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Revista Analytica Edição 114

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Monitoramento contínuo do ar<br />

para ambientes estéreis<br />

O monitoramento do ar é um aspecto necessário no Controle de<br />

Qualidade farmacêutico. O amostrador de ar MD8 Airscan ® ,<br />

juntamente com os filtros descartáveis de membrana de gelatina,<br />

constitui um sistema de amostragem de microrganismos<br />

transportados pelo ar de detecção precisa, reprodutível e quantitativa<br />

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fluxo laminar.<br />

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E-mail: latam.marcom@sartorius.com | sartorius.com


EDITORIAL<br />

Estimado Leitor,<br />

<strong>Revista</strong><br />

Ano 19 - <strong>Edição</strong> <strong>114</strong> - Setembro 2021<br />

Quer conhecer os impactos da Indústria 4.0 na Gestão de Produção?<br />

O controle de qualidade industrial é fundamental para garantir a excelência dos produtos que vão para o mercado não é mesmo?<br />

Por conta disso, convido você a acompanhar em nossa multiplataforma de comunicação muita informação sobre estes assuntos.<br />

E é com muita satisfação, que anunciamos a marca de mais de 210 mil acessos ao nosso SITE em 2021, número que já superou os resultados<br />

do ano passado, o que nos leva a partir de agora, a migrar para uma revista 100% digital para os nossos mais de 124 mil leitores digitais.<br />

Ademais, você não deve perder os artigos incríveis que trouxemos nesta edição.<br />

Um deles apresenta o desenvolvimento de uma tintura capilar natural temporária e o outro nos<br />

traz estratégias dos especialistas em GC/MS para um laboratório ideal.<br />

Além disso, apresentamos sempre um conteúdo extraordinário de nossos colunistas, com seções<br />

sobre tecnologia, espectrometria de massa e muito mais.<br />

Contamos também com as novidades das indústrias anunciada por nossos parceiros.<br />

A equipe <strong>Analytica</strong> se alegra com as notícias de que a pandemia, enfim, atinge certo grau de<br />

controle, com a melhora das taxas de ocupação de leitos por todo país e média móvel em queda,<br />

resultado do avanço da vacinação e da adesão da população.<br />

Então, continuemos a manter nossa esperança viva, pois é a maior prova de força que podemos<br />

dar a nós mesmos em tempos tão difíceis.<br />

Um forte abraço e ótima leitura!<br />

Fale com a gente<br />

Comercial | Para Assinaturas | Renovação | Para Anunciar:<br />

Daniela Faria | 11 98357-9843 | assinatura@revistaanalytica.com.br<br />

Tel.: 11 3900-2390 | Dúvidas, críticas e ou sugestões, entre em<br />

contato, teremos prazer em atendê-lo.<br />

Para novidades na área de instrumentação analítica, controle<br />

de qualidade e pesquisa, acessem nossas redes sociais:<br />

/<strong>Revista</strong><strong>Analytica</strong><br />

/revista-analytica<br />

/revistaanalytica<br />

Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />

FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS | MEIO AMBIANTE | LIFE SCIENCE<br />

Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da Editora.<br />

EXPEDIENTE<br />

Realização: Newslab Editora<br />

Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@revistaanalytica.com.br<br />

Jornalista Responsável: Luciene Almeida | editoria@revistaanalytica.com.br<br />

Publicidade e Redação: Daniela Faria | 11 98357-9843 | assinatura@revistaanalytica.com.br<br />

Coordenação de Arte: FC DESIGN - contato@fcdesign.com.br<br />

Impressão: Gráfica Hawaii | Periodicidade: Bimestral


<strong>Revista</strong><br />

Ano 19 - <strong>Edição</strong> <strong>114</strong> - Setembro 2021<br />

ÍNDICE<br />

01<br />

06<br />

Editorial<br />

Publique na <strong>Analytica</strong><br />

Artigo 1<br />

07<br />

TINTURA CAPILAR NATURAL<br />

UTILIZANDO O CORANTE FUCSINA<br />

BÁSICA COMO FIXADOR<br />

Autores: Bárbara Dias Cardoso Dantas, Caroline Duveza Ribeiro de Lima,<br />

Daniele de Lacassa Leite, Giovani Boaventura Bacarin, Marcos Roberto<br />

Ruiz e Paulo Roberto da Silva Ribeiro.<br />

2<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

Artigo 2<br />

16<br />

ESTRATÉGIAS DOS ESPECIALISTAS EM<br />

GC/MS PARA UM LABORATÓRIO IDEAL<br />

Por: Celso Blatt, Ph.D. e Mariana Baptistão, M. Sc.<br />

Agilent Technologies Brasil<br />

24<br />

28<br />

29<br />

32<br />

41<br />

Espectrometria de Massa<br />

Logística Laboratorial<br />

Tecnologias Químicas<br />

Nanotecnologia<br />

Em Foco


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líquidos problemáticos como altamente densos ou<br />

viscosos, com alta pressão de vapor, quentes,<br />

espumantes e infecciosos. O design ergonômico<br />

com alça de apoio garante um sistema altamente<br />

leve evitando lesão por esforços repetitivos de<br />

acordo com o Eppendorf PhysioCare Concept ® .<br />

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líquidos não aquosos<br />

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Eppendorf ® , o logotipo Eppendorf, Multipette ® e PhysioCare Concept ® são marcas registradas da Eppendorf AG, Alemanha.<br />

As patentes de design dos EUA estão listadas em www. eppendorf.com/ip.<br />

Todos os direitos reservados, incluindo gráficos e imagens. Copyright © 2015 da Eppendorf AG.


<strong>Revista</strong><br />

Ano 19 - <strong>Edição</strong> <strong>114</strong> - Setembro 2021<br />

ÍNDICE REMISSIVO DE ANUNCIANTES<br />

ordem alfabética<br />

Anunciante pág. Anunciante pág.<br />

ARENA TÉCNICA 43<br />

BCQ<br />

4ª CAPA<br />

EPPENDORF 03<br />

ER ANALITICA 05<br />

GREINER 51<br />

GRUPO PRIME<br />

3ª CAPA<br />

KASVI 13<br />

LABORCLIN 09<br />

NOVA ANALITICA 23<br />

PENSABIO 19<br />

SARTORIUS<br />

2ª CAPA<br />

VEOLIA 49<br />

Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />

FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS | MEIO AMBIANTE | LIFE SCIENCE<br />

Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da Editora.<br />

4<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

Conselho Editorial<br />

Carla Utecher, Pesquisadora Científica e chefe da seção de controle Microbiológico do serviço de controle de Qualidade do I.Butantan - Chefia Gonçalvez Mothé, Prof ª Titular da Escola de Química da Escola de<br />

Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Elisabeth de Oliveira, Profª. Titular IQ-USP - Fernando Mauro Lanças, Profª. Titular da Universidade de São Paulo e Fundador do Grupo de Cromatografia (CROMA)<br />

do Instituto de Química de São Carlos - Helena Godoy, FEA / Unicamp - Marcos E berlin, Profª de Química da Unicamp, Vice-Presidente das Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas e Sociedade Internacional<br />

de Especteometria de Massas - Margarete Okazaki, Pesquisadora Cientifica do Centro de Ciências e Qualidade de Alimentos do Ital - Margareth Marques, U.S Pharmacopeia - Maria Aparecida Carvalho de<br />

Medeiros, Profª. Depto. de Saneamento Ambiental-CESET/UNICAMP - Maria Tavares, Profª do Instituto de Química da Universidade de São Paulo - Shirley Abrantes Pesquisadora titular em Saúde Pública do INCQS<br />

da Fundação Oswaldo Cruz - Ubaldinho Dantas, Diretor Presidente de OSCIP Biotema, Ciência e Tecnologia, e Secretário Executivo da Associação Brasileira de Agribusiness.<br />

Colaboraram nesta <strong>Edição</strong>:<br />

Luciana e Sá Alves, Marcos Roberto Ruiz, Oscar Vega Bustillos, Bruna Mascaro e Claudio Kiyoshi Hirai.


CALIBRAÇÃO<br />

Acreditada em<br />

Físico-química.<br />

Um novo conceito em<br />

prestação de serviços.<br />

PHmetros e<br />

Condutivímetros<br />

Atendimento<br />

em todo o país.<br />

Medidores de DBO<br />

Prestação de<br />

serviço in loco.<br />

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Orçamento rápido e diversas<br />

formas de pagmento!<br />

O pHmetro é um aparelho de medição bastante utilizado na indústria química, farmacêutica,<br />

alimentos e bebidas, laboratórios e todos processos que necessitem da medição do pH.<br />

Por isso para manter seu maior desempenho e precisão em suas análises é muito importante<br />

manter seus equipamentos calibrados.


<strong>Revista</strong><br />

Ano 19 - <strong>Edição</strong> <strong>114</strong> - Setembro 2021<br />

PUBLIQUE NA ANALYTICA<br />

Normas de publicação para artigos e informes assinados<br />

A <strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para publicação de artigos, aos<br />

autores interessados. Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />

Informações aos Autores<br />

Bimestralmente, a revista <strong>Analytica</strong> publica<br />

editoriais, artigos originais, revisões, casos<br />

educacionais, resumos de teses etc. Os editores<br />

levarão em consideração para publicação toda<br />

e qualquer contribuição que possua correlação<br />

com as análises industriais, instrumentação e o<br />

controle de qualidade.<br />

Todas as contribuições serão revisadas e analisadas<br />

pelos revisores.<br />

Os autores deverão informar todo e qualquer<br />

conflito de interesse existente, em particular<br />

aqueles de natureza financeira relativo<br />

a companhias interessadas ou envolvidas em<br />

produtos ou processos que estejam relacionados<br />

com a contribuição e o manuscrito<br />

apresentado.<br />

Acompanhando o artigo deve vir o termo<br />

de compromisso assinado por todos os autores,<br />

atestando a originalidade do artigo, bem<br />

como a participação de todos os envolvidos.<br />

Os manuscritos deverão ser escritos em português,<br />

mas com Abstract detalhado em inglês.<br />

O Resumo e o Abstract deverão conter as<br />

palavras-chave e keywords, respectivamente.<br />

As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />

ser enviadas na forma original, para<br />

uma perfeita reprodução. Se o autor preferir<br />

mandá-las por e-mail, pedimos que a resolução<br />

do escaneamento seja de 300 dpi’s, com<br />

extensão em TIF ou JPG.<br />

Os manuscritos deverão estar digitados e enviados<br />

por e-mail, ordenados em título, nome<br />

e sobrenomes completos dos autores e nome<br />

da instituição onde o estudo foi realizado.<br />

Além disso, o nome do autor correspondente,<br />

com endereço completo fone/fax e e-mail<br />

também deverão constar. Seguidos por resumo,<br />

palavras-chave, abstract, keywords, texto<br />

(Ex: Introdução, Materiais e Métodos, Parte<br />

Experimental, Resultados e Discussão, Conclusão)<br />

agradecimentos, referências bibliográficas,<br />

tabelas e legendas.<br />

As referências deverão constar no texto com o<br />

sobrenome do devido autor, seguido pelo ano<br />

da publicação, segundo norma ABNT 10520.<br />

As identificações completas de cada referência<br />

citadas no texto devem vir listadas no fim,<br />

com o sobrenome do autor em primeiro lugar<br />

seguido pela sigla do prenome. Ex.: sobrenome,<br />

siglas dos prenomes. Título: subtítulo do<br />

artigo. Título do livro/periódico, volume, fascículo,<br />

página inicial e ano.<br />

Evite utilizar abstracts como referências. Referências<br />

de contribuições ainda não publicadas<br />

deverão ser mencionadas como “no prelo”<br />

ou “in press”.<br />

Observação: É importante frisar que a <strong>Analytica</strong> não informa a previsão sobre quando o artigo será publicado. Isso se deve ao fato que, tendo em<br />

vista a revista também possuir um perfil comercial – além do técnico cientifico -, a decisão sobre a publicação dos artigos pesa nesse sentido. Além<br />

disso, por questões estratégicas, a revista é bimestral, o que incorre a possibilidade de menos artigos serem publicados – levando em conta uma<br />

média de três artigos por edição. Por esse motivo, não exigimos artigos inéditos – dando a liberdade para os autores disponibilizarem seu material<br />

em outras publicações.<br />

6<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

ENVIE SEU TRABALHO<br />

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />

A/C: Luciene Almeida – Redação<br />

Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />

Ou por e-mail: editoria@revistaanalytica.com.br<br />

Para outras informações acesse: www.revistaanalytica.com.br/publique/


Artigo 1<br />

TINTURA CAPILAR NATURAL UTILIZANDO O<br />

CORANTE FUCSINA BÁSICA COMO FIXADOR<br />

Autores: Bárbara Dias Cardoso Dantas 1 , Caroline Duveza Ribeiro de Lima 1 , Daniele de Lacassa Leite 1 , Giovani Boaventura Bacarin¹, Marcos Roberto Ruiz e Paulo Roberto da Silva Ribeiro¹.<br />

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI “Santo Paschoal Crepaldi” Presidente Prudente SP<br />

Resumo<br />

As tinturas capilares ganharam um espaço significativo no mercado consumidor nos últimos anos, principalmente no<br />

Brasil, que ocupa a quarta posição no mercado global de produtos capilares. Um levantamento do Target Group Index,<br />

vinculado ao Ibope, indicou que 26% da população usa tintura para cabelo, sendo que 85% desse público pertence ao<br />

sexo feminino. Entretanto, concomitante a melhora da beleza estética e o aumento da autoestima, estão as consequências<br />

da modificação colorimétrica. Sendo assim, o objetivo da presente pesquisa é apresentar o desenvolvimento de uma<br />

tintura capilar temporária que visa combater o ressecamento e quebra dos fios, denominado Color Berry’s. Esse material é<br />

produzido com princípios naturais, que evita o uso de compostos químicos prejudiciais a saúde, fazendo uso de pigmentos<br />

extraídos das frutas vermelhas como amora, framboesa, mirtilo e morango, juntamente com o pigmento da beterraba.<br />

Para sua confecção foi utilizado outros ingredientes extirpados de vegetais, o que dificulta a permanência dos mesmos<br />

nas cutículas capilares. Diante disso, foi utilizada como fixador a Fucsina Básica, corante orgânico que apresenta alto<br />

poder de coloração, auxiliando na permanência dos pigmentos nos fios e diferenciando-se das demais tinturas, tanto<br />

artificiais quanto naturais, por não fazerem uso da mesma. A tintura foi preparada próxima a uma temperatura de 50ºC<br />

e homogeneizada no agitador magnético a 500 RPM em primeiro momento e, posteriormente, em 1000 RPM. Com o<br />

produto pronto, foram realizadas análises para testar a eficácia da hidratação, penetração e qualidade favorecida aos<br />

consumidores, obtendo um resultado satisfatório de pH em torno de 4, um crescimento nulo de microrganismos e uma<br />

durabilidade suficiente entre 25 – 35 dias, recebendo aprovação de voluntárias e garantindo os resultados esperados.<br />

Palavras chave: Tintura; Fios capilares; Fucsina básica; Frutas vermelhas.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

7


Artigo 1<br />

8<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

Introdução<br />

Os fios capilares, exclusivos dos<br />

mamíferos, tem uma importante<br />

função no funcionamento regular do<br />

corpo humano: a proteção térmica da<br />

cabeça contra radiações. Entretanto,<br />

com o passar dos anos essa<br />

atribuição vem sendo modificada,<br />

sendo considerado uma forma de<br />

representação estética, auxiliando<br />

no aumento da autoestima e na<br />

determinação de padrões sociais [1] .<br />

Estima-se que as colorações, não<br />

só capilares, surgiram há 4.000 mil<br />

anos atrás, no Egito, onde foram<br />

encontradas múmias com os fios<br />

tingidos de um pigmento extraído<br />

da planta Lawsoniainermise e outros<br />

corantes extraídos de matéria animal<br />

e vegetal como a camomila, índigo e<br />

leite [1] .<br />

A partir de então, as pesquisas na área<br />

da química e cosmética ganharam<br />

cada vez mais forças, e foi em 1863<br />

que August Wilhelm von Hofmann<br />

descobriu as propriedades do PPD<br />

(parafenilenodiamina), originando as<br />

tinturas artificiais para cabelo, com<br />

altas concentrações de componentes<br />

químicos [2] .<br />

Contudo, a utilização desses<br />

ingredientes nos fios capilares<br />

começou a prejudicar a vida, não<br />

somente dos cabelos como também<br />

das pessoas que a usavam, trazendo<br />

inúmeros malefícios. Posteriormente,<br />

em 1980 os ingredientes ativos<br />

já precisavam ser reduzidos para<br />

prevenção à descoloração excessiva<br />

e a diminuição da penetração do<br />

produto nos cabelos [2,3] .<br />

Um dos problemas recorrentes,<br />

conforme Lewis, se dá pelas moléculas<br />

de cor, que acumulam elétrons<br />

antes de conseguirem pintar os fios.<br />

Essa necessidade dos elétrons não é<br />

saciada e vão para a pele causando<br />

reações alérgicas, danos ao DNA,<br />

ressecamento e quebra dos fios [4] .<br />

Mesmo trazendo riscos à saúde<br />

humana e dos cabelos, grande parte<br />

da população continua fazendo uso<br />

das tinturas devido aos benefícios que<br />

as mesmas proporcionam a beleza<br />

estética como efeitos duradouros,<br />

resistentes a várias lavagens e fatores<br />

externos, que permitem ainda<br />

qualquer tonalidade e a cobertura de<br />

até 100% dos fios brancos [5,6,7] .<br />

O Brasil ocupa a quarta posição<br />

no mercado global de produtos<br />

capilares. Uma pesquisa feita pela<br />

Head&Sholders aponta que 85% das<br />

brasileiras de 18 a 35 anos acreditam<br />

que o cabelo influencia na autoestima<br />

e a transformação da cor natural dos<br />

cabelos apresenta forte influência<br />

nesse processo [8,9] .<br />

Com o intuito de eliminar os riscos à<br />

saúde humana e aos cabelos, muitos<br />

pesquisadores e químicos atuais<br />

tentam encontrar uma maneira de<br />

produzir tinturas naturais com maior<br />

durabilidade, penetração e cobertura<br />

dos cabelos, como é o caso da Henna,<br />

Natucolor e outras preparações<br />

caseiras. Muitas destas formulações<br />

feitas em casa sugerem a utilização<br />

da fucsina básica, corante orgânico<br />

criado pelo químico polonês Jakub<br />

Natanson em 1856, que apresenta<br />

um custo baixo e acessível, dando<br />

uma cor viva aos fios e uma duração<br />

adequada [10,11] .<br />

Ao observar a ação do cloreto de<br />

etileno sobre a anilina deu origem a<br />

magenta I (fucsina) e posteriormente<br />

a magenta II e III, utilizadas<br />

atualmente para o método clínico<br />

e microbiológico de Coloração de<br />

Gram – diferenciação de bactérias<br />

gram-positivas de bactérias gramnegativas.<br />

Ainda não existem estudos<br />

desse corante nosfios capilares, no<br />

entanto, de acordo com sua FISPQ, o<br />

produto não é perigoso [10,12] .<br />

Portanto, o objetivo deste artigo é<br />

descrever a criação de um produto<br />

inovador, utilizando os pigmentos e<br />

componentes extraídos de plantas


Artigo 1<br />

10<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

para a hidratação, brilho e maciez<br />

dos fios. Já para a deposição e fixação<br />

dos corantes naturais será utilizado o<br />

corante fucsina básica em pequena<br />

concentração. Dessa forma, a ideia<br />

do projeto se baseia na substituição<br />

da amônia, formol e metais pesados,<br />

considerando que estes, são os<br />

maiores causadores do problema.<br />

Materiais e Métodos<br />

Para a produção do material em<br />

questão, realizou-se primeiramente<br />

a extração dos pigmentos das<br />

respectivas frutas: amora, framboesa,<br />

morango, mirtilo e da beterraba<br />

(tubérculo). Com exceção do<br />

morango, extraído pelo método<br />

de liquidificação, os outros foram<br />

extraídos pelo método de cocção.<br />

Liquidificação: cortou-se os morangos<br />

em pequenos pedaços e colocouse<br />

no liquidificador com 500 mL de<br />

água. Após, triturou-se, filtrou-se e<br />

descartou-se o bagaço.<br />

Cocção: Adicionou-se a uma panela<br />

250 gramas de cada uma das frutas<br />

juntamente com 800 mL de água.<br />

Aqueceu-se até a fervura para<br />

a extração da pigmentação das<br />

mesmas, macerando-as durante<br />

o procedimento para obtenção de<br />

uma coloração mais forte. Ao fim<br />

do processo, filtrou-se o líquido e<br />

descartou-se o bagaço.<br />

Em seguida, na preparação do creme<br />

rinse, utilizado como base para a<br />

tintura, adicionou-se e aqueceuse<br />

à 70ºC, na manta CIENLAB, o<br />

creme base, a manteiga de cacau<br />

e o emulsificante monoestearato<br />

de glicerila, até se obter uma pasta<br />

homogênea. Durante esse processo<br />

acrescentou-se também o óleo de<br />

linhaça e a vitamina E.<br />

Após obter a pasta homogênea,<br />

levou-se a base para o agitador<br />

magnético Gehaka a 500 RPM e<br />

adicionou-se a vitamina C, a essência<br />

de frutas vermelhas e o sorbato de<br />

potássio. Por conseguinte, em 1000<br />

RPM, adicionou-se 20% de cada<br />

pigmentação natural já extraída<br />

anteriormente, e acrescentou-se<br />

menos de um grama de fucsina<br />

básica (equivalente a 0,15 mol). É<br />

importante ressaltar que para concluir<br />

as etapas com o resultado esperado, o<br />

creme e os óleos, precisam estar com<br />

uma temperatura próxima de 50ºC.<br />

Dessa forma, 20 dias após a preparação<br />

da tintura, realizou-se algumas<br />

análises para testar e comparar os<br />

resultados obtidos e esperados.<br />

Análise Microbiológica<br />

Para verificar a presença de<br />

microrganismos prejudiciais na<br />

tintura, utilizaram-se placas prontas<br />

de Coliformes totais e fecais,<br />

Staphylococcus aureus, fungos e<br />

leveduras. Com isso, diluiu-se o creme<br />

em 1000 mL de água destilada e<br />

adicionou-se às placas contaminadas<br />

com a amostra, deixando-as na estufa<br />

CIENLAB à 105ºC por 48 horas.<br />

Análise de pH<br />

O controle do pH de substâncias<br />

utilizadas pela população é obrigatória<br />

por lei. A partir de 2 gramas da<br />

tintura, diluiu-se em 500 mL de água<br />

destilada e realizou-se a medição com<br />

o peagâmetro da Metrohm calibrado<br />

em pH 4 e 7.<br />

Teste de durabilidade<br />

Foram utilizadas mechas de<br />

cabelos doados para pintar e testar<br />

a durabilidade todos os dias com<br />

shampoo e condicionador.<br />

Teste de hidratação<br />

Através da utilização de cabelos de<br />

voluntárias foram realizadas pesquisas<br />

de satisfação. Concomitante, para ver<br />

a cutícula dos cabelos, que indicam<br />

o nível de hidratação dos fios, foi<br />

utilizado o microscópio óptico ZEISS<br />

com as lentes objetivas ampliadas em<br />

100 vezes.<br />

Resultados e Discussão<br />

A análise microbiológica é<br />

estabelecida pela resolução nº 481/99<br />

às tinturas capilares, constituindo os<br />

limites de aceitabilidade dos seguintes<br />

microrganismos: Pseudômonas<br />

aeruginosa; Staphylococus aureus;<br />

Coliformes totais e fecais (ausência de<br />

1 grama ou 1mL); Clostrídios sulfito<br />

redutores; Microrganismos mesófilos<br />

totais aeróbios (até 103UFC/g ou mL) [13] .


Figura 1 - Placa de Fungos e leveduras. Figura 2 - Placa de E Coli. Figura 3 - Placa de Staphylococus aureus.<br />

Foi utilizado conservante orgânico para<br />

realizar a proteção microbiológica da<br />

tintura. Na sequência foi observado no<br />

contador de colônias QUIMIS, a presença<br />

e/ou ausência de microrganismos, onde<br />

obteve-se um resultado satisfatório de<br />

ausência total de colônias.<br />

Portanto, a tintura preparada está<br />

dentro das normas e padrões<br />

especificados pelo Inmetro, conforme<br />

mostram as figuras 1, 2 e 3, não<br />

contendo riscos biológicos aos fios<br />

capilares dentro de pelo menos 20<br />

dias após sua preparação.<br />

A análise de pH também é<br />

fundamental, pois auxilia na proteção<br />

microbiológica, hidratação, e cor<br />

desejada, bem como sua penetração<br />

nos cabelos. O fio capilar saudável<br />

é protegido por uma camada hidro<br />

e causando, posteriormente, lesões<br />

mais graves [14].<br />

lipídica que contem o pH de 4,5 a 5,5<br />

e o coro cabeludo entre 3,8 e 5,6, isto Sendo assim, foram realizados<br />

é, são respectivamente ácidos. Logo, a<br />

tintura deve ter um valor equivalente<br />

ensaios para que se chegasse ao pH<br />

mais apropriado para os cabelos, de<br />

para evitar que sofra alterações acordo com os conservantes testados.<br />

ao entrar em contato com os fios,<br />

prejudicando a saúde dos mesmos<br />

Os resultados estão indicados na<br />

Tabela 1.<br />

Tabela 1 - Relação entre o valor de pH com os conservantes testados<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

11


Artigo 1<br />

É possível observar que todos<br />

os ingredientes em quantidades<br />

corretas contribuem para um pH<br />

dentro das normas estabelecidas, o<br />

qual deve estar acima de 2 e abaixo de<br />

11,5. Fora desse intervalo de valores<br />

os produtos tornam-se corrosivos,<br />

prejudicando não só o cabelo como<br />

também a saúde das pessoas que<br />

os utilizam. Além disso, o pH ácido<br />

contribui para a penetração da<br />

tinta nos fios, uma vez que sela as<br />

cutículas, preservando a hidratação e<br />

a pigmentação depositada [13,15] .<br />

Tabela 2 - Relação da quantidade de fucsina + conservantes com a durabilidade<br />

da cor nos fios.<br />

Na análise de durabilidade<br />

realizaram-se testes quanto à<br />

duração da tintura nos fios de acordo<br />

com a quantidade de fucsina a cada<br />

200 gramas de creme base e com os<br />

conservantes utilizados. Tingiu-se<br />

Gráfico 1 - Notas obtidas por indivíduos.<br />

Figura 4 - Placa de Fungos e leveduras.<br />

3 mechas de cabelos doados tendo<br />

como resultados os seguintes dados<br />

pela quantidade que proporciona<br />

de conservantes, já que, estes<br />

expostos na Tabela 2.<br />

uma durabilidade próxima de um<br />

escolhidos, não prejudicam a<br />

mês (25 - 35 dias), o suficiente<br />

saúde por apresentarem potencial<br />

De acordo com a Tabela 2 é<br />

para consumidores e equivalente<br />

alimentício e serem considerados<br />

plausível analisar que o melhor<br />

ao tempo das tinturas artificiais,<br />

equivalentes aos naturais. Além<br />

resultado deriva da maior<br />

fazendo pouco uso do corante.<br />

disso, pode-se observar que ao sair<br />

quantidade de fucsina, porém<br />

toda a tintura dos fios, o cabelo não<br />

12<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

como o objetivo principal do<br />

projeto é realizar a produção de<br />

uma tintura natural, optou-se<br />

Dessa forma, para que se chegue<br />

próximo ao melhor resultado<br />

da Tabela 2 é preferível o uso<br />

perdeu nem teve sua cor natural<br />

modificada, voltando a mesma<br />

coloração anterior.


Artigo 1<br />

Ademais, o teste de hidratação<br />

teve por objetivo verificar a eficácia<br />

do produto em relação ao brilho<br />

e maciez proporcionado aos fios,<br />

visto que, uma das críticas sociais<br />

às tinturas, utilizada como uma<br />

oportunidade para o projeto, é<br />

o ressecamento e a quebra dos<br />

mesmos. Sendo realizado, portanto,<br />

um questionário subjetivo com<br />

notas de 0 a 10, dentre as voluntárias<br />

que tiveram seus cabelos tingidos,<br />

obtendo os resultados do Gráfico 1.<br />

Figura 5 - Cutícula da mecha de cabelo 1<br />

(Sem pintar).<br />

Figura 6 - Cutícula da mecha de cabelo 1<br />

(Tingida).<br />

14<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

Em seguida, foi utilizado o<br />

microscópio óptico para observar<br />

as cutículas do cabelo. Se estas<br />

estiverem abertas como na Figura 4,<br />

o cabelo está ressecado, ao contrário,<br />

com as cutículas fechadas, eles se<br />

encontram hidratados conforme<br />

mostram as Figuras 5 e 6.<br />

Conclusão<br />

O desenvolvimento da tintura<br />

capilar temporária de frutas<br />

vermelhas foi realizado com<br />

sucesso e considera-se os<br />

resultados satisfatórios com<br />

relação a análise microbiológica,<br />

pH contribuinte para deposição,<br />

durabilidade e hidratação<br />

desejada, que favoreceram a<br />

eficácia da tintura produzida,<br />

a qual está equiparada com<br />

os produtos já existentes no<br />

mercado consumidor. É possível<br />

afirmar que o material está dentro<br />

das normas estabelecidas pelo<br />

Inmetro e pela Gerência Geral de<br />

Cosméticos da ANVISA, nas leis e<br />

resoluções vigentes.<br />

No Brasil, não existe uma lei<br />

que estabeleça a composição<br />

dos cosméticos naturais, apenas<br />

certificadoras que inspecionam<br />

marcas pelo país, como a IBD e<br />

a EcoCert, as quais determinam<br />

que para o produto ser natural<br />

ele precisa ter na sua composição<br />

95% de ingredientes naturais e<br />

pode conter, no máximo, 5% de<br />

componentes orgânicos.<br />

Diante disso, a tintura produzida<br />

se encontra nos padrões, fazendo<br />

uso de componentes extirpados<br />

naturalmente e apenas 3% dos<br />

mesmos sendo orgânicos, não<br />

fazendo uso de conservantes,<br />

fragrâncias, corantes e outros<br />

componentes sintéticos e<br />

prejudiciais a saúde.<br />

Para efeito de aperfeiçoamento<br />

do produto, mais pesquisas<br />

serão desenvolvidas, como<br />

acompanhamento das reações<br />

químicas durante o tempo em que<br />

a tintura permanece, estudo de<br />

maior durabilidade da cor, entre<br />

outros controles de qualidade.


Referências<br />

[1] Colorações capilares. Portal da Educação<br />

Tecnologia Educacional LTDA. Disponível em:<br />

.<br />

Acesso em: 05 de novembro de 2018.<br />

[2] Coloração: Conheça a história da tintura<br />

para cabelo. Beleza Extraordinária. Disponível<br />

em: .<br />

Acesso em: 05<br />

de novembro de 2018.<br />

[3] OLIVEIRA, R.; ZANONIB, T.; BESSEGATOA, G.;<br />

OLIVEIRAB, D.; UMBUZEIROC, G.; ZANONIA, M.<br />

A química e toxicidade dos corantes de cabelo.<br />

Química nova, 2014, páginas 1, 7 e 8. Disponível<br />

em: . Acesso<br />

em: 05 de novembro de 2018.<br />

[4] Sim! Pesquisas mostram que pintar o cabelo<br />

não é algo exatamente inofensivo. Cidade Verde.<br />

com, 2015. Disponível em: https://cidadeverde.<br />

com/noticias/202313/sim-pesquisas-mostramque-pintar-o-cabelo-nao-e-algo-exatamenteinofensivo.<br />

Acesso em: 05 de novembro de 2018.<br />

[5] DRAELOS, Z. K. Hair cosmetics. Dermatology<br />

Clinical, v. 9, páginas 19 – 27, 1991.<br />

[6] WILKINSON, J. B.; MOORE, R. J.<br />

Cosmetologia de Harry. Madrid: Ediciones<br />

Dias de Santos, 1990.<br />

[7] Tintura capilar. Cosmetics Online,<br />

2021. Disponível em: https://www.<br />

cosmeticsonline.com.br/materia/157. Acesso<br />

em 27 de julho de 2021.<br />

[8 Pesquisa inédita revela que 85% das brasileiras<br />

de 18 a 35 anos acreditam que o cabelo influencia na<br />

autoestima. Cosmetic Innovation, 2018. Disponível<br />

em: https://cosmeticinnovation.com.br/pesquisa-<br />

inedita-revela-que-85-das-brasileiras-de-18-a-<br />

35-anos-acreditam-que-o-cabelo-influencia-naautoestima/.<br />

Acesso em 27 de julho de 2021.<br />

[9] Perigo na tinta de cabelo? Disponível<br />

em: . Acesso em 27<br />

de julho de 2021.<br />

[10] HALAL, J. Tricologia e a química cosmética<br />

capilar. Tradução. 5ª <strong>Edição</strong>. São Paulo, SP.<br />

Cengage Learning, 2016.<br />

[11] ROSMAN, F. Corantes biológicos: evolução<br />

histórica no estudo histocitológico “os pioneiros”.<br />

Páginas 43 – 59, 2015. Disponível em: .<br />

Acesso em: 05 de novembro de 2018.<br />

[12] LABSYNTH. Ficha de informação de<br />

segurança de produto químico. <strong>Edição</strong> de 2017.<br />

Disponível em: https://www.labsynth.com.br/<br />

fispq/FISPQ-%20Fucsina.pdf. Acesso em: 27 de<br />

julho de 2021.<br />

[13] BRASIL. Informações ao consumidor –<br />

Tintura para cabelos. Inmetro. Disponível em:<br />

. Acesso em: 08<br />

de novembro de 2018.<br />

[14] DOORMAN, J. Saiba tudo sobre o pH e sua<br />

importância para os fios. Cabelos de Rainha. Disponível<br />

em: .<br />

Acesso em: 30 de novembro de 2018.<br />

[15] DAREZZO, A. A importância do pH<br />

nas formulações. A Química da Beleza,<br />

2017. Disponível em: .<br />

Acesso em: 30 de<br />

novembro de 2018.<br />

Complemento Normativo - Artigo 1<br />

Referente ao artigo 1<br />

Disponibilizado por <strong>Analytica</strong> em parceria com Arena Técnica<br />

TINTURA CAPILAR NATURAL UTILIZANDO O CORANTE FUCSINA<br />

BÁSICA COMO FIXADOR<br />

ABNT NBR 16160<br />

Bisnaga de alumínio para produtos cosméticos - Requisitos e<br />

métodos de ensaio<br />

Norma publicada em: 03/2013. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Cosméticos. Artigos de higiene pessoal.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: TINTURA CAPILAR NATURAL UTILIZANDO O CORANTE FUCSINA<br />

BÁSICA COMO FIXADOR.<br />

Entidade: ABNT.<br />

País de procedência/Região: Brasil.<br />

https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=196481<br />

ISO 16128-2<br />

Cosmetics - Guidelines on technical definitions and criteria for<br />

natural and organic cosmetic ingredients<br />

Part 2: Criteria for ingredients and products<br />

Norma publicada em: 09/2017. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Cosméticos. Artigos de higiene pessoal.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: TINTURA CAPILAR NATURAL UTILIZANDO O CORANTE FUCSINA<br />

BÁSICA COMO FIXADOR.<br />

Entidade: ISO.<br />

País de procedência/Região: Suiça.<br />

https://www.iso.org/standard/65197.html<br />

ISO 21392<br />

Cosmetics - <strong>Analytica</strong>l methods - Measurement of traces of<br />

heavy metals in cosmetic finished products<br />

using ICP/MS technique<br />

Norma publicada em: 08/2021. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Cosméticos. Artigos de higiene pessoal.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: TINTURA CAPILAR NATURAL UTILIZANDO O CORANTE FUCSINA<br />

BÁSICA COMO FIXADOR.<br />

Entidade: ISO.<br />

País de procedência/Região: Suiça.<br />

https://www.iso.org/standard/70854.html?browse=tc<br />

ASTM E2049<br />

Standard Guide for Quantitative Attribute Evaluation of<br />

Fragrance/Odors for Hair-care Products by Trained Assessors<br />

Norma publicada em: 01/2020. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Cosméticos. Artigos de higiene pessoal.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: TINTURA CAPILAR NATURAL UTILIZANDO O CORANTE FUCSINA<br />

BÁSICA COMO FIXADOR.<br />

Entidade: ASTM.<br />

País de procedência/Região: EUA.<br />

https://www.astm.org/Standards/E2049.htm<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

15


Artigo 2<br />

ESTRATÉGIAS DOS ESPECIALISTAS EM<br />

GC/MS PARA UM LABORATÓRIO IDEAL<br />

Por: Celso Blatt, Ph.D. e Mariana Baptistão, M. Sc.<br />

Agilent Technologies Brasil<br />

As boas práticas em GC/MS são de<br />

extrema importância para maximizar<br />

o uso dos instrumentos, facilitar<br />

o desenvolvimento de métodos,<br />

aumentar a produtividade e obter os<br />

melhores resultados.<br />

Este artigo mostra as principais<br />

e melhores boas práticas que<br />

aplicamos ao uso do GC/MS e que<br />

ajudam a garantir o sucesso de<br />

qualquer laboratório, incluindo<br />

tópicos sobre como ligar/desligar<br />

o GC/MS, dicas de colunas e<br />

Figura 1. Evolução dos GC/MS 5971, 5973, 5975 e 5977 nos últimos 40 anos.<br />

consumíveis mais adequados e<br />

pequenas verificações que facilitam<br />

a rotina no laboratório.<br />

O primeiro GC/MS a esquerda na<br />

foto abaixo é modelo 5890/5971.<br />

Antes de ligar o GC/MS é<br />

necessário verificar alguns itens:<br />

16<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

A figura 1 mostra as evoluções<br />

dos cromatógrafos acoplados ao<br />

espectrômetro de massa, os GC/MS,<br />

ao longo de quase 40 anos.<br />

Depois na foto abaixo a esquerda<br />

o 6890/5973, a direita em cima o<br />

7890/5975 e por último a direita<br />

embaixo o atual o 8890/5977.<br />

A temperatura da sala não precisa<br />

ser gelada, mas precisa ser uma<br />

temperatura constante durante as<br />

24 horas. Uma variação maior que


3°C pode afetar o controle eletrônico<br />

de pressão e fluxo, o EPC e variar os<br />

tempos de retenção.<br />

A sala precisa trocar o ar<br />

constantemente porque o GC libera<br />

o gás de arraste pela saída do Split<br />

e o MS libera gases na saída da<br />

bomba mecânica de vácuo. Portanto,<br />

é necessário um sistema de exaustão<br />

para trocar o ar do laboratório.<br />

Figura 2. Lentes da fonte de íons extratora do MS para diversas aplicações. Para outras fontes de<br />

íons consulte a referência 6.<br />

O GC/MS usa apenas o gás de<br />

arraste. Não são necessários outros<br />

gases como um detector FID. Se for<br />

um MS triplo quadrupolo (QQQ)<br />

será necessário o gás de colisão que<br />

é o nitrogênio.<br />

O gás de arraste para o GC/MS pode<br />

ser o hélio ou o hidrogênio.<br />

O gás de arraste indicado para o MS é<br />

o hélio porque o vácuo ficará melhor e<br />

será mais rápido atingir o alto vácuo.<br />

Figura 3. Cabos de comunicação usados no sistema GC/MS.<br />

Figura 4.<br />

a) Conexão de auto aperto para GC/MS<br />

b) porca de coluna de latão para GC/MS.<br />

Como o preço do gás hélio tem<br />

aumentado e as reservas mundiais<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

17


Artigo 2<br />

estão escassas existe uma tendencia<br />

de trocar pelo gás hidrogênio como<br />

gás de arraste para GC/MS.<br />

O hidrogênio é um gás de arraste<br />

barato e produz uma separação mais<br />

eficiente que o hélio e permite o<br />

aumento de velocidade na coluna<br />

capilar sem perder a eficiência.<br />

Figura 5. Instalação do final da coluna capilar dentro da câmara do MS. É necessário remover a<br />

cerâmica para fazer a medida correta.<br />

Porém, o hidrogênio é mais difícil de<br />

remover da câmara de vácuo do MS<br />

em relação ao hélio. Recomenda-se<br />

usar as bombas turbo para fazer o alto<br />

vácuo quando usar hidrogênio como<br />

gás de arraste.<br />

Figura 6. Câmara de vácuo do MS com a fonte de íons, o quadrupolo e o detector EMV.<br />

Tanto o GC quanto o MS estão<br />

preparados para utilizar o hidrogênio<br />

A pressão necessária para o gás de<br />

A figura 3 mostra os cabos e ligações<br />

como gás de arraste com segurança e<br />

arraste no regulador de pressão na<br />

entre o GC, o MS, o HUB, o computador<br />

sem risco de explosão.<br />

sala do GC/MS é entre 50 a 80 psi.<br />

e a impressora.<br />

O artigo sobre o GC citado no início<br />

Se for usar hidrogênio como gás de<br />

tem mais detalhes sobre os gases e os<br />

A instalação da coluna capilar no<br />

arraste é necessário informar o GC que<br />

reguladores de pressão.<br />

injetor do GC está descrita também no<br />

o gás é o hidrogênio e trocar a lente da<br />

artigo citado no início. Uma diferença<br />

fonte de íons.<br />

O GC e o MS possuem a voltagem de<br />

no GC/MS é o condicionamento da<br />

110 ou 220V e não existe chave para se<br />

coluna que se recomenda fazer antes<br />

A figura 2 mostra a lente extratora de<br />

trocar essa voltagem. Certifique-se que<br />

de instalar ela no MS.<br />

3 mm que vem com o GC/MS e a lente<br />

o aterramento é adequado, e se precisar<br />

18<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

de 9 mm indicada para utilizar com o<br />

hidrogênio.<br />

medir a voltagem entre o fio terra e o<br />

neutro, ela deve ser menor que 1V.<br />

Portanto, depois de instalar a coluna<br />

no injetor e colocar pressão/fluxo na


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Artigo 2<br />

coluna, verifique se o gás de arraste<br />

está saindo no final da coluna pelo<br />

borbulhamento dentro de um líquido.<br />

Se estiver saindo gás, coloque a coluna<br />

no forno e aqueça por meia hora na<br />

temperatura máxima do seu método.<br />

etc) por apresentarem baixíssimo<br />

sangramento. Elas não são exclusivas<br />

de GC/MS (podem ser usadas em<br />

GC), mas o baixo sangramento é<br />

muito importante em GC/MS por<br />

evitar o aparecimento de fragmentos<br />

da fase estacionaria no espectro de<br />

A tampa da câmara fica fechada<br />

durante o uso do GC/MS porque<br />

o vácuo a segura. Mas, ao ligar o<br />

GC/MS a tampa pode estar solta<br />

ou descolada do corpo e então o<br />

vácuo não acontecerá dentro da<br />

câmara do MS.<br />

Procure não usar a porca amarela de<br />

latão para conectar a coluna no MS<br />

como a da figura 4 b.<br />

Use as conexões de auto aperto<br />

(Figura 4a) que não usam chave e<br />

usam a mesma anilha do injetor pois<br />

evitam vazamentos. Mais informações<br />

no artigo citado no início.<br />

massa.<br />

Para ligar o MS basta apertar<br />

a chave liga/desliga. Mas, um<br />

cuidado importante no momento<br />

de ligar o MS precisa ser observado<br />

senão em 10 minutos ele desligará<br />

automaticamente.<br />

Por isso, é imprescindível que ao<br />

apertar o botão de ligar o MS, o<br />

operador deve em seguida apertar<br />

com a mão a tampa lateral mostrada<br />

na figura 6 contra o corpo do MS até<br />

que aconteça o vácuo na câmara.<br />

Depois de alguns minutos, tente abrir<br />

a tampa e se ela não abrir o processo<br />

de fazer vácuo está funcionando.<br />

Esfrie o forno e instale a coluna no<br />

MS conforme a figura 5. Para a fonte<br />

HES são de 4 a 5 mm que deve deixar<br />

aparecendo conforme a foto. Para as<br />

Ao ligar o MS, a bomba mecânica<br />

de vácuo é ligada e começa a fazer o<br />

vácuo na câmara do MS (Figura 6).<br />

As bombas de alto vácuo difusora ou<br />

turbo só serão ligadas quando atingir<br />

Se a tampa da câmara abrir fácil com<br />

a bomba mecânica ligada tem algum<br />

vazamento na tampa ou a bomba<br />

mecânica não está fazendo vácuo.<br />

outras fontes como a fonte inerte, a de<br />

aço inox e a extratora deve deixar de<br />

1 a 2 mm.<br />

As melhores colunas para GC/MS,<br />

um pré-vácuo nessa câmara.<br />

A tampa da câmara do MS mostrada<br />

na figura 6 não fica presa ao corpo<br />

do MS. O parafuso marcado em<br />

Se depois de 10 minutos com a<br />

bomba mecânica ligada e o pré vácuo<br />

não acontecer, por segurança o MS<br />

desligará a bomba mecânica.<br />

20<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

independente da fase estacionária,<br />

são aquelas com MS ao final do<br />

nome (por exemplo: HP-5ms,<br />

DB-1ms, DB-17ms, VF-WAXms,<br />

amarelo na figura 6 é usado somente<br />

para transporte. Depois de instalado<br />

o GC/MS esse parafuso deve ficar<br />

sempre solto.<br />

Após atingir o pré vácuo na câmara, a<br />

bomba difusora ou a turbo começam<br />

a funcionar e geralmente em meia<br />

hora atinge o alto vácuo.


Se o alto vácuo não for atingido<br />

Depois do GC/MS estar uma hora<br />

As temperaturas do injetor, do forno<br />

em meia hora tem algum<br />

ligado e que todas as temperaturas<br />

e da linha de transferência podem<br />

pequeno vazamento no MS. Esses<br />

do quadrupolo e da fonte estiverem<br />

ser mais baixas como 150 C. Deixe o<br />

vazamentos menores podem ser na<br />

conexão da coluna capilar no MS,<br />

algum cabelo no o-ring da tampa<br />

lateral, na válvula do Vent que não<br />

fechou direito ou até mesmo na<br />

estabilizadas, faça um Autotune.<br />

Veja o artigo sobre o autotune<br />

para mais detalhes: https://www.<br />

linkedin.com/pulse/autotune-emgcms-celso-blatt/<br />

MS com as temperaturas de trabalho.<br />

Mantenha o fluxo normal da coluna<br />

capilar e use o modo Gas Saver em<br />

20mL/min depois de 2 minutos. Não<br />

bomba mecânica sem manutenção<br />

ou sem a troca de óleo.<br />

Se o Autotune estiver OK pode usar o<br />

GC/MS.<br />

adianta diminuir o fluxo da coluna que<br />

não vai economizar gás. A economia<br />

de gás está em reduzir o fluxo total do<br />

Para facilitar o vácuo, é indicado utilizar<br />

colunas de diâmetro interno de 0,18<br />

ou 0,25 mm. Evite colunas de 0,32 ou<br />

0,53 mm em GC/MS. Lembrando que<br />

além de auxiliar no vácuo, colunas<br />

de menor diâmetro interno são mais<br />

eficientes, fornecendo picos mais<br />

estreitos e altos.<br />

Quando a câmara do MS for aberta ou<br />

o GC/MS ficar muito tempo desligado,<br />

é comum o primeiro Autotune ter<br />

muita água em relação ao PFTBA<br />

(Perfluorotributilamina). Espere<br />

umas 4 horas e faça outro Autotune e<br />

verifique a água novamente.<br />

injetor através do Gas Saver.<br />

Se não for usar o GC/MS por mais<br />

de 3 dias ai sim desligue o GC/<br />

MS. Para desligar o MS precisa ir<br />

no software de controle do MS e<br />

fazer o Vent que em inglês significa<br />

desfazer o vácuo.<br />

Para mais informações sobre vácuo no<br />

GC/MS vejam o artigo: https://www.<br />

linkedin.com/pulse/v%C3%A1cuoem-gcms-celso-blatt/<br />

Evite usar fluxo alto na coluna capilar<br />

Não se recomenda desligar<br />

diariamente o GC/MS. Em função<br />

do alto vácuo necessário e que as<br />

bombas turbo ou difusora sofrem<br />

com o liga/desliga é recomendado<br />

deixar o GC/MS ligado o tempo todo.<br />

Quando iniciar o Vent, a bomba<br />

da alto vácuo será deligada, mas<br />

a bomba mecânica continuará<br />

funcionando para a bomba turbo<br />

não desacelerar bruscamente<br />

e causar dados. Para a bomba<br />

quando utilizar o gás de arraste<br />

No final do dia, antes de sair do<br />

difusora, ela precisa esfriar antes<br />

hidrogênio (use 1 ml/min). Tente<br />

evitar que a pressão na medida de<br />

vácuo seja maior que 5 x 10-5 torr.<br />

laboratório, crie ou use um método<br />

para deixar o GC/MS num modo<br />

seguro e com menor consumo de gás.<br />

de parar a bomba mecânica. Esse<br />

processo de Vent demora cerca de<br />

20 a 30 minutos.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

21


Artigo 2<br />

Enquanto isso aproveite para esfriar<br />

o injetor, a coluna e a linha de<br />

transferência para uns 50 C.<br />

Quando terminar o Vent, feche o<br />

software de controle do GC/MS,<br />

desligue o MS e o GC e feche o gás<br />

de arraste no regulador da parede do<br />

laboratório.<br />

Os consumíveis para o GC já foram<br />

descritos no artigo citado no início.<br />

Para o MS veja a referência 6 abaixo<br />

com os consumíveis recomendados<br />

para cada tipo de MS.<br />

As bombas de vácuo com óleo<br />

precisam de manutenção a cada seis<br />

meses de uso contínuo. Precisa trocar<br />

o óleo específico da bomba usada.<br />

Para a fonte de íons é bom ter os<br />

filamentos e as cerâmicas do Repeller.<br />

O líquido de calibração PFTBA não<br />

precisa ser substituído, somente<br />

reposto se acabar.<br />

Referências para mais informações<br />

Dúvidas gerais sobre consumíveis: Escreva para contato.csd@agilent.com<br />

1) Preparo do site do GC 8890: https://www.agilent.com/cs/<br />

library/usermanuals/public/usermanual-gc-siteprep-8890-<br />

g3540-90012-en-agilent.pdf<br />

2) Guia de instalação de Colunas Capilares: https://www.agilent.<br />

com/cs/library/quickreference/public/GC%20Column%20<br />

Installation%20Quick%20Reference.pdf<br />

3) Ferramenta Online de Seleção de Colunas de GC: https://www.<br />

agilent.com/search/gn/gc-column-selector?elqTrackId=883398e<br />

e0a56435ba70da62e16ca6bae&elqaid=1589&elqat=2<br />

4) Seleção de Liner: https://www.agilent.com/cs/library/posters/public/<br />

poster-selection-guide-GC-inlet-liner-5994-1222en-agilent.pdf<br />

5) Filtros de linhas de Gás: https://www.agilent.com/cs/library/<br />

brochures/5990-8243ENGasCleanFilters.pdf<br />

6) Consumíveis para o GC/MS: https://www.<br />

agilent.com/cs/library/selectionguide/public/5990-<br />

8819EN_5973_5975_5977_Supplies_QRG.pdf<br />

7) Catálogo Completo de Colunas e Consumíveis para GC e GC/<br />

MS: https://www.agilent.com/cs/library/catalogs/public/5991-<br />

5213EN_GC_Catalog_LR.pdf<br />

8) Preparo do site para o GC/MS: https://www.agilent.com/cs/<br />

library/sitepreparationchecklists/2015-10-28%205977%20<br />

Series%20GCMS%20Site%20Preparation%20Checklist.pdf<br />

9) Bombas de vácuo sem óleo: https://www.agilent.com/<br />

cs/library/brochures/5991-7048EN%20IDP3%20Scroll%20<br />

Pump%20Brochure%20LowRes.pdf<br />

10) Artigo sobre como desligar e ligar o GC: https://www.linkedin.<br />

com/pulse/estrat%C3%A9gias-dos-especialistas-em-gc-paraum-ideal-celso-blatt/<br />

Complemento Normativo - Artigo 2<br />

Referente ao artigo 2<br />

Disponibilizado por <strong>Analytica</strong> em parceria com Arena Técnica<br />

Estratégias dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />

22<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

ISO 16000-39<br />

Indoor air — Part 39: Determination of amines — Analysis of<br />

amines by (ultra-) high-performance liquid chromatography<br />

coupled to high resolution or tandem mass spectrometry<br />

Norma publicada em: 06/2019. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Atmosfera Ambientais.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: Estratégia dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />

Entidade: ISO.<br />

País de procedência/Região: Suiça.<br />

https://www.iso.org/standard/67958.html<br />

ISO 16000-38<br />

Indoor air — Part 38: Determination of amines in indoor and<br />

test chamber air — Active sampling on samplers containing<br />

phosphoric acid impregnated filters<br />

Norma publicada em: 02/2019. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Atmosfera Ambientais.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: Estratégia dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />

Entidade: ISO.<br />

País de procedência/Região: Suiça.<br />

https://www.iso.org/standard/67954.html<br />

ASTM D5769<br />

Standard Test Method for Determination of Benzene,<br />

Toluene, and Total Aromatics in Finished Gasolines by Gas<br />

Chromatography/Mass Spectrometry<br />

Norma publicada em: 01/2020. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Combustíveis Líquidos.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: Estratégia dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />

Entidade: ASTM.<br />

País de procedência/Região: EUA.<br />

https://www.astm.org/Standards/D5769.htm<br />

ASTM E260<br />

Standard Practice for Packed Column Gas Chromatography<br />

Norma publicada em: 01/1996. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Métodos físico-químicos de análise.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: Estratégia dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />

Entidade: ASTM.<br />

País de procedência/Região: EUA.<br />

https://www.astm.org/Standards/E260.htm<br />

ASTM D5910<br />

Standard Test Method for Determination of Free Formaldehyde<br />

in Emulsion Polymers by Liquid Chromatography<br />

Norma publicada em: 01/2005. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Métodos físico-químicos de análise.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: Estratégia dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />

Entidade: ASTM.<br />

País de procedência/Região: EUA.<br />

https://www.astm.org/Standards/D5910.htm<br />

ASTM D6953<br />

Standard Test Method for Determination of Antioxidants<br />

and Erucamide Slip Additives in Polyethylene Using Liquid<br />

Chromatography (LC)<br />

Norma publicada em: 01/2018. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Ingredientes de composição de borracha.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: Estratégia dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />

Entidade: ASTM.<br />

País de procedência/Região: EUA.<br />

https://www.astm.org/Standards/D6953.htm<br />

ASTM E682<br />

Standard Practice for Liquid Chromatography Terms and<br />

Relationships<br />

Norma publicada em: 01/1992. / Status: Vigente.<br />

Classificação 1: Métodos físico-químicos de análise.<br />

Classificação 2: Norma recomendada.<br />

Artigo: Estratégia dos Especialistas em GC/MS para um Laboratório Ideal<br />

Entidade: ASTM.<br />

País de procedência/Região: EUA.<br />

https://www.astm.org/Standards/E682.htm


Espectrometria de Massa<br />

A EXATIDÃO DE MASSAS<br />

NA ESPECTROMETRIA DE MASSAS<br />

Por Oscar Vega Bustillos*<br />

24<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

A análise de massas realizadas<br />

por meio da técnica da<br />

espectrometria de massas (MS)<br />

é um desafio científico onde todo<br />

espectrometrista de massas tem<br />

que estar ciente das definições<br />

de massas e seus significados<br />

analíticos. A medição da massa de<br />

íons é uma ferramenta importante<br />

para cientistas em uma ampla<br />

gama de disciplinas. A melhora<br />

da resolução de massas na MS<br />

tornou esta técnica cada vez mais<br />

eficiente na análise de massas<br />

exatas. A espectrometria de massa<br />

de alta resolução se torna cada<br />

vez mais acessível com melhorias<br />

em instrumentação, como os<br />

modernos espectrômetros de<br />

massa QTOF, FT-ICR e Orbitrap.<br />

Há vários termos relacionados<br />

à análise de massas que estão<br />

em uso atualmente. No artigo<br />

“Nomenclaturas de espectrometria<br />

de massas em língua portuguesa”<br />

[1] os autores pretendem alinhar<br />

as definições de massas com seu<br />

equivalente em inglês. Assim, as<br />

definições são as seguintes:<br />

Massa nominal (nominal mass):<br />

Massa de um íon ou molécula<br />

calculada a partir da massa do<br />

isótopo natural mais abundante<br />

de cada elemento, arredondada<br />

para o valor inteiro mais próximo<br />

e multiplicada pelo número de<br />

átomos de cada elemento.<br />

Massa acurada (accurate mass):<br />

Massa de um íon de carga conhecida,<br />

determinada experimentalmente,<br />

a qual é utilizada para determinar<br />

sua composição elementar. Nota:<br />

massa acurada e massa exata<br />

Fonte: http://webbook.nist.gov/chemistry<br />

Figura 1: Espectro de massa do Tolueno (C7H8) obtido por meio da ionização por elétrons com energia de 70 eV. Em<br />

destaque o íon base (m/z 91), o íon molecular (m/z 92) e os íons fragmentos 77, 65, 51 e 39.<br />

não são sinônimos. O primeiro<br />

termo refere-se à massa medida<br />

empiricamente e o outro, à massa<br />

calculada (teórica).<br />

Massa exata (exact mass): Massa<br />

calculada para um íon ou molécula<br />

contendo um isótopo específico de<br />

cada átomo, obtida a partir das<br />

massas desses isótopos usando<br />

um grau específico de precisão e<br />

exatidão. Nota: a massa exata é a<br />

massa calculada (teórica) e não<br />

deve ser confundida com massa<br />

acurada (empírica).


Espectrometria de Massa<br />

Massa média (average mass):<br />

Massa de um íon ou molécula<br />

calculada usando-se a massa<br />

atômica média de cada elemento,<br />

a qual é obtida ponderando-se a<br />

massa atômica de cada isótopo<br />

com sua abundância natural.<br />

Massa molar (molar mass): Massa<br />

de um mol (6,022 x 1023 átomos<br />

ou moléculas) de um composto.<br />

Nota: o termo “peso molecular”<br />

não é adequado porque “peso” está<br />

relacionado à força gravitacional<br />

sobre um objeto, a qual pode variar<br />

com sua localização geográfica.<br />

Historicamente, o termo tem sido<br />

utilizado para designar a massa<br />

molar calculada a partir das massas<br />

atômicas médias dos isótopos dos<br />

elementos constituintes.<br />

Massa monoisotópica (monoisotopic<br />

mass): Massa exata de um íon ou<br />

molécula calculada a partir da massa<br />

do isótopo de ocorrência natural<br />

mais abundante de cada elemento.<br />

Unidade de massa atômica<br />

unificada (u) (unified atomic<br />

mass unit): Unidade de massa não<br />

pertencente ao SI, definida como<br />

1/12 da massa de um átomo de<br />

Fonte: http://vegascience.blogspot.com<br />

Figura 2: Cálculo teórico das massas dos íons detectados experimentalmente no espectro de massas do Tolueno. Em<br />

destaque os íons m/z: 91, 92, 77, 65, 51 e 39.<br />

Fonte: A.G. Brenton. J. Am. Soc. Mass Spectrom. 21, 2010.<br />

Figura 3: Curva gaussiana de um espectro de massas, demonstrando o erro de medição, isto é, a diferença entre<br />

as massas exata calculada (quantidade referência) e a massa experimental média (quantidade experimental). Em<br />

destaque a precisão analítica do espectro de massas.<br />

12C em repouso e em seu estado<br />

fundamental. Equivale a 1,660<br />

538 782(83) x 10-27 kg. O número<br />

entre parênteses representa a<br />

incerteza estimada para os dígitos<br />

finais do valor.<br />

Um espectro de massa pode<br />

ser denotado por meio de seu<br />

valor nominal de massas e um<br />

número apropriado de algarismos<br />

significativos. A unidade de massa,<br />

segundo a IUPAC é a unidade de<br />

massa unificada (u), também<br />

é conhecida como Dalton (Da)<br />

embora esta não seja uma unidade<br />

SI. O termo unidade de massa<br />

atômica (a.m.u.) é uma unidade<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

25


Espectrometria de Massa<br />

redundante e obsoleta. Todo<br />

espectrômetro de massas fornece<br />

a escala de massas em função da<br />

relação massa/carga (m/z) dos<br />

íons detectados, por exemplo o<br />

espectro de massa do Tolueno<br />

(Figura 1). Os diferentes íons<br />

detectados experimentalmente<br />

neste espectro são deduzidos<br />

teoricamente na Figura 2.<br />

26<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

Existem vários métodos para<br />

análise de um determinado<br />

composto químico via MS, mas<br />

todos envolvem calibração da<br />

escala de massas usando íons de<br />

massa exata conhecida, isto é, os<br />

padrões. Nesta tarefa analítica é<br />

necessário enfatizar a diferença<br />

entre os termos de massa acurada<br />

e massa exata. Massa acurada é<br />

a quantidade experimental que<br />

é medida pelo espectrômetro<br />

de massas e massa exata é a<br />

quantidade de massa calculada<br />

teoricamente.<br />

Na análise da massa experimental,<br />

é necessário o tratamento<br />

estatístico dos dados da medição,<br />

além de aplicar a terminologia<br />

que descreve esses procedimentos<br />

de maneira consistente. Para<br />

não ter confusão ante as massas<br />

analisadas experimentalmente e as<br />

calculadas, o uso do termo “Massa<br />

medida” e “Massa calculada”, é<br />

utilizada e não deixam dúvidas<br />

qual é a massa referida.<br />

A diferença entre o valor da<br />

massa medida e o valor da<br />

massa calculada é mensurada<br />

em miliDaltons (mDa) isto é:<br />

0,001 unidades de massa ou em<br />

partes por milhão (ppm), ou<br />

[(∆m/m) x 106]. Esta diferença é<br />

denominada de “Erro de medição”<br />

ou “Exatidão de medição do MS”.<br />

Fonte: A.G. Brenton. J. Am. Soc. Mass Spectrom. 21, 2010.<br />

Figura 4: Análise de nove medições seguidas de massas de 400 Da, na faixa, entre 399,990 e 400,010 Da.<br />

Apresentando quatro tipos de resultados estatísticos de dados diferentes: (i) Exata e precisa; (ii) Exata, mas<br />

imprecisa; (iii) Inexata, mas precisa e (iv) Inexata e imprecisa.<br />

Por exemplo, sendo a massa<br />

medida experimental de um<br />

determinado íon (mi) igual a<br />

400,0012 Da, e sendo a massa<br />

deste íon calculada (ma) igual<br />

a 400 Da. O grau de exatidão de<br />

massa será igual a 0,0012 Da ou<br />

1,2 mDa, ou 2,9 ppm.<br />

Na Figura 3 ilustramos o<br />

significado dos termos erro<br />

de medição, precisão, massa<br />

experimental média e massa exata<br />

calculada, de um conjunto de íons,<br />

para um determinado espectro de<br />

massa. O histograma é plotado<br />

por conveniência como uma curva


Espectrometria de Massa<br />

de probabilidade (gaussiana)<br />

que mostra o erro de medição<br />

ou a exatidão de massas, isto é,<br />

a diferença entre a massa exata<br />

calculada (quantidade referência)<br />

e a massa experimental média<br />

(quantidade experimental).<br />

A precisão é uma medida da<br />

propagação de medições de<br />

massa do conjunto de dados e se<br />

relacionam com a repetibilidade<br />

das medições realizadas [2].<br />

A Figura 4 apresenta o gráfico<br />

de nove medições seguidas de<br />

massas acuradas de um padrão<br />

de massa exata com 400 Da, na<br />

faixa, entre 399,990 e 400,010<br />

Da. Apresentando quatro tipos de<br />

resultados estatísticos de dados<br />

diferentes: (i) Exata e precisa;<br />

(ii) Exata, mas imprecisa; (iii)<br />

Inexata, mas precisa e (iv) Inexata<br />

e imprecisa.<br />

Existem métodos estatísticos<br />

apropriados para testar a<br />

repetibilidade e reprodutibilidade<br />

de medições experimentais, por<br />

exemplo, o desvio padrão. A<br />

abordagem mais geral é denominada<br />

análise de variância ou ANOVA.<br />

Duas outras terminologias devem<br />

ser esclarecidas: Repetibilidade é a<br />

condição de medição num conjunto<br />

de condições, as quais incluem o<br />

mesmo procedimento de medição,<br />

os mesmos operadores, o mesmo<br />

sistema de medição, as mesmas<br />

condições de operação e o mesmo<br />

local, assim como medições<br />

repetidas no mesmo objeto ou<br />

em objetos similares durante um<br />

curto período. Reprodutibilidade<br />

é a condição de medição num<br />

conjunto de condições, as<br />

quais incluem diferentes locais,<br />

diferentes operadores, diferentes<br />

sistemas de medição e medições<br />

repetidas no mesmo objeto ou em<br />

objetos similares [3].<br />

A literatura de espectrometria de<br />

massa é extensa, com numerosos<br />

livros publicados sobre o assunto<br />

em vários idiomas. Para nosso<br />

conhecimento, atualmente não<br />

há uma única fonte de material<br />

que descreve adequadamente a<br />

terminologia e as estatísticas de<br />

medição de massa exata. Uma<br />

das recomendadas é “Vocabulário<br />

Internacional de Metrologia” do<br />

INMETRO [3].<br />

Referências bibliográficas<br />

1) R. Vessecchi. “Nomenclatura de espectrometria de<br />

massas em língua portuguesa”. Quim. Nova. Vol. 34. 2011.<br />

2) A. Gareth Brenton e A. Ruth Godfrey. “Accurate<br />

Mass Measurement: Terminology and Treatment of<br />

Data”. J Am Soc Mass Spectrom. 21, 2010.<br />

3) INMETRO. Vocabulário Internacional de Metrologia<br />

– Conceitos fundamentais e gerais e termos<br />

associados. VIM. 2012.<br />

Oscar Vega Bustillos<br />

Pesquisador do Centro de Química e Meio Ambiente CQMA do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN/CNEN-SP<br />

Tel.: 55 11 2810 5656 - E-mail: ovega@ipen.br - Site: www.vegascience.blogspot.com.br<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

27


Logística Laboratorial<br />

CERTIFICADO DE BOAS PRÁTICAS DE ARMAZENAMENTO<br />

E DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS PARA A SAÚDE<br />

PRIME STORAGE RECEBE CERTIFICADO<br />

DE BOAS PRÁTICAS DA ANVISA<br />

(11) 4280-9110<br />

www.primestorage.com.br<br />

28<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

A Prime Storage, é uma empresa de<br />

armazenamento de carga, fundada em<br />

06 de janeiro de 2011, especializada<br />

em armazenar produtos para a área da<br />

saúde, contamos hoje com estrutura<br />

adequada e disponível para a pronta<br />

utilização, uma equipe de profissionais<br />

capacitados, que nos permite o pronto<br />

atendimento das necessidades de<br />

nossos clientes, se compromete a<br />

garantir as boas práticas da ANVISA em<br />

todos os processos de armazenagem e<br />

distribuição.<br />

A Prime Storage, procura melhorar<br />

continuamente o serviço prestado<br />

de armazenagem de produtos para<br />

saúde, tal como os seus processos e<br />

métodos de controle com o objetivo<br />

de corresponder e antecipar-se às<br />

exigências de qualidade dos seus<br />

clientes, os requisitos estatutários e<br />

regulamentares.<br />

Recentemente a Prime Storage<br />

obteve junto a ANVISA a certificação<br />

de Boas práticas de Armazenagem<br />

e Distribuição de produtos para a<br />

saúde.<br />

A CBPDA – Certificado de Boas<br />

Práticas de Armazenamento<br />

e Distribuição é um conjunto<br />

de procedimentos obrigatórios<br />

criados para garantir padrões de<br />

qualidade, integridade e segurança<br />

dos produtos nos processos de<br />

armazenagem, transporte e<br />

comercialização.<br />

O conceito de boas práticas tem como<br />

pilar o treinamento e capacitação<br />

das equipes, rastreabilidade de<br />

produtos e processos, medição e<br />

monitoramento, além de auditorias<br />

e autoinspeções.<br />

É fundamental cumprir as boas práticas<br />

da ANVISA não somente por estar<br />

cumprindo com a legislação vigente<br />

más também para garantir a qualidade<br />

dos produtos para consumo.<br />

O grande desafio das Boas Práticas é a<br />

manutenção e controle de seus requisitos<br />

devido aos inúmeros processos<br />

envolvidos no armazenamento ou na<br />

distribuição dos produtos, contando<br />

com diversas variáveis envolvidas nos<br />

procedimentos.<br />

Implementar corretamente as Boas<br />

Práticas de Armazenagem e manter o<br />

nível de qualidade dos serviços é um<br />

desafio diário.<br />

Tâmisa Barbosa de Lima<br />

Farmacêutica / Coordenadora de<br />

Qualidade


Tecnologias Químicas<br />

ELETRODOS DE PH: PRINCÍPIOS E UTILIZAÇÃO.<br />

De forma geral, os eletrodos<br />

respondem seletivamente a analitos<br />

específicos, seja em soluções aquosas<br />

ou até mesmo em fase gasosa.<br />

Com avanço da tecnologia, os eletrodos<br />

apresentam dimensões muito<br />

pequenas e cada vez mais compactos,<br />

o denominado eletrodo combinado de<br />

vidro possui em seu corpo, o eletrodo<br />

indicador, o eletrodo de referência e<br />

sensor de temperatura, até alguns anos<br />

para medir o pH de uma solução era<br />

necessário adicionar a solução os três<br />

componentes separados, o que não<br />

era nada prático e, principalmente para<br />

manter os eletrodos em soluções iônicas<br />

não tinha a tecnologia do reservatórios,<br />

os eletrodos ficavam mergulhados<br />

utilizando béqueres, o que de certa<br />

forma causava contaminação da<br />

solução de descanso.<br />

Eletrodo prata-cloreto de prata:<br />

AgCl(s) + é Ag(s) + Cl - E 0<br />

= + 0,197 V<br />

Outro eletrodo de referência é o<br />

calomelano, cujo potencial saturado<br />

equivale a +0,241V.<br />

Eletrodo de calomelano:<br />

½ Hg2Cl2(s) + é Hg(I) + Cl - E0<br />

= + 0,241 V<br />

Para os eletrodos de vidro<br />

combinado, o prata-cloreto de<br />

prata é o mais utilizado como<br />

eletrodo de referência.<br />

Nos eletrodos indicadores o potencial<br />

elétrico é produzido proporcionalmente<br />

à migração seletiva dos íons através<br />

da membrana. Dentre os eletrodos<br />

indicadores temos duas categorias, os<br />

metálicos que desenvolvem reação<br />

redox na superfície do metal e os<br />

eletrodos de íons seletivos.<br />

O metálico mais comum é o de platina,<br />

que leva vantagem por ser inerte.<br />

A platina praticamente não realiza<br />

reações químicas, ela permite o fluxo<br />

de elétrons na solução, outros metais<br />

podem ser utilizados, entretanto eles<br />

devem ser metais nobres.<br />

Sobre suas funções, o eletrodo de<br />

referência é utilizado para efeito de<br />

comparação das concentrações do<br />

analito, o referência possui potencial<br />

sempre constante, como é o caso do<br />

eletrodo de prata-cloreto de prata.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

29


Tecnologias Químicas<br />

Podemos ter algumas combinações<br />

de eletrodos de referência e<br />

eletrodos indicadores, abaixo um<br />

exemplo de combinação [1]:<br />

Eletrodo indicador:<br />

Ag + + é Ag(s) E+ 0 = 0,799 V<br />

Eletrodo de referência:<br />

Hg2Cl2(s) + 2é 2 Hg(I) + 2Cl -<br />

E- 0 = 0,241 V<br />

Os eletrodos de íons seletivos<br />

respondem a um determinado<br />

tipo de íon, através de uma<br />

membrana que perfeitamente<br />

se associa ao íon de interesse. O<br />

eletrodo de vidro para medir pH<br />

é um exemplo de íon seletivo,<br />

conhecido como eletrodo de<br />

vidro combinado para pH.<br />

A sensibilidade ao pH ocorre na<br />

parte do bulbo de vidro com paredes<br />

finas, localizada na extremidade<br />

inferior do eletrodo. A figura a<br />

seguir representa um eletrodo de<br />

vidro combinado.<br />

A superfície da membrana se dilata<br />

quando absorvem a solução, neste<br />

momento íons metálicos na região do<br />

gel hidratado se difundem para fora do<br />

vidro, ao mesmo tempo íons H+ da<br />

solução são transportados para dentro<br />

da membrana em substituição aos íons<br />

metálicos, esse processo é denominado<br />

troca iônica. A seletividade dos íons H+<br />

ocorre porque ele é o único cátion que é<br />

capaz de interagir com a camada do gel.<br />

O eletrodo mede uma diferença<br />

de potencial entre a amostra e a<br />

referência em milivolts (mV), que<br />

é convertido para a escala de pH<br />

através de uma curva de calibração.<br />

Para cada fabricante de peagâmetro,<br />

a relação entre os valores de pH e em<br />

milivolts são diferentes, depende<br />

muito do tipo de eletrodo e a<br />

configuração dos elementos.<br />

Os valores em milivolt tendem<br />

a ser constante, ou seja, os<br />

valores da escala em pH sempre<br />

estão relacionados aos valores<br />

em milivolt, claro que ocorrem<br />

pequenas variações e com o<br />

envelhecimento do eletrodo essa<br />

diferença tende a aumentar, e para<br />

cada modelo existe uma tolerância<br />

aceitável.<br />

A temperatura também influencia<br />

muito, exemplo um tampão 4,<br />

possui valor de pH igual a 4,00 à<br />

25°C, já a 40°C o pH é igual a 4,02,<br />

essa pequena diferença quando<br />

observada na escala milivolt tornase<br />

bastante considerável.<br />

Os eletrodos de vidro combinado<br />

para pH devem ser calibrados com<br />

soluções tampões, antes do início<br />

das medidas e também a cada duas<br />

horas de utilização contínua, ou<br />

se for desligado. Em geral são três<br />

tampões mais utilizados, um ácido<br />

com pH igual a 4,00, um neutro com<br />

pH igual a 7,00 e um básico com pH<br />

igual a 10,00, entretanto, existem<br />

muitas variações de valores de pH<br />

para os tampões, esse fato decorre<br />

de necessidades específicas das<br />

medidas.<br />

30<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021


Tecnologias Químicas<br />

Sobre os cuidados com os eletrodos<br />

de pH, um bastante importante é<br />

a utilização de solução iônica de<br />

cloreto de potássio 3 mol/L, que se<br />

deve mergulhar o eletrodo quando<br />

não estiver em uso. No momento da<br />

utilização deve proceder a remoção<br />

do reservatório com cloreto de<br />

potássio, lavar com água destilada,<br />

calibrar com as soluções tampões e<br />

por fim realizar as medidas de pH.<br />

Importante ressaltar uma atitude<br />

bastante comum que conduz a erros<br />

na calibração, que é a realização<br />

da calibração utilizando o eletrodo<br />

direto nos recipientes dos tampões,<br />

esse procedimento contamina a<br />

solução tampão, o correto é separar<br />

uma quantidade em béquer e<br />

assim realizar a calibração, após a<br />

calibração os volumes dos béqueres<br />

devem ser descartados.<br />

Em relação aos principais erros dos<br />

eletrodos combinados destacamos:<br />

Concentração das soluções<br />

tampões, validade dos tampões, o<br />

potencial de junção que separa as<br />

soluções externas e internas, devido<br />

a diferença de composição iônica o<br />

potencial pode variar.<br />

O erro sódio - ocorre quando<br />

temos a concentração de H+<br />

muito baixa e a de Na+ é muito<br />

alta, o eletrodo pode responder<br />

à Na+ e o pH medido é menor<br />

que o real, erro ácido - em ácido<br />

forte, o pH medido é maior que<br />

o pH real, devido a membrana<br />

estar totalmente protonada[1].<br />

Outro erro é o tempo para atingir o<br />

equilíbrio e o pH parar de fato de<br />

variar, isso acontece muito quando<br />

escolhemos na configuração<br />

do equipamento muitas casas<br />

decimais para expressar o pH, a<br />

hidratação ideal da membrana<br />

também pode conduzir a erros e<br />

por fim a temperatura, lembrando<br />

que é necessário realizar a<br />

calibração e as medidas na<br />

mesma temperatura, com a menor<br />

diferença possível.<br />

Essas são os principais detalhes<br />

que devem ser considerados para a<br />

realização de medidas de pH utilizando<br />

eletrodo de vidro combinado.<br />

Referência:<br />

[1] HARRIS, DANIEL C., Análise<br />

Química Quantitativa, 6ª <strong>Edição</strong>, LTC-<br />

Livros Técnicos e Científicos Editora<br />

S.A., Rio de Janeiro-RJ, 2005<br />

Prof. Dr. Marcos Roberto Ruiz<br />

Químico, Mestre em Química Analítica e Doutor em Ciência e Tecnologia dos Materiais, docente do Curso Técnico em Química do SENAI-<br />

SP, com atuação no desenvolvimento de Projetos Inovadores.<br />

Telefone: 18 99711 3104 E-mail: marcos.ruiz@sp.senai.br<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

31


Nanotecnologia<br />

TECNOLOGIA RFID:<br />

A NANOTECNOLOGIA APLICADA À LOGÍSTICA<br />

Autores:<br />

Daiane A. Rodrigues Kapamadjian, Diorgenes Messias de Melo, Millena Marques Cardoso 1 .<br />

1<br />

Alunos da Faculdade Flamingo. Artigo apresentado como quesito para conclusão do Curso de Pós-graduação em Logística Empresarial Supply Chain Manager.<br />

Orientadora: Profa.Lucimar R.S.Rodrigues, 2s2020.<br />

Resumo: O artigo a seguir trata-se de uma pesquisa referente à aplicação da nanotecnologia nas etiquetas<br />

inteligentes RFID, começamos explanando a constante inovação do mercado logístico e da necessidade cada<br />

vez mais crescente de avanços tecnológicos, e como o RFID e a nanotecnologia entram nestes aspectos. O RFID<br />

foi descoberto em 1937, porém, sua história se inicia realmente em 1973, portanto, é algo considerado ainda<br />

novo e com muito para se explorar e ampliar. Dentro do RFID, este artigo se aprofunda nas TAGs, que com a<br />

ajuda do mesmo e da nanotecnologia tem sido uma grande evolução em questão de controle de armazém<br />

integrado a sistemas como o WMS, maior controle de estoque, agilidade de processos, otimização de tempo<br />

e segurança tanto para quem fornece quanto para quem compra, oferecendo um processo mais eficiente<br />

e eficaz. Dentre tantas vantagens de se investir no RFID, uma que se destaca é a questão financeira, obter<br />

maior controle de seu armazém evita perdas, excesso de estoque, pode ser utilizado também como sistema de<br />

antifurto, e a agilidade e melhora nos processos que ocasiona tanto a diminuição de tempo quanto de mãode-obra<br />

necessários para realização de atividades antes morosas e de baixa qualidade.<br />

Palavras-chave: Tecnologia, Logística, Nanotecnologia, Otimização de processos.<br />

Introdução<br />

O ambiente pelo qual as organizações<br />

delas o RFID (identificação por rádio<br />

Segundo Novaes (2001), a logística<br />

exercem atualmente é bastante<br />

frequência), também voltado para as<br />

tem um papel fundamental<br />

complexo e fortemente competitivo,<br />

etiquetas inteligentes, nas quais está<br />

no processo de propagação da<br />

desta forma a logística contemporânea<br />

inserida a nanotecnologia, que segundo<br />

informação, podendo auxiliar<br />

exige processos mais otimizados com<br />

Moussa (2013), é o entendimento<br />

corretamente caso seja bem<br />

informações precisas. Devido a esta<br />

da matéria em nanoescala atômica e<br />

aplicada, ou prejudicar de forma<br />

busca, a área de logística vem utilizando<br />

molecular, onde possui a capacidade de<br />

bem considerável se for mal<br />

as mais diversas inovações tecnológicas<br />

se criar objetos de qualidade superior a<br />

32<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

formulado.<br />

que existem no mercado, sendo uma<br />

partir do menor.


Nanotecnologia<br />

A nanotecnologia também é<br />

definida:<br />

Como a compreensão e o controle<br />

da matéria em dimensões entre 1 e<br />

100 nanômetros, aproximadamente;<br />

permitindo-se a criação e utilização<br />

de estruturas, aparelhos e sistemas<br />

que estejam revestidos de novas<br />

propriedades e funções. (National<br />

Nanotechnology Initiative (NNI) - EUA).<br />

Espera-se que no futuro está ciência<br />

seja o motor da próxima revolução<br />

econômica.<br />

Com bases nesses fatores, o intuito<br />

deste artigo é demonstrar a eficiência<br />

e eficácia da nanotecnologia aplicada<br />

ao sistema RFID com as etiquetas<br />

inteligentes para os processos logísticos.<br />

Utilizaremos uma base bibliográfica<br />

para descrever os conceitos e uma<br />

pesquisa de campo com o objetivo<br />

geral de analisar e informar o conceito<br />

básico dentro da nanotecnologia<br />

voltado para o setor logístico<br />

buscando aperfeiçoar seus processos,<br />

utilizando etiquetas inteligentes,<br />

mostrando a evolução e a importância<br />

dessa tecnologia.<br />

O RFID é uma tecnologia que emite<br />

ondas de rádio para um dispositivo ou<br />

TAGs (etiquetas), que repassa essas<br />

ondas com dados para que o leitor<br />

colete e armazene as informações<br />

no computador. As organizações<br />

perceberam que a utilização do<br />

RFID melhora significativamente<br />

seu desempenho, e que<br />

proporciona maior agilidade nos<br />

processos e tarefas.<br />

A elaboração desta pesquisa se deu<br />

através de livros, artigos acadêmicos<br />

e um estudo de caso sobre a empresa<br />

iTAG, que é uma organização<br />

pioneira na área de RFDI e Etiquetas<br />

Inteligentes, acompanhado por Sérgio<br />

Gambim responsável pela área de<br />

projetos da iTAG.<br />

A logística é entendida como o<br />

processo de gerenciamento e<br />

planejamento que parte desde a<br />

aquisição até a distribuição de uma<br />

determinada mercadoria. A logística<br />

está diretamente relacionada ao<br />

produto, sendo destacado a ele<br />

valor de lugar, tempo, qualidade<br />

e informação, ou seja, para que<br />

o consumidor esteja próximo<br />

ao produto é necessário a sua<br />

disponibilização no local desejado,<br />

gerando assim o valor de lugar, a<br />

questão valor de tempo se relaciona<br />

ao cumprimento de prazos préestabelecidos,<br />

o ponto qualidade<br />

refere-se ao recebimento daquilo<br />

que foi solicitado, considerando<br />

todas as características do produto,<br />

seja o modelo, cor, tamanho ou até<br />

mesmo temperatura quando se trata<br />

de alimentos e por último o valor<br />

da informação, que é a permissão<br />

para que o cliente acompanhe o<br />

percurso de sua mercadoria, através<br />

de um determinado dispositivo,<br />

aplicativo ou site, até que ela<br />

chegue em seu destino (NOVAES,<br />

2001). Para Ballou: (1993, p.38)<br />

logística empresarial tem como<br />

objetivo prover o cliente com níveis<br />

de serviço desejado. A meta de<br />

nível logístico é providenciar bens<br />

ou serviços corretos, no lugar certo,<br />

no tempo exato e na condição<br />

desejada ao menor custo possível.<br />

A logística é considerada uma parte<br />

fundamental da empresa, envolvendo<br />

uma abrangência de processos<br />

relacionados à movimentação de<br />

matérias, seja como matéria prima ou<br />

de forma acabada, desde o fornecedor<br />

até o consumidor final, sempre<br />

em busca de redução de custos e<br />

adicionando valores que irão de<br />

encontro com uma boa lucratividade<br />

e satisfação de seus clientes. Desta<br />

forma segundo Ballou: [...] (1993,<br />

p.17) a logística empresarial estuda<br />

como a administração pode prover<br />

melhor nível de rentabilidade<br />

nos serviços de distribuição aos<br />

clientes e consumidores, através<br />

de planejamento, organização e<br />

controle efetivos para as atividades de<br />

movimentação e armazenagem que<br />

visam facilitar o fluxo de produtos.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

33


Nanotecnologia<br />

34<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

Os planejamentos logísticos possuem<br />

objetivos como a otimização e<br />

aprimoramento das etapas, nas quais<br />

a mercadoria é submetida, visando<br />

ganho de tempo e redução de custos.<br />

A informação nas operações logísticas<br />

desenvolve um papel de extrema<br />

importância, por meio de programas<br />

e sistemas que é armazenada,<br />

processada e transformada em dados,<br />

que são necessários para que todas as<br />

partes da cadeia logística fluam da<br />

melhor forma possível.<br />

A globalização permite ao mercado<br />

contemporâneo um acesso mais<br />

rápido a produtos e informações<br />

de empresas no exterior,<br />

aumentando assim as chances do<br />

desenvolvimento e implementação<br />

de novos processos, produtos ou<br />

serviços. O papel da tecnologia<br />

na evolução e desenvolvimento<br />

da logística está principalmente<br />

associado aos processos, como<br />

o de planejamento, aquisição,<br />

armazenagem, distribuição e<br />

transporte, considerando que<br />

mediante a eficácia dessas<br />

etapas se adquire um diferencial<br />

competitivo, um exemplo de<br />

tecnologia que vem sendo<br />

instalada na logística são as<br />

etiquetas inteligentes RFID,<br />

Identificação por Rádio Frequência<br />

(TABOADA, 2009).<br />

A História do RFID (Radio<br />

Frequency Identification)<br />

A partir da segunda guerra mundial se<br />

deu origem à tecnologia denominada<br />

RFID descoberta em 1937 pelo físico<br />

escocês Robert Alexander Watson<br />

Watt. Na época, essa tecnologia era<br />

utilizada como sistema de radares<br />

com a finalidade de distinguir as<br />

aeronaves aliadas dos inimigos, porém<br />

após a guerra não houve muitos<br />

investimentos nessa tecnologia e<br />

por volta da década de 70 nos EUA,<br />

algumas empresas identificaram a<br />

grande importância que sistemas tipo<br />

RFID poderiam ter nos seus setores de<br />

atividade (SOUTO et al, 2009).<br />

Em 1973 inicia-se de fato a história<br />

do RFID, quando Mario W. Cardullo<br />

reivindicou como a primeira patente<br />

na América para um sistema de RFID<br />

ativo com regravação de memória no<br />

mesmo ano em que Charles Walton,<br />

Califórnia, recebeu a patente para um<br />

sistema passivo, o qual era utilizado<br />

para destravar uma porta sem a ajuda<br />

de chaves (WANDERLEY et al.;2014<br />

apud 2º CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />

RFID, 2011).<br />

A Tecnologia RFID<br />

A tecnologia de identificação por<br />

rádio frequência, também conhecida<br />

pela sigla RFID (Radio Frequency<br />

Identification), vem ganhando cada<br />

vez mais espaço e aplicações nas<br />

diversas áreas produtivas, tanto no<br />

Brasil como no mundo.<br />

Segundo Kawano e Cugnasca<br />

(2014), este cenário tem uma<br />

alta projeção desde os anos 2000,<br />

com a redução dos custos para<br />

produção das (tags) e implantação<br />

da tecnologia para tornar a mesma<br />

mais atraente para os setores<br />

industriais e de serviços.<br />

Conceito de RFID<br />

RFID é uma sigla em inglês,<br />

cujo significado em português é<br />

identificação por rádio frequência,<br />

sendo utilizado para facilitar a<br />

identificação de pessoas, objetos,<br />

produtos e animais.<br />

O RFID é uma tecnologia de controle<br />

de estocagem e armazenagem que<br />

utiliza a frequência de rádio para<br />

transmissão e recebimentos de<br />

dados que permite o rastreamento<br />

e controle de estoque de materiais<br />

de diversas categorias (LIMA;<br />

SILVA, 2009).<br />

Segundo Martins (2005), RFID ou<br />

Identificação por Radio frequência, é<br />

uma tecnologia sem fio (wireless) 2<br />

destinada à coleta de dados. Assim<br />

como o código de barras, o RFID<br />

compõe um grupo de tecnologias


Nanotecnologia<br />

para identificação e captura de dados<br />

automáticos. A sua descoberta<br />

remete-se há muitas décadas, mas<br />

o crescimento contínuo vem sendo<br />

notado nos últimos anos, devido a<br />

redução do custo de seus componentes.<br />

Funcionamento do sistema e<br />

seus componentes<br />

O RFID utiliza etiquetas mais<br />

conhecidas como TAG ou etiquetas<br />

inteligentes que é diferente do<br />

código de barras, nessa etiqueta<br />

contém um micro chip e uma<br />

antena que envia resposta com<br />

informações de dados através de<br />

uma frequência de rádio para um<br />

leitor, que serve de comunicação<br />

entre o RFID e as ferramentas<br />

externas que são administradas<br />

por um sistema computacional.<br />

O sistema RFID é propício para<br />

combinar com outras ferramentas<br />

como WMS (Warehouse Management<br />

Systems), onde se trata de uma<br />

tecnologia que utiliza dos dados<br />

de fabricantes, transportadoras,<br />

fornecedores e clientes para o<br />

recebimento, inspeção, estocagem,<br />

separação, embalagem e expedição<br />

de maneira ágil.<br />

Se a implantação do WMS e do<br />

RFID separadamente já ocasiona<br />

mudanças em questão de<br />

2<br />

Segundo ENGST & FLEISHMAN (2005), palavra Wireless significa SEM FIO, ou seja, são redes cujos cabos são<br />

substituídos por ondas de rádio. Sua utilização é muito simples, assim como sua instalação, o que ajuda a<br />

proporcionar seu crescente uso nos dias de hoje. (ENGST & FLEISHMAN 2005 - Kit do Iniciante em Redes Sem Fio).<br />

otimização de espaço, tempo<br />

e gastos, juntar estas duas<br />

ferramentas seria algo de extrema<br />

vantagem para uma organização<br />

frente ao mercado e seus<br />

concorrentes.<br />

Um sistema como o WMS, SGA<br />

(Sistemas de Gerenciamento de<br />

Armazéns), podem conferir: rapidez<br />

e acuracidade às informações<br />

de estoques, reduzir tempo de<br />

ressuprimento e aumentar a<br />

produtividade da operação pelo<br />

uso de endereçamento eletrônico,<br />

principalmente se associados a<br />

rastreadores por radiofrequência<br />

(RFID – Radio Frequency<br />

Identification). (MACHADO e<br />

SELLITO, 2011, p.47).<br />

Etiquetas Inteligentes e a<br />

Nanotecnologia<br />

Atualmente podemos observar<br />

que praticamente todos os<br />

produtos são comercializados com<br />

algum tipo de etiqueta, contendo<br />

informações relevantes sobre<br />

os produtos, ou que possuam<br />

algum sistema de segurança<br />

embutido para se evitar os roubos.<br />

Na logística também se tornou<br />

indispensável o uso das etiquetas,<br />

sendo necessário em muitas de<br />

suas operações, trazendo maior<br />

agilidade nos processos diários.<br />

O primeiro relato de etiquetas<br />

utilizadas foi em meados de 1880, e<br />

surgiram para dar destaque aos seus<br />

produtos no meio de tantas outras<br />

variedades. Com o crescimento<br />

comercial os comerciantes precisavam<br />

chamar atenção de uma forma ágil e<br />

diferenciada, e as etiquetas foram a<br />

resposta para isso.<br />

Com o passar do tempo e o avanço<br />

da tecnologia, surgiram algumas<br />

etiquetas no mercado como: etiqueta<br />

de segurança com lacre, etiqueta<br />

de aviso, etiquetas de identificação,<br />

dentre outras. Entre elas, também<br />

surgiu a etiqueta inteligente, que veio<br />

para facilitar o controle de produtos.<br />

A tecnologia utilizada nessas<br />

etiquetas inteligentes é a chamada<br />

nanotecnologia, cujo nome dado é<br />

devido ao estudo de manipulação da<br />

matéria em nível de escala atômica e<br />

molecular, para elaborar diversos tipos<br />

de materiais e objetos com melhorias<br />

e maior estabilidade.<br />

O nome deriva da unidade de medida<br />

conhecida como nanômetro, que<br />

equivale a um milionésimo de um<br />

milímetro, ou seja, é um milhão<br />

de vezes menor que um milímetro<br />

e é com esses minúsculos pedaços<br />

de matérias que a nanotecnologia<br />

trabalha.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

35


Nanotecnologia<br />

36<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

Uma das aplicações da nanotecnologia<br />

é no desenvolvimento de nano códigos<br />

de barras, feitos por eletrodeposição<br />

de metais inertes, como ouro, prata<br />

e platina, em moldes que definem o<br />

diâmetro da partícula. As barras de<br />

nano partículas são, então, retiradas<br />

dos moldes. As medidas destas,<br />

podem ser modificadas para gerar<br />

códigos de barras nano variados,<br />

sendo uma alternativa de custo menor<br />

para identificadores em RFID.<br />

A nanotecnologia promete mais por<br />

menos, como: dispositivos compactos,<br />

menos custo, mais leveza, mais<br />

agilidade e com maior funcionalidade,<br />

usando menos matéria-prima e<br />

consumindo menos energia.<br />

Efetivamente, a nanotecnologia é<br />

uma novidade no foco produtivo,<br />

que afetará, direta ou indiretamente,<br />

muitos setores, de tal forma que a<br />

omissão em responder a esse desafio<br />

arriscará a competitividade futura de<br />

muitas organizações e empresas.<br />

Etiquetas RFID<br />

Por volta do ano de 1980, alguns<br />

centros de pesquisas como a<br />

Massachusetts Institute of Technology<br />

(MIT), começaram analisar algumas<br />

ferramentas que utilizassem o<br />

sistema de RFID, servindo como<br />

exemplo para execução de novas<br />

tecnologias de rastreamento e<br />

localização de produtos. A partir<br />

dessas pesquisas, deu origem ao<br />

Código Eletrônico de Produtos<br />

– EPC (ElectronicProductCode)<br />

(COELHO, 2010).<br />

Desempenho das etiquetas RFID<br />

A ferramenta RFID é constituído por<br />

um conjunto de elementos interligados<br />

como por uma antena, um transceptor,<br />

no qual é realizado a decodificação<br />

do sinal e após emitindo para um<br />

mecanismo leitor e uma etiqueta de RF<br />

(rádio frequência). Com isso, a antena<br />

deverá percorrer com a informação a ser<br />

transmitida, repassando assim, os dados<br />

para o leitor que irá reverter as ondas de<br />

rádio do RFID para informações digitais.<br />

Após sua conversão, elas poderão<br />

ser lidas e compreendidas por um<br />

computador para então ter seus dados<br />

analisados. A partir desse microchip<br />

na etiqueta que emite onda de rádio, é<br />

possível monitorar cada item desejado<br />

(Ciriaco, 2009).<br />

Essa tecnologia vem sendo muito<br />

procurada para controlar entrada e<br />

saída de mercadorias nos comércios<br />

e indústrias. O sistema proporciona<br />

agilidade com um processo<br />

automatizado, assim ocupando os<br />

funcionários com outras funções.<br />

Além de agilidade e confiabilidade,<br />

o sistema traz segurança para que<br />

o produto não saia do ponto que foi<br />

estabelecido e também qual área do<br />

estabelecimento tem mais atenção do<br />

consumidor (Ciriaco, 2009).<br />

Tipos de Etiquetas<br />

a) Etiquetas Ativas<br />

Segundo Oda (2014), essas etiquetas<br />

têm seu próprio meio de energia, uma<br />

bateria interna, dessa forma envia o sinal<br />

de rádio que permite sua análise a longa<br />

distância; normalmente possui uma<br />

grande capacidade de armazenamento<br />

de dados e sua embalagem consegue<br />

enfrentar condições desfavoráveis.<br />

Com este tipo de etiqueta<br />

devido sua bateria e por serem<br />

caracteristicamente de escrita<br />

e leitura, permite-se a inserção<br />

de novas informações em um<br />

prazo mais longo de sua vida.<br />

Dependendo da forma em que for<br />

utilizada essas tags podem chegar<br />

a durar por volta de 10 anos.<br />

Nas etiquetas ativas a transmissão dos<br />

dados ocorre de maneira mais rápida<br />

que na etiquetas passivas, onde<br />

também o alcance de leitura pode<br />

chegar a 30 metros.<br />

b) Etiquetas Passivas<br />

De acordo com Santini (2008), as tags<br />

passivas possuem maior utilização,<br />

sendo consideradas mais acessíveis,<br />

de fácil aplicação e praticidade.<br />

As etiquetas chamadas passivas<br />

são amparadas pela energia das<br />

ondas eletromagnéticas que<br />

são levadas por uma antena<br />

até o leitor, pois é necessário<br />

3<br />

Essa é uma das grandes tendências no mercado de varejo. Agora não há mais diferenças entre lojas físicas ou lojas online. O cliente conhece o produto<br />

na Internet e compra na loja física, ou e vice-versa. O consumidor omni-channel usa todos os canais simultaneamente, e as empresas que utilizarem<br />

uma abordagem omni-channel irão acompanhar os clientes em todos os canais, e não apenas um ou dois (MONTEIRO, 2013).


Nanotecnologia<br />

que sejam sustentadas por uma<br />

fonte de energia. Na própria<br />

etiqueta existe uma antena que<br />

captura o sinal, onde se utiliza<br />

parte da energia para etiqueta<br />

e a outra parte para conduzir as<br />

informações até o leitor. (ROCHA,<br />

2014 apud WANT, 2006)<br />

As etiquetas passivas são mais<br />

utilizadas em produtos de grande<br />

volume. Os dados são lidos e<br />

transferido para um computador,<br />

que é integrado a outros sistemas,<br />

permitindo um controle mais<br />

organizado. Esse tipo de Tag possui a<br />

capacidade de operar com senhas e<br />

criptografia de dados.<br />

iTAG: Um Estudo de Caso de Uso<br />

de Nanotecnologia na Logística<br />

Na atualidade, a logística é destaque,<br />

sendo identificada como um diferencial<br />

competitivo para as organizações<br />

de todo o país. Com a constante<br />

demanda do mercado, a globalização<br />

e os desenvolvimentos tecnológicos<br />

requer, cada vez mais, que as empresas<br />

aperfeiçoem suas estratégias gerenciais<br />

e competitivas, buscando esquadrinhar o<br />

conhecimento em seu exercício de atuação<br />

e os ajustar, de maneira satisfatória, afim<br />

de alcançar da melhor maneira seus<br />

objetivos (CHOPRA; MEINDL,2001).<br />

Neste case apresentaremos<br />

a organização chamada iTAG<br />

tecnologia, onde foi fundada no<br />

ano de 2007 no Paraná por Sérgio<br />

Gambim, a mesma tem como<br />

objetivo apresentar soluções com as<br />

mais diversas aplicações, utilizando a<br />

tecnologia RFID. Este sistema auxilia a<br />

identificação automática de produtos,<br />

rastreamento de itens, elaboração<br />

de inventários com velocidade de<br />

82%, fornecendo desde etiquetas<br />

inteligentes com nanotecnologia,<br />

software para controle até a efetivação<br />

total do sistema, fornecendo toda<br />

consultoria necessária para satisfação<br />

e de seus clientes.<br />

A grande maioria dos empreendedores<br />

que procuram a iTAG é em busca de<br />

um controle de estoque de qualidade,<br />

onde empresas com processos antigos<br />

precisam evoluir. O empresário<br />

conhece seu próprio negócio e sabe<br />

que se não buscar por uma tecnologia<br />

que avance os processos manuais<br />

nunca atingirá a agilidade e precisão<br />

necessária, não acompanhando a<br />

evolução do mercado.<br />

Com essa necessidade do mercado<br />

de se superar cada vez mais surge as<br />

etiquetas inteligentes (RFID), onde<br />

esta tecnologia não veio para anular o<br />

código de barras, mas sim para trazer<br />

inteligência ao mesmo, aprimorando<br />

para que andem em paralelo.<br />

Gambim explica que a implantação do<br />

RFID é diferente do código de barras,<br />

pois este por muito tempo será um<br />

projeto que deve mudar tudo dentro<br />

de uma organização, ajustando os<br />

processos e otimizando a mão de obra<br />

para o real necessário.<br />

Análise do case da iTAG<br />

A iTAG faz também o papel de<br />

consultoria personalizada para<br />

implantação do projeto RFID mais<br />

adequado aos seus clientes, onde<br />

acompanham cada etapa dos<br />

processos realizados pela empresa<br />

e vem educando essas etapas,<br />

tratando a causa de falhas desde<br />

a raiz para se obter o sucesso do<br />

projeto desenvolvido, com isso traz<br />

maior agilidade e confiabilidade<br />

também no processo de inventário,<br />

onde pode-se com essa tecnologia<br />

ler mais de 20 mil peças em apenas<br />

1:30hr, sendo por meio manual<br />

algo muito moroso e desperdiçando<br />

o tempo dos funcionários que<br />

poderiam estar focados em outras<br />

demandas.<br />

Este sistema também conversa com<br />

outros sistemas como ERP e WMS,<br />

sendo preparado pela iTAG para<br />

atender a necessidade do cliente.<br />

A Brascol, empresa líder em atacado de<br />

roupas de bebê e infanto-juvenil, com<br />

28 anos de mercado é o maior cliente<br />

da iTAG, sendo um grande exemplo<br />

de Omni- Channel 3 da américa latina,<br />

são mais de 55 mil itens com mais de<br />

3 milhões de peças no estoque é um<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

37


Nanotecnologia<br />

38<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

processo vivo para apresentar à novos<br />

clientes, mostrando como realmente<br />

funciona o sistema RFID quando<br />

bem implantado e o grande ganho<br />

que a empresa terá em termos de<br />

otimização dos processos, agilidade<br />

no atendimento aos clientes finais,<br />

mantendo a qualidade e direcionando<br />

as verbas financeiras no que realmente<br />

será foco da organização.<br />

Com a aplicação deste novo sistema<br />

o processo ficou muito mais ágil, por<br />

exemplo, ao invés de passar um item<br />

no caixa e entregar um item, pode-se<br />

passar 180 e já entregar 180 de uma só<br />

vez. O RFID auxilia também na questão<br />

de antifurto, pois ao passar pela porta<br />

da loja com um produto não pago,<br />

a antena vai apitar ao detectar a tag,<br />

onde irá fazer uma comparação com<br />

as informações que constam na nota<br />

fiscal de venda emitida ao cliente e<br />

caso o produto não esteja descrito<br />

comprovará em uma tentativa de furto.<br />

Podemos citar também a vantagem da<br />

otimização de tempo e da diminuição<br />

de mão-de-obra. Dentre tantas estas<br />

são apenas algumas das vantagens de<br />

uma boa implantação do sistema RFID.<br />

consumidor omni-channel usa todos os<br />

canais simultaneamente, e as empresas<br />

que utilizarem uma abordagem omnichannel<br />

irão acompanhar os clientes<br />

em todos os canais, e não apenas um<br />

ou dois (MONTEIRO, 2013).<br />

Considerações Finais<br />

Após concluirmos este artigo fica<br />

comprovado a necessidade constante<br />

de inovação tecnológica na logística<br />

e o potencial que traz o RFID e da<br />

nanotecnologia para tal. Ainda<br />

há muito a se explorar com esta<br />

ferramenta e deixamos novamente<br />

destacado que as etiquetas RFID não<br />

estão anulando os códigos de barras,<br />

mas sim integrando inteligência,<br />

qualidade e agilidade aos processos<br />

logísticos, desde o armazém à venda<br />

para o consumidor final, garantindo<br />

mais eficiência, eficácia, estabilidade<br />

e qualidade.<br />

Há muitos segmentos que decidiram<br />

investir nesta inovação, gerando<br />

assim um custo-benefício em<br />

curto prazo, onde os investidores<br />

se intensificaram, pois, as etiquetas<br />

inteligentes, provaram que bem<br />

aplicadas geram ganhos. Para isso,<br />

é necessário engajamento, focando<br />

no aprimoramento das informações<br />

dentro de uma organização.<br />

Entendemos que apesar de ser uma<br />

tecnologia relativamente nova, o RFID<br />

aliado a nanotecnologia vem trazendo<br />

grandes mudanças no mundo e<br />

ao mercado logístico, tendo um<br />

grande potencial para ser explorado,<br />

disseminado e aperfeiçoado em sua<br />

aplicação. Sendo, uma tecnologia<br />

com investimento viável e retorno<br />

extremamente satisfatório, as<br />

etiquetas RFID garantem inovação,<br />

praticidade e segurança no que diz<br />

respeito a controles de estoque e<br />

armazenagem de atacados e varejos<br />

dos mais diversos segmentos.<br />

Aliado a sistemas como WMS, as<br />

TAGs podem oferecer ainda mais<br />

vantagens, unificando em um<br />

micro chip, utilizando também da<br />

nanotecnologia, garantindo que<br />

tenha todos os dados necessários<br />

sobre o produto, facilitando o<br />

manuseio, a localização, transporte<br />

e armazenagem do mesmo,<br />

diminuindo custos e poupando<br />

tempo, em um dispositivo muito<br />

menor e mais barato.<br />

Em breve o RFID terá dominado<br />

o mercado logístico, o que já está<br />

ocorrendo considerando a alta<br />

demanda dos estoques de mercados,<br />

farmácias e e-commerce. Abrangendo<br />

desde o menor negócio a empresas<br />

multinacionais.<br />

Não se render a essa tecnologia terá<br />

uma empresa, com pensamentos<br />

e sistemas obsoletos, sem uma<br />

visão futurista e em desvantagens<br />

inovadoras, tecnológicas comparadas<br />

com as demais concorrentes no<br />

mercado.<br />

Com isso, ressaltamos a importância<br />

da logística em todo o processo, sendo<br />

parte de uma função primordial<br />

quando se trata de disseminar as<br />

informações, mantendo a qualidade<br />

e eficiência nesse quesito, evitando<br />

desta maneira os transtornos que<br />

podem ser causados, se não houver<br />

planejamento e a busca por inovações<br />

tecnológicas.


Nanotecnologia<br />

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R e a l i z a ç ã o<br />

A p o i o<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

39


Nanotecnologia<br />

40<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

Referências<br />

AGÊNCIA Brasileira de Desenvolvimento Industrial<br />

– ABDI. Estudo para o fomento do uso de etiquetas<br />

inteligentes nos setores de comércio e serviços<br />

logísticos. Volume 2 – Ano 2015. Disponível<br />

em:<<br />

http://www.mdic.gov.br/arquivos/<br />

dwnl_1443720340.pdf>. Acesso em 02 de<br />

setembro de 2020.<br />

ALBUQUERQUE, Danieli. O que é WMS: veja como<br />

o sistema é útil para transportadoras. – 07/2020.<br />

Disponível em: .<br />

Acesso em 01 de agosto de 2020.<br />

BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes,<br />

administração de materiais e distribuição física. São<br />

Paulo: Atlas, 1993.<br />

CHOPRA, S.; MEINDL, P. Supply chain management:<br />

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Prentice-Hall, 2001. 354p.<br />

CIRIACO, Douglas. Etiquetas RFID. – 08/2009.<br />

Disponível em: .<br />

Acesso em 14 de maio de 2020.<br />

CIRIACO, Douglas. Como funciona a RFID? – 08/2009.<br />

Disponível em: .<br />

Acesso em 16 de março de 2020.<br />

COELHO, Leandro. RFID e seus impactos na logística.<br />

– 03/2010. Disponível em:.<br />

Acesso em 10 de maio de 2020.<br />

ECOTRUCK. RFID e Seus impactos na logística.<br />

Disponível em: < https://www.ecotruck.com.br/<br />

tsr/>. Acesso 03 de maio de 2020.<br />

ENGST, Adam; FLEISHMAN, Glenn. Kit do Iniciante em<br />

Redes Sem Fio: O guia prático sobre redes Wi-Fi para<br />

Windows e Macintosh. 2ª ed.: São Paulo. Ed.: Pearson<br />

Makron Books. 2005.<br />

GONSALES, Samuel. Por que etiquetas inteligentes<br />

RFID estão revolucionando a gestão de estoques?<br />

– 03/2017. Disponível em: Acesso em 15<br />

de julho de 2020.<br />

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Acesso em 18 de agosto de 2020.<br />

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Acesso em 03 de junho de 2020.<br />

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A utilização do RFID nas operações logísticas.<br />

Anuário da produção de iniciação científica discente<br />

vol. XII, Nº. 13, São Paulo, 2009. Disponível<br />

em:.<br />

Acesso em 25 de junho de 2020.<br />

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Benefícios da implantação e utilização de um sistema<br />

de gerenciamento de armazéns em um centro de<br />

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v. 12, n. 1, p. 46-72, dez. 2011. ISSN 16761901.<br />

Disponível em: . Acesso em: 22 ago.<br />

2020. doi:https://doi.org/10.14488/1676-1901.<br />

v12i1.734.<br />

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10/2005. Disponível em: . Acesso em<br />

14 de março de 2020.<br />

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BASEIO Maria Auxiliadora. Metodologia científica.<br />

São Paulo: Copacabana Books, 2017.<br />

MOUSSA, Simhon. Nanotecnologia. São Paulo: Do<br />

Autor, 2013.<br />

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funciona nanotecnologia. Disponível em: < https://<br />

www.nano.gov/nanotech-101/what>. Acesso em<br />

15 de março de 2020.<br />

NAZÁRIO, Paulo. A importância de sistemas de<br />

informação para a competitividade logística.<br />

07/1999. Disponível em:.<br />

Acesso em 19<br />

de março de 2020.<br />

NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento<br />

da cadeia de distribuição: estratégia, operação e<br />

avaliação. Rio de Janeiro: Campus, 2001.<br />

ODA, Glauco. O que é RFID: etiquetas RFID no Controle<br />

Patrimonial.(2014).Disponível em: .<br />

Acesso em 03 de junho de<br />

2020.<br />

PAIVA, Mauricio Ferraz de. Identificação por rádio<br />

frequência de acordo com a norma técnica. – <strong>Revista</strong><br />

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Acesso em 05 de julho de 2020.<br />

ROCHA, Jordão Silva da. Tags (etiquetas) de RFID.<br />

01/2014. Disponível em: Acesso em 12 de<br />

junho de 2020.<br />

SANTINI, Arthur Gambin. RFID: Conceitos,<br />

Aplicabilidades e Impactos. Rio de Janeiro: Editora<br />

Ciência Moderna Ltda., 2008.<br />

SOUTO, Samuel C. R. A; PIMENTEL, Mariel José; SILVA,<br />

Valter Jorge da; ARAÚJO Einstein Pereira de. Sistemas<br />

de identificação por rádio frequência RFID. 2009.<br />

Disponível em: – Acesso<br />

em 18 de março de 2020.<br />

TABOADA, Carlos. Gestão de tecnologia inovação na<br />

logística – Curitiba: IESD Brasil, S.A 140 p, 2009.<br />

WANDERLEY, Mayara Nayane Dias; HOLANDA<br />

Lucyanno Moreira Cardoso de; OLIVEIRA Josenildo<br />

Brito de: A implantação da tecnologia radio frequency<br />

identification (rfid) em processos logísticos de uma<br />

indústria de baterias. 10/2014 – Seget – XI Simpósio<br />

de excelência em gestão e tecnologia. Disponível em:<br />

. Acesso em 01 de junho de 2020<br />

WANT, R. An introduction to RFID technology.<br />

IEEE Pervasive Computing, vol. 5, no. 01, pp. 25-<br />

33, 2006. doi: 10.1109/MPRV.2006.2. Disponível<br />

em:. Acesso em 02 de junho de 2020.


ESPECTROFOTÔMETROS UV-VISÍVEL SÉRIE GENESYS<br />

DA THERMO SCIENTIFIC: VERSÁTEIS E MODERNOS<br />

Em Foco<br />

A Analitica apresenta a nova linha de<br />

espectrofotômetros GENESYS da Thermo Scientific,<br />

projetados para os laboratórios modernos e a nova<br />

geração de analistas.<br />

Técnicos do controle de qualidade industriais,<br />

instrutores e pesquisadores universitários que<br />

buscam um espectrofotômetro UV-Visível robusto,<br />

automatizado, pronto para uso em rede Wi-Fi e<br />

com custo acessível agora podem escolher entre<br />

uma ampla variedade de opções com a chegada<br />

da nova série de espectrofotômetros GENESYS da<br />

Thermo Scientific. Reconhecidos mundialmente<br />

por sua confiabilidade, precisão e reprodutibilidade,<br />

os novos GENESYS foram projetados para atender<br />

às expectativas de tecnologias avançadas da era<br />

moderna em um pacote compacto e robusto.<br />

GENESYS 50: espectrofotômetro UV-Vis que<br />

apresenta uma interface ao usuário simplificada,<br />

com ampla tela sensível ao toque colorida e de<br />

alta resolução. A carcaça externa é muito robusta,<br />

projetada para ambientes que requerem uso<br />

repetitivo e pesado, apresentando superfícies<br />

inclinadas para prevenir infiltrações e respingos.<br />

Possui compartimento de amostras para uma única<br />

cubeta, atendendo a demanda de laboratórios que<br />

não exigem alta produtividade, mas não abrem<br />

mão da qualidade.<br />

GENESYS 150: O espectrofotômetro UV-Vis<br />

que inclui os mesmos recursos do GENESYS<br />

50, acrescentando opção de uso com carrossel<br />

automatizado para leitura de até 8 cubetas<br />

e capacidade de operação com a tampa do<br />

compartimento de amostras aberto, para medições<br />

com maior rapidez e comodidade comparado aos<br />

instrumentos da geração anterior.<br />

GENESYS 180: O espectrofotômetro UV-<br />

Vis GENESYS 180 inclui todos os recursos do<br />

espectrofotômetro GENESYS 150. Também<br />

inclui um trocador automatizado de 8 cubetas<br />

para ambientes de maior produtividade e<br />

sistema óptico de duplo feixe para experimentos<br />

avançados com uma referência variável.<br />

Biomate 160: O espectrofotômetro UV-Vis<br />

BioMate 160 também inclui todos os benefícios<br />

do espectrofotômetro GENESYS 150 com adição<br />

de métodos pré-programados para ajudar os<br />

pesquisadores da área de Biociências a obter suas<br />

respostas mais rapidamente.<br />

Uma variada linha de acessórios supermodernos,<br />

incluindo trocadores de cubetas automatizados,<br />

suporte termostatizado por Peltier, acessório<br />

sipper para sucção semi-automática das amostras<br />

e sonda de fibra óptica, estão disponíveis<br />

para simplificar a amostragem e atender às<br />

necessidades dos mais exigentes laboratórios.<br />

Interessado em conhecer esses novos<br />

instrumentos?<br />

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<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

41


Em Foco<br />

A MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS E A<br />

IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS<br />

Sem dúvida, quando falamos sobre<br />

microbiologia dos alimentos estamos tratando<br />

de procedimentos cruciais para o processo<br />

de fabricação e segurança alimentar. Afinal,<br />

as análises laboratoriais são indispensáveis<br />

para o controle de qualidade, estabilidade,<br />

durabilidade e segurança do consumidor, já<br />

que conseguem identificar microrganismos<br />

presentes no ambiente e produto acabado.<br />

As análises microbiológicas devem cuidar<br />

desde as matérias-primas, todo o processo, até<br />

o produto final. Do mesmo modo, é importante<br />

ter um controle rígido, com procedimentos<br />

bem definidos, principalmente para evitar<br />

contaminações em utensílios e acessórios<br />

utilizados na fabricação. Estes cuidados ajudam<br />

a garantir segurança para sua comercialização.<br />

O uso de membranas filtrantes está entre<br />

os métodos mais utilizados para conter<br />

riscos como os que citamos, estão processos<br />

que usam membranas, como filtração,<br />

ultrafiltração e nanofiltração.<br />

De um modo geral, a técnica que usa<br />

membrana permite que produtos como o<br />

leite, por exemplo, tenha vida útil muito<br />

maior. Pois na filtração conseguimos isolar e<br />

tirar a maioria dos contaminantes presentes<br />

no produto, seja durante o processo produtivo<br />

ou para uma análise de controle de qualidade.<br />

Créditos do texto: www.gvs.com.br<br />

As melhores soluções para microbiologia dos alimentos<br />

Para conhecer soluções que farão diferença em seus<br />

processos industriais, entre no site da Pensabio,<br />

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42<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

Além disso, o processo ajuda a oferecer mais<br />

qualidade para o resultado final da fabricação<br />

de diferentes itens.


I.PROMOTE da Arena Técnica<br />

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de produtos e serviços por<br />

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especificações técnicas. Basta buscar as empresas, produtos e serviços ou ainda apontar as<br />

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Gera leads e oportunidades para quem vende<br />

Para as áreas de marketing e vendas de fornecedores de produtos e serviços normatizados,<br />

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de um milhão de diferentes normas e regulamentos.<br />

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Em Foco<br />

LANÇAMENTO KASVI: SACOS DE AMOSTRA<br />

WHIRL-PAK® DA NASCO<br />

Sabendo da importância do correto<br />

Com a máxima transparência para uma<br />

Saiba mais sobre esse lançamento e nossa<br />

armazenamento e transporte de amostras<br />

análise fácil, são desenvolvidos a partir do<br />

linha de consumíveis em nosso site.<br />

para análises e pesquisa, a Kasvi lança no<br />

polipropileno virgem. Para que o material<br />

www.kasvi.com.br<br />

mercado a linha se sacos de amostra Whirl-<br />

coletado não sofra contaminação, são livres<br />

Pak® da NASCO¹. Há mais de 60 anos, a Whirl-<br />

de DNAse, RNAse e pirogênios, estéreis por<br />

¹ Produto não passível de regulamentação na ANVISA.<br />

Pak® foi fundada na inovação do fechamento<br />

radiação gama. Disponíveis em diferentes<br />

à prova de vazamento patenteado para<br />

opções de tamanhos, todas com área para<br />

amostras líquidas. Desde então, é uma<br />

identificação das amostras.<br />

marca reconhecida mundialmente como um<br />

parceiro confiável, oferecendo qualidade e<br />

Conte sempre com a Kasvi para produtos e<br />

produtos de coleta esterilizados e seguros.<br />

equipamentos voltados para laboratórios<br />

de diferentes segmentos de atuação.<br />

Ideais para diferentes segmentos como<br />

Nosso diferencial é o atendimento<br />

44<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

as indústrias de alimentos, bebidas,<br />

farmacêutica, laticínios, análise ambiental<br />

da água e solo, veterinária, ciência forense,<br />

genética e biomédica.<br />

personalizado, para compreender a<br />

realidade e as necessidades de cada<br />

cliente, para oferecer as melhores soluções<br />

com agilidade.<br />

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0800 726 0508<br />

kasvi@kasvi.com.br


Em Foco<br />

MONITORAMENTO DE AR ATIVO E PRECISO<br />

A existência e propagação de microrganismos<br />

no ar tornam obrigatório o estabelecimento,<br />

implementação e manutenção de um sistema formal<br />

de controle da biocontaminação em seus processos.<br />

É fundamental que se empregue um método de<br />

monitoramento de ar confiável e validável que<br />

elimine quaisquer efeitos adversos na área de teste,<br />

enquanto fornece resultados confiáveis.<br />

O MD8 Airport é o amostrador de ar para a<br />

indústria farmacêutica, biotecnologia, indústria<br />

de alimentos e bebidas, para hospitais e para<br />

medições no âmbito da proteção ambiental e<br />

segurança ocupacional.<br />

MD8 Airscan<br />

• Funciona com bateria e portátil - para que possa<br />

ser usado em qualquer lugar<br />

• Nível de energia da bateria claramente indicado,<br />

pois o desempenho constante durante a<br />

amostragem é garantido<br />

• Design ergômico e fácil de limpar<br />

• Opções flexíveis para uso personalizado, incluindo<br />

fluxo de ar ajustável e taxa de fluxo de ar<br />

• Os últimos parâmetros usados são armazenados<br />

mesmo após o desligamento automático<br />

Filtros de membrana de gelatina<br />

• Pode ser calibrado no local<br />

• Utiliza o método de filtro de membrana de gelatina<br />

Os filtros de membrana de gelatina solúveis em água<br />

são a maneira perfeita de monitorar rapidamente a<br />

quantidade de vírus como o SARS-CoV-2. Com a<br />

ajuda do amostrador de ar portátil MD8, o ar de<br />

todas as áreas de alto risco de contaminação pode<br />

ser monitorado. A membrana pode ser dissolvida<br />

em volumes mínimos de água, auxiliando na<br />

concentração da amostra de RNA desde o início:<br />

• A solubilidade do filtro de gelatina é ideal para<br />

métodos de teste rápidos<br />

• As maiores taxas de retenção de bactérias, vírus,<br />

esporos e fagos.<br />

Exemplos de benefícios no uso de<br />

monitoradores de ar com filtros de<br />

membranas de gelatina:<br />

• Detecção diferenciada de altas contagens<br />

de colônias e vírus com base na solubilidade<br />

da gelatina<br />

• Solubilidade do filtro de gelatina ideal para<br />

métodos de teste rápido<br />

• As maiores taxas de retenção para bactérias,<br />

vírus, esporos e fagos<br />

• Filtros, descartáveis e placa de meio de<br />

cultura prontos para uso<br />

Para saber mais, acesse o site<br />

www.sartorius.com<br />

ou entre em contato diretamente:<br />

Sartorius do Brasil Ltda<br />

Tel.: 11 4362 8900<br />

E-mail: latam.marcom@sartorius.com<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

45


Em Foco<br />

ATCC MINIS® PACKS<br />

A repetição de subculturas pode ser prejudicial<br />

ao controle de qualidade. Cada passagem<br />

carrega o potencial para contaminações,<br />

derivações genéticas e mutações, o que<br />

pode distanciar sua cultura do genótipo<br />

parental, além do fenótipo. Para lhe ajudar<br />

a manter a originalidade das suas cepas,<br />

consequentemente a qualidade dos seus<br />

testes, a ATCC® lhe fornece materiais de<br />

referência de altíssima qualidade, requeridos<br />

nos programas de controle de qualidade<br />

interno e externo.<br />

Os ATCC® Mini-Packs são autenticados<br />

e suportados por testagens polifásicas<br />

ATCC®, garantindo a consistência e<br />

confiabilidade que são a marca das Culturas<br />

Genuínas ATCC®.<br />

Cepas de controle de qualidade ATCC<br />

Com as Culturas Genuínas ATCC®, você pode<br />

Os Mini-Packs da ATCC® contém:<br />

Sempre que possível, a ATCC® busca balancear<br />

contar com:<br />

- Seis criotubos de plástico contendo cepas<br />

os métodos tradicionais de testagem<br />

- Identificação polifásica e caracterização de cepas<br />

específicas e prontas para uso (armazenado<br />

bioquímica com análises fenotípicas e<br />

para estabelecer identidade, viabilidade e pureza<br />

em glicerol)<br />

genotípicas automatizadas para garantir uma<br />

-Meticulosas preservações e armazenamentos<br />

- Criotubos estáveis por até um ano quando<br />

identificação altamente precisa dentro de<br />

de protocolos para manter cada cultura<br />

armazenados em freezer (-20ºC*)<br />

uma ampla gama de microrganismos.<br />

-Utilização de um sistema seed stock para<br />

- Códigos de barra 2D para facilitar o<br />

minimizar as subculturas<br />

rastreamento, o armazenamento e a gestão do<br />

Além disso, cada Cultura Genuína ATCC®<br />

controle de qualidade<br />

é fabricada dentro da certificação ISO<br />

Padrões biológicos com confiabilidade<br />

- Etiquetas destacáveis também para facilitar a<br />

9001:2008 e do credenciamento ISO/IEC<br />

sem precedentes, somente com a ATCC®<br />

manutenção de registros da qualidade<br />

17025:2005, representando um descendente<br />

Além disso, a ATCC® tem prazer em prover<br />

*Algumas cepas fastidiosas não são estáveis a<br />

direto, de passagem mínima do material<br />

materiais de referência certificados (CRMs),<br />

-20ºC. Por favor, verifique na ficha do produto<br />

depositado original, então você pode ter<br />

produzidos sob a ISO 17034 e credenciados<br />

46<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

para obter temperatura de armazenamento<br />

apropriada do item.<br />

certeza de que está recebendo uma cepa de<br />

alta qualidade, totalmente caracterizada.<br />

com a ISO/IEC 17025 em laboratórios<br />

certificados pela ISO 9001.


Em Foco<br />

Por que utilizar materiais de referência?<br />

A variabilidade biológica inerente dos materiais<br />

traz desafios únicos no estabelecimento de<br />

padrões para sistemas de modelos in vitro e para<br />

o estabelecimento de procedimentos certificados.<br />

Materiais biológicos de referência produzidos sob<br />

processos credenciados na ISO 17034 contam<br />

com identidade confirmada e características<br />

bem, fazendo dos CRMs (materiais de referência<br />

certificados) os materiais ideais como padrões<br />

biológicos para propósitos de pesquisa e<br />

desenvolvimento além de gestão da qualidade.<br />

Quais são as características dos materiais<br />

de referência certificados ATCC®?<br />

- Otimizados para terem homogeneidade e<br />

consistência lote a lote<br />

- Rastreabilidade<br />

Em que casos os materiais de referência<br />

Créditos do texto: www.atcc.org<br />

- Verificados por testes polifásicos (genotípicos<br />

e fenotípicos) para confirmação de identidade<br />

- Nível de precisão único, com resultados<br />

específicos do lote<br />

- Documentação completa, incluindo valores de<br />

propriedade e seus cálculos de incerteza, data<br />

de expiração e numeração serial dos frascos<br />

certificados ATCC® são recomendados<br />

para o uso?<br />

- Estabelecimento de sensitividade, linearidade<br />

e especificidade durante validações ou<br />

implementações de ensaios<br />

- Ensaios de desempenhos desafiadores<br />

(Challenge Test)<br />

- Validação ou comparação de métodos de teste<br />

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- Testagem e calibração em laboratórios ISO<br />

referência certificados ATCC®?<br />

17025 que estipulam o uso de materiais de<br />

Os materiais de referência certificados oferecem<br />

referência<br />

o mais alto nível de garantia da qualidade,<br />

- Em comparativos de performance de ensaios<br />

precisão e rastreabilidade. Os materiais lhe<br />

críticos para submissões regulatórias e<br />

proverão completa confiança de que seus<br />

resultados são fidedignos e reprodutíveis.<br />

liberações de lote para produção<br />

- Testes compendiais farmacopeicos<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

47


Em Foco<br />

COMPOSTOS INORGÂNICOS<br />

As principais impurezas da água são os compostos inorgânicos.<br />

48<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

Quais são as prováveis impurezas<br />

inorgânicas na água purificada?<br />

As impurezas inorgânicas mais comuns na<br />

água purificada são resíduos dos íons mais<br />

comuns na água de alimentação - sílica,<br />

cálcio, ferro, magnésio, cloreto, sulfato, nitrato<br />

- e íons fracamente retidos na resina de troca<br />

iônica - silicatos e boratos. Os íons bicarbonato<br />

geralmente estão presentes, também, produzidos<br />

pela dissolução do CO2 atmosférico na água do<br />

produto por exposição ao meio ambiente.<br />

De onde vêm as impurezas inorgânicas?<br />

Os íons inorgânicos são as impurezas mais<br />

abundantes na água de alimentação usada para<br />

fornecer sistemas de purificação de água. Estes<br />

podem ser transportados para a água purificada<br />

se não forem removidos de forma eficaz. Eles<br />

também podem ser liberados do meio de troca<br />

iônica (IX) dentro do sistema de purificação<br />

conforme as capacidades do meio IX são usadas.<br />

Quais aplicativos afetam as impurezas<br />

inorgânicas?<br />

Claramente, a presença de uma impureza<br />

contendo um elemento determinado afetará<br />

diretamente a precisão dos resultados da análise<br />

elementar. Outros elementos inorgânicos com<br />

emissões espectrais sobrepostas ou massas<br />

isotópicas também interferem nas análises de ICP-<br />

OES e ICP-MS, respectivamente. Concentrações<br />

mais altas de espécies menos solúveis podem<br />

levar à degradação das características de<br />

pulverização para essas técnicas e AAS e podem<br />

degradar o desempenho da coluna e do detector<br />

em HPLC. Os íons de impureza também podem<br />

afetar a ionização e formar íons com vários<br />

átomos em ICP-MS e LC-MS.<br />

Como as impurezas inorgânicas são<br />

monitoradas?<br />

O método universal de monitoramento de<br />

impurezas iônicas em água purificada é medindo<br />

sua condutividade / resistividade elétrica. Uma<br />

resistividade de 18,2 MΩ.cm é essencial para<br />

água ultrapura contendo os níveis mais baixos<br />

de impurezas, mas, devido à ligeira ionização da<br />

água em hidrogênio e íons hidroxila, mesmo com<br />

água de resistividade de 18,2 MΩ.cm, níveis ppb<br />

de íons de impureza podem estar presentes . A<br />

ausência de traços de íons só pode ser garantida<br />

através da realização de análises específicas<br />

regulares, notadamente por ICP-MS, ou usando<br />

um processo de sistema de purificação de água<br />

que garanta sua remoção, como a tecnologia<br />

PureSure.<br />

Quais níveis são importantes?<br />

O significado das impurezas depende da<br />

aplicação. Para análise de ultra-traços,<br />

mesmo níveis muito baixos (sub-ppb) de íons<br />

inorgânicos podem interferir significativamente.<br />

Água tipo 1+ com resistividade de 18,2MΩ.cm<br />

é essencial. Para análises menos sensíveis, níveis<br />

mais altos de impureza podem ser aceitáveis<br />

(Tipo 2+ ou 2 com resistividade respectivamente<br />

de 10 ou 15MΩ.cm).<br />

Como ELGA remove impurezas inorgânicas?<br />

Nos sistemas ELGA, normalmente mais de 95%<br />

dos íons são removidos por membranas de<br />

osmose reversa de alta rejeição. Um reservatório<br />

de armazenamento subsequente é protegido por<br />

filtragem de ventilação para remoção de CO2. Os<br />

íons restantes são removidos por recirculação por<br />

meio de cartuchos de troca iônica. As resinas de<br />

leito misto mais puras e de alta eficiência são<br />

usadas em todo o processo. O uso da tecnologia<br />

PureSure - cartuchos duplos de troca iônica com<br />

monitoramento de resistividade entre os mesmos<br />

e na água do produto - garante que os cartuchos<br />

de purificação sejam trocados antes que haja<br />

qualquer chance de o segundo cartuchos se<br />

tornar menos de 100% eficaz. Isso garante que<br />

os níveis mínimos de íons de impureza sejam<br />

alcançados e mantidos. A capacidade do meio de<br />

troca iônica IX também é maximizada.<br />

Sobre a Veolia<br />

O grupo Veolia é a referência mundial em gestão<br />

otimizada dos recursos. Presente nos cinco<br />

continentes com quase 179000 assalariados,<br />

o Grupo concebe e implementa soluções para<br />

a gestão da água, dos resíduos e da energia,<br />

que fomentam o desenvolvimento sustentável<br />

das cidades e das indústrias. Com suas três<br />

atividades complementares, Veolia contribui<br />

ao desenvolvimento do acesso aos recursos, à<br />

preservação e renovação dos recursos disponíveis.<br />

Em 2019, o grupo Veolia trouxe água potável<br />

para 98 milhões de habitantes e saneamento<br />

para 67 milhões, produziu cerca de 45 milhões<br />

de megawatt/hora e valorizou 50 milhões de<br />

toneladas de resíduos. Veolia Environnement<br />

(Paris Euronext : VIE) realizou em 2019 um<br />

faturamento consolidado de 27,189 bilhões de<br />

euros. www.veolia.com<br />

Veolia Water Technologies Brasil - Media Relations<br />

Rafaela Rodrigues<br />

Tel. +55 11 3888-8782<br />

rafaela.rodrigues@veolia.com


Em Foco<br />

PRODUÇÃO BRASILEIRA COM TECNOLOGIA ALEMÃ<br />

EFICIENTE. SEGURA. COMPLETA. A PLACA DE PETRI DA GREINER BIO-ONE É A ESCOLHA CERTA PARA O SEU NEGÓCIO<br />

Contribuindo para a ciência dar um passo à frente, a<br />

Greiner Bio-One desenvolveu, produziu e apresentou<br />

ao mercado, em 1963, a primeira placa de Petri de<br />

plástico, tornando-a referência de mercado e uma<br />

das principais fornecedoras da área, com produção<br />

superior a 120 milhões de unidades por ano na<br />

Europa. Nada mais justo do que trazer, diretamente<br />

dos pioneiros, a tecnologia e know-how consagrados<br />

mundialmente, para suprir o mercado brasileiro com<br />

a melhor placa de Petri. Agora, a unidade da Greiner<br />

Bio-One de Americana produz placas de Petri de<br />

90x15mm, e possui estoque local que pode chegar<br />

rapidamente as bancadas de todo país.<br />

50<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Setembro 2021<br />

De uso indispensável em laboratórios<br />

microbiológicos para o crescimento de<br />

microrganismos como bactérias e fungos, as placas<br />

de Petri estão disponíveis em diversos formatos<br />

e tamanhos, para cada tipo de necessidade.<br />

Com excelente transparência ótica para análises<br />

microscópicas, bem como resistência ao calor<br />

(podem ser usadas com ágar quente), são produzidas<br />

em poliestireno de alta qualidade e são as mais leves<br />

do mercado, contribuindo para práticas sustentáveis<br />

na redução de resíduos descartados. Além disso,<br />

possuem pequena borda na tampa permitindo uma<br />

quantidade limitada de troca de ar – que é requisito<br />

essencial para o crescimento aeróbico de bactérias e<br />

fungos, são fáceis de empilhar e compatíveis com os<br />

principais equipamentos automatizados disponíveis<br />

no mercado.<br />

A esterilização é feita por radiação ionizante<br />

(E-Beam), por ser um processo livre de resíduos e<br />

ecológico, além de não causar impactos na qualidade<br />

do ar ou da água. Outra vantagem dessa metodologia<br />

de esterilização é o menor tempo de exposição,<br />

evitando rompimentos e efeitos de envelhecimento a<br />

longo prazo, fator que pode ocorrer com polipropileno<br />

quando submetido à radiação prolongada. Dessa<br />

forma, as placas de Petri da Greiner oferecem alto<br />

grau de segurança e eficiência para pesquisas<br />

médicas e farmacêuticas, principalmente em relação<br />

as placas esterilizadas por outras metodologias (ex:<br />

óxido de etileno (ETO), altamente tóxico e agressivo<br />

ao ambiente externo).<br />

Origem e evolução das Placas de Petri<br />

Antigamente, todas as culturas eram realizadas por<br />

meio de tubos de vidro com declives. A placa de Petri<br />

foi inventada e aprimorada na década de 1880 pelo<br />

físico militar Julius Richard Petri e, por isso, recebe<br />

este nome. Ele percebeu a vantagem de culturas em<br />

crescimento em placas abertas, ao invés de tubos,<br />

para aumentar a área de estrias para a obtenção<br />

de colônias isoladas. Nesta época, a tecnologia que<br />

dispunham em laboratórios de microbiologia era<br />

jarros e garrafas. Aplicava-se os meios de cultura<br />

numa base de ágar em uma placa aberta de vidro,<br />

que era coberta com uma campânula, também de<br />

vidro. Como a campânula era removida toda vez que<br />

precisasse visualizar as culturas, a exposição ao ar era<br />

contínua, o que resultou na contaminação de vários<br />

de seus experimentos. A frustração de Petri permitiu<br />

que ele buscasse uma nova forma para alcançar<br />

resultados mais exatos em suas pesquisas.<br />

Em 1887, Julius Petri teve a ideia de colocar uma<br />

tampa um pouco maior na parte superior da placa<br />

que continha os meios de cultura. Mais simples, este<br />

método provou também ser mais confiável que a<br />

campânula, resultando assim, o formato conhecido<br />

da placa de Petri. Petri publicou mais de 150 artigos<br />

sobre bacteriologia e higiene, e sua invenção o<br />

eternizou. Devido às necessidades da época, as<br />

placas de Petri só existiam na versão de vidro que<br />

possuía algumas limitações como: manutenção<br />

de limpeza cada vez que fossem utilizadas para um<br />

novo propósito para não contaminar os estudos<br />

posteriores, cuidados especiais para evitar quebra,<br />

rachaduras, e a questão da variação não controlada<br />

da troca de ar.<br />

As grandes conquistas da ciência, como<br />

crescimento de células com circuitos eletrônicos<br />

integrado, clonagem de órgãos, melhor<br />

entendimento do comportamento dos vírus e muitas<br />

outras, são pesquisas que foram iniciadas utilizando<br />

a placa de Petri. Embora outros métodos de estudo<br />

de microrganismos em laboratório estão surgindo, a<br />

necessidade de ter uma capacidade básica confiável<br />

de cultura rápida de microrganismos num ambiente<br />

estéril sempre existirá.<br />

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em contato info@br.gbo.com.<br />

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Petri da Greiner Bio-One, podem ser customizadas com sua logomarca e ter<br />

a identidade do seu negócio.<br />

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