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MANUAL DE TOXICOLOGIA CLÍNICA - COVISA 2017(1)

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Farmacocinética

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• Muito variável, dependendo da espécie, da parte da planta que

ocasionou a exposição, da época do ano, tipo de solo, etc.

Manifestações clínicas

• Intoxicações leves a moderadas:

º º Ingestão: irritação dos lábios e mucosa oral, sialorreia, gastrite,

vômitos e diarreia;

º º Exposição ocular: irritação da mucosa ocular com hiperemia

e edema palpebral, ceratite, irite, redução da acuidade visual

e conjuntivites; cegueira temporária, nos casos mais graves.

º º Exposição cutânea: dor, prurido, eritema, edema e eventualmente

formação de bolhas e vesículas.

• Intoxicações graves:

º º São raras; podem incluir tonturas, distúrbios hidroeletrolíticos

(hipopotassemia), arritmias cardíacas, convulsões, coma, insuficiência

renal e respiratória.

Diagnóstico

• Clínico

Baseado na história de exposição ao agente tóxico e no exame físico.

• Complementar

º º Laboratorial específico

□□

Não há.

º º Laboratorial geral

□□

Hemograma, glicemia, eletrólitos;

□□

Função hepática e renal;

□□

Monitorar eletrólitos.

Intoxicação por plantas

Diagnóstico diferencial

• Outras intoxicações

º º Por outros agentes químicos irritantes, por outras plantas que

causem irritação de pele e mucosa ocular e do trato digestivo

(Ex. plantas que contêm oxalato de cálcio, graianotoxinas, etc).

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