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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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184 Israel Blajberg

▶ ▶ 2006 – Marechal Levy Cardoso e o autor em solenidade no Monumento Nacional aos Mortos da

Segunda Guerra Mundial. Acervo do autor.

Havia outros familiares judeus, como Armando Lyndaimer, casado com

uma tia de D.ª Stela Levy, também chamada Stela, Henry Levy, francês da Alsácia

que emigrou para o Brasil após a guerra de 1870 e casou com Clara, uma prima

de Stela Levy. Tiveram um filho, René, que foi o melhor amigo do Marechal

durante a sua vida.

Elias Toruzman, judeu marroquino de Casablanca, emigrou para o Brasil,

casando-se com Rachel, outra prima de Stela Levy.

Isaac Nahon, casou-se com a tia mais velha do Marechal, Maria, tendo uma

filha, Fortunée, e um filho também chamado Isaac Nahon, que chegou a General

de Exército.

O jovem Waldemar frequentou uma sinagoga no Centro da cidade do Rio

de Janeiro, não se recordando exatamente o local, talvez na Rua do Rezende.

Como todo menino judeu, foi circuncidado e fez o bar-mitzvá, cerimônia que

marca a maioridade religiosa aos 13 anos, e que ele recorda ser designada com o

tefilin 9 e sido oficiada por um judeu a quem chamavam de Rabi.

Seus pais foram sepultados no Cemitério do Caju, e conforme acredita o

Marechal, sua genitora o foi no cemitério judaico ali existente.

A memória do Marechal ainda lhe permite recordar, em suas próprias palavras,

que quando foi colocar o tefilim, lhe foi entregue uma oração, escrita como

9

A Torá descreve tefilin (filactérios) como um sinal de envolvimento do indivíduo expressando

seus sentimentos básicos de identificação e valores judaicos.

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