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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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Estrela de David no Cruzeiro do Sul 105

O “PUTSCH” – GOLPE INTEGRALISTA DE 1938

CONTRA GETÚLIO VARGAS

Em 11 de maio de 1938, aconteceu o chamado “Putsch”, levante integralista

contra Getúlio Vargas, com o ataque ao Palácio Guanabara.

O Gen. Dutra, Ministro da Guerra, conseguiu sair de casa no Leme sem ser

visto pelos homens encarregados de prendê-lo, dirigindo-se ao Forte Duque de

Caxias – Forte do Leme, onde o Oficial de Dia do Forte do Leme era o Tenente

Mauricio Kicis, que reuniu 12 soldados em uma viatura para que o Gen. Dutra

pudesse romper o cerco ao Guanabara, sob intenso tiroteio.

Dois soldados morreram e Dutra ficou levemente ferido, o levante foi dominado

e Plínio Salgado preso e deportado para o exílio em Portugal.

AÇÕES IRREGULARES NO PERÍODO 1964-1985 –

GUERRILHA DO ARAGUAIA

Atuação de Maurício Grabois – Cadete da

Escola Militar do Realengo

Maurício Grabois dedicou sua vida à causa da Revolução Socialista. Estabeleceu-se

com militantes do PCdoB, em 1967, na região do Bico do Papagaio, entre os rios

Araguaia e Tocantins, iniciando os preparativos para ações de guerrilha, tentando

travar contato com os camponeses locais. As Forças Armadas passaram a

perseguir o grupo em 1972, quando foi descoberto. Maurício foi morto na região

no Natal de 1973. Até hoje, seu corpo não foi encontrado. Em 1975, uma força

de paraquedistas foi enviada à região, desmantelando totalmente o que restava

do movimento. Seu filho André era o comandante militar da guerrilha, com o

codinome Zé Carlos.

Segundo sua esposa Crimeia, André foi morto em emboscada preparada

pelas tropas do Exército que operavam na região. Segundo o Tenente-Coronel

reformado Licio Augusto Maciel, André morreu em combate após atacar e

incendiar, com um grupo, um posto da PM e adentrar a mata. Carregando armamento

e munição da PM, o grupo deixou pegadas visíveis, o que possibilitou que

as tropas do Exército o seguisse.

O grupo teria sido dizimado por militares sob o comando do então Major

Sebastião Curió. Muitos ainda são considerados desaparecidos, já que os restos

mortais jamais foram localizados, que é o caso de Maurício Grabois.

VPR, ALN, MR-8 e demais movimentos da esquerda armada tiveram algum

sucesso inicial, mas não conseguiram manter-se devido à articulação militar e

dos serviços de informação, que inicialmente haviam sido pegos de surpresa.

Assim, em 1972, apenas a Guerrilha do Araguaia subsistia, como último

foco de guerrilha no Brasil. Esse movimento na selva Amazônica do interior do

Pará, planejado pelo pelo PCdoB, foi um dos grupos armados que mais tempo

atuou contra o regime de 1964.

Maurício Grabois nasceu em Salvador em 1912. Seus pais, Augustin Grabois

e Dora Kaplan, eram imigrantes judeus da Ucrânia, refugiados da guerra

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