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MANUAL DE TOXICOLOGIA CLÍNICA - COVISA 2017(1)

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º º Cloridrato de Metanfetamina - Crystal - Ice;

º º 3,4-metilenodioxi-N-metilanfetamina – MDMA - Ecstasy;

º º metcatinona - Cat – Jeff.

• Anfetaminas de uso terapêutico

º º Dexamfetamina, dietillpropiona, fentermina, fenfluramina,

metilfenidato, pemolina, modafilina, dexfenfluramina, etc.

Mecanismo de efeitos tóxicos

Intoxicação por drogas de abuso

• As anfetaminas são agentes simpatomiméticos estruturalmente

semelhantes à noradrenalina. Agem estimulando a liberação central

e periférica de monoaminas biogênicas (noradrenalina, dopamina

e serotonina), bloqueando a recaptação neuronal de monoaminas

e inibindo a ação da monoaminoxidase;

• Existe uma grande variedade de drogas neste grupo, levando a variáveis

perfis de ação sobre as catecolaminas e serotonina, resultando

em diferentes níveis de estimulação do SNC e periférico.

Dose tóxica

• Muito variável, dependendo da substância, via e tempo de uso;

• Geralmente apresentam baixo índice terapêutico, com níveis tóxicos

ligeiramente superiores às doses usuais. Todavia, um alto nível

de tolerância pode se desenvolver após doses repetidas.

Farmacocinética

São muitos os tipos de anfetaminas e, por isso, os dados abaixo

são apenas uma referência de valores.

• Absorção

º º Bem absorvidas por via oral, intravenosa ou respiratória;

º º Pico de concentração plasmática: 3 a 6 horas.

• Distribuição

º º Volume de distribuição: 3 a 33 L/Kg, exceto para a pemolina

(Vd = 0,2 a 0,6 L/kg);

º º Ligação Proteica: 16%.

• Metabolismo

Hepático, via CYP - P450.

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