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Monitoramento contínuo do ar<br />
para ambientes estéreis<br />
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fluxo laminar.<br />
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E-mail: latam.marcom@sartorius.com | sartorius.com
EDITORIAL<br />
Estimado Leitor,<br />
<strong>Revista</strong><br />
Ano 19 - <strong>Edição</strong> <strong>114</strong> - Setembro 2021<br />
Quer conhecer os impactos da Indústria 4.0 na Gestão de Produção?<br />
O controle de qualidade industrial é fundamental para garantir a excelência dos produtos que vão para o mercado não é mesmo?<br />
Por conta disso, convido você a acompanhar em nossa multiplataforma de comunicação muita informação sobre estes assuntos.<br />
E é com muita satisfação, que anunciamos a marca de mais de 210 mil acessos ao nosso SITE em 2021, número que já superou os resultados<br />
do ano passado, o que nos leva a partir de agora, a migrar para uma revista 100% digital para os nossos mais de 124 mil leitores digitais.<br />
Ademais, você não deve perder os artigos incríveis que trouxemos nesta edição.<br />
Um deles apresenta o desenvolvimento de uma tintura capilar natural temporária e o outro nos<br />
traz estratégias dos especialistas em GC/MS para um laboratório ideal.<br />
Além disso, apresentamos sempre um conteúdo extraordinário de nossos colunistas, com seções<br />
sobre tecnologia, espectrometria de massa e muito mais.<br />
Contamos também com as novidades das indústrias anunciada por nossos parceiros.<br />
A equipe <strong>Analytica</strong> se alegra com as notícias de que a pandemia, enfim, atinge certo grau de<br />
controle, com a melhora das taxas de ocupação de leitos por todo país e média móvel em queda,<br />
resultado do avanço da vacinação e da adesão da população.<br />
Então, continuemos a manter nossa esperança viva, pois é a maior prova de força que podemos<br />
dar a nós mesmos em tempos tão difíceis.<br />
Um forte abraço e ótima leitura!<br />
Fale com a gente<br />
Comercial | Para Assinaturas | Renovação | Para Anunciar:<br />
Daniela Faria | 11 98357-9843 | assinatura@revistaanalytica.com.br<br />
Tel.: 11 3900-2390 | Dúvidas, críticas e ou sugestões, entre em<br />
contato, teremos prazer em atendê-lo.<br />
Para novidades na área de instrumentação analítica, controle<br />
de qualidade e pesquisa, acessem nossas redes sociais:<br />
/<strong>Revista</strong><strong>Analytica</strong><br />
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Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />
FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS | MEIO AMBIANTE | LIFE SCIENCE<br />
Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da Editora.<br />
EXPEDIENTE<br />
Realização: Newslab Editora<br />
Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@revistaanalytica.com.br<br />
Jornalista Responsável: Luciene Almeida | editoria@revistaanalytica.com.br<br />
Publicidade e Redação: Daniela Faria | 11 98357-9843 | assinatura@revistaanalytica.com.br<br />
Coordenação de Arte: FC DESIGN - contato@fcdesign.com.br<br />
Impressão: Gráfica Hawaii | Periodicidade: Bimestral
<strong>Revista</strong><br />
Ano 19 - <strong>Edição</strong> <strong>114</strong> - Setembro 2021<br />
ÍNDICE<br />
01<br />
06<br />
Editorial<br />
Publique na <strong>Analytica</strong><br />
Artigo 1<br />
07<br />
TINTURA CAPILAR NATURAL<br />
UTILIZANDO O CORANTE FUCSINA<br />
BÁSICA COMO FIXADOR<br />
Autores: Bárbara Dias Cardoso Dantas, Caroline Duveza Ribeiro de Lima,<br />
Daniele de Lacassa Leite, Giovani Boaventura Bacarin, Marcos Roberto<br />
Ruiz e Paulo Roberto da Silva Ribeiro.<br />
2<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
Artigo 2<br />
16<br />
ESTRATÉGIAS DOS ESPECIALISTAS EM<br />
GC/MS PARA UM LABORATÓRIO IDEAL<br />
Por: Celso Blatt, Ph.D. e Mariana Baptistão, M. Sc.<br />
Agilent Technologies Brasil<br />
24<br />
28<br />
29<br />
32<br />
41<br />
Espectrometria de Massa<br />
Logística Laboratorial<br />
Tecnologias Químicas<br />
Nanotecnologia<br />
Em Foco
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Eppendorf ® , o logotipo Eppendorf, Multipette ® e PhysioCare Concept ® são marcas registradas da Eppendorf AG, Alemanha.<br />
As patentes de design dos EUA estão listadas em www. eppendorf.com/ip.<br />
Todos os direitos reservados, incluindo gráficos e imagens. Copyright © 2015 da Eppendorf AG.
<strong>Revista</strong><br />
Ano 19 - <strong>Edição</strong> <strong>114</strong> - Setembro 2021<br />
ÍNDICE REMISSIVO DE ANUNCIANTES<br />
ordem alfabética<br />
Anunciante pág. Anunciante pág.<br />
ARENA TÉCNICA 43<br />
BCQ<br />
4ª CAPA<br />
EPPENDORF 03<br />
ER ANALITICA 05<br />
GREINER 51<br />
GRUPO PRIME<br />
3ª CAPA<br />
KASVI 13<br />
LABORCLIN 09<br />
NOVA ANALITICA 23<br />
PENSABIO 19<br />
SARTORIUS<br />
2ª CAPA<br />
VEOLIA 49<br />
Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />
FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS | MEIO AMBIANTE | LIFE SCIENCE<br />
Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da Editora.<br />
4<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
Conselho Editorial<br />
Carla Utecher, Pesquisadora Científica e chefe da seção de controle Microbiológico do serviço de controle de Qualidade do I.Butantan - Chefia Gonçalvez Mothé, Prof ª Titular da Escola de Química da Escola de<br />
Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Elisabeth de Oliveira, Profª. Titular IQ-USP - Fernando Mauro Lanças, Profª. Titular da Universidade de São Paulo e Fundador do Grupo de Cromatografia (CROMA)<br />
do Instituto de Química de São Carlos - Helena Godoy, FEA / Unicamp - Marcos E berlin, Profª de Química da Unicamp, Vice-Presidente das Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas e Sociedade Internacional<br />
de Especteometria de Massas - Margarete Okazaki, Pesquisadora Cientifica do Centro de Ciências e Qualidade de Alimentos do Ital - Margareth Marques, U.S Pharmacopeia - Maria Aparecida Carvalho de<br />
Medeiros, Profª. Depto. de Saneamento Ambiental-CESET/UNICAMP - Maria Tavares, Profª do Instituto de Química da Universidade de São Paulo - Shirley Abrantes Pesquisadora titular em Saúde Pública do INCQS<br />
da Fundação Oswaldo Cruz - Ubaldinho Dantas, Diretor Presidente de OSCIP Biotema, Ciência e Tecnologia, e Secretário Executivo da Associação Brasileira de Agribusiness.<br />
Colaboraram nesta <strong>Edição</strong>:<br />
Luciana e Sá Alves, Marcos Roberto Ruiz, Oscar Vega Bustillos, Bruna Mascaro e Claudio Kiyoshi Hirai.
CALIBRAÇÃO<br />
Acreditada em<br />
Físico-química.<br />
Um novo conceito em<br />
prestação de serviços.<br />
PHmetros e<br />
Condutivímetros<br />
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em todo o país.<br />
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serviço in loco.<br />
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O pHmetro é um aparelho de medição bastante utilizado na indústria química, farmacêutica,<br />
alimentos e bebidas, laboratórios e todos processos que necessitem da medição do pH.<br />
Por isso para manter seu maior desempenho e precisão em suas análises é muito importante<br />
manter seus equipamentos calibrados.
<strong>Revista</strong><br />
Ano 19 - <strong>Edição</strong> <strong>114</strong> - Setembro 2021<br />
PUBLIQUE NA ANALYTICA<br />
Normas de publicação para artigos e informes assinados<br />
A <strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para publicação de artigos, aos<br />
autores interessados. Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />
Informações aos Autores<br />
Bimestralmente, a revista <strong>Analytica</strong> publica<br />
editoriais, artigos originais, revisões, casos<br />
educacionais, resumos de teses etc. Os editores<br />
levarão em consideração para publicação toda<br />
e qualquer contribuição que possua correlação<br />
com as análises industriais, instrumentação e o<br />
controle de qualidade.<br />
Todas as contribuições serão revisadas e analisadas<br />
pelos revisores.<br />
Os autores deverão informar todo e qualquer<br />
conflito de interesse existente, em particular<br />
aqueles de natureza financeira relativo<br />
a companhias interessadas ou envolvidas em<br />
produtos ou processos que estejam relacionados<br />
com a contribuição e o manuscrito<br />
apresentado.<br />
Acompanhando o artigo deve vir o termo<br />
de compromisso assinado por todos os autores,<br />
atestando a originalidade do artigo, bem<br />
como a participação de todos os envolvidos.<br />
Os manuscritos deverão ser escritos em português,<br />
mas com Abstract detalhado em inglês.<br />
O Resumo e o Abstract deverão conter as<br />
palavras-chave e keywords, respectivamente.<br />
As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />
ser enviadas na forma original, para<br />
uma perfeita reprodução. Se o autor preferir<br />
mandá-las por e-mail, pedimos que a resolução<br />
do escaneamento seja de 300 dpi’s, com<br />
extensão em TIF ou JPG.<br />
Os manuscritos deverão estar digitados e enviados<br />
por e-mail, ordenados em título, nome<br />
e sobrenomes completos dos autores e nome<br />
da instituição onde o estudo foi realizado.<br />
Além disso, o nome do autor correspondente,<br />
com endereço completo fone/fax e e-mail<br />
também deverão constar. Seguidos por resumo,<br />
palavras-chave, abstract, keywords, texto<br />
(Ex: Introdução, Materiais e Métodos, Parte<br />
Experimental, Resultados e Discussão, Conclusão)<br />
agradecimentos, referências bibliográficas,<br />
tabelas e legendas.<br />
As referências deverão constar no texto com o<br />
sobrenome do devido autor, seguido pelo ano<br />
da publicação, segundo norma ABNT 10520.<br />
As identificações completas de cada referência<br />
citadas no texto devem vir listadas no fim,<br />
com o sobrenome do autor em primeiro lugar<br />
seguido pela sigla do prenome. Ex.: sobrenome,<br />
siglas dos prenomes. Título: subtítulo do<br />
artigo. Título do livro/periódico, volume, fascículo,<br />
página inicial e ano.<br />
Evite utilizar abstracts como referências. Referências<br />
de contribuições ainda não publicadas<br />
deverão ser mencionadas como “no prelo”<br />
ou “in press”.<br />
Observação: É importante frisar que a <strong>Analytica</strong> não informa a previsão sobre quando o artigo será publicado. Isso se deve ao fato que, tendo em<br />
vista a revista também possuir um perfil comercial – além do técnico cientifico -, a decisão sobre a publicação dos artigos pesa nesse sentido. Além<br />
disso, por questões estratégicas, a revista é bimestral, o que incorre a possibilidade de menos artigos serem publicados – levando em conta uma<br />
média de três artigos por edição. Por esse motivo, não exigimos artigos inéditos – dando a liberdade para os autores disponibilizarem seu material<br />
em outras publicações.<br />
6<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
ENVIE SEU TRABALHO<br />
Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />
A/C: Luciene Almeida – Redação<br />
Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />
Ou por e-mail: editoria@revistaanalytica.com.br<br />
Para outras informações acesse: www.revistaanalytica.com.br/publique/
Artigo 1<br />
TINTURA CAPILAR NATURAL UTILIZANDO O<br />
CORANTE FUCSINA BÁSICA COMO FIXADOR<br />
Autores: Bárbara Dias Cardoso Dantas 1 , Caroline Duveza Ribeiro de Lima 1 , Daniele de Lacassa Leite 1 , Giovani Boaventura Bacarin¹, Marcos Roberto Ruiz e Paulo Roberto da Silva Ribeiro¹.<br />
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI “Santo Paschoal Crepaldi” Presidente Prudente SP<br />
Resumo<br />
As tinturas capilares ganharam um espaço significativo no mercado consumidor nos últimos anos, principalmente no<br />
Brasil, que ocupa a quarta posição no mercado global de produtos capilares. Um levantamento do Target Group Index,<br />
vinculado ao Ibope, indicou que 26% da população usa tintura para cabelo, sendo que 85% desse público pertence ao<br />
sexo feminino. Entretanto, concomitante a melhora da beleza estética e o aumento da autoestima, estão as consequências<br />
da modificação colorimétrica. Sendo assim, o objetivo da presente pesquisa é apresentar o desenvolvimento de uma<br />
tintura capilar temporária que visa combater o ressecamento e quebra dos fios, denominado Color Berry’s. Esse material é<br />
produzido com princípios naturais, que evita o uso de compostos químicos prejudiciais a saúde, fazendo uso de pigmentos<br />
extraídos das frutas vermelhas como amora, framboesa, mirtilo e morango, juntamente com o pigmento da beterraba.<br />
Para sua confecção foi utilizado outros ingredientes extirpados de vegetais, o que dificulta a permanência dos mesmos<br />
nas cutículas capilares. Diante disso, foi utilizada como fixador a Fucsina Básica, corante orgânico que apresenta alto<br />
poder de coloração, auxiliando na permanência dos pigmentos nos fios e diferenciando-se das demais tinturas, tanto<br />
artificiais quanto naturais, por não fazerem uso da mesma. A tintura foi preparada próxima a uma temperatura de 50ºC<br />
e homogeneizada no agitador magnético a 500 RPM em primeiro momento e, posteriormente, em 1000 RPM. Com o<br />
produto pronto, foram realizadas análises para testar a eficácia da hidratação, penetração e qualidade favorecida aos<br />
consumidores, obtendo um resultado satisfatório de pH em torno de 4, um crescimento nulo de microrganismos e uma<br />
durabilidade suficiente entre 25 – 35 dias, recebendo aprovação de voluntárias e garantindo os resultados esperados.<br />
Palavras chave: Tintura; Fios capilares; Fucsina básica; Frutas vermelhas.<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
7
Artigo 1<br />
8<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
Introdução<br />
Os fios capilares, exclusivos dos<br />
mamíferos, tem uma importante<br />
função no funcionamento regular do<br />
corpo humano: a proteção térmica da<br />
cabeça contra radiações. Entretanto,<br />
com o passar dos anos essa<br />
atribuição vem sendo modificada,<br />
sendo considerado uma forma de<br />
representação estética, auxiliando<br />
no aumento da autoestima e na<br />
determinação de padrões sociais [1] .<br />
Estima-se que as colorações, não<br />
só capilares, surgiram há 4.000 mil<br />
anos atrás, no Egito, onde foram<br />
encontradas múmias com os fios<br />
tingidos de um pigmento extraído<br />
da planta Lawsoniainermise e outros<br />
corantes extraídos de matéria animal<br />
e vegetal como a camomila, índigo e<br />
leite [1] .<br />
A partir de então, as pesquisas na área<br />
da química e cosmética ganharam<br />
cada vez mais forças, e foi em 1863<br />
que August Wilhelm von Hofmann<br />
descobriu as propriedades do PPD<br />
(parafenilenodiamina), originando as<br />
tinturas artificiais para cabelo, com<br />
altas concentrações de componentes<br />
químicos [2] .<br />
Contudo, a utilização desses<br />
ingredientes nos fios capilares<br />
começou a prejudicar a vida, não<br />
somente dos cabelos como também<br />
das pessoas que a usavam, trazendo<br />
inúmeros malefícios. Posteriormente,<br />
em 1980 os ingredientes ativos<br />
já precisavam ser reduzidos para<br />
prevenção à descoloração excessiva<br />
e a diminuição da penetração do<br />
produto nos cabelos [2,3] .<br />
Um dos problemas recorrentes,<br />
conforme Lewis, se dá pelas moléculas<br />
de cor, que acumulam elétrons<br />
antes de conseguirem pintar os fios.<br />
Essa necessidade dos elétrons não é<br />
saciada e vão para a pele causando<br />
reações alérgicas, danos ao DNA,<br />
ressecamento e quebra dos fios [4] .<br />
Mesmo trazendo riscos à saúde<br />
humana e dos cabelos, grande parte<br />
da população continua fazendo uso<br />
das tinturas devido aos benefícios que<br />
as mesmas proporcionam a beleza<br />
estética como efeitos duradouros,<br />
resistentes a várias lavagens e fatores<br />
externos, que permitem ainda<br />
qualquer tonalidade e a cobertura de<br />
até 100% dos fios brancos [5,6,7] .<br />
O Brasil ocupa a quarta posição<br />
no mercado global de produtos<br />
capilares. Uma pesquisa feita pela<br />
Head&Sholders aponta que 85% das<br />
brasileiras de 18 a 35 anos acreditam<br />
que o cabelo influencia na autoestima<br />
e a transformação da cor natural dos<br />
cabelos apresenta forte influência<br />
nesse processo [8,9] .<br />
Com o intuito de eliminar os riscos à<br />
saúde humana e aos cabelos, muitos<br />
pesquisadores e químicos atuais<br />
tentam encontrar uma maneira de<br />
produzir tinturas naturais com maior<br />
durabilidade, penetração e cobertura<br />
dos cabelos, como é o caso da Henna,<br />
Natucolor e outras preparações<br />
caseiras. Muitas destas formulações<br />
feitas em casa sugerem a utilização<br />
da fucsina básica, corante orgânico<br />
criado pelo químico polonês Jakub<br />
Natanson em 1856, que apresenta<br />
um custo baixo e acessível, dando<br />
uma cor viva aos fios e uma duração<br />
adequada [10,11] .<br />
Ao observar a ação do cloreto de<br />
etileno sobre a anilina deu origem a<br />
magenta I (fucsina) e posteriormente<br />
a magenta II e III, utilizadas<br />
atualmente para o método clínico<br />
e microbiológico de Coloração de<br />
Gram – diferenciação de bactérias<br />
gram-positivas de bactérias gramnegativas.<br />
Ainda não existem estudos<br />
desse corante nosfios capilares, no<br />
entanto, de acordo com sua FISPQ, o<br />
produto não é perigoso [10,12] .<br />
Portanto, o objetivo deste artigo é<br />
descrever a criação de um produto<br />
inovador, utilizando os pigmentos e<br />
componentes extraídos de plantas
Artigo 1<br />
10<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
para a hidratação, brilho e maciez<br />
dos fios. Já para a deposição e fixação<br />
dos corantes naturais será utilizado o<br />
corante fucsina básica em pequena<br />
concentração. Dessa forma, a ideia<br />
do projeto se baseia na substituição<br />
da amônia, formol e metais pesados,<br />
considerando que estes, são os<br />
maiores causadores do problema.<br />
Materiais e Métodos<br />
Para a produção do material em<br />
questão, realizou-se primeiramente<br />
a extração dos pigmentos das<br />
respectivas frutas: amora, framboesa,<br />
morango, mirtilo e da beterraba<br />
(tubérculo). Com exceção do<br />
morango, extraído pelo método<br />
de liquidificação, os outros foram<br />
extraídos pelo método de cocção.<br />
Liquidificação: cortou-se os morangos<br />
em pequenos pedaços e colocouse<br />
no liquidificador com 500 mL de<br />
água. Após, triturou-se, filtrou-se e<br />
descartou-se o bagaço.<br />
Cocção: Adicionou-se a uma panela<br />
250 gramas de cada uma das frutas<br />
juntamente com 800 mL de água.<br />
Aqueceu-se até a fervura para<br />
a extração da pigmentação das<br />
mesmas, macerando-as durante<br />
o procedimento para obtenção de<br />
uma coloração mais forte. Ao fim<br />
do processo, filtrou-se o líquido e<br />
descartou-se o bagaço.<br />
Em seguida, na preparação do creme<br />
rinse, utilizado como base para a<br />
tintura, adicionou-se e aqueceuse<br />
à 70ºC, na manta CIENLAB, o<br />
creme base, a manteiga de cacau<br />
e o emulsificante monoestearato<br />
de glicerila, até se obter uma pasta<br />
homogênea. Durante esse processo<br />
acrescentou-se também o óleo de<br />
linhaça e a vitamina E.<br />
Após obter a pasta homogênea,<br />
levou-se a base para o agitador<br />
magnético Gehaka a 500 RPM e<br />
adicionou-se a vitamina C, a essência<br />
de frutas vermelhas e o sorbato de<br />
potássio. Por conseguinte, em 1000<br />
RPM, adicionou-se 20% de cada<br />
pigmentação natural já extraída<br />
anteriormente, e acrescentou-se<br />
menos de um grama de fucsina<br />
básica (equivalente a 0,15 mol). É<br />
importante ressaltar que para concluir<br />
as etapas com o resultado esperado, o<br />
creme e os óleos, precisam estar com<br />
uma temperatura próxima de 50ºC.<br />
Dessa forma, 20 dias após a preparação<br />
da tintura, realizou-se algumas<br />
análises para testar e comparar os<br />
resultados obtidos e esperados.<br />
Análise Microbiológica<br />
Para verificar a presença de<br />
microrganismos prejudiciais na<br />
tintura, utilizaram-se placas prontas<br />
de Coliformes totais e fecais,<br />
Staphylococcus aureus, fungos e<br />
leveduras. Com isso, diluiu-se o creme<br />
em 1000 mL de água destilada e<br />
adicionou-se às placas contaminadas<br />
com a amostra, deixando-as na estufa<br />
CIENLAB à 105ºC por 48 horas.<br />
Análise de pH<br />
O controle do pH de substâncias<br />
utilizadas pela população é obrigatória<br />
por lei. A partir de 2 gramas da<br />
tintura, diluiu-se em 500 mL de água<br />
destilada e realizou-se a medição com<br />
o peagâmetro da Metrohm calibrado<br />
em pH 4 e 7.<br />
Teste de durabilidade<br />
Foram utilizadas mechas de<br />
cabelos doados para pintar e testar<br />
a durabilidade todos os dias com<br />
shampoo e condicionador.<br />
Teste de hidratação<br />
Através da utilização de cabelos de<br />
voluntárias foram realizadas pesquisas<br />
de satisfação. Concomitante, para ver<br />
a cutícula dos cabelos, que indicam<br />
o nível de hidratação dos fios, foi<br />
utilizado o microscópio óptico ZEISS<br />
com as lentes objetivas ampliadas em<br />
100 vezes.<br />
Resultados e Discussão<br />
A análise microbiológica é<br />
estabelecida pela resolução nº 481/99<br />
às tinturas capilares, constituindo os<br />
limites de aceitabilidade dos seguintes<br />
microrganismos: Pseudômonas<br />
aeruginosa; Staphylococus aureus;<br />
Coliformes totais e fecais (ausência de<br />
1 grama ou 1mL); Clostrídios sulfito<br />
redutores; Microrganismos mesófilos<br />
totais aeróbios (até 103UFC/g ou mL) [13] .
Figura 1 - Placa de Fungos e leveduras. Figura 2 - Placa de E Coli. Figura 3 - Placa de Staphylococus aureus.<br />
Foi utilizado conservante orgânico para<br />
realizar a proteção microbiológica da<br />
tintura. Na sequência foi observado no<br />
contador de colônias QUIMIS, a presença<br />
e/ou ausência de microrganismos, onde<br />
obteve-se um resultado satisfatório de<br />
ausência total de colônias.<br />
Portanto, a tintura preparada está<br />
dentro das normas e padrões<br />
especificados pelo Inmetro, conforme<br />
mostram as figuras 1, 2 e 3, não<br />
contendo riscos biológicos aos fios<br />
capilares dentro de pelo menos 20<br />
dias após sua preparação.<br />
A análise de pH também é<br />
fundamental, pois auxilia na proteção<br />
microbiológica, hidratação, e cor<br />
desejada, bem como sua penetração<br />
nos cabelos. O fio capilar saudável<br />
é protegido por uma camada hidro<br />
e causando, posteriormente, lesões<br />
mais graves [14].<br />
lipídica que contem o pH de 4,5 a 5,5<br />
e o coro cabeludo entre 3,8 e 5,6, isto Sendo assim, foram realizados<br />
é, são respectivamente ácidos. Logo, a<br />
tintura deve ter um valor equivalente<br />
ensaios para que se chegasse ao pH<br />
mais apropriado para os cabelos, de<br />
para evitar que sofra alterações acordo com os conservantes testados.<br />
ao entrar em contato com os fios,<br />
prejudicando a saúde dos mesmos<br />
Os resultados estão indicados na<br />
Tabela 1.<br />
Tabela 1 - Relação entre o valor de pH com os conservantes testados<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
11
Artigo 1<br />
É possível observar que todos<br />
os ingredientes em quantidades<br />
corretas contribuem para um pH<br />
dentro das normas estabelecidas, o<br />
qual deve estar acima de 2 e abaixo de<br />
11,5. Fora desse intervalo de valores<br />
os produtos tornam-se corrosivos,<br />
prejudicando não só o cabelo como<br />
também a saúde das pessoas que<br />
os utilizam. Além disso, o pH ácido<br />
contribui para a penetração da<br />
tinta nos fios, uma vez que sela as<br />
cutículas, preservando a hidratação e<br />
a pigmentação depositada [13,15] .<br />
Tabela 2 - Relação da quantidade de fucsina + conservantes com a durabilidade<br />
da cor nos fios.<br />
Na análise de durabilidade<br />
realizaram-se testes quanto à<br />
duração da tintura nos fios de acordo<br />
com a quantidade de fucsina a cada<br />
200 gramas de creme base e com os<br />
conservantes utilizados. Tingiu-se<br />
Gráfico 1 - Notas obtidas por indivíduos.<br />
Figura 4 - Placa de Fungos e leveduras.<br />
3 mechas de cabelos doados tendo<br />
como resultados os seguintes dados<br />
pela quantidade que proporciona<br />
de conservantes, já que, estes<br />
expostos na Tabela 2.<br />
uma durabilidade próxima de um<br />
escolhidos, não prejudicam a<br />
mês (25 - 35 dias), o suficiente<br />
saúde por apresentarem potencial<br />
De acordo com a Tabela 2 é<br />
para consumidores e equivalente<br />
alimentício e serem considerados<br />
plausível analisar que o melhor<br />
ao tempo das tinturas artificiais,<br />
equivalentes aos naturais. Além<br />
resultado deriva da maior<br />
fazendo pouco uso do corante.<br />
disso, pode-se observar que ao sair<br />
quantidade de fucsina, porém<br />
toda a tintura dos fios, o cabelo não<br />
12<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
como o objetivo principal do<br />
projeto é realizar a produção de<br />
uma tintura natural, optou-se<br />
Dessa forma, para que se chegue<br />
próximo ao melhor resultado<br />
da Tabela 2 é preferível o uso<br />
perdeu nem teve sua cor natural<br />
modificada, voltando a mesma<br />
coloração anterior.
Artigo 1<br />
Ademais, o teste de hidratação<br />
teve por objetivo verificar a eficácia<br />
do produto em relação ao brilho<br />
e maciez proporcionado aos fios,<br />
visto que, uma das críticas sociais<br />
às tinturas, utilizada como uma<br />
oportunidade para o projeto, é<br />
o ressecamento e a quebra dos<br />
mesmos. Sendo realizado, portanto,<br />
um questionário subjetivo com<br />
notas de 0 a 10, dentre as voluntárias<br />
que tiveram seus cabelos tingidos,<br />
obtendo os resultados do Gráfico 1.<br />
Figura 5 - Cutícula da mecha de cabelo 1<br />
(Sem pintar).<br />
Figura 6 - Cutícula da mecha de cabelo 1<br />
(Tingida).<br />
14<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
Em seguida, foi utilizado o<br />
microscópio óptico para observar<br />
as cutículas do cabelo. Se estas<br />
estiverem abertas como na Figura 4,<br />
o cabelo está ressecado, ao contrário,<br />
com as cutículas fechadas, eles se<br />
encontram hidratados conforme<br />
mostram as Figuras 5 e 6.<br />
Conclusão<br />
O desenvolvimento da tintura<br />
capilar temporária de frutas<br />
vermelhas foi realizado com<br />
sucesso e considera-se os<br />
resultados satisfatórios com<br />
relação a análise microbiológica,<br />
pH contribuinte para deposição,<br />
durabilidade e hidratação<br />
desejada, que favoreceram a<br />
eficácia da tintura produzida,<br />
a qual está equiparada com<br />
os produtos já existentes no<br />
mercado consumidor. É possível<br />
afirmar que o material está dentro<br />
das normas estabelecidas pelo<br />
Inmetro e pela Gerência Geral de<br />
Cosméticos da ANVISA, nas leis e<br />
resoluções vigentes.<br />
No Brasil, não existe uma lei<br />
que estabeleça a composição<br />
dos cosméticos naturais, apenas<br />
certificadoras que inspecionam<br />
marcas pelo país, como a IBD e<br />
a EcoCert, as quais determinam<br />
que para o produto ser natural<br />
ele precisa ter na sua composição<br />
95% de ingredientes naturais e<br />
pode conter, no máximo, 5% de<br />
componentes orgânicos.<br />
Diante disso, a tintura produzida<br />
se encontra nos padrões, fazendo<br />
uso de componentes extirpados<br />
naturalmente e apenas 3% dos<br />
mesmos sendo orgânicos, não<br />
fazendo uso de conservantes,<br />
fragrâncias, corantes e outros<br />
componentes sintéticos e<br />
prejudiciais a saúde.<br />
Para efeito de aperfeiçoamento<br />
do produto, mais pesquisas<br />
serão desenvolvidas, como<br />
acompanhamento das reações<br />
químicas durante o tempo em que<br />
a tintura permanece, estudo de<br />
maior durabilidade da cor, entre<br />
outros controles de qualidade.
Referências<br />
[1] Colorações capilares. Portal da Educação<br />
Tecnologia Educacional LTDA. Disponível em:<br />
.<br />
Acesso em: 05 de novembro de 2018.<br />
[2] Coloração: Conheça a história da tintura<br />
para cabelo. Beleza Extraordinária. Disponível<br />
em: .<br />
Acesso em: 05<br />
de novembro de 2018.<br />
[3] OLIVEIRA, R.; ZANONIB, T.; BESSEGATOA, G.;<br />
OLIVEIRAB, D.; UMBUZEIROC, G.; ZANONIA, M.<br />
A química e toxicidade dos corantes de cabelo.<br />
Química nova, 2014, páginas 1, 7 e 8. Disponível<br />
em: . Acesso<br />
em: 05 de novembro de 2018.<br />
[4] Sim! Pesquisas mostram que pintar o cabelo<br />
não é algo exatamente inofensivo. Cidade Verde.<br />
com, 2015. Disponível em: https://cidadeverde.<br />
com/noticias/202313/sim-pesquisas-mostramque-pintar-o-cabelo-nao-e-algo-exatamenteinofensivo.<br />
Acesso em: 05 de novembro de 2018.<br />
[5] DRAELOS, Z. K. Hair cosmetics. Dermatology<br />
Clinical, v. 9, páginas 19 – 27, 1991.<br />
[6] WILKINSON, J. B.; MOORE, R. J.<br />
Cosmetologia de Harry. Madrid: Ediciones<br />
Dias de Santos, 1990.<br />
[7] Tintura capilar. Cosmetics Online,<br />
2021. Disponível em: https://www.<br />
cosmeticsonline.com.br/materia/157. Acesso<br />
em 27 de julho de 2021.<br />
[8 Pesquisa inédita revela que 85% das brasileiras<br />
de 18 a 35 anos acreditam que o cabelo influencia na<br />
autoestima. Cosmetic Innovation, 2018. Disponível<br />
em: https://cosmeticinnovation.com.br/pesquisa-<br />
inedita-revela-que-85-das-brasileiras-de-18-a-<br />
35-anos-acreditam-que-o-cabelo-influencia-naautoestima/.<br />
Acesso em 27 de julho de 2021.<br />
[9] Perigo na tinta de cabelo? Disponível<br />
em: . Acesso em 27<br />
de julho de 2021.<br />
[10] HALAL, J. Tricologia e a química cosmética<br />
capilar. Tradução. 5ª <strong>Edição</strong>. São Paulo, SP.<br />
Cengage Learning, 2016.<br />
[11] ROSMAN, F. Corantes biológicos: evolução<br />
histórica no estudo histocitológico “os pioneiros”.<br />
Páginas 43 – 59, 2015. Disponível em: .<br />
Acesso em: 05 de novembro de 2018.<br />
[12] LABSYNTH. Ficha de informação de<br />
segurança de produto químico. <strong>Edição</strong> de 2017.<br />
Disponível em: https://www.labsynth.com.br/<br />
fispq/FISPQ-%20Fucsina.pdf. Acesso em: 27 de<br />
julho de 2021.<br />
[13] BRASIL. Informações ao consumidor –<br />
Tintura para cabelos. Inmetro. Disponível em:<br />
. Acesso em: 08<br />
de novembro de 2018.<br />
[14] DOORMAN, J. Saiba tudo sobre o pH e sua<br />
importância para os fios. Cabelos de Rainha. Disponível<br />
em: .<br />
Acesso em: 30 de novembro de 2018.<br />
[15] DAREZZO, A. A importância do pH<br />
nas formulações. A Química da Beleza,<br />
2017. Disponível em: .<br />
Acesso em: 30 de<br />
novembro de 2018.<br />
Complemento Normativo - Artigo 1<br />
Referente ao artigo 1<br />
Disponibilizado por <strong>Analytica</strong> em parceria com Arena Técnica<br />
TINTURA CAPILAR NATURAL UTILIZANDO O CORANTE FUCSINA<br />
BÁSICA COMO FIXADOR<br />
ABNT NBR 16160<br />
Bisnaga de alumínio para produtos cosméticos - Requisitos e<br />
métodos de ensaio<br />
Norma publicada em: 03/2013. / Status: Vigente.<br />
Classificação 1: Cosméticos. Artigos de higiene pessoal.<br />
Classificação 2: Norma recomendada.<br />
Artigo: TINTURA CAPILAR NATURAL UTILIZANDO O CORANTE FUCSINA<br />
BÁSICA COMO FIXADOR.<br />
Entidade: ABNT.<br />
País de procedência/Região: Brasil.<br />
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=196481<br />
ISO 16128-2<br />
Cosmetics - Guidelines on technical definitions and criteria for<br />
natural and organic cosmetic ingredients<br />
Part 2: Criteria for ingredients and products<br />
Norma publicada em: 09/2017. / Status: Vigente.<br />
Classificação 1: Cosméticos. Artigos de higiene pessoal.<br />
Classificação 2: Norma recomendada.<br />
Artigo: TINTURA CAPILAR NATURAL UTILIZANDO O CORANTE FUCSINA<br />
BÁSICA COMO FIXADOR.<br />
Entidade: ISO.<br />
País de procedência/Região: Suiça.<br />
https://www.iso.org/standard/65197.html<br />
ISO 21392<br />
Cosmetics - <strong>Analytica</strong>l methods - Measurement of traces of<br />
heavy metals in cosmetic finished products<br />
using ICP/MS technique<br />
Norma publicada em: 08/2021. / Status: Vigente.<br />
Classificação 1: Cosméticos. Artigos de higiene pessoal.<br />
Classificação 2: Norma recomendada.<br />
Artigo: TINTURA CAPILAR NATURAL UTILIZANDO O CORANTE FUCSINA<br />
BÁSICA COMO FIXADOR.<br />
Entidade: ISO.<br />
País de procedência/Região: Suiça.<br />
https://www.iso.org/standard/70854.html?browse=tc<br />
ASTM E2049<br />
Standard Guide for Quantitative Attribute Evaluation of<br />
Fragrance/Odors for Hair-care Products by Trained Assessors<br />
Norma publicada em: 01/2020. / Status: Vigente.<br />
Classificação 1: Cosméticos. Artigos de higiene pessoal.<br />
Classificação 2: Norma recomendada.<br />
Artigo: TINTURA CAPILAR NATURAL UTILIZANDO O CORANTE FUCSINA<br />
BÁSICA COMO FIXADOR.<br />
Entidade: ASTM.<br />
País de procedência/Região: EUA.<br />
https://www.astm.org/Standards/E2049.htm<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
15
Artigo 2<br />
ESTRATÉGIAS DOS ESPECIALISTAS EM<br />
GC/MS PARA UM LABORATÓRIO IDEAL<br />
Por: Celso Blatt, Ph.D. e Mariana Baptistão, M. Sc.<br />
Agilent Technologies Brasil<br />
As boas práticas em GC/MS são de<br />
extrema importância para maximizar<br />
o uso dos instrumentos, facilitar<br />
o desenvolvimento de métodos,<br />
aumentar a produtividade e obter os<br />
melhores resultados.<br />
Este artigo mostra as principais<br />
e melhores boas práticas que<br />
aplicamos ao uso do GC/MS e que<br />
ajudam a garantir o sucesso de<br />
qualquer laboratório, incluindo<br />
tópicos sobre como ligar/desligar<br />
o GC/MS, dicas de colunas e<br />
Figura 1. Evolução dos GC/MS 5971, 5973, 5975 e 5977 nos últimos 40 anos.<br />
consumíveis mais adequados e<br />
pequenas verificações que facilitam<br />
a rotina no laboratório.<br />
O primeiro GC/MS a esquerda na<br />
foto abaixo é modelo 5890/5971.<br />
Antes de ligar o GC/MS é<br />
necessário verificar alguns itens:<br />
16<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
A figura 1 mostra as evoluções<br />
dos cromatógrafos acoplados ao<br />
espectrômetro de massa, os GC/MS,<br />
ao longo de quase 40 anos.<br />
Depois na foto abaixo a esquerda<br />
o 6890/5973, a direita em cima o<br />
7890/5975 e por último a direita<br />
embaixo o atual o 8890/5977.<br />
A temperatura da sala não precisa<br />
ser gelada, mas precisa ser uma<br />
temperatura constante durante as<br />
24 horas. Uma variação maior que
3°C pode afetar o controle eletrônico<br />
de pressão e fluxo, o EPC e variar os<br />
tempos de retenção.<br />
A sala precisa trocar o ar<br />
constantemente porque o GC libera<br />
o gás de arraste pela saída do Split<br />
e o MS libera gases na saída da<br />
bomba mecânica de vácuo. Portanto,<br />
é necessário um sistema de exaustão<br />
para trocar o ar do laboratório.<br />
Figura 2. Lentes da fonte de íons extratora do MS para diversas aplicações. Para outras fontes de<br />
íons consulte a referência 6.<br />
O GC/MS usa apenas o gás de<br />
arraste. Não são necessários outros<br />
gases como um detector FID. Se for<br />
um MS triplo quadrupolo (QQQ)<br />
será necessário o gás de colisão que<br />
é o nitrogênio.<br />
O gás de arraste para o GC/MS pode<br />
ser o hélio ou o hidrogênio.<br />
O gás de arraste indicado para o MS é<br />
o hélio porque o vácuo ficará melhor e<br />
será mais rápido atingir o alto vácuo.<br />
Figura 3. Cabos de comunicação usados no sistema GC/MS.<br />
Figura 4.<br />
a) Conexão de auto aperto para GC/MS<br />
b) porca de coluna de latão para GC/MS.<br />
Como o preço do gás hélio tem<br />
aumentado e as reservas mundiais<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
17
Artigo 2<br />
estão escassas existe uma tendencia<br />
de trocar pelo gás hidrogênio como<br />
gás de arraste para GC/MS.<br />
O hidrogênio é um gás de arraste<br />
barato e produz uma separação mais<br />
eficiente que o hélio e permite o<br />
aumento de velocidade na coluna<br />
capilar sem perder a eficiência.<br />
Figura 5. Instalação do final da coluna capilar dentro da câmara do MS. É necessário remover a<br />
cerâmica para fazer a medida correta.<br />
Porém, o hidrogênio é mais difícil de<br />
remover da câmara de vácuo do MS<br />
em relação ao hélio. Recomenda-se<br />
usar as bombas turbo para fazer o alto<br />
vácuo quando usar hidrogênio como<br />
gás de arraste.<br />
Figura 6. Câmara de vácuo do MS com a fonte de íons, o quadrupolo e o detector EMV.<br />
Tanto o GC quanto o MS estão<br />
preparados para utilizar o hidrogênio<br />
A pressão necessária para o gás de<br />
A figura 3 mostra os cabos e ligações<br />
como gás de arraste com segurança e<br />
arraste no regulador de pressão na<br />
entre o GC, o MS, o HUB, o computador<br />
sem risco de explosão.<br />
sala do GC/MS é entre 50 a 80 psi.<br />
e a impressora.<br />
O artigo sobre o GC citado no início<br />
Se for usar hidrogênio como gás de<br />
tem mais detalhes sobre os gases e os<br />
A instalação da coluna capilar no<br />
arraste é necessário informar o GC que<br />
reguladores de pressão.<br />
injetor do GC está descrita também no<br />
o gás é o hidrogênio e trocar a lente da<br />
artigo citado no início. Uma diferença<br />
fonte de íons.<br />
O GC e o MS possuem a voltagem de<br />
no GC/MS é o condicionamento da<br />
110 ou 220V e não existe chave para se<br />
coluna que se recomenda fazer antes<br />
A figura 2 mostra a lente extratora de<br />
trocar essa voltagem. Certifique-se que<br />
de instalar ela no MS.<br />
3 mm que vem com o GC/MS e a lente<br />
o aterramento é adequado, e se precisar<br />
18<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
de 9 mm indicada para utilizar com o<br />
hidrogênio.<br />
medir a voltagem entre o fio terra e o<br />
neutro, ela deve ser menor que 1V.<br />
Portanto, depois de instalar a coluna<br />
no injetor e colocar pressão/fluxo na
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Artigo 2<br />
coluna, verifique se o gás de arraste<br />
está saindo no final da coluna pelo<br />
borbulhamento dentro de um líquido.<br />
Se estiver saindo gás, coloque a coluna<br />
no forno e aqueça por meia hora na<br />
temperatura máxima do seu método.<br />
etc) por apresentarem baixíssimo<br />
sangramento. Elas não são exclusivas<br />
de GC/MS (podem ser usadas em<br />
GC), mas o baixo sangramento é<br />
muito importante em GC/MS por<br />
evitar o aparecimento de fragmentos<br />
da fase estacionaria no espectro de<br />
A tampa da câmara fica fechada<br />
durante o uso do GC/MS porque<br />
o vácuo a segura. Mas, ao ligar o<br />
GC/MS a tampa pode estar solta<br />
ou descolada do corpo e então o<br />
vácuo não acontecerá dentro da<br />
câmara do MS.<br />
Procure não usar a porca amarela de<br />
latão para conectar a coluna no MS<br />
como a da figura 4 b.<br />
Use as conexões de auto aperto<br />
(Figura 4a) que não usam chave e<br />
usam a mesma anilha do injetor pois<br />
evitam vazamentos. Mais informações<br />
no artigo citado no início.<br />
massa.<br />
Para ligar o MS basta apertar<br />
a chave liga/desliga. Mas, um<br />
cuidado importante no momento<br />
de ligar o MS precisa ser observado<br />
senão em 10 minutos ele desligará<br />
automaticamente.<br />
Por isso, é imprescindível que ao<br />
apertar o botão de ligar o MS, o<br />
operador deve em seguida apertar<br />
com a mão a tampa lateral mostrada<br />
na figura 6 contra o corpo do MS até<br />
que aconteça o vácuo na câmara.<br />
Depois de alguns minutos, tente abrir<br />
a tampa e se ela não abrir o processo<br />
de fazer vácuo está funcionando.<br />
Esfrie o forno e instale a coluna no<br />
MS conforme a figura 5. Para a fonte<br />
HES são de 4 a 5 mm que deve deixar<br />
aparecendo conforme a foto. Para as<br />
Ao ligar o MS, a bomba mecânica<br />
de vácuo é ligada e começa a fazer o<br />
vácuo na câmara do MS (Figura 6).<br />
As bombas de alto vácuo difusora ou<br />
turbo só serão ligadas quando atingir<br />
Se a tampa da câmara abrir fácil com<br />
a bomba mecânica ligada tem algum<br />
vazamento na tampa ou a bomba<br />
mecânica não está fazendo vácuo.<br />
outras fontes como a fonte inerte, a de<br />
aço inox e a extratora deve deixar de<br />
1 a 2 mm.<br />
As melhores colunas para GC/MS,<br />
um pré-vácuo nessa câmara.<br />
A tampa da câmara do MS mostrada<br />
na figura 6 não fica presa ao corpo<br />
do MS. O parafuso marcado em<br />
Se depois de 10 minutos com a<br />
bomba mecânica ligada e o pré vácuo<br />
não acontecer, por segurança o MS<br />
desligará a bomba mecânica.<br />
20<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
independente da fase estacionária,<br />
são aquelas com MS ao final do<br />
nome (por exemplo: HP-5ms,<br />
DB-1ms, DB-17ms, VF-WAXms,<br />
amarelo na figura 6 é usado somente<br />
para transporte. Depois de instalado<br />
o GC/MS esse parafuso deve ficar<br />
sempre solto.<br />
Após atingir o pré vácuo na câmara, a<br />
bomba difusora ou a turbo começam<br />
a funcionar e geralmente em meia<br />
hora atinge o alto vácuo.
Se o alto vácuo não for atingido<br />
Depois do GC/MS estar uma hora<br />
As temperaturas do injetor, do forno<br />
em meia hora tem algum<br />
ligado e que todas as temperaturas<br />
e da linha de transferência podem<br />
pequeno vazamento no MS. Esses<br />
do quadrupolo e da fonte estiverem<br />
ser mais baixas como 150 C. Deixe o<br />
vazamentos menores podem ser na<br />
conexão da coluna capilar no MS,<br />
algum cabelo no o-ring da tampa<br />
lateral, na válvula do Vent que não<br />
fechou direito ou até mesmo na<br />
estabilizadas, faça um Autotune.<br />
Veja o artigo sobre o autotune<br />
para mais detalhes: https://www.<br />
linkedin.com/pulse/autotune-emgcms-celso-blatt/<br />
MS com as temperaturas de trabalho.<br />
Mantenha o fluxo normal da coluna<br />
capilar e use o modo Gas Saver em<br />
20mL/min depois de 2 minutos. Não<br />
bomba mecânica sem manutenção<br />
ou sem a troca de óleo.<br />
Se o Autotune estiver OK pode usar o<br />
GC/MS.<br />
adianta diminuir o fluxo da coluna que<br />
não vai economizar gás. A economia<br />
de gás está em reduzir o fluxo total do<br />
Para facilitar o vácuo, é indicado utilizar<br />
colunas de diâmetro interno de 0,18<br />
ou 0,25 mm. Evite colunas de 0,32 ou<br />
0,53 mm em GC/MS. Lembrando que<br />
além de auxiliar no vácuo, colunas<br />
de menor diâmetro interno são mais<br />
eficientes, fornecendo picos mais<br />
estreitos e altos.<br />
Quando a câmara do MS for aberta ou<br />
o GC/MS ficar muito tempo desligado,<br />
é comum o primeiro Autotune ter<br />
muita água em relação ao PFTBA<br />
(Perfluorotributilamina). Espere<br />
umas 4 horas e faça outro Autotune e<br />
verifique a água novamente.<br />
injetor através do Gas Saver.<br />
Se não for usar o GC/MS por mais<br />
de 3 dias ai sim desligue o GC/<br />
MS. Para desligar o MS precisa ir<br />
no software de controle do MS e<br />
fazer o Vent que em inglês significa<br />
desfazer o vácuo.<br />
Para mais informações sobre vácuo no<br />
GC/MS vejam o artigo: https://www.<br />
linkedin.com/pulse/v%C3%A1cuoem-gcms-celso-blatt/<br />
Evite usar fluxo alto na coluna capilar<br />
Não se recomenda desligar<br />
diariamente o GC/MS. Em função<br />
do alto vácuo necessário e que as<br />
bombas turbo ou difusora sofrem<br />
com o liga/desliga é recomendado<br />
deixar o GC/MS ligado o tempo todo.<br />
Quando iniciar o Vent, a bomba<br />
da alto vácuo será deligada, mas<br />
a bomba mecânica continuará<br />
funcionando para a bomba turbo<br />
não desacelerar bruscamente<br />
e causar dados. Para a bomba<br />
quando utilizar o gás de arraste<br />
No final do dia, antes de sair do<br />
difusora, ela precisa esfriar antes<br />
hidrogênio (use 1 ml/min). Tente<br />
evitar que a pressão na medida de<br />
vácuo seja maior que 5 x 10-5 torr.<br />
laboratório, crie ou use um método<br />
para deixar o GC/MS num modo<br />
seguro e com menor consumo de gás.<br />
de parar a bomba mecânica. Esse<br />
processo de Vent demora cerca de<br />
20 a 30 minutos.<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
21
Artigo 2<br />
Enquanto isso aproveite para esfriar<br />
o injetor, a coluna e a linha de<br />
transferência para uns 50 C.<br />
Quando terminar o Vent, feche o<br />
software de controle do GC/MS,<br />
desligue o MS e o GC e feche o gás<br />
de arraste no regulador da parede do<br />
laboratório.<br />
Os consumíveis para o GC já foram<br />
descritos no artigo citado no início.<br />
Para o MS veja a referência 6 abaixo<br />
com os consumíveis recomendados<br />
para cada tipo de MS.<br />
As bombas de vácuo com óleo<br />
precisam de manutenção a cada seis<br />
meses de uso contínuo. Precisa trocar<br />
o óleo específico da bomba usada.<br />
Para a fonte de íons é bom ter os<br />
filamentos e as cerâmicas do Repeller.<br />
O líquido de calibração PFTBA não<br />
precisa ser substituído, somente<br />
reposto se acabar.<br />
Referências para mais informações<br />
Dúvidas gerais sobre consumíveis: Escreva para contato.csd@agilent.com<br />
1) Preparo do site do GC 8890: https://www.agilent.com/cs/<br />
library/usermanuals/public/usermanual-gc-siteprep-8890-<br />
g3540-90012-en-agilent.pdf<br />
2) Guia de instalação de Colunas Capilares: https://www.agilent.<br />
com/cs/library/quickreference/public/GC%20Column%20<br />
Installation%20Quick%20Reference.pdf<br />
3) Ferramenta Online de Seleção de Colunas de GC: https://www.<br />
agilent.com/search/gn/gc-column-selector?elqTrackId=883398e<br />
e0a56435ba70da62e16ca6bae&elqaid=1589&elqat=2<br />
4) Seleção de Liner: https://www.agilent.com/cs/library/posters/public/<br />
poster-selection-guide-GC-inlet-liner-5994-1222en-agilent.pdf<br />
5) Filtros de linhas de Gás: https://www.agilent.com/cs/library/<br />
brochures/5990-8243ENGasCleanFilters.pdf<br />
6) Consumíveis para o GC/MS: https://www.<br />
agilent.com/cs/library/selectionguide/public/5990-<br />
8819EN_5973_5975_5977_Supplies_QRG.pdf<br />
7) Catálogo Completo de Colunas e Consumíveis para GC e GC/<br />
MS: https://www.agilent.com/cs/library/catalogs/public/5991-<br />
5213EN_GC_Catalog_LR.pdf<br />
8) Preparo do site para o GC/MS: https://www.agilent.com/cs/<br />
library/sitepreparationchecklists/2015-10-28%205977%20<br />
Series%20GCMS%20Site%20Preparation%20Checklist.pdf<br />
9) Bombas de vácuo sem óleo: https://www.agilent.com/<br />
cs/library/brochures/5991-7048EN%20IDP3%20Scroll%20<br />
Pump%20Brochure%20LowRes.pdf<br />
10) Artigo sobre como desligar e ligar o GC: https://www.linkedin.<br />
com/pulse/estrat%C3%A9gias-dos-especialistas-em-gc-paraum-ideal-celso-blatt/<br />
Complemento Normativo - Artigo 2<br />
Referente ao artigo 2<br />
Disponibilizado por <strong>Analytica</strong> em parceria com Arena Técnica<br />
Estratégias dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />
22<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
ISO 16000-39<br />
Indoor air — Part 39: Determination of amines — Analysis of<br />
amines by (ultra-) high-performance liquid chromatography<br />
coupled to high resolution or tandem mass spectrometry<br />
Norma publicada em: 06/2019. / Status: Vigente.<br />
Classificação 1: Atmosfera Ambientais.<br />
Classificação 2: Norma recomendada.<br />
Artigo: Estratégia dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />
Entidade: ISO.<br />
País de procedência/Região: Suiça.<br />
https://www.iso.org/standard/67958.html<br />
ISO 16000-38<br />
Indoor air — Part 38: Determination of amines in indoor and<br />
test chamber air — Active sampling on samplers containing<br />
phosphoric acid impregnated filters<br />
Norma publicada em: 02/2019. / Status: Vigente.<br />
Classificação 1: Atmosfera Ambientais.<br />
Classificação 2: Norma recomendada.<br />
Artigo: Estratégia dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />
Entidade: ISO.<br />
País de procedência/Região: Suiça.<br />
https://www.iso.org/standard/67954.html<br />
ASTM D5769<br />
Standard Test Method for Determination of Benzene,<br />
Toluene, and Total Aromatics in Finished Gasolines by Gas<br />
Chromatography/Mass Spectrometry<br />
Norma publicada em: 01/2020. / Status: Vigente.<br />
Classificação 1: Combustíveis Líquidos.<br />
Classificação 2: Norma recomendada.<br />
Artigo: Estratégia dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />
Entidade: ASTM.<br />
País de procedência/Região: EUA.<br />
https://www.astm.org/Standards/D5769.htm<br />
ASTM E260<br />
Standard Practice for Packed Column Gas Chromatography<br />
Norma publicada em: 01/1996. / Status: Vigente.<br />
Classificação 1: Métodos físico-químicos de análise.<br />
Classificação 2: Norma recomendada.<br />
Artigo: Estratégia dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />
Entidade: ASTM.<br />
País de procedência/Região: EUA.<br />
https://www.astm.org/Standards/E260.htm<br />
ASTM D5910<br />
Standard Test Method for Determination of Free Formaldehyde<br />
in Emulsion Polymers by Liquid Chromatography<br />
Norma publicada em: 01/2005. / Status: Vigente.<br />
Classificação 1: Métodos físico-químicos de análise.<br />
Classificação 2: Norma recomendada.<br />
Artigo: Estratégia dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />
Entidade: ASTM.<br />
País de procedência/Região: EUA.<br />
https://www.astm.org/Standards/D5910.htm<br />
ASTM D6953<br />
Standard Test Method for Determination of Antioxidants<br />
and Erucamide Slip Additives in Polyethylene Using Liquid<br />
Chromatography (LC)<br />
Norma publicada em: 01/2018. / Status: Vigente.<br />
Classificação 1: Ingredientes de composição de borracha.<br />
Classificação 2: Norma recomendada.<br />
Artigo: Estratégia dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />
Entidade: ASTM.<br />
País de procedência/Região: EUA.<br />
https://www.astm.org/Standards/D6953.htm<br />
ASTM E682<br />
Standard Practice for Liquid Chromatography Terms and<br />
Relationships<br />
Norma publicada em: 01/1992. / Status: Vigente.<br />
Classificação 1: Métodos físico-químicos de análise.<br />
Classificação 2: Norma recomendada.<br />
Artigo: Estratégia dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />
Entidade: ASTM.<br />
País de procedência/Região: EUA.<br />
https://www.astm.org/Standards/E682.htm
Espectrometria de Massa<br />
A EXATIDÃO DE MASSAS<br />
NA ESPECTROMETRIA DE MASSAS<br />
Por Oscar Vega Bustillos*<br />
24<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
A análise de massas realizadas<br />
por meio da técnica da<br />
espectrometria de massas (MS)<br />
é um desafio científico onde todo<br />
espectrometrista de massas tem<br />
que estar ciente das definições<br />
de massas e seus significados<br />
analíticos. A medição da massa de<br />
íons é uma ferramenta importante<br />
para cientistas em uma ampla<br />
gama de disciplinas. A melhora<br />
da resolução de massas na MS<br />
tornou esta técnica cada vez mais<br />
eficiente na análise de massas<br />
exatas. A espectrometria de massa<br />
de alta resolução se torna cada<br />
vez mais acessível com melhorias<br />
em instrumentação, como os<br />
modernos espectrômetros de<br />
massa QTOF, FT-ICR e Orbitrap.<br />
Há vários termos relacionados<br />
à análise de massas que estão<br />
em uso atualmente. No artigo<br />
“Nomenclaturas de espectrometria<br />
de massas em língua portuguesa”<br />
[1] os autores pretendem alinhar<br />
as definições de massas com seu<br />
equivalente em inglês. Assim, as<br />
definições são as seguintes:<br />
Massa nominal (nominal mass):<br />
Massa de um íon ou molécula<br />
calculada a partir da massa do<br />
isótopo natural mais abundante<br />
de cada elemento, arredondada<br />
para o valor inteiro mais próximo<br />
e multiplicada pelo número de<br />
átomos de cada elemento.<br />
Massa acurada (accurate mass):<br />
Massa de um íon de carga conhecida,<br />
determinada experimentalmente,<br />
a qual é utilizada para determinar<br />
sua composição elementar. Nota:<br />
massa acurada e massa exata<br />
Fonte: http://webbook.nist.gov/chemistry<br />
Figura 1: Espectro de massa do Tolueno (C7H8) obtido por meio da ionização por elétrons com energia de 70 eV. Em<br />
destaque o íon base (m/z 91), o íon molecular (m/z 92) e os íons fragmentos 77, 65, 51 e 39.<br />
não são sinônimos. O primeiro<br />
termo refere-se à massa medida<br />
empiricamente e o outro, à massa<br />
calculada (teórica).<br />
Massa exata (exact mass): Massa<br />
calculada para um íon ou molécula<br />
contendo um isótopo específico de<br />
cada átomo, obtida a partir das<br />
massas desses isótopos usando<br />
um grau específico de precisão e<br />
exatidão. Nota: a massa exata é a<br />
massa calculada (teórica) e não<br />
deve ser confundida com massa<br />
acurada (empírica).
Espectrometria de Massa<br />
Massa média (average mass):<br />
Massa de um íon ou molécula<br />
calculada usando-se a massa<br />
atômica média de cada elemento,<br />
a qual é obtida ponderando-se a<br />
massa atômica de cada isótopo<br />
com sua abundância natural.<br />
Massa molar (molar mass): Massa<br />
de um mol (6,022 x 1023 átomos<br />
ou moléculas) de um composto.<br />
Nota: o termo “peso molecular”<br />
não é adequado porque “peso” está<br />
relacionado à força gravitacional<br />
sobre um objeto, a qual pode variar<br />
com sua localização geográfica.<br />
Historicamente, o termo tem sido<br />
utilizado para designar a massa<br />
molar calculada a partir das massas<br />
atômicas médias dos isótopos dos<br />
elementos constituintes.<br />
Massa monoisotópica (monoisotopic<br />
mass): Massa exata de um íon ou<br />
molécula calculada a partir da massa<br />
do isótopo de ocorrência natural<br />
mais abundante de cada elemento.<br />
Unidade de massa atômica<br />
unificada (u) (unified atomic<br />
mass unit): Unidade de massa não<br />
pertencente ao SI, definida como<br />
1/12 da massa de um átomo de<br />
Fonte: http://vegascience.blogspot.com<br />
Figura 2: Cálculo teórico das massas dos íons detectados experimentalmente no espectro de massas do Tolueno. Em<br />
destaque os íons m/z: 91, 92, 77, 65, 51 e 39.<br />
Fonte: A.G. Brenton. J. Am. Soc. Mass Spectrom. 21, 2010.<br />
Figura 3: Curva gaussiana de um espectro de massas, demonstrando o erro de medição, isto é, a diferença entre<br />
as massas exata calculada (quantidade referência) e a massa experimental média (quantidade experimental). Em<br />
destaque a precisão analítica do espectro de massas.<br />
12C em repouso e em seu estado<br />
fundamental. Equivale a 1,660<br />
538 782(83) x 10-27 kg. O número<br />
entre parênteses representa a<br />
incerteza estimada para os dígitos<br />
finais do valor.<br />
Um espectro de massa pode<br />
ser denotado por meio de seu<br />
valor nominal de massas e um<br />
número apropriado de algarismos<br />
significativos. A unidade de massa,<br />
segundo a IUPAC é a unidade de<br />
massa unificada (u), também<br />
é conhecida como Dalton (Da)<br />
embora esta não seja uma unidade<br />
SI. O termo unidade de massa<br />
atômica (a.m.u.) é uma unidade<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
25
Espectrometria de Massa<br />
redundante e obsoleta. Todo<br />
espectrômetro de massas fornece<br />
a escala de massas em função da<br />
relação massa/carga (m/z) dos<br />
íons detectados, por exemplo o<br />
espectro de massa do Tolueno<br />
(Figura 1). Os diferentes íons<br />
detectados experimentalmente<br />
neste espectro são deduzidos<br />
teoricamente na Figura 2.<br />
26<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
Existem vários métodos para<br />
análise de um determinado<br />
composto químico via MS, mas<br />
todos envolvem calibração da<br />
escala de massas usando íons de<br />
massa exata conhecida, isto é, os<br />
padrões. Nesta tarefa analítica é<br />
necessário enfatizar a diferença<br />
entre os termos de massa acurada<br />
e massa exata. Massa acurada é<br />
a quantidade experimental que<br />
é medida pelo espectrômetro<br />
de massas e massa exata é a<br />
quantidade de massa calculada<br />
teoricamente.<br />
Na análise da massa experimental,<br />
é necessário o tratamento<br />
estatístico dos dados da medição,<br />
além de aplicar a terminologia<br />
que descreve esses procedimentos<br />
de maneira consistente. Para<br />
não ter confusão ante as massas<br />
analisadas experimentalmente e as<br />
calculadas, o uso do termo “Massa<br />
medida” e “Massa calculada”, é<br />
utilizada e não deixam dúvidas<br />
qual é a massa referida.<br />
A diferença entre o valor da<br />
massa medida e o valor da<br />
massa calculada é mensurada<br />
em miliDaltons (mDa) isto é:<br />
0,001 unidades de massa ou em<br />
partes por milhão (ppm), ou<br />
[(∆m/m) x 106]. Esta diferença é<br />
denominada de “Erro de medição”<br />
ou “Exatidão de medição do MS”.<br />
Fonte: A.G. Brenton. J. Am. Soc. Mass Spectrom. 21, 2010.<br />
Figura 4: Análise de nove medições seguidas de massas de 400 Da, na faixa, entre 399,990 e 400,010 Da.<br />
Apresentando quatro tipos de resultados estatísticos de dados diferentes: (i) Exata e precisa; (ii) Exata, mas<br />
imprecisa; (iii) Inexata, mas precisa e (iv) Inexata e imprecisa.<br />
Por exemplo, sendo a massa<br />
medida experimental de um<br />
determinado íon (mi) igual a<br />
400,0012 Da, e sendo a massa<br />
deste íon calculada (ma) igual<br />
a 400 Da. O grau de exatidão de<br />
massa será igual a 0,0012 Da ou<br />
1,2 mDa, ou 2,9 ppm.<br />
Na Figura 3 ilustramos o<br />
significado dos termos erro<br />
de medição, precisão, massa<br />
experimental média e massa exata<br />
calculada, de um conjunto de íons,<br />
para um determinado espectro de<br />
massa. O histograma é plotado<br />
por conveniência como uma curva
Espectrometria de Massa<br />
de probabilidade (gaussiana)<br />
que mostra o erro de medição<br />
ou a exatidão de massas, isto é,<br />
a diferença entre a massa exata<br />
calculada (quantidade referência)<br />
e a massa experimental média<br />
(quantidade experimental).<br />
A precisão é uma medida da<br />
propagação de medições de<br />
massa do conjunto de dados e se<br />
relacionam com a repetibilidade<br />
das medições realizadas [2].<br />
A Figura 4 apresenta o gráfico<br />
de nove medições seguidas de<br />
massas acuradas de um padrão<br />
de massa exata com 400 Da, na<br />
faixa, entre 399,990 e 400,010<br />
Da. Apresentando quatro tipos de<br />
resultados estatísticos de dados<br />
diferentes: (i) Exata e precisa;<br />
(ii) Exata, mas imprecisa; (iii)<br />
Inexata, mas precisa e (iv) Inexata<br />
e imprecisa.<br />
Existem métodos estatísticos<br />
apropriados para testar a<br />
repetibilidade e reprodutibilidade<br />
de medições experimentais, por<br />
exemplo, o desvio padrão. A<br />
abordagem mais geral é denominada<br />
análise de variância ou ANOVA.<br />
Duas outras terminologias devem<br />
ser esclarecidas: Repetibilidade é a<br />
condição de medição num conjunto<br />
de condições, as quais incluem o<br />
mesmo procedimento de medição,<br />
os mesmos operadores, o mesmo<br />
sistema de medição, as mesmas<br />
condições de operação e o mesmo<br />
local, assim como medições<br />
repetidas no mesmo objeto ou<br />
em objetos similares durante um<br />
curto período. Reprodutibilidade<br />
é a condição de medição num<br />
conjunto de condições, as<br />
quais incluem diferentes locais,<br />
diferentes operadores, diferentes<br />
sistemas de medição e medições<br />
repetidas no mesmo objeto ou em<br />
objetos similares [3].<br />
A literatura de espectrometria de<br />
massa é extensa, com numerosos<br />
livros publicados sobre o assunto<br />
em vários idiomas. Para nosso<br />
conhecimento, atualmente não<br />
há uma única fonte de material<br />
que descreve adequadamente a<br />
terminologia e as estatísticas de<br />
medição de massa exata. Uma<br />
das recomendadas é “Vocabulário<br />
Internacional de Metrologia” do<br />
INMETRO [3].<br />
Referências bibliográficas<br />
1) R. Vessecchi. “Nomenclatura de espectrometria de<br />
massas em língua portuguesa”. Quim. Nova. Vol. 34. 2011.<br />
2) A. Gareth Brenton e A. Ruth Godfrey. “Accurate<br />
Mass Measurement: Terminology and Treatment of<br />
Data”. J Am Soc Mass Spectrom. 21, 2010.<br />
3) INMETRO. Vocabulário Internacional de Metrologia<br />
– Conceitos fundamentais e gerais e termos<br />
associados. VIM. 2012.<br />
Oscar Vega Bustillos<br />
Pesquisador do Centro de Química e Meio Ambiente CQMA do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN/CNEN-SP<br />
Tel.: 55 11 2810 5656 - E-mail: ovega@ipen.br - Site: www.vegascience.blogspot.com.br<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
27
Logística Laboratorial<br />
CERTIFICADO DE BOAS PRÁTICAS DE ARMAZENAMENTO<br />
E DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS PARA A SAÚDE<br />
PRIME STORAGE RECEBE CERTIFICADO<br />
DE BOAS PRÁTICAS DA ANVISA<br />
(11) 4280-9110<br />
www.primestorage.com.br<br />
28<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
A Prime Storage, é uma empresa de<br />
armazenamento de carga, fundada em<br />
06 de janeiro de 2011, especializada<br />
em armazenar produtos para a área da<br />
saúde, contamos hoje com estrutura<br />
adequada e disponível para a pronta<br />
utilização, uma equipe de profissionais<br />
capacitados, que nos permite o pronto<br />
atendimento das necessidades de<br />
nossos clientes, se compromete a<br />
garantir as boas práticas da ANVISA em<br />
todos os processos de armazenagem e<br />
distribuição.<br />
A Prime Storage, procura melhorar<br />
continuamente o serviço prestado<br />
de armazenagem de produtos para<br />
saúde, tal como os seus processos e<br />
métodos de controle com o objetivo<br />
de corresponder e antecipar-se às<br />
exigências de qualidade dos seus<br />
clientes, os requisitos estatutários e<br />
regulamentares.<br />
Recentemente a Prime Storage<br />
obteve junto a ANVISA a certificação<br />
de Boas práticas de Armazenagem<br />
e Distribuição de produtos para a<br />
saúde.<br />
A CBPDA – Certificado de Boas<br />
Práticas de Armazenamento<br />
e Distribuição é um conjunto<br />
de procedimentos obrigatórios<br />
criados para garantir padrões de<br />
qualidade, integridade e segurança<br />
dos produtos nos processos de<br />
armazenagem, transporte e<br />
comercialização.<br />
O conceito de boas práticas tem como<br />
pilar o treinamento e capacitação<br />
das equipes, rastreabilidade de<br />
produtos e processos, medição e<br />
monitoramento, além de auditorias<br />
e autoinspeções.<br />
É fundamental cumprir as boas práticas<br />
da ANVISA não somente por estar<br />
cumprindo com a legislação vigente<br />
más também para garantir a qualidade<br />
dos produtos para consumo.<br />
O grande desafio das Boas Práticas é a<br />
manutenção e controle de seus requisitos<br />
devido aos inúmeros processos<br />
envolvidos no armazenamento ou na<br />
distribuição dos produtos, contando<br />
com diversas variáveis envolvidas nos<br />
procedimentos.<br />
Implementar corretamente as Boas<br />
Práticas de Armazenagem e manter o<br />
nível de qualidade dos serviços é um<br />
desafio diário.<br />
Tâmisa Barbosa de Lima<br />
Farmacêutica / Coordenadora de<br />
Qualidade
Tecnologias Químicas<br />
ELETRODOS DE PH: PRINCÍPIOS E UTILIZAÇÃO.<br />
De forma geral, os eletrodos<br />
respondem seletivamente a analitos<br />
específicos, seja em soluções aquosas<br />
ou até mesmo em fase gasosa.<br />
Com avanço da tecnologia, os eletrodos<br />
apresentam dimensões muito<br />
pequenas e cada vez mais compactos,<br />
o denominado eletrodo combinado de<br />
vidro possui em seu corpo, o eletrodo<br />
indicador, o eletrodo de referência e<br />
sensor de temperatura, até alguns anos<br />
para medir o pH de uma solução era<br />
necessário adicionar a solução os três<br />
componentes separados, o que não<br />
era nada prático e, principalmente para<br />
manter os eletrodos em soluções iônicas<br />
não tinha a tecnologia do reservatórios,<br />
os eletrodos ficavam mergulhados<br />
utilizando béqueres, o que de certa<br />
forma causava contaminação da<br />
solução de descanso.<br />
Eletrodo prata-cloreto de prata:<br />
AgCl(s) + é Ag(s) + Cl - E 0<br />
= + 0,197 V<br />
Outro eletrodo de referência é o<br />
calomelano, cujo potencial saturado<br />
equivale a +0,241V.<br />
Eletrodo de calomelano:<br />
½ Hg2Cl2(s) + é Hg(I) + Cl - E0<br />
= + 0,241 V<br />
Para os eletrodos de vidro<br />
combinado, o prata-cloreto de<br />
prata é o mais utilizado como<br />
eletrodo de referência.<br />
Nos eletrodos indicadores o potencial<br />
elétrico é produzido proporcionalmente<br />
à migração seletiva dos íons através<br />
da membrana. Dentre os eletrodos<br />
indicadores temos duas categorias, os<br />
metálicos que desenvolvem reação<br />
redox na superfície do metal e os<br />
eletrodos de íons seletivos.<br />
O metálico mais comum é o de platina,<br />
que leva vantagem por ser inerte.<br />
A platina praticamente não realiza<br />
reações químicas, ela permite o fluxo<br />
de elétrons na solução, outros metais<br />
podem ser utilizados, entretanto eles<br />
devem ser metais nobres.<br />
Sobre suas funções, o eletrodo de<br />
referência é utilizado para efeito de<br />
comparação das concentrações do<br />
analito, o referência possui potencial<br />
sempre constante, como é o caso do<br />
eletrodo de prata-cloreto de prata.<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
29
Tecnologias Químicas<br />
Podemos ter algumas combinações<br />
de eletrodos de referência e<br />
eletrodos indicadores, abaixo um<br />
exemplo de combinação [1]:<br />
Eletrodo indicador:<br />
Ag + + é Ag(s) E+ 0 = 0,799 V<br />
Eletrodo de referência:<br />
Hg2Cl2(s) + 2é 2 Hg(I) + 2Cl -<br />
E- 0 = 0,241 V<br />
Os eletrodos de íons seletivos<br />
respondem a um determinado<br />
tipo de íon, através de uma<br />
membrana que perfeitamente<br />
se associa ao íon de interesse. O<br />
eletrodo de vidro para medir pH<br />
é um exemplo de íon seletivo,<br />
conhecido como eletrodo de<br />
vidro combinado para pH.<br />
A sensibilidade ao pH ocorre na<br />
parte do bulbo de vidro com paredes<br />
finas, localizada na extremidade<br />
inferior do eletrodo. A figura a<br />
seguir representa um eletrodo de<br />
vidro combinado.<br />
A superfície da membrana se dilata<br />
quando absorvem a solução, neste<br />
momento íons metálicos na região do<br />
gel hidratado se difundem para fora do<br />
vidro, ao mesmo tempo íons H+ da<br />
solução são transportados para dentro<br />
da membrana em substituição aos íons<br />
metálicos, esse processo é denominado<br />
troca iônica. A seletividade dos íons H+<br />
ocorre porque ele é o único cátion que é<br />
capaz de interagir com a camada do gel.<br />
O eletrodo mede uma diferença<br />
de potencial entre a amostra e a<br />
referência em milivolts (mV), que<br />
é convertido para a escala de pH<br />
através de uma curva de calibração.<br />
Para cada fabricante de peagâmetro,<br />
a relação entre os valores de pH e em<br />
milivolts são diferentes, depende<br />
muito do tipo de eletrodo e a<br />
configuração dos elementos.<br />
Os valores em milivolt tendem<br />
a ser constante, ou seja, os<br />
valores da escala em pH sempre<br />
estão relacionados aos valores<br />
em milivolt, claro que ocorrem<br />
pequenas variações e com o<br />
envelhecimento do eletrodo essa<br />
diferença tende a aumentar, e para<br />
cada modelo existe uma tolerância<br />
aceitável.<br />
A temperatura também influencia<br />
muito, exemplo um tampão 4,<br />
possui valor de pH igual a 4,00 à<br />
25°C, já a 40°C o pH é igual a 4,02,<br />
essa pequena diferença quando<br />
observada na escala milivolt tornase<br />
bastante considerável.<br />
Os eletrodos de vidro combinado<br />
para pH devem ser calibrados com<br />
soluções tampões, antes do início<br />
das medidas e também a cada duas<br />
horas de utilização contínua, ou<br />
se for desligado. Em geral são três<br />
tampões mais utilizados, um ácido<br />
com pH igual a 4,00, um neutro com<br />
pH igual a 7,00 e um básico com pH<br />
igual a 10,00, entretanto, existem<br />
muitas variações de valores de pH<br />
para os tampões, esse fato decorre<br />
de necessidades específicas das<br />
medidas.<br />
30<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021
Tecnologias Químicas<br />
Sobre os cuidados com os eletrodos<br />
de pH, um bastante importante é<br />
a utilização de solução iônica de<br />
cloreto de potássio 3 mol/L, que se<br />
deve mergulhar o eletrodo quando<br />
não estiver em uso. No momento da<br />
utilização deve proceder a remoção<br />
do reservatório com cloreto de<br />
potássio, lavar com água destilada,<br />
calibrar com as soluções tampões e<br />
por fim realizar as medidas de pH.<br />
Importante ressaltar uma atitude<br />
bastante comum que conduz a erros<br />
na calibração, que é a realização<br />
da calibração utilizando o eletrodo<br />
direto nos recipientes dos tampões,<br />
esse procedimento contamina a<br />
solução tampão, o correto é separar<br />
uma quantidade em béquer e<br />
assim realizar a calibração, após a<br />
calibração os volumes dos béqueres<br />
devem ser descartados.<br />
Em relação aos principais erros dos<br />
eletrodos combinados destacamos:<br />
Concentração das soluções<br />
tampões, validade dos tampões, o<br />
potencial de junção que separa as<br />
soluções externas e internas, devido<br />
a diferença de composição iônica o<br />
potencial pode variar.<br />
O erro sódio - ocorre quando<br />
temos a concentração de H+<br />
muito baixa e a de Na+ é muito<br />
alta, o eletrodo pode responder<br />
à Na+ e o pH medido é menor<br />
que o real, erro ácido - em ácido<br />
forte, o pH medido é maior que<br />
o pH real, devido a membrana<br />
estar totalmente protonada[1].<br />
Outro erro é o tempo para atingir o<br />
equilíbrio e o pH parar de fato de<br />
variar, isso acontece muito quando<br />
escolhemos na configuração<br />
do equipamento muitas casas<br />
decimais para expressar o pH, a<br />
hidratação ideal da membrana<br />
também pode conduzir a erros e<br />
por fim a temperatura, lembrando<br />
que é necessário realizar a<br />
calibração e as medidas na<br />
mesma temperatura, com a menor<br />
diferença possível.<br />
Essas são os principais detalhes<br />
que devem ser considerados para a<br />
realização de medidas de pH utilizando<br />
eletrodo de vidro combinado.<br />
Referência:<br />
[1] HARRIS, DANIEL C., Análise<br />
Química Quantitativa, 6ª <strong>Edição</strong>, LTC-<br />
Livros Técnicos e Científicos Editora<br />
S.A., Rio de Janeiro-RJ, 2005<br />
Prof. Dr. Marcos Roberto Ruiz<br />
Químico, Mestre em Química Analítica e Doutor em Ciência e Tecnologia dos Materiais, docente do Curso Técnico em Química do SENAI-<br />
SP, com atuação no desenvolvimento de Projetos Inovadores.<br />
Telefone: 18 99711 3104 E-mail: marcos.ruiz@sp.senai.br<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
31
Nanotecnologia<br />
TECNOLOGIA RFID:<br />
A NANOTECNOLOGIA APLICADA À LOGÍSTICA<br />
Autores:<br />
Daiane A. Rodrigues Kapamadjian, Diorgenes Messias de Melo, Millena Marques Cardoso 1 .<br />
1<br />
Alunos da Faculdade Flamingo. Artigo apresentado como quesito para conclusão do Curso de Pós-graduação em Logística Empresarial Supply Chain Manager.<br />
Orientadora: Profa.Lucimar R.S.Rodrigues, 2s2020.<br />
Resumo: O artigo a seguir trata-se de uma pesquisa referente à aplicação da nanotecnologia nas etiquetas<br />
inteligentes RFID, começamos explanando a constante inovação do mercado logístico e da necessidade cada<br />
vez mais crescente de avanços tecnológicos, e como o RFID e a nanotecnologia entram nestes aspectos. O RFID<br />
foi descoberto em 1937, porém, sua história se inicia realmente em 1973, portanto, é algo considerado ainda<br />
novo e com muito para se explorar e ampliar. Dentro do RFID, este artigo se aprofunda nas TAGs, que com a<br />
ajuda do mesmo e da nanotecnologia tem sido uma grande evolução em questão de controle de armazém<br />
integrado a sistemas como o WMS, maior controle de estoque, agilidade de processos, otimização de tempo<br />
e segurança tanto para quem fornece quanto para quem compra, oferecendo um processo mais eficiente<br />
e eficaz. Dentre tantas vantagens de se investir no RFID, uma que se destaca é a questão financeira, obter<br />
maior controle de seu armazém evita perdas, excesso de estoque, pode ser utilizado também como sistema de<br />
antifurto, e a agilidade e melhora nos processos que ocasiona tanto a diminuição de tempo quanto de mãode-obra<br />
necessários para realização de atividades antes morosas e de baixa qualidade.<br />
Palavras-chave: Tecnologia, Logística, Nanotecnologia, Otimização de processos.<br />
Introdução<br />
O ambiente pelo qual as organizações<br />
delas o RFID (identificação por rádio<br />
Segundo Novaes (2001), a logística<br />
exercem atualmente é bastante<br />
frequência), também voltado para as<br />
tem um papel fundamental<br />
complexo e fortemente competitivo,<br />
etiquetas inteligentes, nas quais está<br />
no processo de propagação da<br />
desta forma a logística contemporânea<br />
inserida a nanotecnologia, que segundo<br />
informação, podendo auxiliar<br />
exige processos mais otimizados com<br />
Moussa (2013), é o entendimento<br />
corretamente caso seja bem<br />
informações precisas. Devido a esta<br />
da matéria em nanoescala atômica e<br />
aplicada, ou prejudicar de forma<br />
busca, a área de logística vem utilizando<br />
molecular, onde possui a capacidade de<br />
bem considerável se for mal<br />
as mais diversas inovações tecnológicas<br />
se criar objetos de qualidade superior a<br />
32<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
formulado.<br />
que existem no mercado, sendo uma<br />
partir do menor.
Nanotecnologia<br />
A nanotecnologia também é<br />
definida:<br />
Como a compreensão e o controle<br />
da matéria em dimensões entre 1 e<br />
100 nanômetros, aproximadamente;<br />
permitindo-se a criação e utilização<br />
de estruturas, aparelhos e sistemas<br />
que estejam revestidos de novas<br />
propriedades e funções. (National<br />
Nanotechnology Initiative (NNI) - EUA).<br />
Espera-se que no futuro está ciência<br />
seja o motor da próxima revolução<br />
econômica.<br />
Com bases nesses fatores, o intuito<br />
deste artigo é demonstrar a eficiência<br />
e eficácia da nanotecnologia aplicada<br />
ao sistema RFID com as etiquetas<br />
inteligentes para os processos logísticos.<br />
Utilizaremos uma base bibliográfica<br />
para descrever os conceitos e uma<br />
pesquisa de campo com o objetivo<br />
geral de analisar e informar o conceito<br />
básico dentro da nanotecnologia<br />
voltado para o setor logístico<br />
buscando aperfeiçoar seus processos,<br />
utilizando etiquetas inteligentes,<br />
mostrando a evolução e a importância<br />
dessa tecnologia.<br />
O RFID é uma tecnologia que emite<br />
ondas de rádio para um dispositivo ou<br />
TAGs (etiquetas), que repassa essas<br />
ondas com dados para que o leitor<br />
colete e armazene as informações<br />
no computador. As organizações<br />
perceberam que a utilização do<br />
RFID melhora significativamente<br />
seu desempenho, e que<br />
proporciona maior agilidade nos<br />
processos e tarefas.<br />
A elaboração desta pesquisa se deu<br />
através de livros, artigos acadêmicos<br />
e um estudo de caso sobre a empresa<br />
iTAG, que é uma organização<br />
pioneira na área de RFDI e Etiquetas<br />
Inteligentes, acompanhado por Sérgio<br />
Gambim responsável pela área de<br />
projetos da iTAG.<br />
A logística é entendida como o<br />
processo de gerenciamento e<br />
planejamento que parte desde a<br />
aquisição até a distribuição de uma<br />
determinada mercadoria. A logística<br />
está diretamente relacionada ao<br />
produto, sendo destacado a ele<br />
valor de lugar, tempo, qualidade<br />
e informação, ou seja, para que<br />
o consumidor esteja próximo<br />
ao produto é necessário a sua<br />
disponibilização no local desejado,<br />
gerando assim o valor de lugar, a<br />
questão valor de tempo se relaciona<br />
ao cumprimento de prazos préestabelecidos,<br />
o ponto qualidade<br />
refere-se ao recebimento daquilo<br />
que foi solicitado, considerando<br />
todas as características do produto,<br />
seja o modelo, cor, tamanho ou até<br />
mesmo temperatura quando se trata<br />
de alimentos e por último o valor<br />
da informação, que é a permissão<br />
para que o cliente acompanhe o<br />
percurso de sua mercadoria, através<br />
de um determinado dispositivo,<br />
aplicativo ou site, até que ela<br />
chegue em seu destino (NOVAES,<br />
2001). Para Ballou: (1993, p.38)<br />
logística empresarial tem como<br />
objetivo prover o cliente com níveis<br />
de serviço desejado. A meta de<br />
nível logístico é providenciar bens<br />
ou serviços corretos, no lugar certo,<br />
no tempo exato e na condição<br />
desejada ao menor custo possível.<br />
A logística é considerada uma parte<br />
fundamental da empresa, envolvendo<br />
uma abrangência de processos<br />
relacionados à movimentação de<br />
matérias, seja como matéria prima ou<br />
de forma acabada, desde o fornecedor<br />
até o consumidor final, sempre<br />
em busca de redução de custos e<br />
adicionando valores que irão de<br />
encontro com uma boa lucratividade<br />
e satisfação de seus clientes. Desta<br />
forma segundo Ballou: [...] (1993,<br />
p.17) a logística empresarial estuda<br />
como a administração pode prover<br />
melhor nível de rentabilidade<br />
nos serviços de distribuição aos<br />
clientes e consumidores, através<br />
de planejamento, organização e<br />
controle efetivos para as atividades de<br />
movimentação e armazenagem que<br />
visam facilitar o fluxo de produtos.<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
33
Nanotecnologia<br />
34<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
Os planejamentos logísticos possuem<br />
objetivos como a otimização e<br />
aprimoramento das etapas, nas quais<br />
a mercadoria é submetida, visando<br />
ganho de tempo e redução de custos.<br />
A informação nas operações logísticas<br />
desenvolve um papel de extrema<br />
importância, por meio de programas<br />
e sistemas que é armazenada,<br />
processada e transformada em dados,<br />
que são necessários para que todas as<br />
partes da cadeia logística fluam da<br />
melhor forma possível.<br />
A globalização permite ao mercado<br />
contemporâneo um acesso mais<br />
rápido a produtos e informações<br />
de empresas no exterior,<br />
aumentando assim as chances do<br />
desenvolvimento e implementação<br />
de novos processos, produtos ou<br />
serviços. O papel da tecnologia<br />
na evolução e desenvolvimento<br />
da logística está principalmente<br />
associado aos processos, como<br />
o de planejamento, aquisição,<br />
armazenagem, distribuição e<br />
transporte, considerando que<br />
mediante a eficácia dessas<br />
etapas se adquire um diferencial<br />
competitivo, um exemplo de<br />
tecnologia que vem sendo<br />
instalada na logística são as<br />
etiquetas inteligentes RFID,<br />
Identificação por Rádio Frequência<br />
(TABOADA, 2009).<br />
A História do RFID (Radio<br />
Frequency Identification)<br />
A partir da segunda guerra mundial se<br />
deu origem à tecnologia denominada<br />
RFID descoberta em 1937 pelo físico<br />
escocês Robert Alexander Watson<br />
Watt. Na época, essa tecnologia era<br />
utilizada como sistema de radares<br />
com a finalidade de distinguir as<br />
aeronaves aliadas dos inimigos, porém<br />
após a guerra não houve muitos<br />
investimentos nessa tecnologia e<br />
por volta da década de 70 nos EUA,<br />
algumas empresas identificaram a<br />
grande importância que sistemas tipo<br />
RFID poderiam ter nos seus setores de<br />
atividade (SOUTO et al, 2009).<br />
Em 1973 inicia-se de fato a história<br />
do RFID, quando Mario W. Cardullo<br />
reivindicou como a primeira patente<br />
na América para um sistema de RFID<br />
ativo com regravação de memória no<br />
mesmo ano em que Charles Walton,<br />
Califórnia, recebeu a patente para um<br />
sistema passivo, o qual era utilizado<br />
para destravar uma porta sem a ajuda<br />
de chaves (WANDERLEY et al.;2014<br />
apud 2º CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />
RFID, 2011).<br />
A Tecnologia RFID<br />
A tecnologia de identificação por<br />
rádio frequência, também conhecida<br />
pela sigla RFID (Radio Frequency<br />
Identification), vem ganhando cada<br />
vez mais espaço e aplicações nas<br />
diversas áreas produtivas, tanto no<br />
Brasil como no mundo.<br />
Segundo Kawano e Cugnasca<br />
(2014), este cenário tem uma<br />
alta projeção desde os anos 2000,<br />
com a redução dos custos para<br />
produção das (tags) e implantação<br />
da tecnologia para tornar a mesma<br />
mais atraente para os setores<br />
industriais e de serviços.<br />
Conceito de RFID<br />
RFID é uma sigla em inglês,<br />
cujo significado em português é<br />
identificação por rádio frequência,<br />
sendo utilizado para facilitar a<br />
identificação de pessoas, objetos,<br />
produtos e animais.<br />
O RFID é uma tecnologia de controle<br />
de estocagem e armazenagem que<br />
utiliza a frequência de rádio para<br />
transmissão e recebimentos de<br />
dados que permite o rastreamento<br />
e controle de estoque de materiais<br />
de diversas categorias (LIMA;<br />
SILVA, 2009).<br />
Segundo Martins (2005), RFID ou<br />
Identificação por Radio frequência, é<br />
uma tecnologia sem fio (wireless) 2<br />
destinada à coleta de dados. Assim<br />
como o código de barras, o RFID<br />
compõe um grupo de tecnologias
Nanotecnologia<br />
para identificação e captura de dados<br />
automáticos. A sua descoberta<br />
remete-se há muitas décadas, mas<br />
o crescimento contínuo vem sendo<br />
notado nos últimos anos, devido a<br />
redução do custo de seus componentes.<br />
Funcionamento do sistema e<br />
seus componentes<br />
O RFID utiliza etiquetas mais<br />
conhecidas como TAG ou etiquetas<br />
inteligentes que é diferente do<br />
código de barras, nessa etiqueta<br />
contém um micro chip e uma<br />
antena que envia resposta com<br />
informações de dados através de<br />
uma frequência de rádio para um<br />
leitor, que serve de comunicação<br />
entre o RFID e as ferramentas<br />
externas que são administradas<br />
por um sistema computacional.<br />
O sistema RFID é propício para<br />
combinar com outras ferramentas<br />
como WMS (Warehouse Management<br />
Systems), onde se trata de uma<br />
tecnologia que utiliza dos dados<br />
de fabricantes, transportadoras,<br />
fornecedores e clientes para o<br />
recebimento, inspeção, estocagem,<br />
separação, embalagem e expedição<br />
de maneira ágil.<br />
Se a implantação do WMS e do<br />
RFID separadamente já ocasiona<br />
mudanças em questão de<br />
2<br />
Segundo ENGST & FLEISHMAN (2005), palavra Wireless significa SEM FIO, ou seja, são redes cujos cabos são<br />
substituídos por ondas de rádio. Sua utilização é muito simples, assim como sua instalação, o que ajuda a<br />
proporcionar seu crescente uso nos dias de hoje. (ENGST & FLEISHMAN 2005 - Kit do Iniciante em Redes Sem Fio).<br />
otimização de espaço, tempo<br />
e gastos, juntar estas duas<br />
ferramentas seria algo de extrema<br />
vantagem para uma organização<br />
frente ao mercado e seus<br />
concorrentes.<br />
Um sistema como o WMS, SGA<br />
(Sistemas de Gerenciamento de<br />
Armazéns), podem conferir: rapidez<br />
e acuracidade às informações<br />
de estoques, reduzir tempo de<br />
ressuprimento e aumentar a<br />
produtividade da operação pelo<br />
uso de endereçamento eletrônico,<br />
principalmente se associados a<br />
rastreadores por radiofrequência<br />
(RFID – Radio Frequency<br />
Identification). (MACHADO e<br />
SELLITO, 2011, p.47).<br />
Etiquetas Inteligentes e a<br />
Nanotecnologia<br />
Atualmente podemos observar<br />
que praticamente todos os<br />
produtos são comercializados com<br />
algum tipo de etiqueta, contendo<br />
informações relevantes sobre<br />
os produtos, ou que possuam<br />
algum sistema de segurança<br />
embutido para se evitar os roubos.<br />
Na logística também se tornou<br />
indispensável o uso das etiquetas,<br />
sendo necessário em muitas de<br />
suas operações, trazendo maior<br />
agilidade nos processos diários.<br />
O primeiro relato de etiquetas<br />
utilizadas foi em meados de 1880, e<br />
surgiram para dar destaque aos seus<br />
produtos no meio de tantas outras<br />
variedades. Com o crescimento<br />
comercial os comerciantes precisavam<br />
chamar atenção de uma forma ágil e<br />
diferenciada, e as etiquetas foram a<br />
resposta para isso.<br />
Com o passar do tempo e o avanço<br />
da tecnologia, surgiram algumas<br />
etiquetas no mercado como: etiqueta<br />
de segurança com lacre, etiqueta<br />
de aviso, etiquetas de identificação,<br />
dentre outras. Entre elas, também<br />
surgiu a etiqueta inteligente, que veio<br />
para facilitar o controle de produtos.<br />
A tecnologia utilizada nessas<br />
etiquetas inteligentes é a chamada<br />
nanotecnologia, cujo nome dado é<br />
devido ao estudo de manipulação da<br />
matéria em nível de escala atômica e<br />
molecular, para elaborar diversos tipos<br />
de materiais e objetos com melhorias<br />
e maior estabilidade.<br />
O nome deriva da unidade de medida<br />
conhecida como nanômetro, que<br />
equivale a um milionésimo de um<br />
milímetro, ou seja, é um milhão<br />
de vezes menor que um milímetro<br />
e é com esses minúsculos pedaços<br />
de matérias que a nanotecnologia<br />
trabalha.<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
35
Nanotecnologia<br />
36<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
Uma das aplicações da nanotecnologia<br />
é no desenvolvimento de nano códigos<br />
de barras, feitos por eletrodeposição<br />
de metais inertes, como ouro, prata<br />
e platina, em moldes que definem o<br />
diâmetro da partícula. As barras de<br />
nano partículas são, então, retiradas<br />
dos moldes. As medidas destas,<br />
podem ser modificadas para gerar<br />
códigos de barras nano variados,<br />
sendo uma alternativa de custo menor<br />
para identificadores em RFID.<br />
A nanotecnologia promete mais por<br />
menos, como: dispositivos compactos,<br />
menos custo, mais leveza, mais<br />
agilidade e com maior funcionalidade,<br />
usando menos matéria-prima e<br />
consumindo menos energia.<br />
Efetivamente, a nanotecnologia é<br />
uma novidade no foco produtivo,<br />
que afetará, direta ou indiretamente,<br />
muitos setores, de tal forma que a<br />
omissão em responder a esse desafio<br />
arriscará a competitividade futura de<br />
muitas organizações e empresas.<br />
Etiquetas RFID<br />
Por volta do ano de 1980, alguns<br />
centros de pesquisas como a<br />
Massachusetts Institute of Technology<br />
(MIT), começaram analisar algumas<br />
ferramentas que utilizassem o<br />
sistema de RFID, servindo como<br />
exemplo para execução de novas<br />
tecnologias de rastreamento e<br />
localização de produtos. A partir<br />
dessas pesquisas, deu origem ao<br />
Código Eletrônico de Produtos<br />
– EPC (ElectronicProductCode)<br />
(COELHO, 2010).<br />
Desempenho das etiquetas RFID<br />
A ferramenta RFID é constituído por<br />
um conjunto de elementos interligados<br />
como por uma antena, um transceptor,<br />
no qual é realizado a decodificação<br />
do sinal e após emitindo para um<br />
mecanismo leitor e uma etiqueta de RF<br />
(rádio frequência). Com isso, a antena<br />
deverá percorrer com a informação a ser<br />
transmitida, repassando assim, os dados<br />
para o leitor que irá reverter as ondas de<br />
rádio do RFID para informações digitais.<br />
Após sua conversão, elas poderão<br />
ser lidas e compreendidas por um<br />
computador para então ter seus dados<br />
analisados. A partir desse microchip<br />
na etiqueta que emite onda de rádio, é<br />
possível monitorar cada item desejado<br />
(Ciriaco, 2009).<br />
Essa tecnologia vem sendo muito<br />
procurada para controlar entrada e<br />
saída de mercadorias nos comércios<br />
e indústrias. O sistema proporciona<br />
agilidade com um processo<br />
automatizado, assim ocupando os<br />
funcionários com outras funções.<br />
Além de agilidade e confiabilidade,<br />
o sistema traz segurança para que<br />
o produto não saia do ponto que foi<br />
estabelecido e também qual área do<br />
estabelecimento tem mais atenção do<br />
consumidor (Ciriaco, 2009).<br />
Tipos de Etiquetas<br />
a) Etiquetas Ativas<br />
Segundo Oda (2014), essas etiquetas<br />
têm seu próprio meio de energia, uma<br />
bateria interna, dessa forma envia o sinal<br />
de rádio que permite sua análise a longa<br />
distância; normalmente possui uma<br />
grande capacidade de armazenamento<br />
de dados e sua embalagem consegue<br />
enfrentar condições desfavoráveis.<br />
Com este tipo de etiqueta<br />
devido sua bateria e por serem<br />
caracteristicamente de escrita<br />
e leitura, permite-se a inserção<br />
de novas informações em um<br />
prazo mais longo de sua vida.<br />
Dependendo da forma em que for<br />
utilizada essas tags podem chegar<br />
a durar por volta de 10 anos.<br />
Nas etiquetas ativas a transmissão dos<br />
dados ocorre de maneira mais rápida<br />
que na etiquetas passivas, onde<br />
também o alcance de leitura pode<br />
chegar a 30 metros.<br />
b) Etiquetas Passivas<br />
De acordo com Santini (2008), as tags<br />
passivas possuem maior utilização,<br />
sendo consideradas mais acessíveis,<br />
de fácil aplicação e praticidade.<br />
As etiquetas chamadas passivas<br />
são amparadas pela energia das<br />
ondas eletromagnéticas que<br />
são levadas por uma antena<br />
até o leitor, pois é necessário<br />
3<br />
Essa é uma das grandes tendências no mercado de varejo. Agora não há mais diferenças entre lojas físicas ou lojas online. O cliente conhece o produto<br />
na Internet e compra na loja física, ou e vice-versa. O consumidor omni-channel usa todos os canais simultaneamente, e as empresas que utilizarem<br />
uma abordagem omni-channel irão acompanhar os clientes em todos os canais, e não apenas um ou dois (MONTEIRO, 2013).
Nanotecnologia<br />
que sejam sustentadas por uma<br />
fonte de energia. Na própria<br />
etiqueta existe uma antena que<br />
captura o sinal, onde se utiliza<br />
parte da energia para etiqueta<br />
e a outra parte para conduzir as<br />
informações até o leitor. (ROCHA,<br />
2014 apud WANT, 2006)<br />
As etiquetas passivas são mais<br />
utilizadas em produtos de grande<br />
volume. Os dados são lidos e<br />
transferido para um computador,<br />
que é integrado a outros sistemas,<br />
permitindo um controle mais<br />
organizado. Esse tipo de Tag possui a<br />
capacidade de operar com senhas e<br />
criptografia de dados.<br />
iTAG: Um Estudo de Caso de Uso<br />
de Nanotecnologia na Logística<br />
Na atualidade, a logística é destaque,<br />
sendo identificada como um diferencial<br />
competitivo para as organizações<br />
de todo o país. Com a constante<br />
demanda do mercado, a globalização<br />
e os desenvolvimentos tecnológicos<br />
requer, cada vez mais, que as empresas<br />
aperfeiçoem suas estratégias gerenciais<br />
e competitivas, buscando esquadrinhar o<br />
conhecimento em seu exercício de atuação<br />
e os ajustar, de maneira satisfatória, afim<br />
de alcançar da melhor maneira seus<br />
objetivos (CHOPRA; MEINDL,2001).<br />
Neste case apresentaremos<br />
a organização chamada iTAG<br />
tecnologia, onde foi fundada no<br />
ano de 2007 no Paraná por Sérgio<br />
Gambim, a mesma tem como<br />
objetivo apresentar soluções com as<br />
mais diversas aplicações, utilizando a<br />
tecnologia RFID. Este sistema auxilia a<br />
identificação automática de produtos,<br />
rastreamento de itens, elaboração<br />
de inventários com velocidade de<br />
82%, fornecendo desde etiquetas<br />
inteligentes com nanotecnologia,<br />
software para controle até a efetivação<br />
total do sistema, fornecendo toda<br />
consultoria necessária para satisfação<br />
e de seus clientes.<br />
A grande maioria dos empreendedores<br />
que procuram a iTAG é em busca de<br />
um controle de estoque de qualidade,<br />
onde empresas com processos antigos<br />
precisam evoluir. O empresário<br />
conhece seu próprio negócio e sabe<br />
que se não buscar por uma tecnologia<br />
que avance os processos manuais<br />
nunca atingirá a agilidade e precisão<br />
necessária, não acompanhando a<br />
evolução do mercado.<br />
Com essa necessidade do mercado<br />
de se superar cada vez mais surge as<br />
etiquetas inteligentes (RFID), onde<br />
esta tecnologia não veio para anular o<br />
código de barras, mas sim para trazer<br />
inteligência ao mesmo, aprimorando<br />
para que andem em paralelo.<br />
Gambim explica que a implantação do<br />
RFID é diferente do código de barras,<br />
pois este por muito tempo será um<br />
projeto que deve mudar tudo dentro<br />
de uma organização, ajustando os<br />
processos e otimizando a mão de obra<br />
para o real necessário.<br />
Análise do case da iTAG<br />
A iTAG faz também o papel de<br />
consultoria personalizada para<br />
implantação do projeto RFID mais<br />
adequado aos seus clientes, onde<br />
acompanham cada etapa dos<br />
processos realizados pela empresa<br />
e vem educando essas etapas,<br />
tratando a causa de falhas desde<br />
a raiz para se obter o sucesso do<br />
projeto desenvolvido, com isso traz<br />
maior agilidade e confiabilidade<br />
também no processo de inventário,<br />
onde pode-se com essa tecnologia<br />
ler mais de 20 mil peças em apenas<br />
1:30hr, sendo por meio manual<br />
algo muito moroso e desperdiçando<br />
o tempo dos funcionários que<br />
poderiam estar focados em outras<br />
demandas.<br />
Este sistema também conversa com<br />
outros sistemas como ERP e WMS,<br />
sendo preparado pela iTAG para<br />
atender a necessidade do cliente.<br />
A Brascol, empresa líder em atacado de<br />
roupas de bebê e infanto-juvenil, com<br />
28 anos de mercado é o maior cliente<br />
da iTAG, sendo um grande exemplo<br />
de Omni- Channel 3 da américa latina,<br />
são mais de 55 mil itens com mais de<br />
3 milhões de peças no estoque é um<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
37
Nanotecnologia<br />
38<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
processo vivo para apresentar à novos<br />
clientes, mostrando como realmente<br />
funciona o sistema RFID quando<br />
bem implantado e o grande ganho<br />
que a empresa terá em termos de<br />
otimização dos processos, agilidade<br />
no atendimento aos clientes finais,<br />
mantendo a qualidade e direcionando<br />
as verbas financeiras no que realmente<br />
será foco da organização.<br />
Com a aplicação deste novo sistema<br />
o processo ficou muito mais ágil, por<br />
exemplo, ao invés de passar um item<br />
no caixa e entregar um item, pode-se<br />
passar 180 e já entregar 180 de uma só<br />
vez. O RFID auxilia também na questão<br />
de antifurto, pois ao passar pela porta<br />
da loja com um produto não pago,<br />
a antena vai apitar ao detectar a tag,<br />
onde irá fazer uma comparação com<br />
as informações que constam na nota<br />
fiscal de venda emitida ao cliente e<br />
caso o produto não esteja descrito<br />
comprovará em uma tentativa de furto.<br />
Podemos citar também a vantagem da<br />
otimização de tempo e da diminuição<br />
de mão-de-obra. Dentre tantas estas<br />
são apenas algumas das vantagens de<br />
uma boa implantação do sistema RFID.<br />
consumidor omni-channel usa todos os<br />
canais simultaneamente, e as empresas<br />
que utilizarem uma abordagem omnichannel<br />
irão acompanhar os clientes<br />
em todos os canais, e não apenas um<br />
ou dois (MONTEIRO, 2013).<br />
Considerações Finais<br />
Após concluirmos este artigo fica<br />
comprovado a necessidade constante<br />
de inovação tecnológica na logística<br />
e o potencial que traz o RFID e da<br />
nanotecnologia para tal. Ainda<br />
há muito a se explorar com esta<br />
ferramenta e deixamos novamente<br />
destacado que as etiquetas RFID não<br />
estão anulando os códigos de barras,<br />
mas sim integrando inteligência,<br />
qualidade e agilidade aos processos<br />
logísticos, desde o armazém à venda<br />
para o consumidor final, garantindo<br />
mais eficiência, eficácia, estabilidade<br />
e qualidade.<br />
Há muitos segmentos que decidiram<br />
investir nesta inovação, gerando<br />
assim um custo-benefício em<br />
curto prazo, onde os investidores<br />
se intensificaram, pois, as etiquetas<br />
inteligentes, provaram que bem<br />
aplicadas geram ganhos. Para isso,<br />
é necessário engajamento, focando<br />
no aprimoramento das informações<br />
dentro de uma organização.<br />
Entendemos que apesar de ser uma<br />
tecnologia relativamente nova, o RFID<br />
aliado a nanotecnologia vem trazendo<br />
grandes mudanças no mundo e<br />
ao mercado logístico, tendo um<br />
grande potencial para ser explorado,<br />
disseminado e aperfeiçoado em sua<br />
aplicação. Sendo, uma tecnologia<br />
com investimento viável e retorno<br />
extremamente satisfatório, as<br />
etiquetas RFID garantem inovação,<br />
praticidade e segurança no que diz<br />
respeito a controles de estoque e<br />
armazenagem de atacados e varejos<br />
dos mais diversos segmentos.<br />
Aliado a sistemas como WMS, as<br />
TAGs podem oferecer ainda mais<br />
vantagens, unificando em um<br />
micro chip, utilizando também da<br />
nanotecnologia, garantindo que<br />
tenha todos os dados necessários<br />
sobre o produto, facilitando o<br />
manuseio, a localização, transporte<br />
e armazenagem do mesmo,<br />
diminuindo custos e poupando<br />
tempo, em um dispositivo muito<br />
menor e mais barato.<br />
Em breve o RFID terá dominado<br />
o mercado logístico, o que já está<br />
ocorrendo considerando a alta<br />
demanda dos estoques de mercados,<br />
farmácias e e-commerce. Abrangendo<br />
desde o menor negócio a empresas<br />
multinacionais.<br />
Não se render a essa tecnologia terá<br />
uma empresa, com pensamentos<br />
e sistemas obsoletos, sem uma<br />
visão futurista e em desvantagens<br />
inovadoras, tecnológicas comparadas<br />
com as demais concorrentes no<br />
mercado.<br />
Com isso, ressaltamos a importância<br />
da logística em todo o processo, sendo<br />
parte de uma função primordial<br />
quando se trata de disseminar as<br />
informações, mantendo a qualidade<br />
e eficiência nesse quesito, evitando<br />
desta maneira os transtornos que<br />
podem ser causados, se não houver<br />
planejamento e a busca por inovações<br />
tecnológicas.
Nanotecnologia<br />
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R e a l i z a ç ã o<br />
A p o i o<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
39
Nanotecnologia<br />
40<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
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33, 2006. doi: 10.1109/MPRV.2006.2. Disponível<br />
em:. Acesso em 02 de junho de 2020.
ESPECTROFOTÔMETROS UV-VISÍVEL SÉRIE GENESYS<br />
DA THERMO SCIENTIFIC: VERSÁTEIS E MODERNOS<br />
Em Foco<br />
A Analitica apresenta a nova linha de<br />
espectrofotômetros GENESYS da Thermo Scientific,<br />
projetados para os laboratórios modernos e a nova<br />
geração de analistas.<br />
Técnicos do controle de qualidade industriais,<br />
instrutores e pesquisadores universitários que<br />
buscam um espectrofotômetro UV-Visível robusto,<br />
automatizado, pronto para uso em rede Wi-Fi e<br />
com custo acessível agora podem escolher entre<br />
uma ampla variedade de opções com a chegada<br />
da nova série de espectrofotômetros GENESYS da<br />
Thermo Scientific. Reconhecidos mundialmente<br />
por sua confiabilidade, precisão e reprodutibilidade,<br />
os novos GENESYS foram projetados para atender<br />
às expectativas de tecnologias avançadas da era<br />
moderna em um pacote compacto e robusto.<br />
GENESYS 50: espectrofotômetro UV-Vis que<br />
apresenta uma interface ao usuário simplificada,<br />
com ampla tela sensível ao toque colorida e de<br />
alta resolução. A carcaça externa é muito robusta,<br />
projetada para ambientes que requerem uso<br />
repetitivo e pesado, apresentando superfícies<br />
inclinadas para prevenir infiltrações e respingos.<br />
Possui compartimento de amostras para uma única<br />
cubeta, atendendo a demanda de laboratórios que<br />
não exigem alta produtividade, mas não abrem<br />
mão da qualidade.<br />
GENESYS 150: O espectrofotômetro UV-Vis<br />
que inclui os mesmos recursos do GENESYS<br />
50, acrescentando opção de uso com carrossel<br />
automatizado para leitura de até 8 cubetas<br />
e capacidade de operação com a tampa do<br />
compartimento de amostras aberto, para medições<br />
com maior rapidez e comodidade comparado aos<br />
instrumentos da geração anterior.<br />
GENESYS 180: O espectrofotômetro UV-<br />
Vis GENESYS 180 inclui todos os recursos do<br />
espectrofotômetro GENESYS 150. Também<br />
inclui um trocador automatizado de 8 cubetas<br />
para ambientes de maior produtividade e<br />
sistema óptico de duplo feixe para experimentos<br />
avançados com uma referência variável.<br />
Biomate 160: O espectrofotômetro UV-Vis<br />
BioMate 160 também inclui todos os benefícios<br />
do espectrofotômetro GENESYS 150 com adição<br />
de métodos pré-programados para ajudar os<br />
pesquisadores da área de Biociências a obter suas<br />
respostas mais rapidamente.<br />
Uma variada linha de acessórios supermodernos,<br />
incluindo trocadores de cubetas automatizados,<br />
suporte termostatizado por Peltier, acessório<br />
sipper para sucção semi-automática das amostras<br />
e sonda de fibra óptica, estão disponíveis<br />
para simplificar a amostragem e atender às<br />
necessidades dos mais exigentes laboratórios.<br />
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<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
41
Em Foco<br />
A MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS E A<br />
IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS<br />
Sem dúvida, quando falamos sobre<br />
microbiologia dos alimentos estamos tratando<br />
de procedimentos cruciais para o processo<br />
de fabricação e segurança alimentar. Afinal,<br />
as análises laboratoriais são indispensáveis<br />
para o controle de qualidade, estabilidade,<br />
durabilidade e segurança do consumidor, já<br />
que conseguem identificar microrganismos<br />
presentes no ambiente e produto acabado.<br />
As análises microbiológicas devem cuidar<br />
desde as matérias-primas, todo o processo, até<br />
o produto final. Do mesmo modo, é importante<br />
ter um controle rígido, com procedimentos<br />
bem definidos, principalmente para evitar<br />
contaminações em utensílios e acessórios<br />
utilizados na fabricação. Estes cuidados ajudam<br />
a garantir segurança para sua comercialização.<br />
O uso de membranas filtrantes está entre<br />
os métodos mais utilizados para conter<br />
riscos como os que citamos, estão processos<br />
que usam membranas, como filtração,<br />
ultrafiltração e nanofiltração.<br />
De um modo geral, a técnica que usa<br />
membrana permite que produtos como o<br />
leite, por exemplo, tenha vida útil muito<br />
maior. Pois na filtração conseguimos isolar e<br />
tirar a maioria dos contaminantes presentes<br />
no produto, seja durante o processo produtivo<br />
ou para uma análise de controle de qualidade.<br />
Créditos do texto: www.gvs.com.br<br />
As melhores soluções para microbiologia dos alimentos<br />
Para conhecer soluções que farão diferença em seus<br />
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42<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
Além disso, o processo ajuda a oferecer mais<br />
qualidade para o resultado final da fabricação<br />
de diferentes itens.
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de um milhão de diferentes normas e regulamentos.<br />
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Em Foco<br />
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WHIRL-PAK® DA NASCO<br />
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para análises e pesquisa, a Kasvi lança no<br />
polipropileno virgem. Para que o material<br />
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mercado a linha se sacos de amostra Whirl-<br />
coletado não sofra contaminação, são livres<br />
Pak® da NASCO¹. Há mais de 60 anos, a Whirl-<br />
de DNAse, RNAse e pirogênios, estéreis por<br />
¹ Produto não passível de regulamentação na ANVISA.<br />
Pak® foi fundada na inovação do fechamento<br />
radiação gama. Disponíveis em diferentes<br />
à prova de vazamento patenteado para<br />
opções de tamanhos, todas com área para<br />
amostras líquidas. Desde então, é uma<br />
identificação das amostras.<br />
marca reconhecida mundialmente como um<br />
parceiro confiável, oferecendo qualidade e<br />
Conte sempre com a Kasvi para produtos e<br />
produtos de coleta esterilizados e seguros.<br />
equipamentos voltados para laboratórios<br />
de diferentes segmentos de atuação.<br />
Ideais para diferentes segmentos como<br />
Nosso diferencial é o atendimento<br />
44<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
as indústrias de alimentos, bebidas,<br />
farmacêutica, laticínios, análise ambiental<br />
da água e solo, veterinária, ciência forense,<br />
genética e biomédica.<br />
personalizado, para compreender a<br />
realidade e as necessidades de cada<br />
cliente, para oferecer as melhores soluções<br />
com agilidade.<br />
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0800 726 0508<br />
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Em Foco<br />
MONITORAMENTO DE AR ATIVO E PRECISO<br />
A existência e propagação de microrganismos<br />
no ar tornam obrigatório o estabelecimento,<br />
implementação e manutenção de um sistema formal<br />
de controle da biocontaminação em seus processos.<br />
É fundamental que se empregue um método de<br />
monitoramento de ar confiável e validável que<br />
elimine quaisquer efeitos adversos na área de teste,<br />
enquanto fornece resultados confiáveis.<br />
O MD8 Airport é o amostrador de ar para a<br />
indústria farmacêutica, biotecnologia, indústria<br />
de alimentos e bebidas, para hospitais e para<br />
medições no âmbito da proteção ambiental e<br />
segurança ocupacional.<br />
MD8 Airscan<br />
• Funciona com bateria e portátil - para que possa<br />
ser usado em qualquer lugar<br />
• Nível de energia da bateria claramente indicado,<br />
pois o desempenho constante durante a<br />
amostragem é garantido<br />
• Design ergômico e fácil de limpar<br />
• Opções flexíveis para uso personalizado, incluindo<br />
fluxo de ar ajustável e taxa de fluxo de ar<br />
• Os últimos parâmetros usados são armazenados<br />
mesmo após o desligamento automático<br />
Filtros de membrana de gelatina<br />
• Pode ser calibrado no local<br />
• Utiliza o método de filtro de membrana de gelatina<br />
Os filtros de membrana de gelatina solúveis em água<br />
são a maneira perfeita de monitorar rapidamente a<br />
quantidade de vírus como o SARS-CoV-2. Com a<br />
ajuda do amostrador de ar portátil MD8, o ar de<br />
todas as áreas de alto risco de contaminação pode<br />
ser monitorado. A membrana pode ser dissolvida<br />
em volumes mínimos de água, auxiliando na<br />
concentração da amostra de RNA desde o início:<br />
• A solubilidade do filtro de gelatina é ideal para<br />
métodos de teste rápidos<br />
• As maiores taxas de retenção de bactérias, vírus,<br />
esporos e fagos.<br />
Exemplos de benefícios no uso de<br />
monitoradores de ar com filtros de<br />
membranas de gelatina:<br />
• Detecção diferenciada de altas contagens<br />
de colônias e vírus com base na solubilidade<br />
da gelatina<br />
• Solubilidade do filtro de gelatina ideal para<br />
métodos de teste rápido<br />
• As maiores taxas de retenção para bactérias,<br />
vírus, esporos e fagos<br />
• Filtros, descartáveis e placa de meio de<br />
cultura prontos para uso<br />
Para saber mais, acesse o site<br />
www.sartorius.com<br />
ou entre em contato diretamente:<br />
Sartorius do Brasil Ltda<br />
Tel.: 11 4362 8900<br />
E-mail: latam.marcom@sartorius.com<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
45
Em Foco<br />
ATCC MINIS® PACKS<br />
A repetição de subculturas pode ser prejudicial<br />
ao controle de qualidade. Cada passagem<br />
carrega o potencial para contaminações,<br />
derivações genéticas e mutações, o que<br />
pode distanciar sua cultura do genótipo<br />
parental, além do fenótipo. Para lhe ajudar<br />
a manter a originalidade das suas cepas,<br />
consequentemente a qualidade dos seus<br />
testes, a ATCC® lhe fornece materiais de<br />
referência de altíssima qualidade, requeridos<br />
nos programas de controle de qualidade<br />
interno e externo.<br />
Os ATCC® Mini-Packs são autenticados<br />
e suportados por testagens polifásicas<br />
ATCC®, garantindo a consistência e<br />
confiabilidade que são a marca das Culturas<br />
Genuínas ATCC®.<br />
Cepas de controle de qualidade ATCC<br />
Com as Culturas Genuínas ATCC®, você pode<br />
Os Mini-Packs da ATCC® contém:<br />
Sempre que possível, a ATCC® busca balancear<br />
contar com:<br />
- Seis criotubos de plástico contendo cepas<br />
os métodos tradicionais de testagem<br />
- Identificação polifásica e caracterização de cepas<br />
específicas e prontas para uso (armazenado<br />
bioquímica com análises fenotípicas e<br />
para estabelecer identidade, viabilidade e pureza<br />
em glicerol)<br />
genotípicas automatizadas para garantir uma<br />
-Meticulosas preservações e armazenamentos<br />
- Criotubos estáveis por até um ano quando<br />
identificação altamente precisa dentro de<br />
de protocolos para manter cada cultura<br />
armazenados em freezer (-20ºC*)<br />
uma ampla gama de microrganismos.<br />
-Utilização de um sistema seed stock para<br />
- Códigos de barra 2D para facilitar o<br />
minimizar as subculturas<br />
rastreamento, o armazenamento e a gestão do<br />
Além disso, cada Cultura Genuína ATCC®<br />
controle de qualidade<br />
é fabricada dentro da certificação ISO<br />
Padrões biológicos com confiabilidade<br />
- Etiquetas destacáveis também para facilitar a<br />
9001:2008 e do credenciamento ISO/IEC<br />
sem precedentes, somente com a ATCC®<br />
manutenção de registros da qualidade<br />
17025:2005, representando um descendente<br />
Além disso, a ATCC® tem prazer em prover<br />
*Algumas cepas fastidiosas não são estáveis a<br />
direto, de passagem mínima do material<br />
materiais de referência certificados (CRMs),<br />
-20ºC. Por favor, verifique na ficha do produto<br />
depositado original, então você pode ter<br />
produzidos sob a ISO 17034 e credenciados<br />
46<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
para obter temperatura de armazenamento<br />
apropriada do item.<br />
certeza de que está recebendo uma cepa de<br />
alta qualidade, totalmente caracterizada.<br />
com a ISO/IEC 17025 em laboratórios<br />
certificados pela ISO 9001.
Em Foco<br />
Por que utilizar materiais de referência?<br />
A variabilidade biológica inerente dos materiais<br />
traz desafios únicos no estabelecimento de<br />
padrões para sistemas de modelos in vitro e para<br />
o estabelecimento de procedimentos certificados.<br />
Materiais biológicos de referência produzidos sob<br />
processos credenciados na ISO 17034 contam<br />
com identidade confirmada e características<br />
bem, fazendo dos CRMs (materiais de referência<br />
certificados) os materiais ideais como padrões<br />
biológicos para propósitos de pesquisa e<br />
desenvolvimento além de gestão da qualidade.<br />
Quais são as características dos materiais<br />
de referência certificados ATCC®?<br />
- Otimizados para terem homogeneidade e<br />
consistência lote a lote<br />
- Rastreabilidade<br />
Em que casos os materiais de referência<br />
Créditos do texto: www.atcc.org<br />
- Verificados por testes polifásicos (genotípicos<br />
e fenotípicos) para confirmação de identidade<br />
- Nível de precisão único, com resultados<br />
específicos do lote<br />
- Documentação completa, incluindo valores de<br />
propriedade e seus cálculos de incerteza, data<br />
de expiração e numeração serial dos frascos<br />
certificados ATCC® são recomendados<br />
para o uso?<br />
- Estabelecimento de sensitividade, linearidade<br />
e especificidade durante validações ou<br />
implementações de ensaios<br />
- Ensaios de desempenhos desafiadores<br />
(Challenge Test)<br />
- Validação ou comparação de métodos de teste<br />
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o mais alto nível de garantia da qualidade,<br />
- Em comparativos de performance de ensaios<br />
precisão e rastreabilidade. Os materiais lhe<br />
críticos para submissões regulatórias e<br />
proverão completa confiança de que seus<br />
resultados são fidedignos e reprodutíveis.<br />
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- Testes compendiais farmacopeicos<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
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Em Foco<br />
COMPOSTOS INORGÂNICOS<br />
As principais impurezas da água são os compostos inorgânicos.<br />
48<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
Quais são as prováveis impurezas<br />
inorgânicas na água purificada?<br />
As impurezas inorgânicas mais comuns na<br />
água purificada são resíduos dos íons mais<br />
comuns na água de alimentação - sílica,<br />
cálcio, ferro, magnésio, cloreto, sulfato, nitrato<br />
- e íons fracamente retidos na resina de troca<br />
iônica - silicatos e boratos. Os íons bicarbonato<br />
geralmente estão presentes, também, produzidos<br />
pela dissolução do CO2 atmosférico na água do<br />
produto por exposição ao meio ambiente.<br />
De onde vêm as impurezas inorgânicas?<br />
Os íons inorgânicos são as impurezas mais<br />
abundantes na água de alimentação usada para<br />
fornecer sistemas de purificação de água. Estes<br />
podem ser transportados para a água purificada<br />
se não forem removidos de forma eficaz. Eles<br />
também podem ser liberados do meio de troca<br />
iônica (IX) dentro do sistema de purificação<br />
conforme as capacidades do meio IX são usadas.<br />
Quais aplicativos afetam as impurezas<br />
inorgânicas?<br />
Claramente, a presença de uma impureza<br />
contendo um elemento determinado afetará<br />
diretamente a precisão dos resultados da análise<br />
elementar. Outros elementos inorgânicos com<br />
emissões espectrais sobrepostas ou massas<br />
isotópicas também interferem nas análises de ICP-<br />
OES e ICP-MS, respectivamente. Concentrações<br />
mais altas de espécies menos solúveis podem<br />
levar à degradação das características de<br />
pulverização para essas técnicas e AAS e podem<br />
degradar o desempenho da coluna e do detector<br />
em HPLC. Os íons de impureza também podem<br />
afetar a ionização e formar íons com vários<br />
átomos em ICP-MS e LC-MS.<br />
Como as impurezas inorgânicas são<br />
monitoradas?<br />
O método universal de monitoramento de<br />
impurezas iônicas em água purificada é medindo<br />
sua condutividade / resistividade elétrica. Uma<br />
resistividade de 18,2 MΩ.cm é essencial para<br />
água ultrapura contendo os níveis mais baixos<br />
de impurezas, mas, devido à ligeira ionização da<br />
água em hidrogênio e íons hidroxila, mesmo com<br />
água de resistividade de 18,2 MΩ.cm, níveis ppb<br />
de íons de impureza podem estar presentes . A<br />
ausência de traços de íons só pode ser garantida<br />
através da realização de análises específicas<br />
regulares, notadamente por ICP-MS, ou usando<br />
um processo de sistema de purificação de água<br />
que garanta sua remoção, como a tecnologia<br />
PureSure.<br />
Quais níveis são importantes?<br />
O significado das impurezas depende da<br />
aplicação. Para análise de ultra-traços,<br />
mesmo níveis muito baixos (sub-ppb) de íons<br />
inorgânicos podem interferir significativamente.<br />
Água tipo 1+ com resistividade de 18,2MΩ.cm<br />
é essencial. Para análises menos sensíveis, níveis<br />
mais altos de impureza podem ser aceitáveis<br />
(Tipo 2+ ou 2 com resistividade respectivamente<br />
de 10 ou 15MΩ.cm).<br />
Como ELGA remove impurezas inorgânicas?<br />
Nos sistemas ELGA, normalmente mais de 95%<br />
dos íons são removidos por membranas de<br />
osmose reversa de alta rejeição. Um reservatório<br />
de armazenamento subsequente é protegido por<br />
filtragem de ventilação para remoção de CO2. Os<br />
íons restantes são removidos por recirculação por<br />
meio de cartuchos de troca iônica. As resinas de<br />
leito misto mais puras e de alta eficiência são<br />
usadas em todo o processo. O uso da tecnologia<br />
PureSure - cartuchos duplos de troca iônica com<br />
monitoramento de resistividade entre os mesmos<br />
e na água do produto - garante que os cartuchos<br />
de purificação sejam trocados antes que haja<br />
qualquer chance de o segundo cartuchos se<br />
tornar menos de 100% eficaz. Isso garante que<br />
os níveis mínimos de íons de impureza sejam<br />
alcançados e mantidos. A capacidade do meio de<br />
troca iônica IX também é maximizada.<br />
Sobre a Veolia<br />
O grupo Veolia é a referência mundial em gestão<br />
otimizada dos recursos. Presente nos cinco<br />
continentes com quase 179000 assalariados,<br />
o Grupo concebe e implementa soluções para<br />
a gestão da água, dos resíduos e da energia,<br />
que fomentam o desenvolvimento sustentável<br />
das cidades e das indústrias. Com suas três<br />
atividades complementares, Veolia contribui<br />
ao desenvolvimento do acesso aos recursos, à<br />
preservação e renovação dos recursos disponíveis.<br />
Em 2019, o grupo Veolia trouxe água potável<br />
para 98 milhões de habitantes e saneamento<br />
para 67 milhões, produziu cerca de 45 milhões<br />
de megawatt/hora e valorizou 50 milhões de<br />
toneladas de resíduos. Veolia Environnement<br />
(Paris Euronext : VIE) realizou em 2019 um<br />
faturamento consolidado de 27,189 bilhões de<br />
euros. www.veolia.com<br />
Veolia Water Technologies Brasil - Media Relations<br />
Rafaela Rodrigues<br />
Tel. +55 11 3888-8782<br />
rafaela.rodrigues@veolia.com
Em Foco<br />
PRODUÇÃO BRASILEIRA COM TECNOLOGIA ALEMÃ<br />
EFICIENTE. SEGURA. COMPLETA. A PLACA DE PETRI DA GREINER BIO-ONE É A ESCOLHA CERTA PARA O SEU NEGÓCIO<br />
Contribuindo para a ciência dar um passo à frente, a<br />
Greiner Bio-One desenvolveu, produziu e apresentou<br />
ao mercado, em 1963, a primeira placa de Petri de<br />
plástico, tornando-a referência de mercado e uma<br />
das principais fornecedoras da área, com produção<br />
superior a 120 milhões de unidades por ano na<br />
Europa. Nada mais justo do que trazer, diretamente<br />
dos pioneiros, a tecnologia e know-how consagrados<br />
mundialmente, para suprir o mercado brasileiro com<br />
a melhor placa de Petri. Agora, a unidade da Greiner<br />
Bio-One de Americana produz placas de Petri de<br />
90x15mm, e possui estoque local que pode chegar<br />
rapidamente as bancadas de todo país.<br />
50<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />
De uso indispensável em laboratórios<br />
microbiológicos para o crescimento de<br />
microrganismos como bactérias e fungos, as placas<br />
de Petri estão disponíveis em diversos formatos<br />
e tamanhos, para cada tipo de necessidade.<br />
Com excelente transparência ótica para análises<br />
microscópicas, bem como resistência ao calor<br />
(podem ser usadas com ágar quente), são produzidas<br />
em poliestireno de alta qualidade e são as mais leves<br />
do mercado, contribuindo para práticas sustentáveis<br />
na redução de resíduos descartados. Além disso,<br />
possuem pequena borda na tampa permitindo uma<br />
quantidade limitada de troca de ar – que é requisito<br />
essencial para o crescimento aeróbico de bactérias e<br />
fungos, são fáceis de empilhar e compatíveis com os<br />
principais equipamentos automatizados disponíveis<br />
no mercado.<br />
A esterilização é feita por radiação ionizante<br />
(E-Beam), por ser um processo livre de resíduos e<br />
ecológico, além de não causar impactos na qualidade<br />
do ar ou da água. Outra vantagem dessa metodologia<br />
de esterilização é o menor tempo de exposição,<br />
evitando rompimentos e efeitos de envelhecimento a<br />
longo prazo, fator que pode ocorrer com polipropileno<br />
quando submetido à radiação prolongada. Dessa<br />
forma, as placas de Petri da Greiner oferecem alto<br />
grau de segurança e eficiência para pesquisas<br />
médicas e farmacêuticas, principalmente em relação<br />
as placas esterilizadas por outras metodologias (ex:<br />
óxido de etileno (ETO), altamente tóxico e agressivo<br />
ao ambiente externo).<br />
Origem e evolução das Placas de Petri<br />
Antigamente, todas as culturas eram realizadas por<br />
meio de tubos de vidro com declives. A placa de Petri<br />
foi inventada e aprimorada na década de 1880 pelo<br />
físico militar Julius Richard Petri e, por isso, recebe<br />
este nome. Ele percebeu a vantagem de culturas em<br />
crescimento em placas abertas, ao invés de tubos,<br />
para aumentar a área de estrias para a obtenção<br />
de colônias isoladas. Nesta época, a tecnologia que<br />
dispunham em laboratórios de microbiologia era<br />
jarros e garrafas. Aplicava-se os meios de cultura<br />
numa base de ágar em uma placa aberta de vidro,<br />
que era coberta com uma campânula, também de<br />
vidro. Como a campânula era removida toda vez que<br />
precisasse visualizar as culturas, a exposição ao ar era<br />
contínua, o que resultou na contaminação de vários<br />
de seus experimentos. A frustração de Petri permitiu<br />
que ele buscasse uma nova forma para alcançar<br />
resultados mais exatos em suas pesquisas.<br />
Em 1887, Julius Petri teve a ideia de colocar uma<br />
tampa um pouco maior na parte superior da placa<br />
que continha os meios de cultura. Mais simples, este<br />
método provou também ser mais confiável que a<br />
campânula, resultando assim, o formato conhecido<br />
da placa de Petri. Petri publicou mais de 150 artigos<br />
sobre bacteriologia e higiene, e sua invenção o<br />
eternizou. Devido às necessidades da época, as<br />
placas de Petri só existiam na versão de vidro que<br />
possuía algumas limitações como: manutenção<br />
de limpeza cada vez que fossem utilizadas para um<br />
novo propósito para não contaminar os estudos<br />
posteriores, cuidados especiais para evitar quebra,<br />
rachaduras, e a questão da variação não controlada<br />
da troca de ar.<br />
As grandes conquistas da ciência, como<br />
crescimento de células com circuitos eletrônicos<br />
integrado, clonagem de órgãos, melhor<br />
entendimento do comportamento dos vírus e muitas<br />
outras, são pesquisas que foram iniciadas utilizando<br />
a placa de Petri. Embora outros métodos de estudo<br />
de microrganismos em laboratório estão surgindo, a<br />
necessidade de ter uma capacidade básica confiável<br />
de cultura rápida de microrganismos num ambiente<br />
estéril sempre existirá.<br />
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