiano, recebendo ordem, assim como o 6.º RI, de engajar-se na frente,

em área já determinada pelo Comandante do IV Corpo. O II Grupo, comandado

pelo Coronel Da Camino, ocupou posição vizinha ao Monte Bastione – depois

da guerra, essa unidade foi denominada Grupo Monte Bastione.

Lá, disparou o primeiro tiro, com a 1.ª Bateria do Capitão Mário Lobato

Vale. Coube à 1.ª Bateria dar o primeiro tiro, no Vale do Sercchio, fato glorioso

para a Artilharia brasileira, a fim de apoiar as ações do 6.º RI na captura de várias

localidades importantes, como Barga, Massarosa, Galicano e tantas outras.

No I Grupo de Artilharia, comandado pelo Tenente-Coronel Valdemar

Levi Cardoso, estava seu irmão, 2.º Tenente Antônio Vanutelli. Era subalterno

da Bateria Comando do I Grupo, oficial de manutenção da subunidade e recebia

muitos elogios nessa função. O Comandante da Bateria Comando era o

Capitão Odemar Ferreira Garcia que, mais tarde, chegaria a General. Os dois,

únicos filhos, saíram de casa, no Rio de Janeiro, deixando os pais, e seguiram

para Itália, para a guerra, no 1.º e no 2.º Escalão. Antonio, o irmão mais novo,

é falecido.

Na ofensiva de abril, a unidade prosseguiu rumo ao Vale do Pó, sabendo

que vinha do sul, a 148.ª Divisão do exército alemão, com remanescentes da 90.ª

Divisão Panzer e da Divisão italiana Monterosa no propósito de atravessar os rios

Pó e Panaro e prosseguir para o norte. Houve, no início, uma refrega, porquanto

os brasileiros perceberam, através da ação do 1.º Esquadrão de Reconhecimento,

que o inimigo pretendia furar o cerco. Houve tiro da Artilharia e ação da

Infantaria. Como estavam com muitos feridos, resolveram prosseguir com os

entendimentos junto ao Comando da FEB para que se procedesse a rendição.

Vannutelli esteve presente ao evento. Perto de 20 mil homens foram feitos

prisioneiros. O comandante dessa Divisão alemã era o General Otto Fretter

Pico e seu Chefe de Estado-Maior era o Major W. Kuhn, considerado um oficial

de elite, naquela época. Coincidentemente, na FEB estava o Coronel Franco

Ferreira, um oficial de Estado-Maior, de Cavalaria, que tinha sido adido militar

na Alemanha antes da guerra, falava muito bem alemão.

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