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MANUAL DE TOXICOLOGIA CLÍNICA - COVISA 2017(1)

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º º Ricina: sua ação inativadora dos ribossomos com consequente

inibição da síntese de proteínas é considerado o principal

mecanismo de toxicidade. Outros mecanismos incluem a ativação

de vias apoptóticas, lesão direta à membrana celular e

liberação de fatores inflamatórios (citoquinas);

º º Abrina: toxoalbumina com mecanismo de ação semelhante a

ricina, porém é mais potente;

º º Cursina: toxoalbumina com mecanismo de ação semelhante

a ricina.

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Dose tóxica

• Se as sementes são ingeridas inteiras sem mastigar, espera-se

uma toxicidade mínima;

• Ricina: uma única semente de mamona quando mastigada e ingerida,

pode causar intoxicação grave ou mesmo fatal em crianças;

• A dose letal mínima para adultos é estimada em 8 a 10 sementes;

• Por via IV, doses tão pequenas como 3 mcg/Kg de peso podem ser

letais;

• Abrina: uma semente possui aproximadamente 0,15% de abrina.

Embora haja relato de óbito com a ingestão de uma única semente,

também existem relatos de sobrevivência após a ingestão de múltiplas

sementes.

Farmacocinética

Dados muito limitados.

• Absorção

º º Via oral:

º º Pouco absorvida;

º º Efeitos gastrintestinais iniciam-se em 6 a 12 horas;

º º Manifestações mais graves podem demorar de 1 a 5 dias para

surgirem.

Intoxicação por plantas

• Eliminação

º º Meia-vida: ricina – 2 dias.

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