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MANUAL DE TOXICOLOGIA CLÍNICA - COVISA 2017(1)

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º º Monitorizar sinais vitais;

º º Obter acesso venoso calibroso e coletar amostras biológicas

para exames de rotina e toxicológicos;

º º Hidratação adequada.

• Descontaminação

Lavagem gástrica e carvão ativado não têm indicação de rotina, no

entanto devem ser considerados para pacientes com ingestão de dose

maciça ou uso de preparações de liberação prolongada.

• Antídoto

Não há.

Intoxicação por medicamentos

• Medidas de eliminação

Em intoxicações graves, diálise não é indicada pela alta ligação proteica.

• Sintomáticos

º º Em intoxicações leves protetores de mucosa são suficientes;

º º Tratar convulsões utilizando diazepam e hipotensão com hidratação

e uso de drogas vasoativas;

º º Doses repetidas de colestiraminas foram relatadas como sendo

eficazes no tratamento da intoxicação por meloxicam e piroxicam;

º º Criança com ingestão dose menor que 100 mg/Kg de ibuprofeno,

pode ser observada em casa, mas aquela que ingeriu

dose maior que 400 mg/Kg está em alto risco de toxicidade e

requer internação hospitalar, descontaminação gastro intestinal

com lavagem gástrica e carvão ativado.

Vigilância

• Os casos suspeitos de intoxicação devem ser notificados, de acordo

com a Portaria MS/GM nº 204 de 17 de fevereiro de 2016 na

Ficha de Investigação de Intoxicação Exógena-FIIE. Ver anexos I e II.

• Se intoxicação confirmada, preencher campo 66 da FIIE de acordo

com o agente responsável pela intoxicação:

• Intoxicação por salicilatos - T39.0

º º Intoxicação por outros anti-inflamatórios não esteroides - T39.3

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