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MANUAL DE TOXICOLOGIA CLÍNICA - COVISA 2017(1)

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Mecanismo de efeitos tóxicos

Apresenta baixa afinidade pelos receptores opióides atuando

mais como uma pró-droga que tem como metabólitos ativos a

6-monoacetilmorfina (6MAN) e a morfina. A ação agonista dos metabólitos

sobre os receptores opióides (Κ: kappa, δ: delta e μ: mu) leva à sedação

e depressão respiratória. Pode ocorrer também edema pulmonar não

cardiogênico por mecanismos desconhecidos.

Dose tóxica

Muito variáveis, dependendo da via e do tempo de uso.

Intoxicação por drogas de abuso

Farmacocinética

• Absorção

Bem absorvida por via inalatória, nasal ou venosa. Por via oral

apresenta baixa biodisponibilidade (metabolismo de primeira ordem).

• Volume de distribuição

2 a 5 L/Kg.

• Ligação Protéica

40%.

• Meia-vida

60 a 90 minutos.

• Pico plasmático

º º Uso Intravenoso ou Inalatório <1 minuto;

º º Uso Intranasal 3 a 5 minutos;

º º Uso Intramuscular 3 a 5 minutos;

º º Uso subcutânea 5 a 10 minutos.

• Metabolismo

º º Hepático e pelas esterases plasmáticas. Em 10 minutos a

heroína é hidrolisada a 6-mono-acetil-morfina (6-MAM) que

será metabolizado a morfina. A morfina circulante se transforma

em morfina-3-glicuronídeo (inativo) e morfina-6-glicuronídeo

(ativo).

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