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O poeta Vinicius de Moraes cantava “que é melhor se sofrer junto, que viver feliz sozinho”.
Será? Este é um dos fios da meada que o historiador Leandro Karnal, um dos intelectuais
mais influentes do país, toma como mote neste livro. A partir de referências filosóficas ou
religiosas, relacionadas a fatos históricos ou a romances, ele faz uma saborosa reflexão sobre
a natureza de viver só – ainda que por pouco tempo. Ele apresenta como a solidão é
encarada no cinema, na literatura, na música, nas artes. Mostra que ela pode ser uma luz e
que, em alguns casos, Deus revela-se aos solitários. Segundo o Gênesis, aliás, Deus teria dito:
“Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e corresponda”. E o
autor amplia o tema para discorrer como a tradição judaico-cristã em geral abordou a
solidão.
Em O dilema do porco-espinho, Karnal viaja pela modernidade líquida e também analisa a
solidão no mundo virtual. Contempla tanto temas como os amigos imaginários das crianças
até pensamentos de filósofos como Aristóteles, que dizia que a solidão criava deuses e
bestas.
Como a solidão é um tema que sempre o acompanhou e, segundo revela o próprio Karnal,
tem se amplificado em sua maturidade, o autor escreve este livro como um ensaio pessoal.
Ao dividir suas meditações, Karnal convida seu interlocutor, durante o ato da leitura, a deixar
a solidão de lado e compartilhar de seus pensamentos.
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