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MANUAL DE TOXICOLOGIA CLÍNICA - COVISA 2017(1)

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Antipsicóticos

Visão geral

Intoxicação por medicamentos

• Os antipsicóticos, também são chamados de neurolépticos ou

tranquilizantes maiores;

• São termos genéricos aplicados de maneira ampla a diversas classes

químicas de medicamentos empregados no manejo sintomático

de várias condições psicóticas, caracterizadas por alterações do

pensamento, alucinações, delírios e paranoia;

• Estas manifestações podem ser induzidas tanto por drogas, como

por doenças do SNC tais como tumores, epilepsia, demências, esquizofrenia,

episódios de mania e estados mistos maníaco-depressivos;

• São também utilizados para tratar outras patologias tais como: Coreia

de Huntington, náuseas e vômitos, soluços incoercíveis, etc.

Apresentações

Podem ser classificados de várias formas, embora atualmente

devido ao excesso de diferentes compostos e sua heterogeneidade

estrutural seja mais fácil de entender sua classificação como:

• Típicos ou de 1ª geração, que surgiram na década de 50;

• Atípicos ou de 2ª geração, que surgiram na década de 90.

Esta classificação envolve o mecanismo de ação dos antipsicóticos,

sua seletividade e locais de ação como antagonistas de receptores

cerebrais D1, D2 (dopaminérgicos), 5-HT2 (serotoninérgicos), alfa1-

adrenérgicos, M1 (colinérgicos) e H1 (histaminérgicos).

• A categoria de antipsicóticos típicos é mais eficientes no controle

dos sintomas positivos das psicoses tais como delírios, alucinações,

agitação e agressividade, mas podem acentuar os sintomas

negativo tais como apatia, isolamento social, avolição e redução do

afeto;

• Já a categoria dos antipsicóticos atípicos são mais eficazes no tratamento

dos sintomas negativos da esquizofrenia.

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