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MANUAL DE TOXICOLOGIA CLÍNICA - COVISA 2017(1)

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• Metabolismo

Realizado no fígado, principalmente pela álcool-desidrogenase e

aldeído-desidrogenase.

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• Eliminação

º º Meia-vida: De 3 a 5 horas;

º º Na presença de etanol ou fomepizol, ambos bloqueiam o metabolismo

do etilenoglicol, a eliminação é inteiramente renal

com uma meia-vida de 17 horas.

Manifestações clínicas

• Inicialmente, os pacientes apresentam sinais de intoxicação alcoólica

comuns, como ataxia, sedação, desinibição e náuseas;

• Após um período de 4 a12 horas da exposição, ocorre acidose metabólica

com ânion gap aumentado (>12), hiperventilação, convulsões,

coma e arritmias cardíacas;

• Pode ocorrer também edema agudo pulmonar e edema cerebral;

• A insuficiência renal é comum, porém habitualmente reversível;

• As alterações visuais que podem estar presentes na intoxicação

por metanol, aqui estão ausentes e o exame de fundo de olho é

normal;

• A urina encontra-se fluorescente e é possível encontrar cristais de

oxalato de cálcio. A paralisia de nervos cranianos pode ocorrer de 5

a 20 dias após a ingestão.

Diagnóstico

• Clínico

Baseado na história de exposição ao agente e no exame físico.

Intoxicação por álcoois tóxicos

• Laboratorial

º º Laboratório específico

□□

O ideal é medir o nível sérico do etanol e do etilenoglicol.

º º Laboratório geral

□□

Outros exames são necessários e podem ajudar o diagnóstico

na ausência da dosagem sanguínea da alcoolemia:

* Gasometria arterial e pH, cálcio sérico, glicemia,

sódio, potássio, cloro, osmolaridade sérica (OS),

funções hepática e renal;

* O gap osmolar (GO) e o ânion gap (AG) são úteis no

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