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BALCONISTA S/A - Edição 31

Está no ar a 31ª edição da revista Balconista S/A! Nela, avaliamos por que as SUVs lideram o emplacamento de veículos em território nacional. As respostas passam pela visão de profissionais da engenharia, da oficina, do balcão, além do próprio consumidor do automóvel. Contamos também a história de Luiz Augusto, balconista e proprietário de uma autopeças que incorpora o metabolismo leve e acolhedor de Biritiba Mirim. E na seção Placa Preta, você vai conferir as aventuras de um destemido Gurgel BR-800. Tudo isso e muito mais. Boa leitura!

Está no ar a 31ª edição da revista Balconista S/A!

Nela, avaliamos por que as SUVs lideram o emplacamento de veículos em território nacional. As respostas passam pela visão de profissionais da engenharia, da oficina, do balcão, além do próprio consumidor do automóvel. Contamos também a história de Luiz Augusto, balconista e proprietário de uma autopeças que incorpora o metabolismo leve e acolhedor de Biritiba Mirim. E na seção Placa Preta, você vai conferir as aventuras de um destemido Gurgel BR-800. Tudo isso e muito mais.

Boa leitura!

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UM PROJETO DE:<br />

A HORA DA ROBUSTEZ<br />

Conheça aspectos positivos<br />

e controversos das<br />

SUVs, segmento líder de<br />

emplacamentos no Brasil.<br />

DE LUIZ EM LUIZ: TRADIÇÃO,<br />

TEMPO E CONFIANÇA NO BALCÃO<br />

Luiz Augusto aproveita vantagens<br />

de uma cidade pequena.<br />

POR DENTRO DO MERCADO<br />

Caminhões mais vendidos<br />

em 2021<br />

1


A Ford<br />

tem tudo<br />

o que o seu<br />

negócio<br />

precisa.<br />

Mais de 50 anos de tradição<br />

no fornecimento de peças<br />

para veículos Ford.<br />

Alto nível de qualidade com<br />

produtos aplicáveis a veículos<br />

de outras montadoras.<br />

Aponte a câmera do seu<br />

celular para o QR Code acima<br />

e veja onde encontrar as<br />

nossas linhas de produtos.


DIRETOR DE PLANEJAMENTO:<br />

FABIO LOMBARDI<br />

DIRETOR DE CRIAÇÃO:<br />

GABRIEL CRUZ<br />

38 20<br />

A HORA DA<br />

ROBUSTEZ<br />

Conheça aspectos<br />

positivos e<br />

controversos<br />

das SUVs,<br />

segmento líder de<br />

emplacamentos no<br />

Brasil.<br />

De Luiz<br />

em Luiz:<br />

tradição,<br />

tempo e<br />

confiança<br />

no balcão<br />

Luiz Augusto<br />

aproveita vantagens<br />

de uma cidade<br />

pequena.<br />

CONSULTOR EDITORIAL:<br />

CLAUDIO MILAN<br />

DIRETOR DE ARTE:<br />

PEDRO GUILHERME<br />

EDITOR-CHEFE:<br />

LUCAS CAETANO<br />

JORNALISTAS:<br />

LUCAS CAETANO<br />

JULIA MACIEL<br />

DANIELA SOARES<br />

RENAN NIEVOLA<br />

MANUELA MONTEZ<br />

EQUIPE DE ARTE:<br />

ISABELA GOMES<br />

EQUIPE SK:<br />

CEO:<br />

GERSON PRADO<br />

DIRETOR DE VENDAS E<br />

COMUNICAÇÃO CORPORATIVA:<br />

FLÁVIO PRADO<br />

08<br />

PLACA<br />

PRETA<br />

Um simpático e<br />

aventureiro Gurgel<br />

BR-800<br />

4<br />

16<br />

FATOS E<br />

BOATOS<br />

Rastreamento<br />

veicular<br />

18<br />

8 ou<br />

80<br />

Entenda as diferenças<br />

entre cárter<br />

seco e cárter úmido<br />

GERENTE DE MARKETING :<br />

FERNANDO OLIVEIRA NETO<br />

5


WIKIPEÇAS<br />

O carburador é um dos primeiros<br />

dispositivos de alimentação de<br />

combustível da história automotiva.<br />

Para que o combustível queime<br />

(e, consequentemente, o motor<br />

trabalhe), ele deve se misturar com<br />

o ar na dosagem certa. E cabe ao<br />

carburador garantir essa mistura<br />

correta.<br />

Trata-se de um componente incapaz<br />

de se adaptar a diferentes condições<br />

de uso, o que faz aumentar o<br />

consumo de combustível e a emissão<br />

de gases poluentes.<br />

Além disso, o carburador não<br />

permite que o motor desenvolva uma<br />

potência maior do que o esperado.<br />

ARBURADOR<br />

Cuidados<br />

O primeiro passo para evitar o desgaste<br />

precipitado dessa peça é usar um combustível<br />

de boa qualidade. Haja vista a função do<br />

carburador, os filtros de ar e de combustível<br />

devem ser bem cuidados e trocados, em<br />

média, a cada 15 mil quilômetros rodados.<br />

Isso sem contar, é claro, a boa e velha<br />

manutenção preventiva. Visitas regulares<br />

de 6 em 6 meses ao mecânico de sua<br />

confiança são fundamentais para evitar<br />

problemas futuros.<br />

Carburador<br />

x injeção<br />

eletrônica<br />

Nos motores a combustão<br />

convencionais, o carburador<br />

foi substituído pela injeção<br />

eletrônica - sistema que<br />

alimenta o motor de forma<br />

dinâmica a partir de sensores<br />

que coletam informações do<br />

veículo.<br />

Tais dados chegam até uma<br />

espécie de “central técnica”:<br />

um chip eletrônico que<br />

analisa os dados e transmite<br />

comandos de alimentação<br />

para a bomba de combustível,<br />

bicos injetores, bobina de<br />

faísca, motor de passo e<br />

ventoinha de resfriamento.<br />

Também pela ausência<br />

desses aspectos, os veículos<br />

alimentados por carburadores<br />

costumam ter dificuldades<br />

para dar partida em dias mais<br />

frios.<br />

WIKIPEÇAS<br />

6 7


PLACA<br />

PRETA<br />

GURGEL BR-800 1989<br />

A paixão que vem com o tempo, sem pressa<br />

Aconteceu de tudo em 2021, inclusive o marco de 30 anos<br />

desde a fabricação do último modelo do Gurgel BR-800, o<br />

que significa que, a partir de agora, toda a linha está apta<br />

a receber a placa preta de colecionador. Com o gancho<br />

dessa data redonda, a Balconista S/A não poderia deixar<br />

de prestar homenagem a esse veículo 100% nacional.<br />

Imagine uma pessoa que não nutria qualquer paixão por<br />

automóveis – que, inclusive, tirou a carteira de motorista<br />

apenas aos 26 anos -, e que hoje, aos 57, não só tem um<br />

carro bem peculiar, como também fez questão de colocar<br />

uma placa preta nele. Pelo visto, são coisas que só o BR-<br />

800 podem explicar.<br />

José Antônio do Nascimento, administrador de contratos e<br />

morador de São Bernardo do Campo (SP), preenche perfeitamente<br />

esse perfil e vai um pouco além. Isso porque, ao<br />

contrário de boa parte dos colecionadores, o paulista do<br />

ABC praticamente não dá descanso ao automóvel.<br />

“<br />

Acho que o carro precisa de história<br />

para contar. Não adianta só colocar a placa<br />

preta e depois ficar passando a flanelinha<br />

na garagem. Ele deve fazer parte do meu<br />

dia a dia. Então, é dessa maneira que<br />

eu cuido dele, procurando sempre dar<br />

a manutenção adequada e preservar a<br />

originalidade o máximo possível<br />

“<br />

8<br />

9


APRESENTAÇÃO<br />

AO GURGEL<br />

O primeiro contato de José Antônio<br />

com a marca Gurgel ocorreu<br />

em 1987, na cidade de Altamira,<br />

no Pará, durante uma<br />

viagem a trabalho. Um dos companheiros<br />

de serviço – e morador<br />

local – levou alguns funcionários<br />

para jantar dirigindo um<br />

Carajás quatro portas.<br />

“E ainda brincou comigo: ‘esse<br />

carro é de São Paulo; você é de<br />

lá e não conhece?’. Daí eu respondi:<br />

‘amigo, São Paulo é muito<br />

grande!’”, conta, aos risos.<br />

Um ano após essa apresentação,<br />

a montadora lançou o<br />

BR-800, o que logo chamou a<br />

atenção de José Antônio. No entanto,<br />

a única forma de adqui-<br />

RAZÃO PARA<br />

COLOCAR A<br />

PLACA PRETA<br />

Existem vários motivos possíveis<br />

e imagináveis para tomar<br />

decisões deste tipo. A paixão,<br />

pura e simples, é um deles. Mas<br />

também pode ser a construção<br />

de uma tradição familiar, como<br />

forma de garantir a presença do<br />

veículo nas gerações seguintes.<br />

Essencialmente, foi a este último<br />

que José Antônio se apegou.<br />

“Quando cheguei em casa com<br />

o carro, num sábado de manhã,<br />

meu filho mais velho, com<br />

7 anos na época, falou: ‘nossa,<br />

pai, quero esse carro quando eu<br />

crescer’. Daí, pronto, disse a ele<br />

que não iria vender nunca. Então,<br />

decidi que colocaria a placa<br />

preta quando batesse os 30<br />

anos de fabricação, porque, nesse<br />

período, meu filho já estaria<br />

crescido”, recorda.<br />

O curioso é que, hoje, o filho tem<br />

25 anos e nunca tirou a habilitação;<br />

portanto, mais um fator<br />

que podemos classificar como<br />

tradição familiar. Se a CNH sair<br />

no ano que vem, o pacote estará<br />

completo, com criador e criatura<br />

se tornando aptos a guiar aos<br />

26.<br />

MAIS ORIGINAL<br />

DO QUE A<br />

ENCOMENDA<br />

Alguns componentes do BR-800<br />

foram fabricados exclusivamente<br />

pela Gurgel. É o caso do motor<br />

– 2 cilindros e 800 cilindradas –<br />

alimentado por um carburador<br />

de corpo simples, da suspensão<br />

dianteira Spring Shot, dos retrovisores<br />

e dos amortecedores. Os<br />

amortecedores, por sinal, saíram<br />

de linha ainda em 1990, mas<br />

seguem passíveis de revisão e<br />

troca, pois as peças ainda estão<br />

disponíveis no mercado.<br />

Já outros itens servem diferentes<br />

marcas. O câmbio, por exemplo,<br />

é o mesmo do Chevette 4<br />

marchas; a embreagem, por sua<br />

vez, divide-se em metade Fusca<br />

1600 e metade Chevette, enquanto<br />

a ignição tem origem na<br />

Ford e as maçanetas da porta<br />

vêm da Fiat.<br />

Quando comprou o BR-800, José<br />

Antônio precisou fazer mudanças<br />

para recuperar a versão de<br />

fábrica do veículo, além de refiná-lo<br />

ao seu gosto.<br />

“Ele tinha as rodas do Gol; en<br />

ri-lo era mediante a compra de<br />

ações da Gurgel Motores S/A,<br />

numa ideia para capitalizar a<br />

companhia. Assim, dada a inviabilidade<br />

naquele momento, não<br />

restou outra alternativa a não<br />

ser esperar por 15 anos.<br />

“Eu já tinha vontade de comprar<br />

um, mas era difícil, porque precisava<br />

comprar as ações para<br />

depois entrar na fila de espera.<br />

No fim das contas, só consegui<br />

o meu numa boa oportunidade<br />

que surgiu em 2004, depois de<br />

ele ter passado por dois donos.<br />

Mas acabou sendo bem barato.”<br />

10<br />

11


tão, troquei pelas originais, assim<br />

como o sensor do motor. A roda<br />

do Gurgel não é mais fabricada no<br />

Brasil, mas consegui uma empresa<br />

em São Paulo que importa nas medidas<br />

certas. Também incluí alguns<br />

itens de segurança para o farol e<br />

coloquei uma buzina naval, só para<br />

chamar um pouquinho de atenção,<br />

numa brincadeira na hora de cumprimentar”,<br />

lembra, bem humorado.<br />

VIAGENS<br />

José Antônio participa de clubes de<br />

Gurgel desde 2018, e, no final do<br />

ano passado, conheceu o “Família<br />

Gurgel Litoral Paulista & Cia”, que<br />

realiza passeios a cada dois meses<br />

pela região – especialmente locais<br />

com natureza viva, plantas e cachoeiras<br />

–, bem como por outros estados<br />

do País.<br />

“Eu adoro a natureza, cara. Então<br />

não pensei duas vezes em me<br />

juntar a eles. Primeiro, nós sempre<br />

fazemos um reconhecimento, e<br />

voltamos outro dia para o passeio<br />

completo. Conseguimos juntar mais<br />

de 20 carros.”<br />

Por se tratar de áreas distantes<br />

do trecho urbano, com estradas de<br />

terra, a grande maioria dos veículos<br />

são ideais para o cenário, destacando-se<br />

os modelos 4x4 X12,<br />

Tocantins e Carajás. Além disso, o<br />

Família Gurgel congrega pessoas de<br />

diversas localidades.<br />

“<br />

Nosso grupo é do<br />

litoral, mas tem<br />

gente de fora.<br />

Eu mesmo sou<br />

de São Bernardo;<br />

meu amigo que<br />

me chamou é de<br />

Ribeirão Pires,<br />

e também tem<br />

pessoas do Rio de<br />

Janeiro, Espírito<br />

Santo, Minas<br />

Gerais… É bacana,<br />

porque há toda<br />

uma troca de<br />

informações e<br />

conhecimento. E<br />

agora, na pandemia,<br />

o pessoal sempre<br />

usa máscara,<br />

cumprindo todas as<br />

precauções, porque<br />

com a vida não dá<br />

para<br />

brincar.<br />

“<br />

E por falar em brincadeira,<br />

o grupo tenta aproveitar<br />

algumas ocasiões<br />

para, em meio ao próprio<br />

lazer, oferecer um pouco<br />

de diversão às crianças<br />

no entorno.<br />

“Em dezembro, fomos a<br />

Ribeirão Pires para subir<br />

a Pedra do Elefante,<br />

inclusive com a distribuição<br />

de brinquedos<br />

para as crianças de comunidades<br />

mais carentes.<br />

Fiquei muito bem<br />

impressionado, porque o<br />

pessoal, além de se divertir<br />

e curtir o que gosta,<br />

faz o bem a outras<br />

pessoas. Isso é muito<br />

importante”, relata.<br />

Recentemente, ainda<br />

no estado paulista, o<br />

Família Gurgel também<br />

viajou a Bertioga, no Litoral<br />

Norte, e Itariri, no<br />

Vale do Ribeira. Por fim,<br />

em agosto, o grupo participou<br />

do 4º Encontro<br />

de Fuscas e Automóveis<br />

Antigos, em São Lourenço<br />

(MG), que, ao todo,<br />

reuniu 14 veículos da<br />

marca.<br />

12 12<br />

13


A PROVA DE FOGO<br />

(OU DE ÁGUA)<br />

No mês de julho, os amigos do litoral se<br />

reuniram para almoçar na região de Acaraú,<br />

em São Vicente (SP), próximo à ferrovia<br />

(linha Mairinque-Santos), em cuja<br />

margem há uma estrada de terra. Naquele<br />

dia, o solo estava bastante encharcado<br />

por causa de uma enchente, colocando à<br />

prova a capacidade do BR-800 em suportar<br />

um trajeto que talvez só os 4x4 conseguiriam.<br />

“Foi a maior aventura que esse carro aqui<br />

já viu – e o dono dele também! Em dado<br />

momento, por causa do nível de água na<br />

estrada, eu confesso que a adrenalina subiu<br />

alto. Mas, mesmo sendo um carro com<br />

motor de dois cilindros, ele tem tração<br />

traseira, fibra de vidro; então, é um carro<br />

valente. Consegui acompanhar os X12, os<br />

Tocantins e os Carajás.”<br />

BR-800 NA BR-101<br />

José Antônio gostou tanto dessa história<br />

de viajar que traçou um projeto para<br />

– espera ele - ser concretizado em breve.<br />

Chamado De BR-800 na BR-101, o plano<br />

consiste em percorrer toda a extensão da<br />

rodovia BR-101, desde Rio Grande (RS)<br />

até Touros (RN), ao lado do irmão.<br />

A viagem será dividida em duas etapas:<br />

a primeira, saindo de São Bernardo – sua<br />

casa – rumo à Rio Grande (RS), passando<br />

pelo interior de São Paulo, Paraná, Santa<br />

Catarina, além do estado gaúcho. De lá,<br />

começa a segunda parte em direção às<br />

terras potiguares.<br />

Inicialmente, serão 53 pontos em 12 estados<br />

(8 cidades na 1a etapa e 45 na 2ª),<br />

com a estimativa de trafegar aproximadamente<br />

10.000 km, incluindo os percursos<br />

locais. Vale destacar que a BR-101<br />

é interrompida em Miracatu (SP), na BR-<br />

116 – Rodovia Régis<br />

Bittencourt - retornando somente em Garuva<br />

(SC), como continuação da BR-376.<br />

Embora não tenha dado a largada oficialmente,<br />

o projeto tem um canal no YouTube,<br />

onde José Antônio publica gravações<br />

de algumas viagens feitas até aqui e adicionará<br />

as futuras aventuras na BR-101.<br />

É muito chão. Mas, se tem uma coisa a<br />

que esse BR-800 está acostumado, é rodar<br />

quase sem nenhum sobressalto.<br />

“Quando comprei o carro, ele tinha 38 mil<br />

quilômetros; hoje, está com 253 mil”, finaliza.


FATOS E<br />

BOATOS<br />

RASTREAMENTO<br />

VEICULAR<br />

O sistema de rastreamento tornou-se frequente nos<br />

últimos anos como forma eficaz de localizar veículos,<br />

sobretudo em casos de roubos, sequestros e acidentes.<br />

Seja por radiofrequência ou via satélite, a tecnologia do<br />

serviço garante segurança e aumenta consideravelmente<br />

as chances de recuperação. Mas é comum surgirem dúvidas<br />

em torno do assunto, podendo levar a interpretações<br />

equivocadas. Portanto, confira o que é fato e o que é boato.<br />

F A T O S<br />

Diminui o valor<br />

do seguro<br />

Um veículo rastreado tem mais<br />

chances de ser encontrado; é<br />

para isso que o serviço funciona.<br />

Desse modo, a seguradora tende<br />

a desembolsar valores menores<br />

de restituição. Em geral, quem<br />

possui rastreador pode ganhar<br />

descontos de até 30% na apólice.<br />

Funciona com<br />

o veículo<br />

desligado<br />

Quem precisa estar obrigatoriamente ligado é o rastreador, e não o veículo. Ao ser conectado à fonte de alimentação,<br />

o funcionamento do dispositivo depende apenas de sua bateria interna. Assim, o equipamento envia e recebe sinais<br />

normalmente até que a bateria descarregue.<br />

B O A T O S<br />

Cancela a garantia<br />

do veículo<br />

A princípio, o rastreamento não interfere em nada<br />

na garantia de fábrica, mas é preciso atenção e<br />

cuidado na hora de instalar o aparelho. O serviço<br />

deve ser feito por profissionais qualificados para<br />

que não se altere as configurações originais do<br />

veículo e, aí sim, a garantia seja perdida.<br />

Não funciona em<br />

locais fechados<br />

Rastreadores emitem e recebem sinais de<br />

qualquer lugar, seja ele um túnel, uma garagem,<br />

um galpão ou, por óbvio, uma via aberta.<br />

O dispositivo pode até perder a atualização<br />

via satélite momentaneamente; mas,<br />

ainda assim, a posição informada será o último<br />

local antes da interrupção.<br />

16


OU<br />

Melhor amigo do óleo. Assim pode ser definido o cárter do motor. Isso porque sua função<br />

principal é a de atuar como reservatório de óleo lubrificante do propulsor do veículo, além<br />

de resfriar a substância enquanto o motor trabalha.<br />

Quando o veículo é desligado, o óleo percorrido pelo propulsor se encaminha diretamente<br />

ao cárter, que o guarda para reutilização após o religamento do motor. Outra atribuição<br />

importante do cárter é a manutenção de temperatura do óleo. Com a substância em<br />

condições térmicas adequadas, as correias, o compressor do ar-condicionado e o alternador<br />

do veículo ficam protegidos.<br />

As duas variedades existentes de cárter são o úmido e o seco.<br />

Armazena mais óleo<br />

C<br />

A<br />

R<br />

T<br />

E<br />

R<br />

/<br />

Reduz o centro de<br />

gravidade do carro<br />

Lubrifica o virabrequim<br />

e as bielas<br />

C<br />

A<br />

R<br />

T<br />

E<br />

R<br />

/<br />

/<br />

S<br />

E<br />

C<br />

O<br />

Melhora a<br />

aerodinâmica ao<br />

veículo<br />

Permite ajustar a<br />

capacidade de óleo do<br />

tanque<br />

Mais comum<br />

em veículos<br />

nacionais<br />

Mais leve<br />

U<br />

M<br />

I<br />

D<br />

O<br />

/<br />

Menos sujeito à perda de potência<br />

Este tipo armazena óleo em um tanque externo, permitindo que o volume principal do<br />

Com menor custo de fabricação, o cárter úmido é mais comum em<br />

motor seja distribuído em alguma parte mais inferior do veículo. Isso reduz o centro de<br />

veículos produzidos no Brasil. Quando está cheio, o item serve para<br />

gravidade e pode auxiliar na aerodinâmica veicular. A peça tem, pelo menos, duas bombas<br />

lubrificar importantes componentes da engrenagem, como virabrequim<br />

de óleo (circulação e pressão). A primeira puxa o óleo do cárter e o conduz ao tanque,<br />

e bielas. Mais leve e menos complexa do que sua variante seca, a peça<br />

enquanto a segunda o recebe do tanque e o transmite ao motor para lubrificação. Por<br />

tem capacidade de armazenar uma grande quantidade de óleo, além de<br />

dificilmente acumular óleo em volta da árvore de manivelas, a modalidade seca reduz<br />

conduzi-lo à parte superior do motor.<br />

as chances de perda de potência em função do arrasto hidráulico.<br />

19


DE LUIZ EM LUIZ:<br />

TRADIÇÃO, TEM-<br />

PO E CONFIANÇA<br />

Luiz Augusto preserva o legado familiar e aproveita as vantagens de<br />

uma cidade pequena para estreitar relações no balcão.<br />

MANN-FILTER.<br />

A melhor escolha.<br />

Inovador<br />

Líder<br />

Quem conhece o rio Tietê ape-<br />

cruza o município de Biritiba<br />

chamado pelas pessoas próx-<br />

nas pelo seu trecho em São<br />

Mirim, no qual, a cerca de 3km<br />

imas – dá continuidade à loja<br />

Paulo (SP) não deve imaginar<br />

dali, está a Autopeças Luizin-<br />

criada pelo pai, Luiz de Olivei-<br />

que aquelas águas deterioradas<br />

se tornam limpas conforme<br />

nos aproximamos de<br />

sua nascente, em Salesópolis.<br />

Ao longo do caminho, o Tietê<br />

ho, comandada pelo balconista<br />

Luiz Augusto de Oliveira,<br />

de 39 anos.<br />

Com formação em gestão<br />

empresarial, Guto – como é<br />

ra, falecido há 7 anos: a primeira<br />

autopeças de Biritiba.<br />

“Meu pai veio de Ibirarema (do<br />

lado de Ourinhos) para trabalhar<br />

como torneiro<br />

Isso é algo que vale a pena comemorar! À primeira vista, o produto não mudou muito nos<br />

últimos 70 anos. O filtro ainda funciona de acordo com o mesmo princípio. Contudo, a<br />

MANN-FILTER é hoje campeã indiscutível em tecnologia de sistemas de filtragem para<br />

os setores automotivo e industrial. Nossos clientes se beneficiam com as inovações de<br />

nossos produtos para veículos e máquinas, bem como nosso abrangente portfólio de<br />

serviços. Seguindo em frente, nossa promessa continua a mesma:<br />

MANN-FILTER – Perfect parts. Perfect service.<br />

www.mann-filter.com.br<br />

/MannFilterBrasil @mannfilterbrasil MANN-FILTER Brasil compremann.com.br<br />

20


mecânico na construção da barragem Ponte<br />

Nova, logo ali à frente. Quando terminou o<br />

serviço, foi dispensado e montou uma oficina<br />

pequena, e, depois, em 1985, abriu a autopeças”,<br />

conta.<br />

Luiz Augusto também mantém o serviço de<br />

guincho pelo estabelecimento, feito com<br />

uma clássica Rural Wyllys 6 cilindros, de<br />

1962, antes pertencente ao pai, e que hoje<br />

atende a emergências em Biritiba, Salesópolis,<br />

Mogi das Cruzes e Suzano.<br />

Vantagens de uma cidade pequena<br />

Parte do Cinturão Verde - grande polo agricultor<br />

da região metropolitana de São Paulo,<br />

responsável por 25% da produção nacional<br />

de verduras – Biritiba cresceu nos últimos<br />

anos, de modo que a Autopeças Luizinho ficou<br />

pequena demais, tendo de se mudar para<br />

um lugar maior, onde permanece.<br />

No entanto, se comparada a Mogi e Suzano,<br />

Biritiba preserva traços peculiares de<br />

cidades pequenas, sobretudo em relação à<br />

proximidade no contato entre moradores. De<br />

cada 10 telefonemas recebidos por Guto, só<br />

um não é de alguém conhecido.<br />

“A diferença é que, por ter menos gente,<br />

nós lembramos das pessoas, chamamos pelo<br />

nome. Aqui você não tem para onde correr,<br />

nem se quisesse. Então, precisamos ser<br />

honestos”, destaca.<br />

Essa cultura beneficia até mesmo os habitantes<br />

das cidades vizinhas – maiores – onde<br />

as lojas dificilmente autorizam a troca de<br />

peças.<br />

“Às vezes, a pessoa não consegue trocar<br />

uma peça em Mogi; então, ela vem para cá,<br />

a gente substitui e recebe a diferença se<br />

necessário. Sempre vai ter alguém precisando<br />

de peça.”<br />

Tempo para confiança<br />

Para o entrevistado, o balcão não é só a venda,<br />

mas também a criação de um vínculo com<br />

o cliente, no qual deve prevalecer a confiança<br />

mútua. Em outras palavras, consolidar<br />

uma parceria que, de tão fechada, possibilita<br />

aberturas sinceras e construtivas.<br />

Se o cliente escolhe uma peça que o balconista<br />

não considera a mais apropriada, Guto se<br />

sente à vontade para intervir.<br />

“<br />

Por exemplo, quando o<br />

cliente quer colocar uma calota<br />

nova, eu oriento: ‘então, meu<br />

amigo, por que a gente não<br />

começa pelo freio, que é a parte<br />

de segurança mais importante?’.<br />

Ou quando a pessoa quer decorar<br />

o carro com um novo jogo de<br />

tapetes, mas diz que o veículo<br />

está fazendo um barulho estranho.<br />

Então, falo para ele trocar primeiro<br />

o terminal de direção,porque<br />

a segurança está<br />

em risco.<br />

“<br />

22


Legado<br />

Essa postura perante a clientela também se explica<br />

enquanto preservação da honra de quem<br />

começou tudo.<br />

“Todo cliente que chega aqui fala: ‘poxa, sempre<br />

ouvi falar bem do seu pai’; ‘seu pai me ajudou<br />

muito quando meu carro quebrou etc.’. Então, o<br />

nome dele está marcado. A cidade inteira reconhece,<br />

e eu, por ser filho, tento manter isso. Sou<br />

muito favorecido pelo legado que ele me deixou”,<br />

diz.<br />

Guto tem um filho, Luiz de Oliveira Neto, de<br />

17 anos, e que, segundo o relato, desde cedo<br />

demonstra potencial para dar sequência à<br />

tradição familiar. Mas o pai ressalta que cabe ao<br />

jovem - hoje terminando o Ensino Médio - decidir<br />

seu futuro.<br />

“Ele puxou muito meu pai, tem o tino igual; fica<br />

batendo papo no balcão sobre coisas técnicas.<br />

Às vezes eu até chamo a atenção dele, porque<br />

estende muito o atendimento e pode deixar um<br />

pessoal esperando na fila. Até se profissionalizar<br />

em outra área, ele vem, me ajuda, até porque<br />

daqui é que vem o sustento. Mas não obrigo a<br />

nada. Ele quer estudar Biomedicina.”<br />

Relação com mecânicos<br />

Embora a pandemia tenha impedido a realização<br />

de vários eventos nos últimos dois anos, Luiz<br />

Augusto criou o hábito de organizar palestras,<br />

junto a fabricantes do setor, para que mecânicos<br />

e balconistas possam trocar informações, com<br />

direito a churrasco e confraternização. Para ele,<br />

é essencial que balcão e oficina estejam unidos.<br />

“<br />

O mecânico é um<br />

formador de opinião. Se um<br />

cliente vem aqui sem antes<br />

passar na oficina, eu indico<br />

um para ir. Sem mecânico,<br />

não adianta eu ter uma loja.<br />

Vou vender para quem? A<br />

gente está junto no mesmo<br />

barco, inclusive o<br />

cliente.<br />

“<br />

COFAP AMPLIA LINHA<br />

DE CUBOS DE RODA<br />

PUBLIEDITORIAL<br />

A Marelli Cofap Aftermarket, maior<br />

empresa do segmento de reparação<br />

automotiva do País, lançou doze códigos<br />

de cubos de roda, ampliando um catálogo<br />

que possui mais de 150 códigos, com<br />

mais de 700 aplicações, que cobrem<br />

cerca de 95% da frota circulante.<br />

Responsável por manter a roda fixada<br />

ao veículo, o conjunto do cubo da roda é<br />

posicionado entre o eixo e os tambores<br />

ou discos de freio, permitindo que as<br />

rodas girem livremente.<br />

São divididos em 1ª, 2ª e 3ª geração,<br />

com e sem rolamentos, com e sem ABS,<br />

sendo que os de 1ª geração são mais<br />

comumente encontrados nas rodas<br />

dianteiras e sem rolamento acoplado.<br />

Já os de 2ª e 3ª são aplicados nas rodas<br />

dianteiras e traseiras e podem ter<br />

rolamentos acoplados.<br />

Uma das funções do conjunto do cubo<br />

da roda é transmitir o torque das juntas<br />

homocinéticas para as rodas, além de ser<br />

fundamental para o sistema de direção,<br />

contribuindo para uma condução segura<br />

do veículo.<br />

O conjunto do cubo da roda também é<br />

essencial para o sistema antibloqueio<br />

sensor de velocidade da roda que<br />

controla o sistema de freios ABS do<br />

veículo. O sistema de controle de tração<br />

também usa os sensores do ABS para<br />

operar. Se esse sensor falhar, ele pode<br />

comprometer ambos os sistemas.<br />

Os principais sinais de que um cubo de<br />

roda necessita de revisão são: ronco;<br />

zumbido; chiado acima de 50 km/h;<br />

vibração do volante durante a condução,<br />

e a luz do ABS acender, o que indica que<br />

o sensor não está lendo corretamente<br />

ou o sinal foi perdido.<br />

É perigoso dirigir com um cubo de roda<br />

avariado. À medida que os rolamentos<br />

dentro do conjunto se desgastam,<br />

as rodas giram com mais dificuldade,<br />

causando trepidação. Além disso, se<br />

o conjunto do cubo se degradar, em<br />

casos extremos pode ocorrer a quebra,<br />

fazendo com que a roda se solte.<br />

Caso haja suspeita de que o conjunto<br />

está com defeito, leve o veículo ao<br />

mecânico de sua confiança.<br />

Os cubos de roda da Cofap são fabricados<br />

em aço forjado, possuem tratamento<br />

térmico e são devolvidos de acordo<br />

com as especificações dos produtos<br />

das peças originais.<br />

As novas aplicações atendem veículos<br />

das montadoras Chevrolet, Fiat, Ford,<br />

Honda, Hyundai e Toyota. Confira os<br />

novos códigos:<br />

CRC03030: Fiat Toro 4x2 2016/... –<br />

traseiro com rolamento;<br />

CRC030<strong>31</strong>: Fiat Toro 4x4 2016/... –<br />

traseiro com rolamento;<br />

CRC04021: GM S-10 2012/2016 e<br />

Trailblazer 2012/2016 – dianteiro com<br />

rolamento/ sem ABS;<br />

CRC04022: GM S-10 2012/2016 e<br />

Trailblazer 2012/2016 4x2 – dianteiro<br />

com rolamento/ com ABS;<br />

CRC04023: GM S-10 2012/2016 e<br />

Trailblazer 2012/2016 4x4 – dianteiro<br />

com rolamento/ com ABS;<br />

CRC08018: Ford Focus Hatch e Sedan<br />

1.6 e 2.0 2014/2019 – dianteiro sem<br />

rolamento;<br />

CRC10011: Honda CR-V 4x2<br />

2007/2011 – traseiro com rolamento;<br />

CRC10013: Honda HR-V 2016/... –<br />

traseiro com rolamento;<br />

CRC10014: Honda WR-V 2017/2019 –<br />

traseiro com rolamento;<br />

CRC22033: Toyota Etios 2012/2018 –<br />

dos freios (ABS) e para o sistema de genuínos, entregando ao mercado dianteiro esquerdo com rolamento/ com<br />

controle de tração (TCS). Além dos<br />

rolamentos, os conjuntos contêm o<br />

de reposição produtos com a mesma<br />

performance, qualidade e confiabilidade<br />

ABS;<br />

CRC22034: Toyota Etios 2012/2018<br />

– dianteiro direito com rolamento/ com<br />

ABS;<br />

CRC32012: Hyundai Creta 2017/... –<br />

traseiro com rolamento<br />

Mais informações sobre os produtos<br />

Cofap podem ser encontradas no<br />

site www.mmcofap.com.br ou pelo<br />

Atendimento ao consumidor 0800-<br />

0194054.<br />

Retrato do pai,<br />

Luiz de Oliveira.<br />

25


A chave para ser um<br />

bom balconista<br />

Quando se pergunta sobre<br />

o segredo para ser um<br />

profissional de qualidade,<br />

conhecimento costuma<br />

ser a resposta, aquela<br />

mais genérica. Mas Luiz<br />

Augusto foi por outro<br />

caminho e não titubeou:<br />

“É se colocar no lugar<br />

do cliente. Procuro orientá-lo<br />

como se fosse um<br />

irmão, um primo, um tio.<br />

Meu trabalho como balconista<br />

é assim: ajudar e<br />

resolver. Não penso só na<br />

venda, até porque a venda<br />

vai sair”, finaliza.<br />

Leia o QR Code e<br />

baixe o catálogo<br />

Schaeffler<br />

Novo Catálogo Eletrônico:<br />

simples e completo<br />

A Schaeffler preparou mais uma novidade para o mercado de reparação automotiva,<br />

o seu novo catálogo eletrônico na versão mobile e desktop.<br />

Com um formato simples e mecanismo de busca inteligente, o novo catálogo possibilita<br />

o acesso ao portfólio completo das marcas LuK, INA e FAG. Faça o download e encontre<br />

a solução de manutenção adequada para cada veículo.<br />

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Faça revisões em seu<br />

veículo regularmente.<br />

26


Cofap, o preferido!<br />

Ver o sorriso no rosto de quem mais entende do assunto, é nosso maior prêmio!<br />

A prova do verdadeiro reconhecimento, que só pode ser alcançado por quem<br />

é líder e possui a maior cobertura de frota do mercado brasileiro.<br />

Pelo quinto ano consecutivo, o Amortecedor Cofap<br />

é o preferido dos mecânicos!<br />

Todos juntos fazem um trânsito melhor.<br />

/cofap<br />

@cofap_oficial<br />

/CofapOficial<br />

/cofap-oficial<br />

mmcofap.com.br<br />

*Pesquisa: O Mecânico/ Ipec.


OR DENTRODO MERCADO<br />

Nesta edição, o Por Dentro do Mercado chega, literalmente,<br />

mais pesado. Imagine o que seria do Brasil sem a sua enorme<br />

frota de caminhões: a comida que alimenta milhões de pessoas<br />

deixariam de chegar em seus pratos; diversas encomendas<br />

sequer deixariam as agências postais, e por aí vai.<br />

Então, para dar o devido destaque ao segmento, fizemos<br />

uma lista com os quatro modelos mais vendidos no País entre<br />

janeiro e agosto deste ano, segundo a Federação Nacional da<br />

Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Confira.


OLVO FH 540<br />

Líder de vendas nos últimos dois anos, não é surpresa que esse modelo também<br />

apareça no topo em 2021. Entre janeiro e agosto, foram 5.629 unidades<br />

comercializadas.<br />

O Volvo FH 540 é assim nomeado justamente por causa da sua potência de 540<br />

cv, resultante de um motor de 13 litros e 6 cilindros em linha. A máquina opera<br />

com folga para longas distâncias, sendo capaz de transportar 74 toneladas. Sua<br />

tecnologia traz a avaliação de desempenho do motorista na viagem, além de<br />

auxiliar na escolha da melhor marcha, reduzindo o consumo de diesel.<br />

A versão mais vendida é a 6x4, por um preço de R$ 629.954,00; mas, segundo a<br />

tabela FIPE, outras variações 0 km saem a partir de R$ 580.916,00.<br />

33


CANIA R450<br />

Embora ainda não tenha conseguido o título de mais vendido,<br />

como fez seu antecessor R440, este modelo da Scania é figura<br />

carimbada nos postos mais altos da classificação desde que estreou<br />

no mercado brasileiro há dois anos. Em 2021, contabilizou-se 4.686<br />

emplacamentos entre janeiro e agosto.<br />

O R450 oferece quatro opções diferentes de chassi: 4x2, 6x2, 6x4 e<br />

8x2. A variação 6x4 apresenta preço médio de R$ 626.733 quando<br />

em condição 0 km.<br />

35


OLKSWAGEN<br />

ELIVERY 11.180<br />

Indicado para entregas urbanas com agilidade, além da rapidez nos serviços<br />

rodoviários de curtas e médias distâncias, o novo Delivery 11.180 reúne<br />

confiabilidade, robustez e alto desempenho. Esse Volkswagen também conta<br />

com uma versão automatizada.<br />

Equipado com o motor Cummins ISF de 3,8 litros e tecnologia SCR, o modelo tem<br />

torque máximo de 600 Nm, 175 cv de potência e transmissão manual ESO-6106.<br />

Entre janeiro e agosto, totalizou 3.877 vendas.<br />

37


PUBLIEDITORIAL<br />

A HORA DA<br />

ROBUSTEZ<br />

Em alta no mercado brasileiro, SUVs lideram emplacamentos de<br />

veículos em território nacional e conquistam público cada vez mais<br />

variado. Alto custo de manutenção ainda é entrave no segmento.<br />

Sport Utility Vehicle. Ou, em português,<br />

Veículo Utilitário Esportivo.<br />

Esse é o nome técnico dado aos<br />

carros do segmento chamado SUV.<br />

Há pouco menos de trinta anos,<br />

os automóveis dessa categoria<br />

eram voltados a serviços pesados,<br />

como carregar cargas, trailers e<br />

derivados. Eram carros usualmente<br />

mais altos, com construção estrutural<br />

mais robusta, sendo conhecidos<br />

na engenharia por apresentarem<br />

chassis de longarina.<br />

Mês a mês, os veículos desse<br />

segmento vêm conquistando a<br />

preferência do público no Brasil.<br />

Antes procurado apenas pelas<br />

classes mais abastadas, eles têm<br />

despertado interesse de indivíduos<br />

com menor poder aquisitivo em<br />

diversas regiões recentemente.<br />

No Ceará, por exemplo, os SUVs<br />

ocupavam quatro dos 15 modelos<br />

mais vendidos dentre todos os automóveis<br />

no ano passado, de acordo<br />

com a Federação Nacional da<br />

Distribuição de Veículos Automotores<br />

(Fenabrave). Também segundo<br />

a organização, essa estatística<br />

saltou para seis unidades em cada<br />

15 comercializadas em 2021.<br />

No Paraná, os carros da categoria<br />

foram os mais procurados no final<br />

do último ano, com destaque para<br />

o Jeep Renegade, o campeão de<br />

vendas em novembro.<br />

Em escala nacional, os SUVs já lideram<br />

o ranking de emplacamento<br />

de veículos, com 38,42% de participação,<br />

após ultrapassarem os<br />

modelos hatch<br />

38<br />

39


PUBLIEDITORIAL<br />

CONHEÇA OS PRODUTOS<br />

MOTORCRAFT E<br />

OMNICRAFT DA FORD<br />

4 dos 15 modelos<br />

mais vendidos<br />

em 2020, e 6 dos<br />

15 modelos mais<br />

vendidos em 2021<br />

Com mais de 5 décadas no mercado, a marca Motorcraft<br />

compõe ampla parte da demanda por autopeças, e conta<br />

com 20 linhas de produtos para a manutenção dos veículos<br />

da Ford.<br />

O portfolio é formado pelos seguintes itens: óleo para<br />

motor; líquido de arrefecimento; bateria; embreagem; vela<br />

de ignição; amortecedor; palheta; pastilha; disco de freio,<br />

entre outros.<br />

Para atender a outra parcela da frota circulante, a Ford lançou<br />

em 2017 a Omnicraft, que comercializa peças de reposição<br />

aplicáveis a modelos de outras montadoras. O objetivo da<br />

empresa é oferecer equipamentos com as marcas Ford e<br />

Motorcraft a quem possui veículos de outras fabricantes.<br />

Atualmente, o mix desses produtos contempla: óleos<br />

para motor de veículos e motocicletas; fluído de freio;<br />

bateria; discos de freio; pastilhas de freio; filtros de óleo,<br />

de combustível, de ar e de cabine, com mais lançamentos<br />

previstos para os próximos anos.<br />

A relação de itens Motorcraft e Omnicraft pode<br />

ser encontrada no site Reparador Ford – www.<br />

reparadorford.com.br –, que traz também informações<br />

institucionais e técnicas para consulta e download,<br />

vídeos técnicos, literatura de injeção eletrônica e<br />

promoções para os profissionais cadastrados.<br />

Para conferir a linha completa de produtos,<br />

clique aqui.<br />

Veículos com<br />

maior demanda<br />

em 2020<br />

38,42% dos<br />

emplacamentos<br />

do Brasil na<br />

atualidade<br />

40<br />

41


Consumidores<br />

Várias são as razões que<br />

justificam o aumento de interesse<br />

do público pelo segmento.<br />

Consumidor de SUVs<br />

há algum tempo, Reinaldo<br />

Macevicius já teve um Mitsubixi<br />

ASX e uma Honda<br />

CR-V, e afirma que os automóveis<br />

dessa categoria<br />

unem qualidades de outras:<br />

“A SUV apresenta o conforto<br />

comum ao sedã de luxo e a<br />

robustez de uma caminhonete.<br />

É um carro mais alto, o<br />

que proporciona mais conforto<br />

e melhor dirigibilidade. É<br />

mais fácil de manobrá-lo para<br />

entrar nas vagas, porque ele<br />

te permite ter mais visão. O<br />

espaço interno acomoda confortavelmente,<br />

pelo menos,<br />

cinco pessoas. O porta-malas,<br />

em geral, é grande. Os pneus<br />

ficam em um nível mais elevado<br />

em relação ao chão, o<br />

que te possibilita passar por<br />

alguns obstáculos.”<br />

Para ele, a segurança é um<br />

atributo que torna esses<br />

modelos ainda mais atrativos:<br />

“Por ele ser um carro maior,<br />

se você se envolver em um<br />

acidente, você encontra uma<br />

estrutura muito mais reforçada.<br />

Se tiver um impacto,<br />

você estará mais protegido”,<br />

destaca.<br />

Engenharia<br />

Se, anteriormente, os veículos do<br />

segmento tinham como uma de suas<br />

principais características o transporte<br />

de cargas, hoje eles estão cada<br />

vez mais urbanos, adaptando-se às<br />

preferências do público das grandes<br />

cidades. Elementos antes presentes<br />

nos modelos de SUV mais tradicionais<br />

vêm sofrendo alterações, como<br />

explica Julio Silva, engenheiro automobilístico.<br />

“Há quem diga que os SUVs utilizados<br />

para carga sejam os considerados<br />

‘raiz’, e os urbanos os SUVs ‘de<br />

shopping’. A indústria tem tentado<br />

colocar nesses SUVs mais urbanos<br />

uma aparência de robustez daqueles<br />

antigos SUVs mais ‘raiz’, para que<br />

as pessoas tenham a sensação de<br />

estarem dirigindo um veículo indestrutível.<br />

Em questão de plataforma<br />

veicular, essas SUVs mais urbanas<br />

têm plataformas convencionais, embora,<br />

por fora, o carro possa ter uma<br />

aparência que lembra uma SUV mais<br />

robusta.”<br />

Sobre a crescente preferência no<br />

Brasil, Silva considera que os consumidores<br />

do país são influenciados<br />

pelo aspecto emotivo quando pensam<br />

em adquirir um SUV.<br />

“O que vende no Brasil é o design.<br />

O povo brasileiro é passional, muito<br />

mais do que racional. Se você pega<br />

um povo europeu ou oriental, eles<br />

escolhem o carro baseados na racionalidade,<br />

unicamente de acordo com<br />

a economia de combustível, com o<br />

preço e com a robustez. O brasileiro<br />

e o latino, de forma geral, compram<br />

baseados em um aspecto passional,<br />

no estilo, na novidade”, sustenta o<br />

engenheiro.<br />

Mas nem tudo são flores. Se a robustez,<br />

o aspecto imponente e a segurança<br />

pesam a favor das SUVs para a<br />

conquista do público, existem aspectos<br />

que desencorajam a compra. Entre<br />

eles estão o grande consumo de<br />

combustível, a dificuldade em achar<br />

determinados componentes (pelo<br />

fato de alguns virem do exterior),<br />

a relativa instabilidade nas curvas<br />

em alta velocidade, além da elevada<br />

despesa com manutenção, seguro e<br />

IPVA em comparação com modelos<br />

de sedã e hatches.<br />

43


PUBLIEDITORIAL<br />

SUVs na oficina e no balcão<br />

Medindo prós e contras em relação à<br />

compra desse modelo, boa parte dos<br />

consumidores recorrem a mecânicos<br />

para perguntar a respeito de detalhes<br />

técnicos. Danilo Feltrin é reparador<br />

de veículos e já trabalhou com<br />

SUVs. Ele conta que alguns clientes<br />

já o indagaram sobre questões relacionadas<br />

a carros do segmento, e<br />

ressalta as diferenças entre essa e<br />

outras categorias em relação à manutenção.<br />

“Eu já recebi muitas perguntas. A<br />

suspensão das SUVs é mais trabalhada.<br />

Esse tipo de carro tem rodas mais<br />

largas. Alguns têm direção elétrica,<br />

que é tendência. Nas SUVs, você<br />

tem um motor não tão grande para<br />

empurrar um peso maior; então, não<br />

tem jeito, o consumo de combustível<br />

é alto. Com um carro menor, você<br />

tem um peso menor, e aí tem uma<br />

sensação maior de potência. O SUV<br />

peca nisso”, opina.<br />

O fato de o preço dos componentes<br />

das SUVs ser maior do que o de peças<br />

de outros modelos também é observado<br />

pelo balconista Vitor Pereira,<br />

de 22 anos. Os itens do segmento<br />

com maior procura na loja onde ele<br />

trabalha, em Miracatu (SP), são relacionados<br />

à manutenção.<br />

“As peças mais procuradas são as<br />

cruzetas de cardan e filtros para<br />

veículos a diesel. Pastilhas também,<br />

por exemplo. Isso acontece porque,<br />

aqui na minha região, esses veículos<br />

rodam bastante; então, a manutenção<br />

está em primeiro lugar. O<br />

principal tipo de cliente que procura<br />

essas peças são os que trabalham<br />

no ramo do agronegócio. Além deles,<br />

também quem tem sítio, fazenda,<br />

chácara etc.”<br />

70 ANOS DA MANN-<br />

FILTER: ORGULHO EM<br />

CADA RUGA<br />

A marca premium de filtragem comemora<br />

seu aniversário, olha para trás com<br />

orgulho para uma história de sucesso em<br />

desenvolvimentos e define o curso<br />

promissor do futuro.<br />

Em 16 de agosto de 1951, a MANN-<br />

FILTER foi documentada pela primeira vez<br />

como marca registrada. O que começou<br />

como uma pequena marca nacional em<br />

Ludwigsburg, na Alemanha, também<br />

ganhou popularidade internacional a<br />

partir da década de 1960.<br />

Hoje, a marca premium é uma força<br />

indiscutível na tecnologia de filtragem<br />

para os setores automotivo e industrial<br />

em todo o mundo. Seus filtros combinam<br />

todo o know-how e experiência do<br />

Grupo MANN+HUMMEL em um portfólio<br />

abrangente de produtos – e em qualidade<br />

100% OE (Equipamento Original) para o<br />

mercado de reposição global.<br />

O grupo emprega mais de 21 mil<br />

pessoas em mais de 80 locais, com<br />

vendas totalizando 3,8 bilhões de<br />

euros, segundo dados do ano passado.<br />

Tamanho sucesso rendeu prêmios ao<br />

longo dos anos.<br />

“Nossos inúmeros prêmios deixam claro<br />

o quanto nossos clientes apreciam<br />

a MANN-FILTER. Estamos muito<br />

orgulhosos e felizes com cada um<br />

deles, como o prêmio ‘Melhor Marca’ da<br />

ETM Verlag em cooperação com a feira<br />

Automechanika. Receber este prêmio<br />

pela décima vez consecutiva em nosso<br />

70º aniversário é um grande presente<br />

e uma grande honra. Isso nos motiva<br />

a continuar desenvolvendo produtos<br />

inovadores para veículos e máquinas,<br />

ao mesmo tempo em que oferecemos<br />

pacotes amplos de serviços”, diz Simon<br />

Frick, vice-presidente de vendas IAM<br />

Europa na MANN+HUMMEL.<br />

MANN-FILTER no Brasil, a marca<br />

mais verde e amarela<br />

Fundada em 1954, a unidade no<br />

Brasil conta com aproximadamente<br />

1.000 funcionários responsáveis<br />

por desenvolver filtros de ar,<br />

óleo, combustível e cabine para<br />

veículos automotivos e industriais.<br />

São quatro filiais instaladas no<br />

País: Indaiatuba (SP), Betim (MG),<br />

Manaus (AM) e Sapucaia do Sul<br />

(RS).<br />

“Para nós é uma grande felicidade e<br />

estamos orgulhosos de comemorar<br />

os 70 anos de<br />

muito sucesso da nossa marca<br />

premium MANN-FILTER e que<br />

continuamos a escrever<br />

todos os dias no mundo e no Brasil.<br />

Estamos trabalhando com foco no<br />

desenvolvimento<br />

de nosso amplo portfólio de<br />

produtos e serviços, oferecendo o<br />

melhor em tecnologia,<br />

inovação e qualidade. Gostaríamos<br />

de aproveitar o aniversário como<br />

uma oportunidade<br />

de agradecer aos nossos clientes<br />

por seus muitos anos de lealdade,<br />

colaboração mútua<br />

e bem sucedida. Esse<br />

desenvolvimento não teria sido<br />

possível sem nossos clientes.”<br />

Afirma Fabio Moura, Diretor de<br />

Vendas Automotive Aftermarket e<br />

Marketing da<br />

MANN+HUMMEL no Brasil.<br />

45


DUREX VOLTOU!<br />

Feita para durar.<br />

COM APOIO DE:<br />

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TRADIÇÃO<br />

Quase 90 anos de história, a<br />

primeira marca de bateria no Brasil.<br />

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DO MERCADO<br />

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18 meses para a linha Classic.<br />

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Tecnologia avançada com os<br />

mais altos padrões de qualidade<br />

e desempenho.<br />

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46<br />

47

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