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Monografia Sertões: Travessias

Monografia apresentada ao curso de Pós-graduação em Moda & Criação da Faculdade Santa Marcelina, para obtenção do título de Especialista em Moda e Criação (Ago/2021). O Trabalho de Conclusão de Curso Sertões: travessias apresenta uma pesquisa e o desenvolvimento de uma coleção de moda feminina inspirada nos sertões do imaginário brasileiro oriundos da poética da literatura sertanista, em especial das obras de Grande sertão: veredas, Vidas secas e Morte e vida severina. Direcionada para mulheres com 40, 50, 60 anos ou mais, visa propor a reflexão sobre o envelhecimento feminino e a liberdade das mulheres contemporâneas em ser o que desejam. As pesquisas e metodologias realizadas estão detalhadas na presente monografia, igualmente a criação e desenvolvimento da coleção, com estudos, croquis e looks confeccionados, que objetivam através da moda, resgatar e valorizar a cultura nacional, bem como o livre envelhecimento feminino.

Monografia apresentada ao curso de Pós-graduação em Moda & Criação da Faculdade Santa Marcelina, para obtenção do título de Especialista em Moda e Criação (Ago/2021).

O Trabalho de Conclusão de Curso Sertões: travessias apresenta uma pesquisa e o desenvolvimento de uma coleção de moda feminina inspirada nos sertões do imaginário brasileiro oriundos da poética da literatura sertanista, em especial das obras de Grande sertão: veredas, Vidas secas e Morte e vida severina. Direcionada para mulheres com 40, 50, 60 anos ou mais, visa propor a reflexão sobre o envelhecimento feminino e a liberdade das mulheres contemporâneas em ser o que desejam.
As pesquisas e metodologias realizadas estão detalhadas na presente monografia, igualmente a criação e desenvolvimento da coleção, com estudos, croquis e looks confeccionados, que objetivam através da moda, resgatar e valorizar a cultura nacional, bem como o livre envelhecimento feminino.

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Esta parte inicial da pesquisa rafica o

conceito de Debert de que a idade não é um

marcador pernente, mas que o eslo de vida e

o comportamento são mais determinantes

quanto ao envelhecimento na sociedade atual

(DEBERT, 1997). Na segunda parte as questões

indagam sobre corpo e moda, quando

perguntadas se senam livres para vesr o que

desejam 87,3% responderam sim, sendo que

51,6% sempre se senram livres para vesr o

que quiser, 23,8% se senram livres na fase

adulta, 11,5% na juventude, 6,6% na

maturidade e a mesma porcentagem na

adolescência. Das 15,3% entrevistadas que não

se sentem livres para se vesrem como

desejam, 36,4% encontram peças que gostam,

mas não acham adequadas à sua faixa etária,

seguidas por 31,8% que não encontram

modelagens ou peças com bom caimento. Esta

questão, em parcular, reafirma o perfil da

mulher contemporânea que é livre para ser (e

no caso vesr) o que quiser, entretanto vale a

pena observar que mesmo sendo uma minoria,

parte das entrevistadas encontram limites para

se vesrem.

13. Você sente que tem liberdade para se vestir como quer?

144 respostas

84,7%

15,3%

14. Se a sua resposta a pergunta 13 for SIM. Em qual momento da sua vida

você se descobriu livre para vestir-se como quiser?

122 respostas

11,15%

51,6%

23,8%

Sim

Não

Sempre me senti livre

para vestir o que quiser.

Na adolescência, me visto

como quero desde então.

Na juventude, me visto

como quero desde então.

Na fase adulta.

Na maturidade.

Na terceira-idade.

15. Se a sua resposta na pergunta 13 for NÃO. O que limita suas escolhas ao

se vestir?

22 respostas

Tamanhos: Não encontro produtos

dos tamanhos que desejo.

36,4%

13,6%

9,1%

Modelagens: Não encontro produtos

que tenham bom caimento.

Estilo: Não encontro peças que me

agradam

Faixa etária: Até encontro peças que

me agradam, mas acredito que não

sirvam para a minha faixa etária.

31,8%

Social: Me preocupe se estou me

vestindo adequadamente.

Nenhuma das opções das

anteriores.

Figura 07: Gráficos de respostas do quesonário

quantavo - perguntas 13 a 15.

Mas quando perguntadas sobre a

relação com o próprio corpo, 53,5% classificou

como média (ora se sente bem, ora não), 24,3%

como boa, seguidas por 13,2% como ruim e 9%

indiferente, indicando que o corpo é um ponto

importante na sociedade brasileira, no tema

envelhecimento feminino.

O quesonário encerra indagando como

a pessoa se senu ao responder a pesquisa,

onde 84% se senram interessadas em debater

mais sobre padrões sociais, envelhecimento e

moda, contra 16% que não encontrou relevância

no tema, confirmando a importância de

pesquisa deste nicho para o próprio público. A

pesquisa completa, assim como os resultados

estão disponíveis no Anexo I desta monografia.

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