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MANUAL DE TOXICOLOGIA CLÍNICA - COVISA 2017(1)

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Cocaína

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Visão Geral

• Alcaloide de sabor amargo, branco, inodoro, cristalino, com propriedades

anestésicas e vasoconstrictoras, extraído das folhas da

Erithroxylum coca, um arbusto nativo da América do Sul. Seu nome

químico é benzoilmetilecgonina.

Figura 3- Folha de Erithroxylum coca

By H. Zell. A utilização deste arquivo é regulada nos termos da licença GFDL 1.2. Disponível em:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Erythroxylum_coca_001.JPG?uselang=pt-br#/media/

File:Erythroxylum_coca_001.JPG

Apresentações e formas de uso

• Folhas de coca: Mascadas junto com substância alcalinizante ou

sob a forma de chá (forma tradicional de uso nos países Andinos),

possui de 0,5 a 1,5% do alcaloide;

• Cloridrato de cocaína: pó fino e branco; pode ser utilizado por via

nasal (aspirado) ou venoso. Possui de 15 a 75% do alcaloide;

• Crack: Nome popular para a cocaína básica, obtida através da conversão

do cloridrato de cocaína para a sua forma de base livre, com

o seu aquecimento com bicarbonato de sódio ou hidróxido de sódio,

formando uma pedra cristalizada rígida, pouco solúvel em água

e que se torna volátil quando aquecido próximo a 1000ºc, sendo

fumada em cachimbos rudimentares, contem de 50 a 100 mg da

droga e 40 a 70% do alcaloide;

• Merla: Nome popular para a forma em pasta da cocaína, pouco solúvel

em água e se torna volátil quando aquecida próximo a 1000 C, sendo

também fumada em cachimbos. Possui de 40 a 71% do alcaloide.

Intoxicação por drogas de abuso

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