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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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206 Israel Blajberg

Os presentes se emocionam ao recordar nas palavras do orador aqueles dias

remotos quando Salli combateu em dois grandes momentos da FEB, a Tomada

de Monte Castelo e Montese, como Comandante de Linha de Fogo – CLF e

observador avançado da Artilharia, ocupando posições de altíssimo risco junto

à Infantaria que avançava para tomar território ocupado pelo inimigo nazista,

quando foi levemente ferido.

Sua bateria participou da operação em que os Generais Otto Fretter Pico e

Mário Carloni se renderam com a 148.ª Divisão alemã e a Bersaglieri italiana.

Pela sua bravura em ação na tomada de Montese, foi agraciado pelo Presidente

da República com a Cruz de Combate de 1.ª Classe. O diploma assinado pelo

Ministro da Guerra General Pedro Aurélio de Góis Monteiro destaca sua grande

coragem, sangue frio e capacidade de ação, durante os encarniçados combates

de 14 e 15 de abril de 1945. Progredindo em terreno minado severamente

batido por fogo de artilharia, morteiro e armas automáticas, o Ten. Salli cumpriu

galhardamente a sua missão de Observador Avançado ajustando com precisão

os tiros da nossa artilharia.

O condutor do serviço religioso, Sr. Marco Salem, entoa a milenar oração

dos mortos, suplicando ao Eterno que a alma do irmão Salli se eleve aos Jardins

do Éden, onde repousam os Justos. Logo o cortejo se desloca ao longo das aleias

do Comunal, acompanhado pelos velhos soldados, ex-combatentes dos campos

da Itália. Ali também repousam para sempre os queridos pai e mãe do falecido,

ele também tendo sido um soldado, na 1.ª Guerra Mundial.

Como tinham ficado alegres com o retorno do filho e do seu vizinho da

Rua Pontes Correa no Andaraí, o Coronel Siqueira, aqui presente, e que com

ele adentrou os portões do Colégio Militar e do Realengo, partindo juntos para

a Itália, uma amizade incrível de mais de 80 anos. Ambos se destacaram, tendo

sido agraciados com a Cruz de Combate, distinção a que poucos fizeram jus.

▶ ▶ 2009 – Ten.-Cel. Mário Raphael Vanuteli e Cel. Salli Szajnferber na cerimônia do 1.º Tiro da Artilharia

Brasileira na Itália, no 21.º GAC – Forte do Imbuhy – Niterói/RJ. Acervo do autor.

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