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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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202 Israel Blajberg

Cursou em seguida o Colégio Militar, após o que prestou concurso para a

Escola Militar do Realengo, quando teve de enfrentar certas dificuldades inerentes

à época.

Dois itens da ficha de inscrição constituíam em obstáculo por vezes intransponíveis.

Cor e religião. Mas, felizmente, havia pessoas justas e sensíveis a quem

se podia recorrer, e Salli encontrou na pessoa do Ten.-Cel. Inf. Walfredo Reis o

instrumento que materializou a vontade divina.

Sim, pois quando uma criança nasce o seu destino já foi traçado e nada

poderá mudá-lo. Salli haveria de se classificar em terceiro lugar no concurso e

em 8 de janeiro de 1944, para orgulho dos pais, obteve o segundo lugar da turma

e foi declarado Aspirante a oficial do Exército de Caxias, da Artilharia de Mallet,

a cujas tradições iria honrar ao longo de uma carreira exemplar.

Logo escolheu por vontade própria servir em uma unidade expedicionária,

o Grupo de Artilharia de São Paulo, I/2.º Regimento de Obuses Autorrebocado,

integrante da FEB que estava sendo formada. Foi deslocado para a Vila Militar

e daí para o Forte do Campinho, embarcando em 22 de setembro de 1944 para

a Itália, no navio americano de transporte de tropas General Mann, 2.º Escalão.

Salli combateu em dois grandes momentos da FEB, a Tomada de Monte

Castelo e Montese. Exerceu, a princípio, as funções de Oficial de Motores, e em

seguida de Comandante de Linha de Fogo – CLF, e Observador Avançado da

Artilharia. Somente a sua bateria deu 3.700 tiros de obus 105 mm sobre Monte

Castelo, que sumia em meio à fumaça dos bombardeios de artilharia e de aviação.

Em Montese, foi levemente ferido, quando Observador Avançado junto à

9.ª Companhia do III Batalhão do 11.º Regimento de Infantaria. Foi o mais sangrento

combate da FEB, com 574 baixas entre mortos e feridos. O III Grupo de

Artilharia deu em Montese 9 mil tiros.

▶ ▶ 8 de março de 2010 – Sepultamento Cel. Salli Szajnferber no Cemitério Israelita do Caju, Rio de

Janeiro/RJ. Cel. Eric Julius Wurts compareceu à frente da representação do 11.º Grupo de Artilharia

de Campanha. Acervo do autor.

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