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NOTAS
Argentina em foco
No mês de outubro, entre os dias 14 a 15, aconteceu na Argentina
a 35ª edição do Jornadas Forestales de Entre Ríos, evento
realizado pelo INTA (Instituto Nacional de Tecnologia da Agropecuária,
em espanhol) em parceria com a AIANER (Associação de
engenheiros Agrônomos do Nordeste de Entre Rios, em espanhol).
O tradicional evento teve uma série de palestras e a apresentação
de dissertações e pesquisas voltadas ao mercado florestal em todas
as suas frentes. As primeiras atividades do evento foram as palestras
com especialistas do setor, que trataram de assuntos como a
produção e comercialização de biomassa, normas para a produção
de madeira, controle de pragas e manejo de eucaliptos. Como de
costume, o evento teve um homenageado principal, o senhor Jorge
Luis Aparicio, que há mais de 40 anos contribui com o desenvolvimento
do setor florestal no país. Após o encerramento do evento
foi publicado um resumo com todas as teses apresentadas pelos
palestrantes e as dissertações dos pesquisadores. O material pode
ser acessado ou baixado no site do evento: https://www.jornadasforestales.com.ar/
e as palestras estão disponíveis no canal do
Youtube do INTA: https://www.youtube.com/c/INTAConcordia
Foto: arquivo
9,3 milhões de hectares
Foto: divulgação
A área estimada de florestas plantadas no Brasil totalizou,
em 2020, 9,3 milhões de ha (hectares), dos quais 70,6% concentrados
nas regiões sul e sudeste. As áreas com cobertura
de eucalipto corresponderam a 80,2% das florestas plantadas
para fins comerciais no país. Enquanto 44,3% das áreas de eucalipto
concentraram-se na região sudeste, no sul observou-se
predominância de florestas de pinus, correspondentes a 84,6%
do total. Os dados são da pesquisa PEVS 2020 (Produção da
Extração Vegetal e da Silvicultura), divulgada em outubro pelo
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O estudo
identificou registro de produção primária florestal em 4.868
municípios, que, juntos, somam R$ 23,6 bilhões em valor
de produção, o que representou crescimento de 17,9% em
relação a 2019. Segundo o IBGE, a silvicultura ampliou sua
participação no valor da produção primária florestal (79,8%)
frente ao extrativismo vegetal (coleta de produtos em matas
e florestas nativas), que passou a responder por 20,2% desse
total. A participação dos produtos madeireiros segue preponderante
no setor da silvicultura, representando 90,1% do valor
da produção florestal.
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