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Monografia Sertões: Travessias

Monografia apresentada ao curso de Pós-graduação em Moda & Criação da Faculdade Santa Marcelina, para obtenção do título de Especialista em Moda e Criação (Ago/2021). O Trabalho de Conclusão de Curso Sertões: travessias apresenta uma pesquisa e o desenvolvimento de uma coleção de moda feminina inspirada nos sertões do imaginário brasileiro oriundos da poética da literatura sertanista, em especial das obras de Grande sertão: veredas, Vidas secas e Morte e vida severina. Direcionada para mulheres com 40, 50, 60 anos ou mais, visa propor a reflexão sobre o envelhecimento feminino e a liberdade das mulheres contemporâneas em ser o que desejam. As pesquisas e metodologias realizadas estão detalhadas na presente monografia, igualmente a criação e desenvolvimento da coleção, com estudos, croquis e looks confeccionados, que objetivam através da moda, resgatar e valorizar a cultura nacional, bem como o livre envelhecimento feminino.

Monografia apresentada ao curso de Pós-graduação em Moda & Criação da Faculdade Santa Marcelina, para obtenção do título de Especialista em Moda e Criação (Ago/2021).

O Trabalho de Conclusão de Curso Sertões: travessias apresenta uma pesquisa e o desenvolvimento de uma coleção de moda feminina inspirada nos sertões do imaginário brasileiro oriundos da poética da literatura sertanista, em especial das obras de Grande sertão: veredas, Vidas secas e Morte e vida severina. Direcionada para mulheres com 40, 50, 60 anos ou mais, visa propor a reflexão sobre o envelhecimento feminino e a liberdade das mulheres contemporâneas em ser o que desejam.
As pesquisas e metodologias realizadas estão detalhadas na presente monografia, igualmente a criação e desenvolvimento da coleção, com estudos, croquis e looks confeccionados, que objetivam através da moda, resgatar e valorizar a cultura nacional, bem como o livre envelhecimento feminino.

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35

Um dos objevos principais do

quesonário é verificar a forma como estas

mulheres idenficam suas faixas etárias e se

conhecem, ou se reconhecem, nos diversos

termos que existem para abordar mulheres

mais velhas. Quando quesonadas como

denominam suas faixas etárias, mulheres entre

40 e 49 anos (que correspondem à 42,8% das

entrevistadas) se idenficaram como mulheres

adultas. Entre 50 e 59 anos (30,3% das

entrevistadas) como mulheres maduras e com

60 anos ou mais (21,7% das entrevistadas)

como terceira-idade ou melhor idade, em

nenhuma das faixas etárias os termos ageless,

agefull, perennials, pleasure growers ou

greynnaisance foram eleitos com significância,

assim como termos como “meia-idade”,

“idosa” e “velhice” que permaneceram em

baixas ou nulas porcentagens; estes úlmos

corroboram a ideia de que terminologias

diretamente vinculadas à velhice não são

aceitas socialmente.

Quando indagadas sobre se idenficar

com a própria idade, a maior parte se sente

mais jovem (65,3%), seguidas por as que se

sentem com a idade que possuem (31,3%) e por

fim, poucas que se sentem mais velhas (3,5%),

estando alinhadas com o estudo publicado pela

revista cienfica PLoS One do aumento da

meia-idade para além da sexta década de vida,

de que os 60 anos seriam os novos 40 (CARELLI,

O Estado de S. Paulo, 27/04/2015).

8. Você se identifica com a sua idade?

144 respostas

é uma fase desafiadora e a mesma porcentagem

que o percebe de maneira posiva, sendo 25%

que consideram libertadora e 18,1% entendem

como fase de valorização, que torna a vida

melhor.

9. Como você se sente em relação a sua idade?

144 respostas

89,6%

Me sinto bem

Indiferente

Me sinto mal

31,3%

Não, me sinto mais jovem.

Sim, me sinto com a idade

que tenho.

Não, me sinto mais velha.

65,3%

10. Qual a sua relação com o envelhecimento?

144 respostas

9,7% 25%

Valorização, sinto que

torna a vida melhor.

Desafiadora, sinto que

traz limitações.

Figura 04: Gráfico de resposta do quesonário

quantavo – pergunta 8.

De todas as entrevistadas 89,6% se

sentem bem com a idade que possuem.

Entretanto sobre a relação com o

envelhecimento divide-se em 43,1% acham que

43,1%

18,1%

Indiferente, não sinto

diferença.

Libertadora, sinto que

posso viver como quero.

Depreciação, sinto que

é ruim.

Figura 05: Gráficos de respostas do quesonário

quantavo - perguntas 9 e 10.

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