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MANUAL DE TOXICOLOGIA CLÍNICA - COVISA 2017(1)

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Dose tóxica

Muito variável, dependendo da via e do tempo de uso. A ingestão

aguda de 1 mg/Kg de dextroanfetamina ou a dose equivalente de outras

anfetaminas deve ser considerada como potencialmente tóxica.

Farmacocinética

Existem poucas informações sobre a farmacocinética destes

agentes, mas as suas características parecem ser similares às anfetaminas

tradicionais.

Intoxicação por drogas de abuso

• Absorção

º º Bem absorvidas por via oral, intravenosa ou respiratória;

º º Pico de concentração plasmática: 1 a 3 horas.

• Distribuição

º º Volume de distribuição: 3 a 5 L/Kg;

º º Ligação Proteica: 20%.

• Metabolismo

Hepático.

• Eliminação

º º Renal;

º º Meia-vida: 7 a14 horas.

Manifestações Clínicas

• Semelhante às outras anfetaminas, com ênfase em processos alucinatórios;

• Síndrome adrenérgica prolongada, com ilusões, paranoia, taquicardia,

hipertensão, hipertermia, diaforese, hiperreflexia, midríase,

convulsões, coma;

• A probabilidade de induzir vasoconstrição é maior, quando em

comparação com outras drogas do grupo das fenetilaminas;

• Devido a poder levar até 3 horas para o início de ação, pode levar o

usuário a repetir o uso, o que pode levar à um quadro clínico mais

grave;

• A tolerância se instala rapidamente;

• A síndrome de abstinência das anfetaminas se caracteriza por sinais

e sintomas opostos aos induzidos pelo abuso, favorecendo o

aparecimento de sono, fome intensa, exaustão e, às vezes, depressão.

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