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resultados de melhora em quadros de depressão clinicamente comprovada
diante do uso de medicamentos antidepressivos, como o popular Prozac. Os
resultados foram impressionantes: cerca de 75% dos pacientes que relataram
melhoras consideráveis, na verdade, tinham apenas consumido placebo.
Foram além e afirmaram que os 25% restantes, que consumiram o princípio
ativo e relataram melhora, constituem um grupo de eficácia relativa, pois
quanto de sua melhora poderia ser realmente atribuída à droga ou ao efeito
placebo? Em 2002, Kirsch e colegas publicaram novos resultados, mas agora
usando dados oficiais do FDA, órgão oficial norte-americano para o
acompanhamento do desenvolvimento de medicamentos e alimentos. As
novas conclusões não eram tão estarrecedoras quanto o estudo de 1998, mas,
ainda assim, verificaram que existia apenas 18% a mais de vantagem no
número de pessoas que melhoraram da depressão tomando antidepressivos
reais sobre aquelas que consumiram placebo. Muito pouco. Nosso poder de
autossugestão é imenso. Consultórios de psicólogos e psiquiatras
comprovariam meu argumento com muitos casos. Mágicos e paranormais
fazem da sugestão um meio de vida. O demônio tentou a estratégia da
sugestão, mas falhou com Jesus.
O tinhoso não se deu por vencido e levou Jesus à Jerusalém, colocando-o
sobre o pináculo do templo. Disse-lhe, então: “Se tu és Filho de Deus, lançate
daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu
respeito; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma
pedra” (Lc 4,9-11 e Mt 4,6). Reparem que ele insistiu na estratégia. Você não
é O cara, Jesus? Os anjos não farão tudo porque você é o Deus feito carne?
Então, pula! O texto bíblico quer que conheçamos a firmeza do propósito de
Jesus, confirmando que ele é o Messias. O Diabo simboliza a areia movediça, o
instável, o mutável, a ocasião (que faz o ladrão). Jesus é sua antítese: o sólido,
o escrito, o imperturbável, a essência que, mesmo diante de quaisquer
circunstâncias, não se modifica. Por isso, claro, ele responde como o fizera
antes: “Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus”. (Lc 4,12 e Mt
4,7) Essa segunda tentativa demoníaca também mexia com outro pecado
basilar, a soberba, e, ironicamente, Satanás usou uma passagem do Salmo 91
contra ele mesmo. Ele queria mostrar que sabia manipular o mesmo código