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MANUAL DE TOXICOLOGIA CLÍNICA - COVISA 2017(1)

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Diagnóstico

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• Clínico

Informações de exposições ocupacionais, ambientais, acidentais e

intencionais, com sintomatologia compatível são importantes, porém a

identificação de mercúrio no sangue, urina ou tecidos é necessária para

confirmar o diagnóstico.

• Complementar

º º Laboratorial específico

□□

A análise de mercúrio por espectrometria de absorção

atômica é um método sensível, mas não diferencia a forma

química do mercúrio;

□□

Não há correlação definida entre concentração de mercúrio

na urina ou no sangue e grau de intoxicação. O

mercúrio não tem função na fisiologia humana, e valores

tão baixos quanto 1 mcg/L em sangue e 0,5 mcg/L em

urina são níveis relacionados com exposição anterior que

□□

não apresentam intoxicação aguda;

As dosagens urinárias de mercúrio nas exposições ao

mercúrio elementar e sais inorgânicos têm seu maior

valor na confirmação da exposição e no controle da terapêutica

quelante, quando indicada.Como o mercúrio

orgânico é eliminado pela via fecal, a determinação dos

níveis de mercúrio urinário não é útil para diagnóstico

das intoxicações por metilmercúrio. Uma vez que o metilmercúrio

se concentra nas hemácias, é possível correlacionar

seus níveis totais no corpo, numa intoxicação

aguda.

º º Laboratorial geral

□□

Eletrólitos, glicose, função renal e hepática, gasometria,

RX tórax e análise de urina.

Intoxicação por metais

• Valores de referência

º º Sangue total até 1,0 mcg/L (<50 nmol/L);

º º Urina de 24 horas < 20,0 mcg/L (<100 nmol/L);

º º < 5 mcg/g creatinina (<25 nmol/g creatinina)

Diagnóstico Diferencial

• Mercúrio metálico – exposição a irritantes respiratórios, como no

caso do dióxido de nitrogênio;

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