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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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Estrela de David no Cruzeiro do Sul 207

▶ ▶ 2009 – Ten. Melchisedech Affonso de Carvalho e Cel. Salli Szajnferber na cerimônia do 1.º Tiro da

Artilharia Brasileira na Itália no 21.º GAC – Forte do Imbuhy – Niterói/RJ. Acervo do autor.

Um destacamento do 11.° Grupo de Artilharia de Campanha da Vila

Militar, o mesmo que conquistou Montese, desincumbiu-se das honras fúnebres,

ao longo do trajeto. As vozes de comando entrecortadas pelas salvas de

fuzil quebraram o silêncio do campo santo, ecoando na distância, seguindo-se o

tilintar dos cartuchos arremessados ao chão frio de cimento, trazendo um pouco

para perto dos presentes os sons da guerra, ao percorrerem a alameda ao longo

da fileira de soldados, ao som da Marcha Fúnebre.

Nesses breves momentos, aos veteranos veio a lembrança daquele dia cinzento

em Monte Castelo, quando superando forças mais experientes entrincheiradas

nas alturas e arrostando o frio inclemente e chuvas torrenciais que impediam

o avanço mecanizado e o apoio aéreo, nossos bravos pracinhas colheram

brilhantes vitórias na dureza daqueles combates.

Se hoje temos a democracia sob este sol tropical, certamente o devemos

também àqueles valentes soldados, dos quais derradeiros remanescentes agora

levam para a última morada um de seus grandes expoentes.

Os amigos de longa data recordam o falecido, destacando o patriotismo

lúcido e o carinho do companheiro que partiu. Em palavras candentes e emotivas,

reafirmam o exemplo do Coronel, carreira digna de servir como paradigma

às futuras gerações.

Dois soldados descobrem a Bandeira Nacional do caixão, dobram-na e

entregam aos parentes. O corneteiro executa o Toque de Silêncio. É um toque

pungente que envolve a todos, especialmente os familiares, cujas lágrimas refletem

a dor daquele momento.

A Banda do Batalhão de Guardas executa a “Canção da Artilharia”, e os

soldados entoam a última estrofe: “O mais alto valor de uma nação... vibra na

alma do soldado, ruge na alma do canhão...” A cada pá de terra arremessada, o

cantor litúrgico repete a oração. D’us disse a Adão: “Retornarás ao solo, pois é do

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