09.01.2022 Views

Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Estrela de David no Cruzeiro do Sul 225

▶▶

1945 – Rubem Braga e Carlos Scliar na Itália. Acervo do Instituto Cultural Carlos Scliar.

Em 1966, Carlos Scliar realiza o mural para o Banco Aliança, em edifício

projetado por Lúcio Costa, em 1973, para a Manchete, onde surgiria o primeiro

grande painel sobre Ouro Preto. E realizou inúmeras mostras individuais de pintura,

desenho e gravura, trabalhos criados em seus ateliês de Cabo Frio e Ouro

Preto. Também integrou centenas de coletivas no Brasil e exterior. Suas obras

estão em museus e coleções nacionais e estrangeiras.

Sobre Scliar, escreveu o mestre Oscar Niemeyer:

Um dia, em Paris, André Malraux me falou do seu “museu imaginário” e comentou:

“Cada um de nós tem o seu museu. Coisas que leu e viu emocionado, guardando-as

cuidadosamente no seu subconsciente”.

No meu pequeno museu, guardo com especial carinho a obra de Scliar. Obra

feita de amor e beleza; de coerência e personalidade. E quando dela me lembro,

nela adiciono, sem querer, sua figura generosa, entregue à sua pintura, é claro, mas

sem esquecer o mundo em que vive, com suas misérias revoltantes. E, como também

não me alheio de tais problemas, esse aspecto humano do nosso amigo assume

para mim um peso maior. Não é apenas um grande artista, mas um homem que

preza a vida e seus semelhantes, pronto a com eles dividir e participar. 23

Em entrevista, 24 Scliar menciona que mudou sua percepção da vida após

integrar a Força Expedicionária Brasileira (FEB) na 2.ª Guerra:

Nasci em Santa Maria (RS) em 1920. Por acaso, meu pai passou por lá a caminho

de Porto Alegre. Ele trabalhava em Buenos Aires. Em Santa Maria, encontrou

uma organização especialista em roupas e lá conheceu minha mãe, uma

operária.

23

NIEMEYER, Oscar. Texto para exposição “Scliar: Obras Recentes”, Galeria AM Niemeyer, mar.

1981.

24

Verde-Oliva, CComSEx, ano XXV, n.º 157, set./out. 1997.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!