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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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Estrela de David no Cruzeiro do Sul 201

participou da Campanha da Itália, tendo embarcado em 22 de setembro de 1944

no posto de 1.º Tenente, ao qual fora promovido em 15 de abril de 1943.

Na guerra, era comandante do Pelotão de Transmissões do Regimento

Sampaio, encarregado das comunicações do comando com as subunidades no

front, o que o levou a expor-se inúmeras vezes ao perigo nas primeiras linhas

de combate, para garantir a chegada das ordens a tempo e a hora, às vezes sob a

inclemência de tempestades de chuva e neve e sob fogo inimigo. Participou de

ações importantes empreendidas pelo Regimento, como as batalhas de Monte

Castelo.

Foi à guerra junto com o irmão Moyses, do mesmo Regimento, fato que foi

noticiado na imprensa da época.

Por sua atuação, foi agraciado pelo Presidente da República com a Cruz

de Combate de 2.ª Classe, concedida aqueles que demonstraram heroísmo em

combate em ações coletivas.

Retornou da guerra em 22 de agosto de 1945. Após a promoção a Capitão em

25 de dezembro de 1945, veio a ser matriculado na Escola Técnica do Exército,

atual IME, formando-se em Engenharia Industrial de Armamento, sendo transferido

para a Arma de Comunicações do Quadro de Engenheiros Militares.

Serviu durante seis anos no Arsenal de Guerra do Rio, e durante quase cinco

anos como diretor técnico do Corpo de Bombeiros do então Distrito Federal, de

onde foi para o DEPT – Departamento de Estudos e Pesquisas Tecnológicas do

Exército, de onde saiu para tornar-se diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo.

Foi promovido a Coronel do Quadro de Material Bélico em 25 de dezembro

de 1966, tendo passado para a Reserva em 8 de abril de 1974.

Foi agraciado com as seguintes Medalhas: Cruz de Combate de 2 a . Classe,

Medalha de Campanha, Cavaleiro da Ordem do Mérito Militar de 1. a Classe,

Medalha Militar com Passador de Ouro (30 anos), Medalha de Guerra,

Pacificador, Mérito do Engenheiro Militar, Marechal Mascarenhas de Moraes,

Conquista de Monte Castelo e Centenário do CBDF.

Na vida civil, foi chefe da Assessoria de Planejamento e Coordenação da

ECT e engenheiro da Itaipu Binacional. Faleceu em 11 de setembro de 2001

Salli Szajnferber

Salli Szajnferber nasceu em 4 de outubro de 1923, no Rio de Janeiro, filho de

Abram e Berta. Em princípios do séc. XX, seus pais emigraram da Polônia.

Abram era um ex-combatente da Primeira Guerra Mundial.

Após longa viagem de navio, a família foi morar em Guaratinguetá/SP, onde

em 1932 Salli teve sua primeira experiência de “combate”, quando durante a

Revolução Constitucionalista de 1932 um avião bombardeou a cidade.

Mudando-se mais tarde para o Rio, na Rua Carlos Vasconcellos, ao lado

da Praça Saens Peña, na Tijuca, o menino Salli de 11 anos prestou o exame de

admissão para o prestigioso Instituto Lafayette, na Rua Haddock Lobo, que

existe até hoje como Fundação Bradesco. Tirou 100 em todas as matérias, nas

nove provas, escritas, orais e finais.

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