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MANUAL DE TOXICOLOGIA CLÍNICA - COVISA 2017(1)

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Tratamento

• Medidas de suporte

º º Desobstruir vias aéreas e administrar oxigênio se necessário;

º º Monitorizar sinais vitais;

º º Manter acesso venoso calibroso;

º º Hidratação adequada.

Intoxicação por saneantes domésticos

• Descontaminação

Quando a exposição for cutânea ou ocular, lavar a pele e irrigar os

olhos copiosamente com água ou soro fisiológico. Em pacientes alertas,

está indicada a administração de carvão ativado via oral.

• Antídoto

Não há.

• Medidas de eliminação

A hemodiálise não é indicada de rotina, mas pode ser realizada em

casos de insuficiênci a renal.

• Sintomáticos

º º Administrar benzodiazepínicos se houver convulsão;

º º Administrar azul de metileno em casos de metemoglobinemia

(ver capítulo 3: Antídotos e medicamentos auxiliares no tratamento

das intoxicações);

º º Todo paciente deve ser admitido para avaliação quando há ingestão

intencional, sintomatologia, deficiência de G6PD e quando

a quantidade ingerida for maior que 1 "bolinha" de naftalina;

º º Critério de alta: Todo paciente com resultados de exames laboratoriais

sem alterações, e que permanecerem assintomáticos

por um período de 6 horas, podem ser dispensados com

a orientação de retornar após 5 dias para controle de hemograma

e Urina 1;

º º Todos os pacientes devem ser instruídos a observar qualquer

sintomatologia até cerca de 5 dias após a exposição, e retornar

ao hospital caso apresentem algum sintoma.

º º Endoscopia digestiva alta: A avaliação endoscópica deve ser

feita em casos em que o paciente se apresenta precocemente

e não tenha se alimentado próximo ao horário da exposição.

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