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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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94 Israel Blajberg

Por vós São Paulo é glorificado.

Valentes, salve os Paulistas

dos batalhões constitucionalistas!

Trecho do Hino ao Soldado de 32

Em julho de 1930, o gaúcho Getúlio Dornelles Vargas (1883-1945) derrubou

o governo de Washington Luiz, apoiado pelos grandes fazendeiros de Minas

Gerais e São Paulo, assumindo a presidência com plenos poderes.

A Revolução de 1930 impediu a posse na presidência da República do

ex-presidente do estado (antiga denominação de governador), Júlio Prestes,

depondo o Presidente da República Washington Luís, o “Paulista de Macaé”.

Assim, a Revolução Constitucionalista de 1932 foi uma revolta dos paulistas

contra o estado de coisas reinante após a Revolução de 1930, com as elites paulistas

desejosas de manter a sua posição privilegiada anterior a 1930.

Em 23 maio 1932, quatro estudantes foram mortos pela polícia durante

manifestações no Centro da cidade, passando o movimento a denominar-se

“MMDC” – iniciais de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo.

Em 9 de julho, começa a Revolução Constitucionalista, com grande adesão da

sociedade, voluntários ingressando nas tropas de infantaria e sendo transportados

para as frentes de batalha, nas fronteiras com Minas Gerais, Paraná e Vale do Paraíba.

O Estado se mobilizou, unido pela causa paulista. O 9 de julho passou a ser

a mais importante data cívica de São Paulo, maior movimento cívico de sua história.

Primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas, foi o último

grande conflito armado ocorrido no Brasil.

Os combates aconteceram ao longo de 87 dias (9 de julho a 4 de outubro de

1932). Oficialmente, houve 934 mortos, embora algumas estimativas cheguem

a 2.200.

Após a revolução de 32, São Paulo voltou a ser governado por paulistas.

Dois anos depois a nova Constituição de 1934 foi promulgada.

Tropas federais foram enviadas para conter o movimento. Mais de 30 mil

voluntários se inscreveram para participar do Movimento Constitucionalista,

sendo formados quase 100 batalhões (ex: 14 de Julho, Desportivo, Borba Gato,

Marcílio Franco, Princesa Isabel, José Bonifácio, etc., etc.). Muitos se inscreveram

nas cidades do interior, de onde partiram diversos batalhões.

Sobre um soldado constitucionalista

▶▶

José Preisz, um herói esquecido de 32 2

I– Introdução

A intensa militância política dos alunos da faculdade de Direito de São Paulo

levou muitos deles a lutar e morrer nos campos de batalha durante a Revolução

2

Este extenso texto sobre José Preisz é de autoria de Emeric Lévay, juiz do Tribunal de Alçada

Criminal do Estado de São Paulo e professor na Faculdade Direito da Universidade Mackenzie.

Ver: LÉVAY, Eméric. Leitura, São Paulo, Universidade Mackenzie, 11 ago. 1992.

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