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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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148 Israel Blajberg

O livro faz um levantamento de todos os membros da família Niskier no

Brasil, inclusive o do irmão mais velho, Odilon Niskier, que tem sua história própria,

também como escritor que, sindicalista e membro do Partido Comunista

Brasileiro, escreveu sobre problemas nossos. Dele disse Davy Bogomeletz:

“Em toda geração existem 36 homens justos, graças aos quais o mundo sobrevive.

Não fossem eles, Hitler teria vencido a guerra, a África seria de Idi-Amin, a

América do Sul de Pinochet, ou seja, o mal estaria instalado no Mundo. E eu não

tenho a menor dúvida de que Odilon Niskier, na geração dele, é um desses 36.”

O livro registra ainda a atitude de Aracy de Carvalho Guimarães Rosa,

segunda mulher de Guimarães Rosa, e do próprio Rosa, salvando judeus que

desejavam emigrar para o Brasil (o que havia sido proibido pelo governo Vargas).

Rosa era cônsul-adjunto do Brasil em Hamburgo, Alemanha, e Aracy, com o

apoio do marido, fornecia vistos para que os judeus perseguidos viessem morar

no Brasil.

Ao terminar seu discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, usou

Arnaldo Niskier as seguintes palavras de Alcântara Machado:

“Só em minha terra, de minha terra, para minha terra, tenho vivido; e incapaz

de servi-la quanto devo, prezo-me de amá-la quanto posso.”

O prefácio do acadêmico Murilo Melo Filho começa com a citação de John

Kenneth Galbraith:

“A história dos grandes homens começa, geralmente, em crianças humildes.”

E segue:

“ Pude escrever este prefácio porque José Louzeiro, o autor deste livro, teve a gentileza

de submeter previamente os seus originais à minha apreciação. Deliciei-me

com a sua leitura da primeira à última página.

Já conhecia o biografado Arnaldo Niskier há mais de meio século, quando

nos encontramos e nos unimos num afeto comum, nascido na velha oficina de

Bloch Editores, onde a Revista Manchete dava, então, os seus primeiros passos.

Os ancestrais de Arnaldo têm raízes profundas em Ostrowiec, na Polônia

dos cruéis tempos que antecederam à Segunda Grande Guerra, com as implacáveis

perseguições de Hitler ao bravo povo judeu, até o seu êxodo para o Brasil,

que adotaram como a sua segunda Pátria.”

Em sua apresentação Júlio Niskier ressalta:

“Em seu uniforme branco, Arnaldo dava os primeiros passos na admirável

caminhada pelos estudos que o levariam a destinos que nem em sonhos poderíamos

supor”. 4

4

LOUZEIRO, José. Luzes da Consagração – Vida e obra do educador, escritor e acadêmico

Arnaldo Niskier.

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