Alzheimer - Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

Goiânia
Sintomas • Diagnóstico • Tratamento
Alzheimer

Como é feito o diagnóstico?
Ainda não existe um exame específico que faça o diagnóstico definitivo da doença
de Alzheimer. Portanto, o diagnóstico é clínico. O médico irá avaliar o conjunto de sintomas
e suas características. Além disso, serão feitos exames laboratoriais e de imagem para
avaliar se existe outra causa para os sintomas.
Como é o tratamento?
Infelizmente ainda não existe um tratamento curativo para a Demência de Alzheimer.
O objetivo do tratamento atual é retardar a progressão da doença.
Para isso, são necessárias algumas mudanças na rotina.
Atividade física
Se movimentar
passa a ser ainda
mais importante
quando há o
diagnóstico.
Psicoterapia
Ajuda a identificar
fontes de estresse
e tratamento
de transtornos mentais
associados.
Estimulação
cognitiva
O treinamento da memória
pode melhorar a performance
cognitiva em pacientes com
demência.
Terapia
Ocupacional
A terapia
ocupacional pode
melhorar a
funcionalidade e a
autonomia do
paciente.
Musicoterapia
e terapia
recreacional
São atividades que ajudam
a melhorar os sintomas
de ansiedade e depressão
e também melhoram
a capacidade cognitiva.
Medicamentos
Existem alguns
medicamentos com
benefícios comprovados
para pacientes com
Doença de Alzheimer.
Aguarde a indicação
do seu médico.

Você conhece o Alzheimer?
O Alzheimer é conhecido por causar uma perda progressiva e
gradual da memória e cognição, o que prejudica a funcionalidade
e as atividades diárias e acomete principalmente adultos a partir
dos 65 anos de idade.
Por mais que a doença afete somente de 1 a 2% das pessoas
até os 65 anos de idade, ela deve ser um ponto de atenção para
todos. Conforme o tempo passa, ela fica mais comum, podendo
chegar afetar entre 30 e 50% das pessoas com 85 anos ou mais.
Existem várias condições que aumentam o risco de uma
pessoa desenvolver o Alzheimer, chamadas de fatores de risco.
Os principais são os fatores de risco cardiovasculares (diabetes,
hipertensão, obesidade, tabagismo ... ). Outros fatores de risco
importantes são o sedentarismo, histórico familiar entre outros.
Quais são os
principais sintomas?
O PREJUÍZO PROGRESSIVO
E GRADUAL NA MEMÓRIA E NA COGNIÇÃO.
Como consequência, a pessoa passa a ter dificuldade
em realizar atividades do cotidiano, como lembrar
onde deixou as chaves ou mesmo de saber onde está.
NO ESTÁGIO INICIAL DA DOENÇA,
a pessoa pode apresentar sintomas de ansiedade, depressão,
isolamento social e alterações no sono. Nessa etapa,
os sintomas cognitivos podem passar despercebidos.
JÁ NO ESTÁGIO FINAL,
a pessoa pode apresentar incapacidade de julgamento,
desorientação, confusão, agitação, alucinações e outras
alterações neuropsiquiátricas.

O que pode ser feito para
reduzir o risco de desenvolver
a doença de Alzheimer?
São muitos os fatores de risco para a Doença de Alzheimer, portanto podemos buscar reduzir
a exposição aos mesmos. Abaixo estão algumas recomendações para evitar o declínio cognitivo.
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ATIVIDADE FÍSICA
Além de ser bom para o corpo, a prática de atividades físicas também traz
benefícios ao cérebro. Estudos mostram que pessoas que são fisicamente ativas
tem menor probabilidade de apresentar declínio na capacidade cognitiva e têm
um menor risco de desenvolver Alzheimer.
DIETA BALANCEADA
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda uma dieta saudável
e balanceada para prevenção de declínio cognitivo. Uma dieta saudável
deve conter pelo menos 400 g (cinco porções) de frutas e vegetais por dia,
menos de 10% da ingesta calórica total provenientes de carboidratos
simples e menos de 30% da ingestão calórica total provenientes de gorduras.
Isso, claro, lembrando de não ingerir mais do que 5 gramas de sal por dia.
CIGARRO NUNCA MAIS
Estudos mostram que pacientes fumantes apresentam 40% mais risco
de desenvolver a Demência de Alzheimer. Além disso, o cigarro contribui
para o aparecimento de outros fatores de risco para Doença de Alzheimer,
como doenças cardiovasculares e obesidade.
EVITE O CONSUMO EXCESSIVO DE ÁLCOOL
Existem evidências extensivas de que o consumo excessivo de álcool
seja um fator de risco para demências.
PARTICIPE DE ATIVIDADES QUE ESTIMULAM A COGNIÇÃO
Estudos observacionais mostram que o envolvimento em atividades que
estimulam o raciocínio e a memória ajudam a prevenir o declínio cognitivo.
Atividades como leitura, escrita, jogos de raciocínio e memória (dama, xadrez,
palavras-cruzadas, etc), vídeo games, artesanato, dança e aprender novas
habilidades são exemplos de atividades que estimulam a cognição.
MANTENHA OUTRAS COMORBIDADES SOB CONTROLE
Se você já apresenta alguma doença crônica como diabetes, hipertensão,
depressão ou dislipidemia, é importante manter o acompanhamento
com seu médico para mantê-las sempre sob controle.

Referências
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