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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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234 Israel Blajberg

Pessoal – CRP/FEB, tendo sido classificado no 2.º RI e designado subalterno

da Companhia de Metralhadoras do III Btl. Trata-se do atual 2.º Batalhão de

Infantaria Motorizado Escola – Regimento Avaí, o Dois de Ouro, enquadrado

pela 9.ª Brigada de Infantaria Motorizada da Vila Militar, Rio de Janeiro, o

Grupamento de Unidades Escola.

Em 8 de fevereiro de 1945, embarcou no transporte de tropas americano

USS General Meighs, com destino ao Teatro de Operações da Itália.

Naquela época, o Brasil era ainda um país essencialmente agrícola, com a

população carente de serviços de saúde, particularmente dentários. Um soldado

com dor de dente ou um canal infeccionado era um soldado fora de combate,

assim, dada a carência de profissionais no Brasil em geral, e na FEB em particular,

Israel dada a sua condição de cirurgião-dentista formado foi logo requisitado

pelo Comando.

Ele seria tão útil ao esforço de guerra em um gabinete odontológico, empunhando

brocas e boticões, quanto no front à frente de um Pelotão de Infantaria.

Assim, Israel foi reforçar o atendimento aos soldados que sofriam, e não

eram poucos, já que para 25 mil homens, havia apenas 25 dentistas, uma relação

extremamente baixa.

Como resultado, Israel e seus colegas do serviço odontológico trabalhavam

quase sem parar, sete dias por semana, saindo do consultório praticamente apenas

para dormir. O horário era de 7h às 12h e de 13h às 17h, mas frequentemente

ultrapassado, com as refeições feitas também no consultório. Como agravante,

não havia energia elétrica no Depósito de Pessoal, que enquadrava o consultório.

▶▶

1945 – Tenente R/2 Inf. Israel Rosenthal, no tempo em que integrou a FEB. Acervo pessoal.

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