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MANUAL DE TOXICOLOGIA CLÍNICA - COVISA 2017(1)

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• Análogos da incretina: estimulam a secreção de insulina pelas células

beta pancreáticas na presença de concentrações elevadas de

glicose, além de diminuir a secreção de glucagon;

• Glitazonas: aumentam a sensibilidade à insulina nos tecidos periféricos

e diminuem a liberação de glicose hepática;

• Meglitinidas: têm um mecanismo semelhante ao das sulfonilureias,

estimulando o pâncreas a secretar mais insulina. A overdose

levando à hipoglicemia é possível, mas pode não ser tão duradoura

como a causada pela sulfonilureias, já que a duração da ação é mais

curta e rápida;

• Inibidor de DPP-4: a inibição da enzima dipeptidil peptidase-4 produz

um aumento prolongado dos níveis de incretina ativa, levando

a um aumento da liberação de insulina e glucagon na circulação de

um modo dependente da glicose;

• Inibidores da alfa-glucosidase: agem como antagonistas enzimáticos

da amilase e sucrase e diminuem a absorção intestinal

da glicose, retardando a digestão dos carboidratos ingeridos. Não

interferem na secreção de insulina e diminuem a hiperglicemia pós

-prandial.

Dose Tóxica

• Há poucos dados ainda relacionados à dose tóxica de novos hipoglicemiantes;

• A dose de 10 mcg de exenatida em voluntários saudáveis não induziu

hipoglicemia. Da mesma forma, uma superdosagem de 17,4

mg de liraglutida não levou a hipoglicemia, porém induziu episódios

intensos de náuseas e vômitos;

• A overdose de meglitinidas leva a hipoglicemia, com doses a partir

de 4 mg de repaglinida. A ingestão de 3420 mg de nateglinida levou

um adulto não diabético à hipoglicemia durante 6 horas.

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Intoxicação por medicamentos

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