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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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CAPÍTULO 13

A Marinha na Segunda Guerra Mundial

Introdução

Os judeus têm uma grande tradição naval. Como se sabe o cristão-novo

Gaspar da Gama aqui chegou nas caravelas de Cabral, e o chamado Pai

da Escola de Sagres, Abraham ibn Ezra, um dos primeiros integrantes

da escola, estabelecida pelo infante Dom Henrique, desenvolveu os primeiros

instrumentos para navegação que possibilitaram a descoberta do caminho marítimo

para as Índias e as grandes navegações portuguesas, como a descoberta

do nosso Brasil. Nos capítulos iniciais desta obra, tecemos outras considerações

sobre o assunto, alinhando a seguir as biografias de alguns bravos integrantes da

Marinha do Brasil naquele período difícil da Segunda Guerra Mundial.

O Brasil na Guerra – Ataques submarinos nazistas 1

Aos 9 de dezembro de 1941, Hitler autorizou o Comando da Força de Submarinos

a operar contra o Brasil.

Entre 12 de janeiro e 6 de fevereiro de 1942, submarinos alemães afundaram

13 navios brasileiros no Caribe antes mesmo da ofensiva atingir o litoral

nordestino. A pesada campanha antissubmarina contra a navegação marítima

nacional iniciou-se com o torpedeamento do Buarque, o primeiro de mais de 30

navios mercantes a serem afundados, com a nação lamentando o sacrifício de

um milhar de preciosas vidas brasileiras inocentes.

Em apenas quatro dias de agosto, foram torpedeados seis navios, desaparecendo

no mar 600 patrícios inocentes, passageiros e tripulantes dos

navios Baependy, Itagiba (estes dois transportavam para Recife o 7.º GADo),

Araraquara, Aníbal Benévolo, Arará e Jacira.

Diante do clamor popular nas ruas, o governo reconhece o estado de beligerância,

e em 31 de agosto de 1942, através do Decreto-Lei n.º 10.358, o Brasil

declara o estado de guerra com a Alemanha e Itália.

1

BLAJBERG, Israel. 1942 – Um ano singular – Os 70 anos dos torpedeamentos e da entrada

do Brasil na Segunda Guerra Mundial. I SENAB – Seminário Nacional O Brasil na 2.ª GM –

DPHCEX – Museu Militar Conde de Linhares – 27-30 ago. 2012.

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