03.01.2022 Views

MANUAL DE TOXICOLOGIA CLÍNICA - COVISA 2017(1)

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

0

Diagnóstico

• Clínico

º º Baseado na história de exposição aos agentes inibidores da

colinesterase;

º º Na intoxicação aguda buscar as manifestações agudas colinérgicas;

º º Na intoxicação crônica, além da observação dos sinais que aparecem

tardiamente, a monitorização laboratorial por meio do indicador

de efeito - determinação da atividade enzimática da colinesterase

eritrocitária - pode contribuir para o diagnóstico.

Intoxicação por praguicidas

• Complementar

º º Laboratorial geral

□□

Hemograma, glicemia, funções hepática e renal, gasometria,eletrólitos,

ECG, CPK.

º º Laboratorial específico

□□

O método mais utilizado para a determinação da atividade

enzimática das colinesterases é o de Ellmann:

* Valores de referência (método de Ellman):

* Plasmática: 1,3 a 7,8 ΔA/min/mL;

* Sangue total: 15,5 a 31,0 ΔA/min/mL;

* Eritrocitária: 32,0 a 58,0 ΔA/min/mL.

* Em intoxicações agudas, espera-se encontrar a

colinesterase plasmática abaixo de 1,3 ΔA/min/

mL. As outras duas colinesterases tem maior

importância na avaliação da exposição crônica.

A colinesterase plasmática também pode estar

alterada em condições não relacionadas com a

intoxicação como disfunção hepática ou gravidez;

* Para o monitoramento da exposição ocupacional

aos pesticidas, podem ser adotadas outras

metodologias analíticas na forma de kits portáteis,

tais como o Test-mate ChE Colinesterase com valor

de referência:

* Eritrocitária: 2,77 a 5,57 U/mL

* Para monitoramento da exposição ocupacional

deve-se observar a Norma Regulamentadora -

NR-7, contida na Portaria SSST nº 24, de 29 de

dezembro de 1994;

348 voltar ao menu

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!