09.01.2022 Views

Estrela de David no Cruzeiro do Sul

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais. Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira. O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

Único livro que aborda a memória de judeus fardados no Brasil, desde Cabral até as Forças de Paz no Haiti, inclui os precursores cristãos-novos e descendentes, passando pelo Brasil Colônia, Bandeirantes, Império, Guarda Nacional, chegando aos dias atuais.

Um capítulo à parte é dedicado aos que deram a vida pelo Brasil e àqueles condecorados por bravura integrando a Marinha do Brasil, Marinha Mercante, Exército Brasileiro, FEB – Força Expedicionária Brasileira e FAB – Força Aérea Brasileira.

O lançamento nacional realizou-se no Museu Histórico do Exército e Forte Copacabana em 11 maio 2015.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

CAPÍTULO 11

Guarda Nacional 1

A

Guarda Nacional foi uma força paramilitar organizada por lei no Brasil

durante o período regencial, em agosto de 1831, para servir de “sentinela

da constituição jurada”; e desmobilizada em setembro de 1922.

Em 1864, a Guarda Nacional consistia em 212 comandantes superiores e

um grande quadro de oficiais. Contava com 595.454 praças, distribuídos na artilharia,

cavalaria, infantaria e infantaria da reserva. Em contraposição, o exército

regular nessa época contava com 1.550 oficiais e 16 mil praças.

Durante a Guerra do Paraguai, a Guarda Nacional teve participação importante,

haja vista que do efetivo total de cerca de 123 mil soldados, 59.669 seriam

provenientes da Guarda Nacional.

A Guarda Nacional foi perdendo espaço com o advento da República, cuja

instalação se deu por conta do Exército, historicamente oposto à Guarda.

Foi transferida em 1892 para o Ministério da Justiça e Negócios Interiores.

Em 1918, passou a ser subordinada ao Ministério da Guerra, através da organização

do Exército Nacional de 2.ª Linha, que constituiu de certo modo sua

absorção pelo Exército. Sua última aparição pública foi no 7 de setembro de 1922,

quando do desfile pela independência do Brasil na cidade do Rio de Janeiro,

marcando aquele, também, o ano de sua oficial desmobilização.

A Guarda Nacional tinha por missão legal “defender a Constituição, a liberdade,

a independência e a integridade do Império”. Todo homem livre com mais

de 18 anos, possuidor de um certo patrimônio, pertencia à Guarda, mas a ascenção

hierárquica dependia da posição social da família, e da renda compatível com a taxa

cobrada para promoção aos altos postos do oficialato, o que possibilitava somente

aos capitalistas, grandes fazendeiros e altos funcionários, chegarem a major,

tenente-coronel e coronel. Os famosos coronéis que dominaram a política do país.

Este modo de escolher os comandantes nos municípios e nas províncias – pela

influência da família, do partido, da pressão social – e o pagamento das patentes é

que, nos seus últimos anos, tornaram a Guarda Nacional menos respeitável.

1

DONATO, Hernani. História dos usos e costumes do Brasil. São Paulo: Melhoramentos, 2005, p.

287, 304.

79

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!