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MANUAL DE TOXICOLOGIA CLÍNICA - COVISA 2017(1)

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A suspeita de intoxicação por antidepressivos tricíclicos e

tetracícicos deve ser feita sempre naqueles pacientes com sintomas de

midríase, letargia, convulsões ou coma associados a alterações no ECG.

Diagnóstico

• Clínico

Baseado na história de exposição ao agente e no exame físico.

Intoxicação por medicamentos

• Complementar

º º Laboratorial específico

□□

O nível sérico de antidepressivos cíclicos não se correlaciona

bem com os achados clínicos da intoxicação;

□□

A detecção qualitativa pode ser realizada nos casos em

que exista dúvida quanto à exposição.

º º Laboratorial geral

□□

Monitorar o ritmo cardíaco (ECGs seriados), eletrólitos,

função renal, função hepática, CPK, gasometria e urina

(para avaliação de mioglobinúria nos pacientes em risco

de rabdomiólise).

Diagnóstico Diferencial

• Outras intoxicações

Principalmente, carbamazepina e difenidramina, pela associação

de sintomas anticolinérgicos, depressão do SNC e evidências do bloqueio

de canais de sódio no ECG. Outros agentes: sedativo-hipnóticos,

anticonvulsivantes, álcool, opioides, monóxido de carbono, antipsicóticos,

cocaína, salicilatos, anti-histamínicos, ciclobenzaprina, carbamazepina,

anticolinérgicos, anti-hipertensivos.

• Outras condições

Hipoglicemia, distúrbios metabólicos e desordens neurológicas.

Tratamento

• Medidas de suporte

º º Monitorizar sinais vitais;

º º Iniciar monitorização eletrocardiográfica nos casos de arritmia;

º º Obter acesso venoso calibroso e coletar amostras biológicas

para exames de rotina e toxicológico;

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