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Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

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Estrela de David no Cruzeiro do Sul 87

▶ ▶ Cerca de 1908 – Capitão Leão Zagury. Foto extraída do livro Personagens ilustres do Amapá, de

Coaracy Sobreira Barbosa.

em Macapá, Bailique e Mazagão. Dez anos depois de uma vida agitada, montou

seu estabelecimento comercial, onde vendia de tudo. Casou-se com a jovem Sarah

Roffe, natural de Tânger, Marrocos, filha do abastado comerciante Abrahão Roffe.

Dessa união nasceram Isaac, pai do médico Leão Zagury, renomado endocrinologista

no Rio de Janeiro, Esther, José, Eliezer, Issac, Syme, Meryan, Abrão, Moisés e

Ana. Isaac possuía uma concessionária Ford em Macapá, e dois outros filhos vieram

para o Rio de Janeiro estudar. Naturalizou-se brasileiro em 13 de outubro de

1904. Recebeu a patente de Capitão da Guarda Nacional em 13 de agosto de 1905.

D.ª Sarah, sua esposa, naturalizou-se brasileira em 5 de outubro de 1945. O Capitão

Leão Zagury teve uma atuação importante em Macapá, fazendo parte do grupo

formado pelos Coronéis Coriolano Jucá, José Serafim Gomes Coelho, José Antônio

Siqueira, o jornalista Mendonça Júnior do jornal Pizonia e uma plêiade de ilustres

militares. Fundou a primeira farmácia com o primeiro farmacêutico amapaense,

seu filho José Zagury; colaborou com o padre Júlio Maria Lombaerd na fundação

da escola infantil, do internato feminino e do teatro. O Capitão Leão Zagury faleceu

repentinamente no ano de 1930, deixando marcada a sua passagem na história do

Amapá como um homem de bem e ilustre personagem do então território federal. 6

O esteio maior dos judeus no Amapá foi plantado por Leão Zagury, que lá

chegou com sua esposa Sara Roffé Zagury 7 em fins do século XIX oriundo de

Marrocos, chegando a receber patente de Capitão pela defesa do solo brasileiro

na Fortaleza de Macapá, marco histórico da conquista portuguesa na Amazônia.

Seu diploma da Guarda Nacional, com data de 13 de agosto de 1906 está exposto

no museu daquela cidade.

6

BARBOSA, Coaracy Sobreira. Personagens ilustres do Amapá, v. II, SEAD – Departamento de

Imprensa Oficial, Macapá, ago. 1998, p. 101-102.

7

Minha Sinagoguina, http://www.comiteisraelitadoamapa.com.br/cronicas.php?id=11, por

Ruben Bemerguy, Presidente do Comitê Israelita do Amapá.

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