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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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Estrela de David no Cruzeiro do Sul 215

a participação do IV Grupo de Artilharia 155 mm na Campanha da Itália,

somente sendo desligado dessa função quando transferido, por necessidade do

serviço, já no Brasil, em 10 de janeiro de 1946.”

O primeiro tiro da Artilharia brasileira disparado fora do continente americano

ocorreu às 14h23 de 15 de julho de 1944. Samuel comandou cerca de 200

homens, e ocupou por inúmeras vezes os observatórios avançados do Grupo,

junto às primeiras linhas da Infantaria, em pontos considerados extremamente

perigosos. Sua bateria se destacou em qualidade nas operações e nos objetivos

alcançados.

Da sua folha de serviços constam inúmeros elogios individuais e coletivos,

destacando especialmente sua inteligência privilegiada e a capacidade de

comando e organização com que se houve à frente da 2. a Bateria de Obuses 155.

Suas promoções ocorreram sempre por merecimento:

▶▶

Major – 25 de setembro de 1948

▶▶

Ten.-Cel. – 25 de abril de 1953

▶▶

Cel. – 25 de agosto de 1961

Realizou diversos cursos, sempre com excelente aproveitamento, a saber:

▶▶

1941 – Escola de Artilharia de Costa, menção Excelente (grau 9,6)

▶▶

1947 – Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, conceito Muito Bem

(grau 9,9)

▶▶

1948 – Curso de Guerra Química na Chemical Corps School (USA)

(grau 10,0)

▶▶

1952 – ECEME, menção B

▶▶

1957 – Escola de Guerra Naval

Verificamos que sua folha de serviços neste período era plena de elogios,

inclusive de superiores que um dia se tornariam Presidentes da República, como

na época do Comandante do Núcleo da Divisão Blindada, o General Arthur da

Costa e Silva.

“(...) elogio o Ten.-Cel. Kicis, que integrou o meu Estado-Maior, pela capacidade

de ação, inteligência, dinamismo e garbo, destacado oficial de Estado-Maior (...)”

Em 21 de setembro de 1953, seu pai deixa este mundo, tendo labutado anos

e anos a fio, deixando três filhos.

Samuel serviu em seguida no EME com outros destacados oficiais, como os

então Cel. Ademar de Queiroz, que viria no futuro a ser Presidente da Petrobras,

Cel. Aurelio de Lyra Tavares, que veio a ser Ministro da Guerra e imortal da ABL,

Cel. Adalberto Pereira dos Santos, futuro Vice-Presidente da República.

Em 7 de janeiro de 1956, se deu o casamento de sua filha Leda Pfeil Kicis.

Em 1957 foi mandado a Pouso Alegre/MG, onde exerceu o subcomando do

8.º RA 75 Mont.

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