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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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Estrela de David no Cruzeiro do Sul 205

capacidades do homem, como disse um filósofo, físicas, intelectuais e morais,

exaltando suas qualidades que o colocaram sempre nos primeiros lugares.

Salli Szajnferber, bravo soldado brasileiro de fé judaica, herói de Montese,

nos combates da Itália, honrou a memória de Mallet, Patrono da Arma de

Artilharia.

Salli faleceu no Rio de Janeiro em 9 de março de 2010, sendo sepultado no

mesmo cemitério em que repousam eternamente seus pais, o Comunal Israelita, no

Caju, Rio de Janeiro. Compareceram familiares, seus antigos companheiros da FEB

e uma bateria do 11.º Grupo de Artilharia de Campanha, com seu Comandante

Cel. Eric Julius Wurts, que prestou as honras fúnebres, com uma salva de tiros e a

execução da “Canção da Artilharia” pela banda de música. Seu caixão, coberto pela

bandeira do Brasil, foi conduzido por membros da Ordem dos Velhos Artilheiros, à

frente o General Nery, e seus companheiros Cel. Aluizio Guimarães, Cel. Siqueira,

Cel. Amerino Raposo, Cel. Marcel Padilla e Cel. Julio Pádua.

Coronel Art Salli Szajnferber – Cruz de Combate de 1.ª Classe

A Associação Nacional dos Veteranos da FEB (ANVFEB), a Ordem dos Velhos

Artilheiros e a Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ) comunicam

o falecimento, em 9 de março de 2010, no Rio de Janeiro, do estimado e

atuante Coronel SALLI, da Turma de 1944 da Escola Militar do Realengo, herói

de Montese e da libertação da Itália do domínio nazi-fascista.

Coronel Salli Szajnferber

Artilheiro da FEB

4 de outubro de 1923 – 8 mar 2010

No Cemitério Comunal Israelita do Caju, a família, amigos e irmãos de

armas vieram dar o último adeus. Antigos camaradas da FEB e da Ordem dos

Velhos Artilheiros. Alguns foram amigos de infância, outros, jovens tenentes

que nos idos de 1944 na Itália defenderam a democracia. Todos expressando

um sentimento único. Foi uma grande perda, não só para o Exército, mas para

o Brasil. Ao longo de seus quase 87 anos, a trajetória do Cadete do Realengo

nascido no Rio de Janeiro foi extensa e relevante, destacando-se a sua contribuição

ao Exército e ao serviço público federal como economista, coroando uma

carreira profícua.

Diante do seu esquife, envolto na Bandeira Nacional e guarnecido por quatro

soldados envergando o uniforme histórico da FEB com o distintivo do V

Exército Americano, o General Geraldo Luis Nery da Silva destacou os laços de

amizade que o uniram com os demais ex-combatentes presentes, e como a presença

do querido Cel. Salli animava as reuniões da Ordem dos Velhos Artilheiros.

A biografia é lida, recordando o menino que estudou no Instituto Lafayette

na Rua Haddock Lobo, em seguida no Colégio Militar, após o que prestou concurso

para a Escola Militar do Realengo, classificando-se em terceiro lugar, em 8

de janeiro de 1944, para orgulho dos pais, como segundo aluno da turma declarado

Aspirante a Oficial, do Exército de Caxias, da Artilharia de Mallet, a cujas

tradições iria honrar ao longo de uma carreira exemplar.

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