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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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216 Israel Blajberg

Pelo seu comportamento exemplar durante a Campanha da Itália, foi condecorado

com a Cruz de Combate de 2.ª Classe. No Diploma, assinado em 6

de março de 1961 pelo Ministro da Guerra Marechal Odilio Denys, pode-se

verificar que ele esteve exposto ao fogo inimigo por muitas vezes ao situar-se

nos postos de observação avançada que acompanhavam o tiro da artilharia,

conquistando elogios pelo seu espírito de sacrifício, pela assistência que dava a

seus comandados, conduzindo a sua bateria em todas as situações com calma

e coragem.

A Medalha de Campanha lhe foi concedida pelo Diploma assinado em 25

de março de 1949 pelo Ministro da Guerra Gen. Canronert Pereira da Costa, por

ter participado de operações de guerra na Itália.

Foi também condecorado com a Medalha do Pacificador, e com a Medalha

de Ouro aos 30 anos de serviço.

Samuel pertencia à Turma General Pessoa, de 1934, da Escola Militar do

Realengo, que deu ao Brasil ilustres personalidades, como o 1.º colocado Gen.

Dirceu de Araujo Nogueira, que foi Ministro dos Transportes, além dos Generais

Reynaldo Mello de Almeida, Fritz de Azevedo Manso, Abdon Senna, Celso

Daltro Santos, Vianna Moog, Moacyr Potyguara, Carlos Alberto da Fontoura,

Argus Lima e Jaime Portella

Samuel faleceu no Rio de Janeiro em 1984, aos 71 anos. Sua turma mandou

rezar Missa de 7.º Dia em 14 de novembro de 1984 na Igreja da Santa Cruz dos

Militares, Rua 1.º de Março, Rio de Janeiro. A família mandou rezar Missa de Um

Ano em 7 de novembro de 1985 na mesma igreja.

Sua irmã Olga Kicis Ellent faleceu em 1983, sendo a Haskará 19 realizada

na Sinagoga Beit Aharon, Rua Gago Coutinho, Laranjeiras, em 23 de novembro

de 1983. D.ª Olga foi sepultada no Cemitério Israelita de Nilópolis, sendo a descoberta

da matzeivá 20 realizada em 5 de janeiro de 1985. Era viúva do General

Médico Dr. João Ellent.

Por decreto de 20 de outubro de 1961, o Presidente da República promoveu

o Coronel Samuel Kicis ao posto de General de Brigada, e na inatividade, elevou-o

ao posto de General de Divisão, contando 32 anos, oito meses e três dias

de efetivo serviço, dos quais sete meses e 20 dias de Campanha na Itália e seis

meses de licença especial não gozada.

Este breve relato não poderia terminar sem que ressaltássemos o importante

papel das Forças Armadas, instituição nacional única e integradora da alma brasileira,

onde se funde a nossa nacionalidade multirracial.

Nas Forças Armadas, convivem lado a lado o filho do rico e o filho do pobre,

o negro, o índio, e o branco, o católico, o espírita e o judeu.

No momento em que vestem a honrosa farda verde-oliva, tornam-se todos

iguais, companheiros, irmãos de armas, com as mesmas oportunidades que teve

19

Cerimônia religiosa in memoriam de pessoa falecida.

20

Pedra tumular.

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