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MANUAL DE TOXICOLOGIA CLÍNICA - COVISA 2017(1)

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• Intoxicação leve: distúrbios de coagulação detectados somente em

exames laboratoriais;

• Intoxicação moderada: hematomas, hematúria, sangramento intestinal

leve, sangramento em gengivas, dor abdominal e epistaxe;

• Intoxicação grave: hemorragias graves e choque hemorrágico;

• Efeito teratogênico: Síndrome varfarínica fetal e outras malformações

do SNC.

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Diagnóstico

• Clínico

Anamnese e exame físico.

• Complementar

º º Laboratorial específico

□□

Não há exame específico.

º º Laboratorial geral

□□

Controle do Tempo de Protrombina (TP), INR e Atividade

de Protrombina (AP) nos três primeiros dias (com 12, 48

e 72 horas da exposição). Não ocorrem alterações logo

após a exposição, motivo pelo qual os controles devem

iniciar com 12 horas;

□□

Controle de Hb/Ht em casos com sangramento.

Diagnóstico Diferencial

• Com outras intoxicações

º º Acidente botrópico, insuficiência hepática (intoxicação por paracetamol,

cogumelos amanita).

• Com outras condições

º º Hemofilia, deficiência de vitamina K, coagulação intravascular

disseminada.

Intoxicação por rodenticidas

Tratamento

• Descontaminação

º º Lavagem gástrica e carvão ativado devem ser realizados precocemente

até 1 hora após ingestão de grandes quantidades;

º º Em doses menores ingeridas acidentalmente por crianças,

não é necessário lavagem gástrica, a administração de carvão

ativado quando indicada pode ser feita por via oral.

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