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Revista Curinga Edição 31

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Revista Laboratório | Jornalismo | UFOP | Dezembro de 2021 | Ano XI | 31ª Edição

CURINGA

DOSSIÊ

Visualidades

Tecnologia, Corpo e Identidade


Expediente

Curinga Dossiê é um produto editorial da disciplina

Laboratório Integrado II: Grande Reportagem,

produzido pelos alunos do curso de Jornalismo da

UFOP.

Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA)

Departamento de Jornalismo (DEJOR)

Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Professores responsáveis

Diogo Azoubel

Frederico Tavares - 11311/MG

Michele Tavares - 0001195/SE

Editor Chefe

Kaio Moreira Veloso

Sub-editoras

Hellen Perucci

Luciene do Carmo

Thaís Domingos

Editor de Web

Paulo Eduardo

Editor de Mídias Sociais

Matheus Santos

Editoras de Linguagens

Maria Luisa Sousa Reis (Fotografia e Visual)

Sabrina Mikaelly (Audiovisual e Sonora)

Repórteres

Alexandre Coelho

Bárbara Machado

Bárbara Marra

Cauan Gomes

Daiana Augusto

Edimar de Jesus

Hannah Baudson

Hugo Carrião

Júlia Morais

Karla Rezende

Laryssa Gonçalves

Lavínia Torres

Letícia Cristina

Lucas Figueiredo

Marcela Mudadu

Maria Gabriela

Maria Luisa Santos

Pedro Cunha

Pedro Leal

Sabrina Kelly Roza

Thulio Souza

Victória Oliveira

Yasmim Paulino

Agradecimentos:

Anderson Medeiros (Apoio técnico audiovisual)

Casting:

Lobba | @la.lobba (Capa)

Endereço

Rua do Catete, 166 - Centro

35420-000, Mariana - MG



Editorial

Qual imagem mental se forma quando pensamos em visualidades?

Em um mundo regido pela linguagem visual, parece que tudo e todos se

transformam em representações do real. Filósofos e críticos da arte como

Walter Benjamin e Susan Sontag já buscaram compreender a presença de

imagens na vivência humana, apontando características de sua natureza

técnica, seus desdobramentos na cultura e na ética, e suas potencialidades

estéticas e políticas. Absorvidos pela tecnologia de informação, pela

comunicação digital e por lógicas cada vez mais complexas de interação

humana no mundo contemporâneo, fica o questionamento: que imagens

estão sendo produzidas sobre nós? De que maneira nossos corpos e

identidades são representados pelo outro e por nós mesmos? O que e

quem essas imagens e representações (mediadas muitas vezes pelas

mídias sociais) permitem ver?

Esses são alguns questionamentos que a edição 31 da Curinga Dossiê

busca responder. Trata-se da terceira edição pensada exclusivamente para

os meios digitais, além de realizada de forma totalmente remota devido

às restrições da pandemia de Covid-19. Com nove produções, dentre as

quais seis grandes reportagens multimídia e três especiais, o dossiê traz

como tema “Visualidades: tecnologia, corpo e identidade”, sendo estes os

conceitos que atravessam os textos, áudios, vídeos e infográficos, assim

como as fotografias, ilustrações e entrevistas, de formas múltiplas em seus

subtemas, ganchos e abordagens.

Como tradição, há três editorias. “Eu no mundo”, focada na relação

do sujeito com o seu entorno, aqui presente em uma reportagem sobre os

relacionamentos online, onde os afetos são mediados pelas imagens, e outra

sobre a relação entre auto-imagem, padrões de beleza e influenciadores

digitais. “Mundo em Mim”, voltada a discutir como o mundo imprime

mudanças ao sujeito, apresenta uma investigação sobre influenciadores

digitais mirins e trabalho infantil na internet, além de uma reportagem

sobre a moda como lugar de resistência. “Travessia”, que funciona como

síntese das reflexões internas e externas, traz uma discussão sobre

dismorfia corporal, olhando ainda para os memes como forma de falar

sobre saúde mental, e ainda, uma reportagem sobre a influência dos

algoritmos de recomendação na exportação cultural coreana.

A equipe de editores produziu conteúdos especiais. A entrevista, desta

vez, foi com a historiadora e comunicadora Giovanna Heliodoro, que

falou sobre a construção de sua própria narrativa como mulher trans e

preta nas mídias sociais, onde a visualidade ocupa um lugar de destaque.

Dando sequência ao movimento da edição anterior, foi produzido um

novo podcast em quatro episódios, desta vez, sobre a invisibilidade da

pobreza menstrual, que teve também uma live com a ginecologista e

obstetrícia Olívia Ferreira no dia 3 de dezembro, disponível em nosso canal

no Youtube. Por fim, refletindo ao mesmo tempo a temática da edição

e os próprios processos pelos quais a equipe do dossiê vem passado no

período remoto, a fotorreportagem apresenta representações visuais da

dependência em tecnologias digitais, contando com um casting formado

por alguns dos integrantes da edição.

A Curinga Dossiê segue expandindo sua abordagem multimídia dentro

da proposta da grande reportagem e produções de teor documental,

visando tratar de pautas interessantes e relevantes e, mais uma vez,

refletindo o momento pelo qual passamos. Assim, se consolida enquanto

marca editorial, promovendo o jornalismo de qualidade apesar das

adversidades do tempo presente e por fim, firma seu lugar como produção

laboratorial aberta ao debate e fechada ao preconceito, como afirma seu

slogan há 10 anos.

Kaio Moreira Veloso


Acesse todos os conteúdos:

https://curingadossie.wixsite.com/portal

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