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NOTAS<br />

Brasil protegendo suas florestas<br />

Foto: divulgação<br />

O governo brasileiro manifestou nesta terça-feira<br />

seu apoio à declaração internacional de líderes mundiais<br />

para preservar as florestas e reduzir o desmatamento<br />

e a degradação dos solos até 2030. O anúncio<br />

faz parte de acordo realizado durante a COP26 (Cúpula<br />

do Clima das Nações Unidas), em Glasgow, na Escócia.<br />

De acordo com o MMA (Ministério do Meio Ambiente),<br />

atualmente, quase um quarto (23%) das emissões<br />

mundiais de GEEs (Gases de Efeito Estufa) vem da agricultura<br />

e da indústria madeireira. Juntos, os mais de<br />

100 países signatários do compromisso histórico, como<br />

Rússia, EUA (Estados Unidos da América), China, Austrália<br />

e França, concentram mais de 85% das florestas do<br />

mundo, uma área superior a 21 milhões de quilômetros<br />

quadrados. O anúncio da “Declaração dos Líderes de<br />

Glasgow sobre Florestas e Uso do Solo” aconteceu em<br />

evento convocado pelo primeiro-ministro britânico,<br />

Boris Johnson, com participação do presidente dos EUA,<br />

Joe Biden, e prevê o equivalente a cerca de R$ 108 bilhões<br />

em financiamento público e privado.<br />

Parceria mantida<br />

A BiCEP (Aliança de Controle Biológico de Pragas do Eucalipto),<br />

formada em 2013 pelo IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais)<br />

e a Forestry South Africa, em colaboração com a FABI (Forestry and<br />

Agricultural Biotechnology Institute), a CELPA (Associação da Indústria<br />

Papeleira Portugal) e a USC (University of the Sunshine Coast), tem a<br />

missão de colaborar com as pesquisas internacionais sobre o controle<br />

biológico de pragas de insetos do eucalipto. Com atuação em algumas<br />

frentes de trabalho, o BiCEP prepara abordagens de gestão de relevância<br />

para plantações de eucalipto em todos os lugares, incluindo controle<br />

biológico aumentativo e manipulação tritrófica, com pesquisas sobre<br />

o papel dos inimigos naturais na regulação da população de pragas em<br />

plantações de eucalipto na Austrália e no exterior; faz a avaliação e fornecimento<br />

de agentes de controle biológico para coordenar a seleção,<br />

coleta e envio de inimigos naturais para as regiões afetadas; e, assim,<br />

contribui com o desenvolvimento de uma rede de vigilância de biossegurança<br />

florestal com foco em pragas e patógenos. Desde o início dos<br />

trabalhos, já foi possível identificar as principais pragas, com as cinco<br />

maiores, e que exigem trabalho de pesquisa na Austrália e no mundo.<br />

Foto: divulgação<br />

18 www.referenciaflorestal.com.br

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