Revista Coamo edição Agosto de 2021

COOPERATIVA FORMA 25ª TURMA DE JOVENS LÍDERES COOPERATIVISTAS
revista
www.coamo.com.br
agosto/2021 ano 47 edição 516
EXPANSÃO NO MS
Coamo terá mais
três unidades no
Mato Grosso do Sul
CREDICOAMO
Cooperativa
incentiva programa
socioambiental
Valentino e Marcia Menegatti,
de Mangueirinha (PR)
UM BRINDE AO LEITE
Mangueirinha está inserida em uma das principais bacias leiteiras do Paraná.
Cooperados da região investem na melhoria da produção e qualidade do produto,
com adoção de tecnologias de manejo, alimentação, sanidade e genética dos animais

expediente
Órgão de divulgação da Coamo
ano 47 | edição 516 | agosto de 2021
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Contato: (44) 3599-8129 - comunicacao@coamo.com.br
Colaboração: Entrepostos, Gerências Angulares e Assessorias
Jornalista responsável e Editor: Ilivaldo Duarte de Campos
Reportagens e fotos: Antonio Marcio dos Santos, Wilson Bibiano Lima, Ana
Paula Bento Pelissari Smith, Ruthielle Borsuk da Silva e Ilivaldo Duarte de Campos
Edição de fotografia: Antonio Marcio dos Santos, Wilson Bibiano Lima e
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Joaquim Peres Montans, Anselmo Coutinho Machado, Emilio Magne Guerreiro Júnior, Wilson Pereira de Godoy, Rogério de Mello Barth e Adriano Bartchechen.
CONSELHO FISCAL: Jonathan Henrique Welz Negri, Sidnei Hauenstein Fuchs e Igor Eduardo de Mello Schreiner (Membros Efetivos). Vander Carlos Furlanetto, Edilson Alberto
Kohler e Jorge Luiz Tonet (Membros Suplentes).
DIRETORIA EXECUTIVA: Presidente Executivo: Airton Galinari. Diretor Administrativo e Financeiro: Antonio Sérgio Gabriel. Diretor Comercial: Rogério Trannin de Mello.
Diretor Industrial: Divaldo Corrêa. Diretor de Logística e Operações: Edenilson Carlos de Oliveira. Diretor de Suprimentos e Assistência Técnica: Aquiles de Oliveira Dias.
Extensão Territorial: 4,5 milhões de hectares. Capacidade Global de Armazenagem: 6,59 milhões de toneladas. Receita Global de 2020: R$ 20,003 bilhões.
Tributos e taxas gerados e recolhidos em 2020: R$ 466,95 milhões. Cooperados: 29.438. Municípios presentes: 71. Unidades: 111.
agosto/2021 revista
3

sumário
32
Trabalho em família
Família Paschoal, de Cruzmaltina (PR), é exemplo de trabalho e união. Os irmãos Dorival
e Daniel receberam do pai a missão de continuar com a atividade agrícola, e agora estão
passando os trabalhos para os filhos Silvano (Dorival) e Maria Caroline e Lucas (Daniel)
4 revista
agosto/2021

sumário
Entrevista
10
Carolina Deuner, pesquisadora e professora da Universidade de Passo Fundo (RS) atua na
linha de pesquisa e manejo de doenças em grandes culturas com ênfase em controle químico
Pecuária de leite
14
Confira reportagem especial sobre a bacia leiteira de Mangueirinha (PR), uma das mais importantes
do Paraná. Coamo incentiva a diversificação na propriedade para aumento da fonte de renda
Jovens Líderes
22
Quarenta e um cooperados do Paraná e Mato Grosso do Sul se formaram na 25ª turma de Jovens Líderes
Cooperativistas. O curso foi realizado no formato on-line com 144 horas distribuídas em sete módulos
24
Novas unidades no MS
Coamo anuncia investimentos para novos entrepostos em Ponta Porã, Rio
Brilhante e Bandeirantes, no Mato Grosso do Sul. Com este projeto de
expansão, a cooperativa contará com 18 unidades em funcionamento no MS
Prêmio Ocepar de Jornalismo
32
O programa de rádio Informativo Coamo ficou em 1° lugar no Prêmio Ocepar de Jornalismo, na categoria Mídia
Cooperativa. A reportagem de Wilson Bibiano apresentou o cooperativismo no formato da literatura de cordel
Credicoamo
42
Seguindo o propósito do slogan “Junto com você, sempre!”, Credicoamo lança aos seus associados
um programa voltado para atender as necessidades socioambientais e climáticas nas propriedades
agosto/2021 revista
5

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governança
Seguro, fonte de proteção e insumo necessário
Em um ano em que o agronegócio
apresenta bons preços
e um cenário positivo, a
agricultura está vivendo grandes
problemas com perdas nas lavouras
de milho segunda safra e trigo,
por seca, geada e chuva de pedra,
que impactaram diretamente na
produção e renda dos agricultores.
É uma situação preocupante,
que reforça a importância
da conscientização sobre o seguro
agrícola. Sou um defensor da adesão
ao seguro, que é um relevante
insumo e deve estar incorporado ao
custeio no planejamento da safra.
Lembro muito bem que,
quando não tínhamos seguro, em
1995, tivemos um imprevisto grande
e o governo teve que fazer uma
securitização com a prorrogação da
dívida por 25 anos, a qual pagamos
até 2020, com diversas parcelas e
juros. Com a chegada do seguro
agrícola, os problemas diminuíram.
Para a contratação do seguro,
há um custo em torno de 4 a
5% do custeio da lavoura com subvenção
do governo. Muitos cooperados
pagam esse valor e têm assim,
suas lavouras protegidas. Mas
existem outros, que, infelizmente,
não pensam e agem assim. Em
caso de frustração, o segurado não
vai ter lucro, mas também não vai
ficar endividado. Graças a Deus, há
muito tempo, com o aumento da
adesão ao seguro, não registramos
mais agricultores com dívidas. Por
isso, reforço a importância de se
contratar o seguro agrícola.
O seguro realizado pela
Credicoamo e a Via Sollus, possui
coberturas exclusivas para os nossos
cooperados, com qualidade
de produto, seguro por talhões,
utilizando sempre a produtividade
própria de cada cooperado (propriedade).
Desta forma, o seguro
deve ser visto como um insumo,
assim como é a semente, herbicidas
e defensivos, e o produtor
deve colocá-lo no custeio, financiar
na Credicoamo, pagar e esquecer,
e saber que somente irá usá-lo
quando ocorrer algum evento climático.
Todos os anos temos a
ocorrência de alguma chuva de
pedra, uma seca localizada ou um
excesso que estragou a lavoura e
que o seguro cobre.
Mas, nesse ano, a realidade
é de uma frustração geral no
milho de segunda safra e trigo. No
caso do milho, por exemplo, entre
os cooperados da Credicoamo que
fizeram financiamento, um total de
93% acionaram o seguro. Por sua
vez, as seguradoras estão fazendo a
sua parte com a cobertura do seguro
e do Proagro. Esta é uma questão
que precisa ser levada a sério
pelos agricultores, peritos, bancos
e as próprias seguradoras.
A previsão é de que nesta
safra haja um pagamento elevado
nos volumes de indenização por
parte das seguradoras, o que não
acontecia há praticamente cinco
anos, quando ocorreu uma frustração
geral. Assim, àqueles que não
fizeram seguro e tiveram frustrações,
terão que assumir as dívidas e, certamente,
irão sentir a diferença por
não contratar o seguro agrícola.
"O seguro realizado
pela Credicoamo e Via
Sollus possui coberturas
exclusivas para os
nossos cooperados, com
qualidade de produto,
seguro por talhões,
utilizando sempre a
produtividade própria
de cada cooperado
(propriedade)."
JOSÉ AROLDO GALLASSINI,
Presidente dos Conselhos de Administração Coamo e Credicoamo
agosto/2021 revista
7

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gestão
Novas Unidades no Mato Grosso do Sul
"Coamo terá novas unidades em Ponta
Porã, Rio Brilhante e Bandeirantes. Ficamos
felizes com a aceitação e repercussão
por parte dos cooperados, autoridades e
lideranças em resposta ao anúncio desses
novos investimentos da Coamo."
Há 17 anos, produtores de várias regiões do
Mato Grosso do Sul contam com a assistência,
os produtos e serviços oferecidos pela
Coamo. A filosofia, o jeito de ser e o trabalho da
Coamo, estão sendo bem aceitos pelos nossos cooperados
residentes neste pujante Estado brasileiro.
Desde então, a cada ano estamos registrando
um aumento no volume de negócios, fruto da
participação, confiança e fidelização dos cooperados
com a Coamo. Esta é a razão da existência da
cooperativa, que busca atender as necessidades deles,
independente, do tamanho e da área agrícola.
A criação da Coamo, em 1970, com uma
administração profissionalizada, transparente e um
forte relacionamento com o quadro social, estabeleceu
raízes cooperativistas sólidas, não somente no
Estado do Mato Grosso do Sul, como no Paraná e
Santa Catarina.
Para consolidar a prática desta filosofia, a
Coamo acolhe os cooperados antes deles serem
atendidos, é um porto seguro para o desenvolvimento
dos seus negócios, com seriedade e tranquilidade.
Sozinhos, dificilmente conseguiriam este
grande sucesso na agropecuária. Mas, com a força, a
união e a responsabilidade da sua cooperativa, tudo
fica mais fácil.
Foi com este modelo de associativismo, que
a Coamo chegou no MS, em Amambai, no ano de
2004, para beneficiar os produtores rurais sul-mato-
-grossenses. Inicialmente, em função da migração
de agricultores paranaenses, que foram produzir
naquele Estado, e logo perceberam a importância
de contar com a presença e a estrutura da Coamo.
Então, eles se mobilizaram, fizeram pleito à diretoria,
que promoveu estudos de viabilidade, e os cooperados
na Assembleia Geral, possibilitaram a concretização
deste sonho, em benefício de milhares de
agricultores, com assistência do plantio à comercialização.
A Coamo não pode parar de crescer e se desenvolver
para atender plenamente as necessidades
dos cooperados. Dentro do seu planejamento estratégico,
anuncia a expansão da cooperativa para três
novos municípios no Mato Grosso do Sul. Um deles,
e com entrada em operação a partir de outubro será
Bandeirantes, resultado de aquisição junto a uma
cerealista. Os outros dois serão em Rio Brilhante
e Ponta Porã, com a construção de duas modernas
unidades cuja conclusão está prevista para até o final
do próximo ano para receber a safra 2022/2023.
Ficamos felizes com a aceitação e repercussão
por parte dos cooperados, de autoridades e lideranças
em resposta ao anúncio desses novos investimentos
da Coamo, que irão gerar empregos, riquezas, e
colaborar para o desenvolvimento de cooperados, do
cooperativismo e de comunidades.
AIRTON GALINARI
Presidente Executivo da Coamo
agosto/2021 revista
9

entrevista
CAROLINA DEUNER
Pesquisadora e professora da Universidade de Passo Fundo (RS)
“Nosso trabalho é levar a pesquisa para obter
mais rentabilidade no agronegócio”
A
pesquisadora e professora
da Universidade
de Passo Fundo (RS),
Carolina Deuner, é a entrevistada
desta edição da Revista
Coamo. Ela atua na linha de
pesquisa e manejo de doenças
em grandes culturas com
ênfase no controle químico."
Minha missão é gerar e divulgar
informações de qualidade
que sirvam de referência para
os produtores", diz.
De acordo com ela,
a cada ano há um desafio na
área de doenças de plantas,
que é muito influenciada pelo
clima, época de semeadura e
reação às doenças. "Por isso,
temos que estar atentos a esses
fatores para ser mais assertivo
no manejo das doenças",
ressalta.
Para a pesquisadora,
a pandemia trouxe um avanço
tecnológico muito grande
e percebeu-se que nem sempre
precisa estar presente
para transmitir conhecimento.
"Conseguimos fazer vários
treinamentos online de qualidade",
frisa Carolina.
10 revista
agosto/2021

Revista Coamo: Qual é a
área da sua pesquisa e principal
missão?
Carolina Deuner: Atuo na
área de agronomia, fitopatologia
em soja e trigo, área que
estuda as doenças de plantas.
Minha missão é gerar e divulgar
informações de qualidade
que sirvam de referência
para os produtores.
Revista Coamo: Quais são
os desafios para os próximos
anos?
Carolina: Cada ano temos
um desafio novo na área de
doenças de plantas, que é
muito influenciada pelo clima,
época de semeadura e
reação às doenças. Por isso,
temos que estar atentos a esses
fatores para ser mais assertivo
no manejo das doenças.
Além disso, considero
que nos próximos anos, além
das doenças foliares em soja
como antracnose e mancha
alvo, teremos grandes desafios
com as doenças radiculares
(podridão de macrophomina,
síndrome da morte
súbita, podridão de fitoptora
e geográfico), pois essas são
mais difíceis de identificar e
manejar durante a safra. Para
essas doenças o manejo integrado
é fundamental, por
isso, é necessário fazer um
planejamento a médio/longo
prazo para ter resultado de
controle dessas doenças.
Revista Coamo: A ferrugem
da soja e a mancha alvo são
doenças na cultura e aumentam
as perdas de eficiência
para alguns grupos químicos
de fungicidas. Quais as soluções
para resolver este problema?
Carolina: Sem dúvida alguma,
a ferrugem asiática e a
mancha alvo em soja são os
grandes desafios atuais. Nos
últimos anos, temos adotado
como principal medida
de controle, o uso de fungicidas,
e por isso, houve
redução de eficiência de alguns
grupos químicos. Para
que o controle químico seja
sustentável e perdure, é necessário
adotar estratégias
que evitem a redução de eficiência
de controle dos fun-
Carolina Deuner é engenheira agrônoma, doutora em Fitopatologia, professora
universitária, consultora e palestrante. Possui graduação em Agronomia pela Universidade
Federal de Viçosa (2001), mestrado em Fitossanidade pela Universidade Federal de Pelotas
(2004) e doutorado em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade Federal de Lavras
(2007). É professora da graduação e pós-graduação em Agronomia da Universidade
de Passo Fundo. Atua na linha de pesquisa etiologia e manejo de doenças em grandes
culturas com ênfase em controle químico. É coordenadora do curso de especialização em
Proteção de Plantas da UPF pela terceira vez. Também ministra palestras e participa de dias
de campo para várias empresas na área de doenças de plantas.
"O nosso trabalho
só tem propósito
se o produtor
tiver acesso às
informações geradas
pela pesquisa,
por meio da
assistência técnica,
conseguindo
ter mais
rentabilidade na sua
propriedade."
gicidas como, por exemplo,
fazer aplicação de fungicida
de forma preventiva, alternar
grupos químicos do fungicidas,
utilizar fungicidas multissítios
e adotar tecnologia
de aplicação eficiente. É importante
salientar que para
obtenção da máxima efetividade
e longevidade do
controle químico, o mesmo,
deve estar inserido dentro
de um programa de manejo
integrado, no qual outras
medidas de manejo devem
ser utilizadas como, resistência
genética, vazio sanitário,
tratamento de sementes, rotação
de cultura e uso de sementes
de qualidade.
agosto/2021 revista 11

entrevista
"CADA ANO TEMOS UM DESAFIO NOVO NA ÁREA DE DOENÇAS DE PLANTAS, QUE É
MUITO INFLUENCIADA PELO CLIMA, ÉPOCA DE SEMEADURA E REAÇÃO ÀS DOENÇAS."
Revista Coamo: Estamos na
era do conhecimento e da
agricultura digital. Como os
pesquisadores estão convivendo
com esta realidade?
Carolina: Essa pandemia
nos trouxe um avanço tecnológico
muito grande, percebemos
que nem sempre
precisamos estar fisicamente
presentes para transmitirmos
conhecimento. Nesse
sentido, conseguimos fazer
vários treinamentos on-line
de qualidade, sem precisar
nos deslocar horas de carro
ou avião, reduzindo tempo e
custo para todos. Sabemos
que para o produtor, o presencial
é muito importante,
mas para técnicos, podemos
tranquilamente fazer
ações on-line, sem ter que
deslocá-los de suas unidades
e mantendo a qualidade
do presencial. No meu caso,
antes da pandemia, já tinha
realizado alguns treinamentos
on-line, então, foi um
processo tranquilo, natural e
provavelmente permanente
em algumas situações.
Revista Coamo: Mesmo na
pandemia, a Coamo vem realizando
eventos para a capacitação
dos técnicos, como,
por exemplo, foi a Semana
Acadêmica. Como observa
esta iniciativa da Coamo?
Carolina: Tive a oportunidade
de participar de várias
"É importante
salientar que
para obtenção da
máxima efetividade
e longevidade do
controle químico, o
mesmo, deve estar
inserido dentro de
um programa de
manejo integrado,
no qual outras
medidas de manejo
devem ser utilizadas
como, resistência
genética, vazio
sanitário, tratamento
de sementes, rotação
de cultura e uso
de sementes de
qualidade."
Carolina Deuner, pesquisadora e professora da Universidade de Passo Fundo (RS)
12 revista
agosto/2021

ações com a Coamo, dentre
elas a semana do conhecimento.
Sabemos que a
pandemia atrapalhou muito
eventos presenciais, mas é
muito importante atualizar os
conhecimentos, já que a agricultura
é uma área muito dinâmica.
Sabemos que todos
temos que nos cuidar, mas
também sabemos que a agricultura
não para, pois isso, fizemos
treinamentos virtuais,
onde os técnicos da Coamo
foram muito participativos e
questionadores, o que facilitou
muito a interação on-line.
Eles estiveram sempre focados
e comprometidos em
todos os treinamentos, não
perdendo a oportunidade de
se atualizar.
Revista Coamo: Diante da
evolução, qual é o papel do
pesquisador, da assistência
técnica e do produtor rural?
Carolina: O pesquisador
tem a função de gerar e
difundir a informação, mas
sabemos que muitas vezes
isso não é feito. Aí entra o
papel fundamental da assistência
técnica, transportar
a informação gerada pela
pesquisa para a realizada
no campo. Na minha opinião,
a assistência técnica é
a ponte entre a pesquisa e o
produtor. Por isso, é fundamental
que os técnicos se
atualizem constantemente,
tendo acesso a informações
idôneas, de qualidade e
aplicáveis para a realidade
do produtor, para que no final,
o produtor consiga aumentar
a produtividade de
sua lavoura e ter mais rentabilidade.
Revista Coamo: Como avalia
o trabalho desenvolvido
na Fazenda Experimental da
Coamo para difusão aos cooperados?
Carolina: Considero fundamental
a validação de tecnologias
para a realidade
do produtor, e a Fazenda
Experimental faz isso com
sucesso. Nada mais eficiente
que mostrar no campo
para o produtor, quais os
manejos que funcionam e
quais não funcionam para
a realidade da região. Isso
é uma ponte direta entre a
pesquisa e o produtor, e a
Coamo sabe fazer isso muito
bem, com competência,
imparcialidade e comprometimento.
Revista Coamo: Como analisa
a importância do Cooperativismo
para alavancar a
difusão e evolução da agricultura
e produção de alimentos?
Carolina: O cooperativismo é
uma estratégia muito importante
de colaboração e associação
entre pessoas/grupos
com os mesmos interesses.
Vejo a Coamo como um caso
de sucesso, sendo referência
no Brasil.
Revista Coamo: Deixe sua
mensagem para os cooperados
da Coamo.
"Com a pandemia
temos que nos cuidar,
mas a agricultura
não para. Fizemos
treinamentos virtuais
com os técnicos
da Coamo, eles
são participativos,
questionadores,
focados e
comprometidos,
e aproveitam a
oportunidade para
atualização."
Carolina: A mensagem que
deixo aos cooperados da
Coamo é que valorizem a
pesquisa e a assistência técnica,
tudo que fazemos é para
que no final, o produtor tenha
sucesso no seu negócio. O
nosso trabalho só tem propósito
se o produtor tiver acesso
às informações geradas pela
pesquisa, por meio da assistência
técnica, conseguindo
ter mais rentabilidade na sua
propriedade.
agosto/2021 revista 13

EXPANSÃO LEITEIRA
Mangueirinha (PR) está inserida em uma das bacias leiteiras mais importantes
do Estado. Cooperados investem na melhoria da produtividade e qualidade do
leite, com tecnologias de manejo, alimentação, sanidade e genética dos animais
14 revista
agosto/2021

pecuária
Coamo mantém em Mangueirinha o Grupo de Assistência Veterinária (Gave)
que trabalha de forma intensiva para melhoria constante da produção do leite
Gaúcha, Prenda, Bonita,
Rastoio. Esses são alguns
dos nomes das vacas
criadas pela família Konig,
em Mangueirinha (Sudoeste do
Paraná). Cada animal tem a sua
identificação e é tratado com
carinho e dedicação, afinal produzem
o leite que gera boa parte
da renda que mantém a propriedade.
A atividade se encaixa
como alternativa para dezenas
de famílias na região, que é uma
das principais produtoras de leite
do Paraná.
A produção de leite
atualmente é a terceira atividade
do agronegócio em valor bruto
de produção e uma das mais importantes
atividades econômica
e social da agricultura paranaense.
Em alguns municípios, é a
ocupação que movimenta a economia,
e Mangueirinha é exemplo
disso.
Segundo dados da Empresa
Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa), o leite
está entre os seis primeiros produtos
mais importantes do ramo,
e quase 47% do volume total produzido
no país vem de pequenas
propriedades. A produção leiteira
desempenha um papel importante
não só econômico, como
também, social e nutricional.
Mangueirinha está inserida
na bacia leiteira da região
Sudoeste do Paraná, uma das
mais importantes do Estado, e
representa aproximadamente
25% da produção paranaense.
Mangueirinha está na quinta colocação,
com uma produção total
de 41.897.956 litros, em um
rebanho de aproximadamente
10,7 mil cabeças.
A Coamo desenvolve um
importante trabalho de difusão
e integração da atividade leiteira
em toda a sua área de ação.
Em Mangueirinha, por exemplo,
a cooperativa mantém o Grupo
de Assistência Veterinária (Gave)
que trabalha de forma intensiva
para melhoria constante da pro-
agosto/2021 revista 15

Produção de leite entra como alternativa de renda para a família Konig. O jovem Ederson coordena os trabalhos em parceria com o irmão Adriel, a mãe Dolores e o pai Ernani
dutividade e qualidade do leite,
incentivando a adoção de tecnologias
de manejo, alimentação,
sanidade e genética dos animais.
A família Konig é uma
das integrantes do grupo Gave e
vem alcançando bons resultados.
A atividade entrou como fonte
de renda complementar. O jovem
Ederson coordena os trabalhos
com os animais em parceria
com o irmão Adriel, o pai Ernani
e a mãe Dolores. A pecuária leiteira
começou em 2003, quando
seu pai buscou os seis primeiros
animais no Rio Grande do Sul,
em propriedades de conhecidos.
Atualmente, são cerca de
60 vacas, sendo entre 25 e 30 em
lactação e uma produção média
de 750 litros por dia. Os animais
vivem em sistema de semiconfinamento,
com acesso a pasto e
suplementação com silagem, ração
e aditivos concentrados no
cocho. Uma das atenções da família
é com a genética, que vem
melhorando a cada ano. “A cada
geração, temos incremento na
genética”, frisa Ederson.
Ele diz que no início a
atividade era desenvolvida de
forma bem mais rústica. “O leite
era tirado em um ‘puxadinho’.
A estrutura era precária. Com o
passar do tempo, tudo foi melhorando.
Houve uma grande evolução”,
observa.
O cooperado conta que
a ideia da família é continuar investindo
na produção de leite
para aumentar o faturamento da
propriedade. “Queremos chegar
a pelo menos 40 vacas em lactação
e investir no confinamento
FAMÍLIA KONIG
25 a 30 vacas
em lactação
750 litros/dia
produção média
Animais em sistema de
semiconfinamento, com acesso
a pasto e suplementação
com silagem, ração e aditivos
concentrados no cocho
Trabalho familiar constituído de
quatro pessoas
16 revista
agosto/2021

Uma das atenções do cooperado Sedenir Lazzari é com a qualidade do leite, que tem gerado uma remuneração a mais
dos animais. O leite é uma boa
atividade. Tem as oscilações de
preços, mas, em geral compensa.
Produzir leite é uma paixão, uma
atividade que tem que se dedicar
24 horas por dia”, destaca.
Sedenir Lazzari iniciou
na atividade leiteira pensando
em uma nova alternativa de incrementar
a renda. É um trabalho
que começou há mais de
30 anos. Lazzari observa que no
início os animais eram de pouca
genética, mas aos poucos, aproveitando
o incentivo de um programa
da prefeitura local, passou
a melhorá-los por meio de inseminações.
De acordo com ele, a
evolução nos últimos 15 anos foi
mais intensiva. Atualmente, os
animais são criados em sistema
de confinamento, com alimentação
a cocho. São mantidas entre
75 e 80 vacas em lactação, com
uma produção média de 2.600
litros por dia. A atividade conta
com quatro funcionários, sendo
dois no manejo da ordenha e
dois no manejo geral.
Lazzari explica que o
sistema de confinamento dos
animais ajudou a melhorar o
trabalho. Ele revela que o investimento
no Compost Barns ocorreu
há cerca de cinco anos. Antes
disso, a família tinha pensado
até em parar com a atividade de
leite. “Sentamos e discutimos se
realmente o leite estava sendo
viável. Chegamos ao ponto de
que ou investíamos em outro sistema
de manejo ou parávamos,
pois a quantidade de gado que
tinha a pasto estava sendo inviá-
FAMÍLIA LAZZARI
75 a 80 vacas
em lactação
2.600 litros/dia
produção média
Animais em sistema de
confinamento, com toda a
alimentação sendo feita no cocho
e animais encontram-se em
sistema de confinamento total
4 funcionários, sendo 2 no
manejo da ordenha e 2 no
manejo geral
agosto/2021 revista 17

Sedenir Lazzari diz que a atividade foi planejada para que pudesse dar um bom resultado, e isso vem ocorrendo
vel. Diante disso, optamos por
continuar e investir mais em toda
a estrutura física evitando o desgaste
dos animais e deixando o
manejo bem mais eficiente.”
Segundo o cooperado,
uma das preocupações sempre
foi com a qualidade do leite e
esse trabalho constante de melhoria,
vem trazendo uma melhor
remuneração ao leite entregue
no laticínio. “A qualidade começa
com uma boa higienização de
toda a estrutura de manejo dos
animais e do local onde o produto
é armazenado. Também temos
uma atenção especial com a sanidade
e alimentação das vacas.”
A raça predominante do
rebanho é a holandesa e pensando
em manter a qualidade do leite,
cerca de 10% dos animais são
da raça Jersey. Conforme Lazzari,
isso para proporcionar um teor
de gordura mais alta.
De acordo com o cooperado,
a atividade foi planejada
para que pudesse dar um bom
resultado, e isso vem ocorrendo.
“Temos desafios, principalmente,
em relação ao mercado. Contudo,
no fim das contas o leite proporciona
uma boa remuneração,
uma renda mensal que ajuda a
manter a propriedade.”
Valentino e Marcia Menegatti
estão investindo na fabricação
de queijos, como uma
forma de agregar mais valor ao
leite produzido na propriedade.
A industrialização começou há
cerca de dois anos e há seis meses
houve uma intensificação do
trabalho, com mais investimento
em novas linhas de produtos. “O
queijo está sendo um dos nossos
diferenciais, agregando mais valor
à produção”, diz Valetino. Ele
cuida de toda a parte de manejo
dos animais e produção do leite,
enquanto a esposa Marcia está à
frente da industrialização do produto.
Menegatti explica que a
opção pela criação de gado de
leite foi com o objetivo de otimizar
a propriedade rural, deixando
mais produtiva. “Trabalhávamos
com gado de corte e há
oito anos migramos para o leite
visando melhorar o faturamento.
É uma atividade que sempre
gostamos e a partir do momento
que decidimos trocar, fizemos
um bom planejamento e investimento
em toda a estrutura para
abrigar e manejar os animais da
melhor maneira possível.”
18 revista
agosto/2021

Valentino e Marcia Menegatti conduzem a pecuária de leite que tem como um dos objetivos a produção de queijos
Na propriedade são entre
130 e 140 vacas em lactação
e uma produção média de 3.500
litros por dia. Os animais são
mantidos em sistema de confinamento,
com toda a alimentação
no cocho. A atividade conta com
seis funcionários diretamente ligados
ao leite e outros dois na
fabricação do queijo.
De acordo com o cooperado,
para a pecuária de leite é
preciso pensar em três situações
que refletem diretamente na produção
e qualidade: alimentação,
genética e sanidade. “Fazemos
um bom manejo em toda a cadeia
produtiva. Temos um bom
equilíbrio nutricional, mantemos
a vacinação em dia para controle
de doenças e escolhemos animais
que se enquadrem no estilo
de trabalho da propriedade.
É importante ter vacas com boa
qualidade.”
O cooperado participa e
incentiva o Grupo de Assistência
Veterinária (Gave), da Coamo.
Segundo ele, o grupo é um diferencial
para quem quer alcançar
bons resultados na produção de
leite. “Sou um dos incentivadores
e participo do grupo desde o início.
É uma solução eficiente de
baixo custo e com trabalho significativo
dentro da propriedade.
Ainda estamos corrigindo erros
e implantando tecnologias que
possam melhorar a atividade a
cada dia.”
Marcia Menegatti observa
que para fazer um bom queijo
é fundamental que o leite seja
de qualidade, por isso, há essa
preocupação em toda cadeia. “A
qualidade do leite interfere dire-
FAMÍLIA MENEGATTI
130 a 140 vacas
em lactação
3.500 litros/dia
produção média
Animais em sistema de
confinamento, com toda a
alimentação sendo feita no cocho
e encontram-se em sistema de
confinamento total.
Trabalho com seis funcionários
diretamente ligados ao leite e dois
funcionários na fabricação do queijo.
agosto/2021 revista 19

pecuária
Marcia Menegatti está à frente da industrialização do leite
Vários tipos de queijos são fabricados na propriedade
tamente no sabor, textura e consistência
do queijo. Buscamos
uma melhoria constante para
que os produtos sejam fabricados
dentro de uma mesma qualidade.”
Ela observa que a industrialização
ainda está começando
na propriedade. “Contudo, queremos
que seja um trabalho a
longo prazo e nos dê muitos
resultados positivos. Estamos
fazendo vários tipos de queijo e
analisando qual terá mais aceitação
pelos consumidores”, diz.
Luís Gustavo Kapp Titski,
médico veterinário da Coamo
em Mangueirinha, diz que a bacia
leiteira do município é uma
das maiores do Paraná e tem uma
grande importância local, sendo
uma alternativa de renda para os
cooperados. Ele diz que os produtores
investem constantemente
em tecnologia, para aumentar
a rentabilidade com a atividade.
“Os cooperados atendidos pelo
Grupo de Assistência Veterinária
(Gave) tem um perfil técnico de
sempre aprimorar os trabalhos,
buscando mais rendimento e o
melhor custo-benefício.”
De acordo com ele, nas
propriedades atendidas há um
importante trabalho de nutrição,
sanidade e genética dos animais
visando produtividade e qualidade
do leite. “Os cooperados
estão sempre em evolução. Em
parceria com a assistência Técnica
da Coamo aproveitam as
oportunidades para novos investimentos.”
O veterinário observa
que são várias as características
dos cooperados. Contudo, independente
se é pequeno, grande
ou médio, o objetivo é o mesmo:
ter rentabilidade com a atividade.
“Os caminhos e as condições
podem ser diferentes, mas todos
20 revista
agosto/2021

Luís Gustavo Kapp Titski, veterinário da Coamo, diz que nas propriedades atendidas há um importante
trabalho de nutrição, sanidade e genética dos animais visando produtividade e qualidade do leite
pensam igual e trabalham para
melhorar os números, aumentando
a produção e diminuindo o
custo.”
A produção de cada cooperado,
segundo Titski, depende
muito do estilo de manejo adotado,
do sistema de criação dos
animais, já que a região conta
com produtores que trabalham
desde o extensivo até o confinado.
A maioria trabalha com o
semi-confinamento. São animais
que têm acesso ao posto e com
suplementação à coxo, principalmente
com silagem e ração.
“Nesse caso, a produção oscila
de 25 a 32 litros por animal.” No
confinamento Compost Barns,
há um incremento na produção.
“Nesse sistema podem alcançar
médias de 32 até 42 litros por
animal, já que recebem uma alimentação
mais balanceada.”
O veterinário explica que
a principal atividade desenvolvida
nas propriedades é a agricultura
e a pecuária de leite entra
como diversificação visando o
incremento à renda. “É fundamental
ter mais de uma fonte de
renda na propriedade. Quando
alguma atividade apresentar
uma dificuldade, tem a outra que
pode ser a solução. O leite, mesmo
não sendo a atividade principal,
é fundamental para a manutenção
da propriedade.”
SAIBA MAIS
A bacia de leite do sudoeste é
a maior produtora do Paraná,
contando com aproximadamente
25% da produção total do Estado.
Dentro dessa bacia leiteira
destaca-se Mangueirinha, na
quinta colocação, com uma
produção total de 41.897.956
litros, em um rebanho de
aproximadamente 10.741
cabeças.
agosto/2021 revista 21

formação
NOVOS LÍDERES EM CAMPO
Coamo forma mais de 40 jovens cooperados de diversos municípios do PR e MS.
Objetivo é desenvolver novos líderes cooperativistas para sucessão nas atividades
Quarenta e um jovens do
campo, não são mais os
mesmos. Isso porque,
eles acabaram de se formar no
curso de formação de Jovens
Líderes Cooperativas. O encerramento
da 25ª turma foi em 24
de agosto em um evento virtual.
Mas, antes, no dia 19, eles apresentaram
o projeto integrador,
após 144 horas de aula on-line,
distribuídas em sete módulos.
Os alunos do curso são
de diversos municípios da área
de ação da Coamo. Mayara de
Nardo Vanzela, por exemplo, é
de Roncador (Centro-Oeste do
Paraná). Ela fez parte desta turma
e destaca que aprendeu sobre
assuntos muito relevantes para
o seu dia a dia na propriedade.
“Aprendemos desde como lidar
com pessoas, por meio da gestão
de recursos humanos, custos
e finanças, sobre cooperativismo,
que nos ajudou a entender melhor
nossa relação com a cooperativa,
e como ela funciona.”
Mas, não basta aprender,
é preciso saber colocar em
prática. Neste sentido, Mayara
também elogiou o curso. “Eu fiz
um MBA em gestão empresarial,
mas como era muito amplo,
apesar de ter aprendido muitas
ferramentas, não as coloquei
Mayara Vanzela, de Roncador (PR): "Aprendemos desde como lidar com pessoas, por meio
da gestão de recursos humanos, custos e finanças, sobre cooperativismo, que nos ajudou a
entender melhor nossa relação com a cooperativa, e como ela funciona.”
22 revista
agosto/2021

TEMAS ABORDADOS
Integração cooperativista
Planejamento estratégico
Gestão estratégica
Liderança e gestão de pessoas
Governança cooperativa e ferramentas de controles
Jogo cooperativo
Projeto Integrador
Walaf Ribeiro de Melo de Barbosa Ferraz (PR): “Em cada aula abrimos mais os olhos e entendemos mais os processos da Coamo."
em prática. Já no curso de Jovens
Líderes, em uma das aulas,
montamos um planejamento
estratégico da propriedade. Já
estou correndo atrás de tirar do
papel e colocar em prática nas
nossas atividades”, explica.
Outro formando desta
turma é Walaf Ribeiro de Melo,
de Barbosa Ferraz (Centro-
-Oeste do Paraná). Para o cooperado,
o curso foi espetacular,
com material de qualidade e fácil
compreensão. “Aprendemos
sobre muitas áreas. Algo interessante
foi o Projeto Integrador,
onde demos ideias à diretoria
para analisar e colocar em
prática na cooperativa. Além
disso, foi muito interessante
contar com a participação dos
diretores durante o curso, onde
eles compartilharam conosco,
um pouco da sua rotina, sendo
sempre muito atenciosos.”
Interessado pelo cooperativismo,
Walaf também
valorizou a oportunidade de
conhecer mais sobre a Coamo.
“Em cada aula abrimos mais os
olhos e entendemos mais os
processos da cooperativa. Vimos
que não é à toa, que ela
tem mais de 50 anos e com
solidez. Além disso, o sucesso
depende de nós, da nossa participação
e fidelidade.”
Segundo o assessor
de Cooperativismo da Coamo,
José Ricardo Pedron Romani,
a 25ª Turma de jovens líderes,
surpreendeu positivamente.
“Alguns pontos foram decisivos
para o sucesso do curso. Nos
entrepostos, houve um entendimento
da proposta; o grupo
de professores especialistas da
Universidade Federal do Paraná
(UFPR), contribuiu para fazer
um curso atrativo, prático e
usual para o dia a dia do cooperado
em sua propriedade. A
assessoria de cooperativismo
foi responsável pela organização,
união, comprometimento
e bom relacionamento com os
cooperados, que entenderam o
propósito e participaram ativamente
do processo.”
Romani ainda destaca
que esse grupo foi muito
dedicado. “Os participantes
sempre buscaram estreitar o
relacionamento com a cooperativa,
pensando no todo e não
exclusivamente no eu. Entenderam
que a união de cooperados,
diretoria e funcionários
é fundamental para o sucesso
de todos. Juntos somos mais
fortes, mas unidos, somos gigantes.
Estamos orgulhosos
em fazer parte deste processo,
sendo propositivos em buscar
o melhor para todos.”
agosto/2021 revista 23

investimento
EXPANSÃO DA COAMO NO MS
três novos entrepostos
Projeto mostra como ficará a
unidade da Coamo em Ponta Porã
A
Coamo acredita no potencial
produtivo e no
trabalho dos agricultores
sul-mato-grossenses e quer estar
cada vez mais próxima deles
fornecendo produtos e serviços
para cumprir sua missão de agregar
mais valor à sua produção.
Desde 2004, a Coamo
está presente em diversas regiões
produtoras no Mato Grosso do
Sul e a cada ano, em média, uma
nova unidade entra em operação.
Na Reunião de Campo
do 2º Semestre deste ano, a Diretoria
da Coamo anunciou investimentos
para três novos entrepostos
naquele Estado, nos
Municípios de Ponta Porã, Rio
Brilhante e Bandeirantes. Com
este projeto de expansão, até o
final de 2022, a cooperativa terá
em funcionamento um total de
18 unidades, das quais 15 estão
em funcionamento em Amambai,
Caarapó, Aral Moreira, Laguna
Carapã, Lagunita, Guaíba, São
Luiz, Rio Verde, Maracaju, Vista
Alegre, Dourados (Entreposto e
Parque Industrial), Macaúba, Itaporã
e Sidrolândia.
A primeira das novas
unidades da Coamo a entrar em
operação será a de Bandeirantes,
a partir da primeira quinzena de
outubro deste ano. A unidade
foi adquirida de uma cerealista
e tem capacidade de armazenagem
de 300 mil sacas. Porém, na
sequência, já estão programadas
melhorias na estrutura para
atendimento aos agricultores da
região.
O planejamento de
obras da cooperativa prevê a
construção de duas unidades em
Rio Brilhante e Ponta Porã, dotadas
de escritório administrativo
e operacional, armazém de insumos,
moegas, silos pulmão e
de resíduos, silos de armazenagem,
com capacidade para recebimento
em cada uma delas de
850 mil sacas. As novas unidades
estão localizadas estrategicamente
em locais de fácil acesso,
cumprindo a política da coope-
24 revista
agosto/2021

Em Bandeirantes, Coamo adquiriu estrutura já existente e será totalmente reformulada e ampliada para o melhor atendimento aos cooperados
rativa em oferecer mais oportunidades
para agregação de valor à
produção e da renda aos cooperados.
Evolução
Desde a sua fundação,
a Coamo é totalmente voltada
para o desenvolvimento dos
cooperados. A política de expansão
das atividades tem resultado
em crescimento horizontal no
sentido de acompanhar a migração
dos cooperados para outras
regiões do país. Para o presidente
Executivo da Coamo, Airton
Galinari, as novas unidades vão
ao encontro das necessidades
dos cooperados e os aproximam
da cooperativa. “A Coamo tem
um papel importante para agregar
renda aos cooperados com a
difusão de novas tecnologias e a
prestação de serviços, com uma
assistência completa para o desenvolvimento
integral e melhoria
da produção e qualidade de
vida dos cooperados.”
“São estruturas modernas
e ágeis para atender os cooperados
no momento das suas
necessidades, seja no plantio
ou na colheita. Este é o trabalho
da Coamo, estar sempre ao lado
dos cooperados, o tempo todo”,
diz Edenilson Carlos de Oliveira,
diretor de Logística e Operações
da Coamo.
Boa expectativa em Bandeirantes
“Será um passo gigantesco
para a região de Bandeirantes
contar com a estrutura e
o padrão Coamo, que irá trazer
muitos benefícios para todos
nós produtores. Fico imaginando
em breve ver um entreposto
com loja de peças, veterinária,
Credicoamo e outros benefícios.
Vai ser bom demais”, afirma
o cooperado Gerson Pieri.
Ele se associou à Coamo desde
a chegada da cooperativa
em Maracaju e depois mudou
Gerson Pieri, de Bandeirantes
agosto/2021 revista 25

investimento
Unidade em Rio Brilhante
sua opção para Sidrolândia.
Pieri planta 2.500 hectares em
áreas nas regiões de Maracaju
e Bandeirantes, sendo a soja
e o milho, culturas principais.
“Aqui em Bandeirantes estou há
sete anos. A unidade da Coamo
mais perto da minha propriedade
hoje nessa região está a 180
km. E com a chegada da Coamo,
a minha produção irá para
a cooperativa, pois teremos redução
de custos com economia
de transportes. Já estou fazendo
propaganda do padrão Coamo
para os agricultores”, conta
o cooperado.
Mais perto da Coamo em Rio Brilhante
Para o cooperado José
Augusto Bifaron, produtor em
Itaporã e em Rio Brilhante, que
planta em uma área de 1.500
hectares, a chegada da Coamo
em Rio Brilhante trará importantes
benefícios e irá promover
uma mudança no cenário agrícola
da região. “A gente vai ganhar
em tempo e vai economizar.
No meu caso, vou andar 30 km
a menos do que faço hoje para
entregar a produção em Itaporã.
Vai ficar muito bom e já estamos
comemorando esta boa notícia”,
diz Bifaron.
Para produzir com qualidade,
ele conta com a assistência
da Coamo e destaca a
segurança que o cooperativismo
tem para os produtores.
“Sou sócio da Coamo há alguns
anos desde a chegada dela em
Itaporã, ela mudou muito a região
com a forma de trabalhar
e atender os agricultores. E nos
dá muita segurança, o que é
muito importante.”
José Augusto Bifaron, de Rio Brilhante
26 revista
agosto/2021

Confiança e segurança em Ponta Porã
“Sou um apaixonado
pela Coamo, com orgulho sou
cooperado, e com ela tenho
tudo o que preciso com segurança
e tranquilidade para gerir
os meus negócios com assertividade.”
A afirmação é do
cooperado João Jurandir Prette,
de Ponta Porã, que se associou
à Coamo em 2012. Ele
iniciou na atividade agrícola há
cerca de 30 anos.
Seu Jurandir produz em
áreas de agricultura e pecuária
em Ponta Porã e Antonio João, e
leva sua produção até a Coamo
na unidade de São Luiz. “Entrego
minha safra na Coamo e a propriedade
mais longe fica 140 km
da cooperativa e quando ficar
pronta a unidade de Ponta Porã
essa distância cairá para uns 80
km. Já na outra área, vou andar
uns 20 km, daí vou entrar de frente
e sair de ré”, comemora.
O cooperado formou-
-se em Contabilidade no interior
de São Paulo. Há quase 40
anos está em Ponta Porã, onde
exerceu a profissão de contador.
“Sou agricultor com orgulho e
sei o que a nossa vida mudou
depois da chegada da Coamo.
Ela ajudou a mudar para melhor
a visão dos empresários,
da cidade, e além de beneficiar
os produtores, gera empregos
e riquezas, e vai mexer com a
economia e regular o mercado.
A Coamo é uma proteção para
todos cooperados”, afirma.
Segundo ele, a cooperativa
fornece o que necessita para
produzir. “Aqui tenho segurança,
sou acolhido e tenho desde uma
bateria até maquinários, insumos
com plano safra, entre muitos outros
benefícios.”
João Jurandir Prette, de Ponta Porã
agosto/2021 revista 27

28 revista
agosto/2021

investimentos
INICIADAS OBRAS DO NOVO
ENTREPOSTO EM CAMPO MOURÃO
Está em fase inicial as obras
civis do novo entreposto da
Coamo em Campo Mourão.
As instalações serão erguidas ao
lado da Administração Central
da cooperativa. O presidente dos
Conselhos de Administração da
Coamo e Credicoamo, José Aroldo
Gallassini, e o presidente Executivo
da Coamo, Airton Galinari,
estiveram no canteiro de obras
acompanhando o início dos trabalhos,
em agosto. A previsão é de
que o novo entreposto fique pronto
no primeiro semestre de 2022.
A primeira etapa das
obras contempla a terraplenagem,
fundação, perfuração e concretagem.
Depois, virão os blocos
de fundação, pré-moldados, estrutura
metálica, instalações elétricas
e hidráulicas. No momento,
são cerca de 25 funcionários e a
previsão é de que 70 pessoas trabalhem
no local com o andamen-
José Aroldo Gallassini, presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e Credicoamo,
e Airton Galinari, presidente Executivo da Coamo acompanham início das obras
to da construção.
Gallassini lembra que a
nova instalação será em um local
histórico para a cooperativa, na
mesma área que a Coamo começou
há 50 anos. “Temos aqui os
primeiros armazéns, é uma parte
histórica da Coamo que será
preservada. Teremos um local
moderno e amplo para continuar
atendendo os cooperados da
melhor maneira possível”, diz.
O novo entreposto em
Campo Mourão contará, também,
com auditório e memorial para retratar
sua história e evolução. "Este
investimento faz parte da visão estratégica
da Coamo em atender,
cada vez melhor, os cooperados
e, ao mesmo tempo, perpetuar a
transformadora história da cooperativa,
repleta de bons resultados,
com muita evolução e transformação
ao longo das cinco décadas”,
informa Galinari.
Aponte o celular com
o leitor de QR Code na
imagem abaixo e veja
vídeo do início das obras
Projeto do novo entreposto da Coamo em Campo Mourão
agosto/2021 revista 29

30 revista
agosto/2021

econhecimento
Gallassini é patrono de 900
formandos da PUC Paraná
O
presidente dos Conselhos de Administração
da Coamo e Credicoamo, José
Aroldo Gallassini, participou no dia 05 de
agosto da Cerimônia de Abertura das Colações da
formatura da Pontifícia Universidade Católica do
Paraná (PUCPR) e foi o Patrono dos 900 formandos
de diversos cursos da instituição.
O cerimonial do evento que abriu as colações
contou com mensagem de vídeo do arcebispo
Metropolitano de Curitiba e Grão-Chanceler
da PUCPR, dom José Antonio Peruzzo, do patrono
dos formandos, José Aroldo Gallassini, de homenagem
aos pais e familiares, e mensagem da
Universidade pelo reitor, professor Waldemiro
Gremski.
Para Gallassini, receber o convite para
ser patrono de turma da instituição fundada em
1959 e com excelência no segmento educacional
é motivo de orgulho e satisfação. “A PUCPR é
uma universidade com foco na formação de excelentes
profissionais, em pesquisa de qualidade,
no fomento do empreendedorismo e inovação,
alinhados pelos princípios éticos e cristãos,
com objetivo de promover o desenvolvimento
de pessoas e comunidades. Entendo que para
um cidadão ser agraciado com esta honraria são
levados em consideração, muitos fatores de elevada
importância.”
No vídeo apresentado na cerimônia de colação,
Gallassini contou um pouco da sua história
e trajetória de vida, dos trabalhos que culminaram
com a evolução da agricultura e na fundação das
cooperativas Coamo e Credicoamo, e deixou uma
mensagem de positivismo aos alunos formandos.
“Vivemos a era do conhecimento e o conhecimento
é muito importante, é algo que ninguém tira do
cidadão; por isso, não parem, continuem estudando
e se aperfeiçoando cada vez mais”, afirma.
José Aroldo Gallassini, presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e Credicoamo
Personalidade Exemplar
“Para ser patrono convidamos o Dr. Aroldo
Gallassini, uma personalidade exemplar, que representa
por sua obra, os valores universais que também
compartilhamos. Tivemos o privilégio de ouvir uma
mensagem inspiradora e de reflexão, com a apresentação
de sua trajetória de conquistas, que promoveu
avanços em projetos econômicos e sociais e impulsionaram
o desenvolvimento do Estado do Paraná”,
afirma o reitor da PUCPR, Valdomiro Gremski.
Segundo ele, a mensagem do presidente
dos Conselhos de Administração da Coamo e Credicoamo
mostrou o quanto é importante acreditar nos
sonhos e ter atitudes. “Ficou claro a determinação
do Dr. Aroldo e seu perfil inovador, a superação de
adversidades e o modelo de liderança inspiradora
que consolidaram a magnitude que a Coamo representa
hoje. Foi uma honra ter ele fazendo parte do
nosso ilustre quadro de patronos da PUCPR.”
agosto/2021 revista 31

Assim como o cooperativismo, a literatura de cordel,
é uma poesia que transforma tanto quem o difunde,
e o faz com maestria, como quem o aprecia.
Uma manifestação literária nordestina, que envolve grande
diversidade de temas, rimas e bom humor, do mesmo
modo que o a filosofia da cooperação, que traz consigo a
força de grupos de pessoas, que se unem em prol do bem
coletivo. Por isso, que o repórter Wilson Bibiano Lima, utilizou
esse gênero literário para produzir um programa especial.
Tão especial que foi premiado no 14° Prêmio Ocepar
de Jornalismo, na categoria "Mídia Cooperativa".
A reportagem inspirada neste gênero literário tão
fascinante, original e cheio de associativismo, como o cooperativismo,
contou em verso e prosa, histórias transformadoras,
motivadas pela cooperação e sua essência de desenvolvimento
e sucesso. O convite para embarcar nesta viagem cultural
e cheia de boas histórias, foi bem aceito e emocionou
muita gente, e em especial a comissão julgadora do concurso
no consagrado no jornalismo paranaense e cooperativista.
O evento foi transmitido no dia 12 de agosto, pelo
canal do YouTube da TV Paraná Cooperativo, e contou com
a participação dos premiados de todas as categorias e colocações.
A matéria de Bibiano foi produzida no formato da
literatura de cordel e apresentada no programa de rádio
Informativo Coamo, no dia quatro de julho de 2021.
O Prêmio Ocepar de Jornalismo é uma iniciativa
do Sistema Ocepar. O concurso é dividido em seis categorias:
Jornalismo Impresso, Telejornalismo, Radiojornalismo,
Mídia Cooperativa, Prêmio Especial Unimed e Prêmio
Especial Ramo Crédito.
Feliz com o prêmio, Wilson Bibiano revela como se
inspirou para produzir esse material. “É um momento muito
feliz. Essa conquista não é só minha, mas de toda a equipe
da Assessoria de Comunicação Coamo, da minha família
e dos cooperados. Podemos celebrar essa conquista para
o cooperativismo e para o jornalismo de cooperativas. Há
algum tempo eu tinha em mente, a ideia de fazer uma matéria
sobre cooperativismo, usando versos de cordel. Penso
que o cordel se assemelha ao cooperativismo. Duas práticas
que têm a missão de unir pessoas, compartilhar e desenvolver.
Então pensei, por que não aproveitar para contar
a história dos cooperados da Coamo em verso e prosa?!”
Bibiano uniu a beleza de duas artes e apresentou
neste programa especial o desenvolvimento de diversos
produtores rurais, por meio do cooperativismo. “Contamos
histórias reais de como o cooperativismo foi importante
na vida dessas pessoas, como elas trabalham no
campo, no dia a dia com a Coamo. Foi um trabalho muito
interessante e desafiador, pois precisei estudar e me superar.
Tenho apenas que agradecer o apoio de todos a
minha volta, e em especial à minha esposa e filhos que
sempre me apoiam e incentivam”, explica.
32 revista
agosto/2021
Diagramação da página teve
como base a literatura de Cordel

Confira um trecho do roteiro do programa
que foi premiado:
“Sobre cooperativismo e cooperar, de uma
forma muito simples, temos muito a falar.
Filosofia que nasceu para ajudar, para impulsionar
e transformar.
Se espalhou por esse mundão, para uma
multidão amparar.
Começou lá no exterior, e sem alarde e
glamour.
Foi crescendo devagarinho, com gente de
longe e de pertinho.
Se tornou forte e gigante, tocando a alma
de cada praticante.
Fazendo a diferença na vida de quem nele
é participante.
Até parece brincadeira, mas acredite, a história
é verdadeira.
A cooperação e o trabalho feito de boa
maneira.
Foi determinante e inovador na vida do
cooperado Ursino Pereira.
Junto com os filhos ele cresceu e se desenvolveu
nessa filosofia que adora.
E hoje com alegria, agradece e comemora.
Um por todos e todos por um.
Assim o cooperativismo contribui para o
bem comum.
Sozinho não há evolução, nem prosperidade.
Pensando assim o agricultor João Hamel,
conduz sua propriedade.
Para ele, somente juntos, unidos e imbuídos
no mesmo ideal.
É que se consegue vencer as dificuldades,
do início até o final.”
Reportagem premiada da Revista
Globo Rural teve participação da Coamo
A Revista Globo Rural conquistou o 1º primeiro
lugar na categoria Jornalismo Impresso. A reportagem
premiada foi “As gigantes do cooperativismo”, texto de
Wilhan Santin e fotos de Sergio Ranalli, publicada na
edição de outubro de 2019. Para mostrar a importância do
cooperativismo no Paraná, os jornalistas viajaram dois mil
quilômetros pelo Estado, ouviram agricultores de diferentes
ramos, economistas e dirigentes de cooperativas.
Com o crescimento das cooperativas, a renda
dos cooperados também aumenta, conforme sintetizou
o agricultor e associado da Coamo Airton Spilka, de
Mamborê (PR): “Crescemos no ritmo da cooperativa.” O
cooperado Halisson Claus Welz Lopes, de Engenheiro
Beltrão (PR), também foi personagem da reportagem,
assim como o presidente dos Conselhos de Administração
da Coamo e Credicoamo, José Aroldo Gallassini.
Ouça o programa premiado no
canal da Coamo no YouTube
Aponte o celular com
o leitor de QR Code na
imagem abaixo.
agosto/2021 revista 33

34 revista
agosto/2021

sistema fotovoltaico
MAIS ENERGIA E MENOS CUSTO
Renato, Ary e Marcio Longo, cooperados em Coronel Vivida (PR): opção pelo sistema fotovoltaico fez com que a família garantisse uma boa economia na fatura de energia
O
uso de energia fotovoltaica é uma realidade
cada vez mais presente nas propriedades
rurais. É uma tecnologia capaz de reduzir
expressivamente os custos com energia elétrica,
como vem acontecendo na propriedade de Ary
Pedro Longo, cooperado optante pela Coamo em
Coronel Vivida (Sudoeste do Paraná). A principal
atividade de Ary, é a criação de aves e suínos. Os
aviários e granjas da propriedade demandam um
alto consumo de energia elétrica. A opção pelo
sistema fotovoltaico fez com que o cooperado
garantisse uma boa economia na fatura de energia.
De acordo com Ary, a energia estava saindo
cara. “Há três anos cheguei a pagar R$ 14 mil em uma
fatura. Já havia tentado gerar energia de outra forma,
mas não funcionou. Quando apareceu a oportunidade
de instalar a energia fotovoltaica, fiz o investimento e
não me arrependi”, afirmou o cooperado.
Na propriedade, foram instaladas 452 placas
solares, mas Ary tem planos de colocar mais 100, para
suprir toda necessidade do local e ainda sobrar energia.
Todo o sistema foi implantado em parceria com a Coamo
e Credicoamo. “Vieram muitas pessoas para oferecer os
equipamentos, mas eu quis fechar com a Coamo, que é
uma empresa honesta, dá garantia, assistência e posso
confiar.” Ary incentiva os cooperados a instalarem, pois,
assim como ele, não vão se arrepender. “No início achei
um investimento alto, mas com o tempo vi que só tinha
a ganhar com a instalação.”
O valor mensal da fatura de energia elétrica
do cooperado girava em torno de R$ 10 mil. Com a
instalação do sistema fotovoltaico, a conta foi para a
taxa mínima, de R$ 45, em um investimento que será
quitado em cinco anos. “Já instalei as placas há três
anos, então faltam dois para terminar de pagar. Eu
vejo uma grande vantagem, pois colocando na ponta
do lápis, eu tenho uma grande economia. Deixo de
pagar a fatura e pago o equipamento. Daqui dois
anos economizarei mais de R$ 10 mil por mês.”
agosto/2021 revista 35

plantio de verão
MAIS UMA SAFRA VEM AÍ
Uma lavoura começa com
a escolha da semente. A
Coamo por meio de parceria
com os maiores obtentores,
disponibiliza aos cooperados a
melhor genética de cultivares do
mercado com a máxima qualidade
das Sementes Coamo. A instalação
de uma lavoura de soja requer
um planejamento adequado
e racional das operações e dos
insumos. O uso correto de fertilizantes,
herbicidas, inseticidas, nematicidas,
micronutrientes, adjuvantes,
fito hormônios, sementes
certificadas, tratadas com a qualidade
do Tratamento de Semente
Industrial (TSI) e o uso de equipamentos
que permitam a melhor
performance na distribuição no
campo fazem parte do caminho
certo para altas produtividades.
Esta etapa, se bem realizada,
determina grande parte
do sucesso do empreendimento
e de um ciclo produtivo que
é de 130 a 140 dias. “O sucesso
de uma lavoura está diretamente
ligado ao plantio. É pertinente
reforçar alguns cuidados no plantio
para proporcionar um melhor
estabelecimento das plantas”, comenta
o chefe do departamento
de Análises de Sementes da Coamo,
Cleber Dienis Voidelo.
De acordo com ele, no
campo, pequenas variações de
população na cultura da soja
não interferem significativamen-
36 revista
agosto/2021

Principais pontos para um bom plantio
Equipamento
O equipamento de plantio é peça fundamental para que a operação tenha êxito. O
associado deve estar atento aos mecanismos do equipamento, dentre eles o tipo de
dosador de semente, limitador de profundidade e o compactador de sulco, que devem
estar em boas condições. Também devem ficar atentos a fluidez das sementes
nos dutos e, se necessário, utilizar produtos que conferem estas características sem
causar prejuízo às sementes.
Umidade do solo
O plantio deve ser efetuado em condições ideais de umidade do solo, ou seja, após
as chuvas terem reposto a quantidade de água no solo. A semente de soja, para a
germinação e a emergência da plântula, requer absorção de água de, pelo menos,
50% do seu peso seco. Para que isso ocorra, deve haver umidade adequada e aeração
do solo, e a semeadura deve propiciar o melhor contato possível entre solo
e semente. Semeadura em solo com insuficiência hídrica, ou "no pó", prejudica
o processo de germinação, podendo torná-lo mais lento, expondo as sementes às
pragas e aos microorganismos do solo, reduzindo a chance de obtenção da população
de plantas desejadas. Sementes com umidade abaixo de 14 - 13%, podem
sofrer com danos de embebição, se plantadas em condições de baixa umidade do
solo e ocorrerem chuvas volumosas posteriormente, não vindo a germinar.
te no rendimento da lavoura.
“Prova disso é a amplitude de
recomendação da população
das cultivares, efetuada pelos
próprios obtentores, cuja variação,
pode chegar a mais de 20%
entre a população mínima e a
máxima recomendada, sem afetar
a produtividade, e as plantas
devem estar bem distribuídas
no espaço, sem falhas e nem duplas”,
explica.
De maneira geral, as
cultivares são indicadas para
plantio em uma época tolerada,
e outra preferencial, podendo
assim, expressar todo o seu potencial
produtivo. A população
recomendada varia em função
da época de plantio, da altitude
e latitude da região.
Temperatura do solo
O intervalo de temperatura para o cultivo da soja é de 20 a 30ºC sendo o ideal
25ºC. Temperaturas baixas ou excessivas prejudicam a germinação e o desenvolvimento
das plantas.
Velocidade de operação da semeadora
A velocidade ideal de deslocamento está entre 4km/h e 6km/h, dependendo, principalmente,
da uniformidade da superfície do terreno e do tipo de equipamento utilizado.
Profundidade
As sementes de soja devem ser semeadas à uma profundidade de 3 a 5 cm. Semeaduras
em profundidades maiores dificultam a emergência, principalmente em solos
arenosos, sujeitos ao assoreamento, ou onde ocorre compactação superficial do solo.
Posição semente/adubo
O adubo deve ser distribuído ao lado e abaixo da semente. O contato direto
prejudica a absorção da água pela semente, podendo até matar a plântula em
crescimento, principalmente em caso de dose alta de cloreto de potássio no
sulco (acima de 80 kg de KCl/ha).
agosto/2021 revista 37

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UMA DÉCADA DE
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nossas lavouras mais saudáveis, seguras e
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sustentável: com um olho no bolso e o outro no
futuro, respeitando a vida e o meio ambiente.
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38
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revista
agosto/2021
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Tecnologia viva que transforma o campo

sementes
COAMO RECEBE SELO
DE QUALIDADE EM
TRATAMENTO DE
SEMENTES DA BAYER
O Selo de Excelência SeedGrowth é
concedido aos parceiros que têm um
altíssimo percentual de assertividade
no tratamento sobre a semente
Diretoria da Coamo e representantes da Bayer entregam
selo de excelência no tratamento de sementes
A
Bayer entregou à Coamo
o Selo de Excelência
SeedGrowth. A certificação
é concedida aos parceiros
que passaram por rigorosos critérios
de controle de qualidade
no tratamento de sementes. A
Coamo atendeu aos requisitos
propostos, excelência em qualidade
visual e sementes com
dose correta dos produtos, para
que o produtor rural tenha uma
plantabilidade adequada, germinação,
emergência, o controle
de pragas e doenças, esperados.
O Selo de Excelência
SeedGrowth é concedido aos
parceiros que têm um altíssimo
percentual de assertividade no
tratamento sobre a semente. No
caso da Coamo, esse índice ultrapassou
os 99% de assertividade,
indicando a excelente qualidade
das sementes tratadas.
O presidente do Conselho
de Administração da Coamo,
José Aroldo Galassini, frisa que a
cooperativa é parceira da Bayer
desde a fundação, em 1970. “Temos
uma relação de confiança
muito grande. É uma honra receber
essa importante certificação
de uma empresa que está desde
o início conosco. É uma das parcerias
mais antigas da Coamo.
Esperamos que essa parceria se
consolide ainda mais.”
O presidente Executivo
da Coamo, Airton Galinari, afirma
que o cooperado é exigente e
escolhe sempre o melhor produto.
“Se o tratamento de sementes
está evoluindo, em todas as fases
criteriosas, é porque o produto é
bom. Esse reconhecimento está
alinhado com a missão da cooperativa,
de gerar renda de forma
sustentável, seguindo a visão
de ser sempre a melhor opção
para os cooperados”
O diretor de Suprimentos
e Assistência Técnica da
Coamo, Aquiles Dias, afirma
que a cooperativa oferece aos
cooperados um serviço de qualidade
e com responsabilidade
ambiental. Neste ano, foram comercializadas
mais de um milhão
de sementes de soja com o Tratamento
de Sementes Industrial.
Processo que tende a crescer,
junto com a Bayer.
Para o gerente regional
de vendas na Bayer, Marcus
Nais, é um orgulho entregar
a certificação de qualidade à
Coamo. Ele parabenizou a cooperativa
pelo trabalho de valor
que entrega para o agricultor. “É
gratificante reconhecer o compromisso
e a responsabilidade
social e ambiental da Coamo,
que é nossa parceira há tantos
anos. Esse selo de excelência
em qualidade no Tratamento de
Sementes Industrial é a certeza
que o agricultor poderá produzir
e colher melhor.”
agosto/2021 revista 39

40 revista
agosto/2021

segunda safra
Seca e geadas prejudicam
safra de milho e trigo no inverno
As lavouras de inverno sofreram
com o clima neste ano.
Conforme o mais recente
levantamento da gerência de Assistência
Técnica da Coamo, mais
de 50% das lavouras de milho na
área de ação da Coamo já foram
colhidas e deverão apresentar
perdas de 45% na produtividade.
A queda é resultado da estiagem,
pragas e geada, tudo em uma
mesma safra, que foi bastante desafiadora.
As geadas e a falta de chuva
registradas no mês de agosto
também causaram perdas no trigo.
De acordo com o levantamento, a
redução na produção chega a 15%.
No Paraná, segundo dados
da Secretaria de Estado da
Agricultura, houve quebra de 58%
do milho segunda safra. Se no início
da temporada a expectativa era
colher 14,6 milhões de toneladas,
o volume agora deve cair para 6,1
milhões de toneladas.
O gerente de assistência
Técnica, Marcelo Sumiya, lembra
que as dificuldades com a segunda
safra começaram antes mesmo
de ser implantada, já que houve
atraso significante no plantio, impactado
pela safra de verão. “As lavouras
de verão, principalmente a
soja, tiveram atraso na semeadura
devido a falta de chuva em setembro.
Com isso, houve retardo na
colheita e, consequentemente, impactou
no planejamento do milho
segunda safra”, comenta.
Sumiya recorda que além
da falta de chuva e geada, as lavouras
em algumas regiões sofreram
com ataque de cigarrinhas. “O
resultado oscila conforme a região.
Temos cooperados que colheram
bem, assim como, quem perdeu
praticamente 100% da lavoura.”
Contudo, se não fosse a geada, a
produção de milho poderia ainda
ser satisfatória. “Isso seria motivado
pela tecnologia empregada nas
lavouras. Mesmo com o atraso no
plantio e falta de chuva no desenvolvimento,
as plantas estavam se
recuperando bem. Porém, vieram
duas geadas e causaram danos
mais severos.”
Em relação ao trigo, Sumiya
observa que a maior parte
das lavouras estava em fase de
frutificação e enchimento de grão,
quando ocorreram as geadas,
principalmente a última registrada.
De acordo com ele, há ainda preocupação
com perdas ocasionadas
pela falta de chuva. “É um cenário
que ainda traz desafios, principalmente,
para a aplicação dos defensivos,
seja para controle de pragas,
doenças ou manejos nutricionais.
Orientamos que as decisões dos
cooperados sejam tomadas em
parceria com a assistência técnica
da Coamo”, assinala.
agosto/2021 revista 41

cooperativismo
Credicoamo lança Programa
Socioambiental e Climático
Objetivo da cooperativa é olhar o associado de uma forma
mais ampla, englobando a propriedade, a atividade e a família
Mais que crédito, a Credicoamo
é uma solução
sustentável para o associado.
Por isso, dentro dos seus
objetivos, a cooperativa formatou
o Programa Socioambiental
e Climático para atender as necessidades
das atividades ou da
propriedade do associado. “Reunimos
em um programa, várias
modalidades de financiamento
com esse foco. Dessas, algumas
já existiam e outras são novas”,
afirma o presidente Executivo da
Credicoamo, Alcir José Goldoni.
O objetivo da Credicoamo,
portanto, é olhar o associado
de uma forma mais ampla,
englobando a propriedade, a
atividade, a família e as responsabilidades
socioambiental e climática,
perante os órgãos legais.
“Trabalhamos neste programa,
seis linhas de financiamento específicas
para cada necessidade,
com condições e prazos adequados.
É um programa muito focado
na geração do bem-estar do
associado e da sua família, pelo
cumprimento de suas obrigações
legais e, também, nas condições
de vida da família e na valorização
da propriedade”, afirma
Goldoni.
Moradia Feliz
Sempre olhando a melhoria
da vida do associado, uma
das modalidades é o Moradia Feliz,
para o financiamento de residência
nova, usada ou a reforma,
42 revista
agosto/2021

PROGRAMA SOCIOAMBIENTAL E CLIMÁTICO
MODALIDADES DE FINANCIAMENTOS
MORADIA FELIZ
Aquisição, construção ,
reforma, materiais, móveis e utensílios
ENERGIA FOTOVOLTAICA
Financiamento para aquisição de
sistema de energia solar
CONECTIVIDADE
Financiamento da Conectividade
Rural e Urbana
AMBIENTAL
Investimento Sustentável - Meio Ambiente
MOBILIDADE SUSTENTÁVEL
Financiamento da Mobilidade Sustentável
FINALIDADE
Propiciar melhores condições de
moradia e bem estar familiar
Propiciar a aquisição de energia alternativa
para propriedade e/ou residência
Levar a internet até a propriedade
para o uso de ferramentas de gestão
Financiar a aquisição de reservatório de água, poço
artesiano, recuperação e conservação de reserva
legal e preservação permanente
Financiar meios de locomoção pessoal
movidos com energia alternativa
situada na área rural ou urbana.
Nesta linha de financiamento,
também se enquadra tudo o que
envolve o interior da residência.
“O nome é sugestivo, queremos
que o associado tenha sua residência
e se sinta feliz dentro dela
com a sua família. Tudo o que
envolve o bem-estar da sua família,
está dentro dessa linha da
Moradia Feliz. Por isso, não restringimos
apenas à construção”,
ressalta Alcir Goldoni.
Energia Fotovoltaica
Outra modalidade importante
contempla a Energia
Fotovoltaica, com uma linha específica
que favorece a geração
de energia alternativa e, consequentemente,
a redução de
custo para o associado, que por
consequência, terá mais rentabilidade
na sua atividade.
Conectividade
Dentro deste pacote de
serviços do Programa Socioambiental
e Climático da Credicoamo,
está uma opção para manter
o associado antenado ao que se
passa no mundo, por meio da
linha da Conectividade rural e
urbana. “Sem conexão, não se
consegue mais evoluir, temos as
informações das mídias sociais,
as operações que podem ser
realizadas pelos canais digitais,
os sistemas operacionais das máquinas
agrícolas que usam o GPS
e o acesso por si só à internet,
que nos trazem inúmeros benefícios.
Por isso, a Credicoamo se
preocupou com uma linha de
financiamento para o associado
usufruir de todos os benefícios
digitais”, considera Goldoni.
Nessa linha de crédito
da conectividade, ele explica
que pode ser financiada desde
a infraestrutura da internet ao celular
ou computador. “É preciso
ter uma boa conexão para seu
trabalho, para acompanhar programas
educativos que a família
pode ter na propriedade. Existe
um universo online que precisa
estar na palma da mão do nosso
associado com qualidade e
que gere renda, agilidade nas
informações e comodidade, com
redução de custos com locomoções.
Na somatória de todos esses
benefícios o resultado é mais
agosto/2021 revista 43

cooperativismo
Energia solar faz parte do programa de soluções sustentáveis para o associado
Programa Moradia Feliz já beneficiou centenas de famílias
tempo para o associado destinar
às suas atividades produtivas”,
destaca.
Mobilidade
Pela modalidade Mobilidade,
o associado pode financiar
todo e qualquer bem que seja
movimentado com energia alternativa.
“Essa linha, abrange toda
a parte de locomoção por meio
da eletricidade e pela força humana.
Sempre estamos evoluindo
para acompanhar as novas
tendências de mercado e da sociedade,
que propiciam bem-estar
econômico social e ambiental
para o associado e sua família”,
enfatiza o presidente Executivo.
Mais que Crédito
Alcir Goldoni reforça
que a Credicoamo não é só uma
cooperativa de crédito, mas é
uma solução sustentável. E isso
faz parte da sua missão. “Queremos
sempre ser a melhor opção
financeira com soluções sustentáveis
ao associado. A equipe de
funcionários está comprometida
com essa missão e, para isso, está
sempre com foco na atividade
dos associados e buscando alternativas
para fomentar, cada vez
mais, a sua atividade, respeitando
toda a parte legal e ambiental.
Tudo isso se consolida com a
mensagem do novo slogan para
o associado: Junto com você,
sempre! A Credicoamo está cada
vez mais atualizada e preparada
para o futuro”, finaliza o Presidente
Executivo.
Credicoamo é uma solução sustentável para o associado
44 revista
agosto/2021

credicoamo
Custeio e seguro agrícola
Benefícios do financiamento e seguro das lavouras de verão
A
Credicoamo já está disponibilizando ao seu
quadro social recursos para o financiamento
de custeio da safra de verão 2021/2022, para
as culturas de milho e soja. Os cooperados podem
procurar as agências da Credicoamo, e solicitar a elaboração
de projetos visando a liberação dos recursos.
De acordo com o presidente Executivo da
Credicoamo, Alcir José Goldoni, a cooperativa de
crédito tem um trabalho focado em fomentar as
atividades do associado. “O carro chefe do financiamento
é o custeio agrícola. Aos cooperados que
participaram do Plano de Fornecimento da Coamo,
procurem as agências da Credicoamo para usufruir
dos benefícios. Dentre eles, a cooperativa oferece,
no plano agrícola, uma taxa de juros baixa, que propicia
uma boa rentabilidade ao agricultor.”
Além dos recursos para o financiamento de
custeio, a cooperativa de crédito oferece também o
seguro agrícola, que é um instrumento fundamental
de proteção ao cooperado, pois garante a continuidade
na atividade no caso de perdas. O benefício
oferece proteção contra perdas decorrentes de
eventos climáticos, como seca, excesso de chuva,
granizo, geada e variação excessiva de temperatura.
Na atual safra de inverno, onde houve geadas
intensas, muitos produtores precisaram acionar
o seguro, e não terão prejuízos em suas lavouras. O
presidente dos Conselhos de Administração da Coamo
e Credicoamo, José Aroldo Gallassini, reforça a
necessidade de os cooperados aderirem ao seguro
agrícola. “Depois que chegou o seguro, o agricultor
não fica mais endividado. Todos os anos temos alguma
frustração, granizo, geada, frio intenso. E nesse
ano não foi diferente. Tanto que em relação ao milho
safrinha, dos cooperados que fizeram o seguro, 93%
tiveram que acionar.”
Ainda de acordo com o presidente, o seguro
agrícola precisa ser considerado como insumo
e fazer parte do custeio agrícola. É importante
que o cooperado observe a necessidade e faça
aderência ao benefício para que não haja prejuízo
e fique protegido.
agosto/2021 revista 45

FUNGICIDAS BASF / TRIGO
ALTA EFICIÊNCIA
NO CONTROLE
DAS PRINCIPAIS
DOENÇAS.
Um dos grandes desafios de qualquer
produtor de trigo é o manejo de doenças.
Afinal, o oídio, ferrugem-da-folha,
mancha-amarela e giberela podem ocasionar
grandes prejuízos ao triticultor. A BASF tem
um portfólio completo de fungicidas inovadores
desenvolvidos para ajudar você a manter
seu cultivo muito mais protegido e atingir
excelentes resultados a cada safra.
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agosto/2021
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via sollus
SEGURO RESIDENCIAL
coberturas e assistências
Realizado o sonho com a aquisição de uma moradia,
é de fundamental importância proteger o patrimônio
adquirindo um seguro. O mercado segurador, oferece
o seguro residencial com diversas coberturas e assistências
e o segurado deve se atentar as que atendem a sua
necessidade e ao valor da cobertura.
É de fundamental importância que o segurado
análise cada uma das coberturas, serviços oferecidos e os
valores respectivos que atendam sua necessidade na ocorrência
de um sinistro. A Via Sollus foi constituída para auxiliar
as suas decisões para um bom seguro que seja eficiente
na indenização em caso de sinistro.
As principais coberturas são: cobertura básica
compreende: incêndio, fumaça, queda de raio, explosão
ou implosão, impacto de veículos e queda de aeronaves;
coberturas adicionais compreende: moradia temporária,
vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, neve e geada,
danos elétricos, roubo, vidros, mármores, granitos e porcelanatos,
alagamento e inundação, desmoronamento, responsabilidade
civil, responsabilidade civil familiar, tremor
de terra, terremoto e maremoto, equipamentos eletrônicos
e eletrodomésticos, ruptura de tubulações, equipamentos
portáteis, gastos extras, despesas de salvamento, desentulho
e demolição.
Objetivando mais comodidade ao segurado, muitas
seguradoras oferecem, junto com o seguro residencial,
o pacote de assistência residencial, que é um grande diferencial
na hora de adquirir o seguro, pois ele compreende
serviços de preservação e/ou manutenção do imóvel afim
de evitar prejuízos maiores. Os pacotes de assistência residencial
variam de seguradora para seguradora e dispõe
de serviços diferenciados, sendo os mais comuns: chaveiro,
proteção urgente (vigilância), mão de obra hidráulica,
mão de obra elétrica, vidraceiro, cobertura provisória de
telhado, limpeza de caixa d’agua, caçamba de entulho entre
outros.
Contrate seu seguro com a Via
Sollus nas agências da Credicoamo
e unidades da Coamo
SEGURO HABITACIONAL OU SEGURO RESIDENCIAL,
qual desses eu devo contratar?
Estes produtos são diferentes quanto as características e
coberturas.
- Seguro habitacional tem o objetivo de proteger o imóvel
contra danos físicos (geralmente compreende a cobertura
contra incêndios, queda de raio, desmoronamento
- total ou parcial -, desentulho, inundação, alagamento
ou explosão para o prédio), sendo obrigatória sua contratação
no momento do financiamento imobiliário, o qual
é a garantia do empréstimo e cujas condições originais
precisam ser preservadas.
- Seguro residencial não é obrigatório para o financiamento de
um imóvel e sua cobertura se estende aos danos físicos estruturais
(prédio), e aos bens do seu interior (conteúdo).
agosto/2021 revista 47

Seu Luiz Lopes com o filho Edenilson e o neto Murilo. Trabalho alicerçado pela família e crescimento com o cooperativismo em Palmital (PR)
COOPERATIVISMO
EM SUCESSÃO
Três gerações de cooperados: pai, filho e neto
unidos pela cooperação e a parceria com a Coamo
48 revista
agosto/2021

sucessão
Família Lopes está na terceira geração de cooperados Coamo
Seu Luiz Lopes com o trator que faz parte da história da família
Uma das principais forças
do agronegócio é o
cooperativismo. Um sistema
que se desenvolve de forma
paralela aos diversos ciclos
econômicos, pautando suas
atividades em valores éticos da
cooperação, solidariedade, justiça
social, gestão democrática
e soma dos esforços de seus
cooperados. O cooperativismo
tem como premissa o desenvolvimento
das pessoas e comunidades
de seu entorno.
A família Lopes, de Palmital
(Centro do Paraná), sabe
disso, e trabalha alicerçada
pelo sistema, que gera bons resultados
na propriedade. Guiados
pela cooperação e a sucessão,
eles atuam em conjunto.
Seu Luiz Lopes, o patriarca, há
anos vem passando o bastão
para o filho Edenilson e para
o neto, Murilo. Todos cooperados
da Coamo e defensores do
cooperativismo.
A Coamo incentiva a
sucessão no campo, oferecendo
aos jovens, oportunidades
de aprender e continuar com
o trabalho na lavoura. Inclusive,
facilidades como o próprio
Aplicativo Coamo, que veio
para inserir ainda mais os jovens
nos negócios com a cooperativa.
Além disso, prestam
toda assistência necessária aos
novos cooperados.
Seu Luiz começou na
pecuária há muitos anos. Depois
de um tempo, começou
com a lavoura de milho, para
depois plantar soja. Com a
Coamo, antes mesmo de ter
sua propriedade, já entregava
produtos para a cooperativa e
tinha uma boa relação. Ele conta
que no início, a maior dificuldade
era a falta de maquinário.
“Compramos nosso primeiro
trator, bem simples, para fazer
silagem. Mas, graças a Deus as
coisas foram melhorando e aumentamos
o maquinário.” Ele
conta que sempre trabalhou
junto com os filhos e netos, e
hoje conta com Edenilson e
Murilo no dia a dia.
Para o filho Edenilson,
o cooperativismo foi essencial
para o desenvolvimento da família.
“Meu pai trabalhava com
pecuária, e evoluiu com esse
sistema. Na agricultura não foi
diferente, estamos crescendo
cada vez mais.” Para ele, a Coamo
ajuda, oferecendo assistência
técnica, trazendo novas
tecnologias, mostrando o caminho
a seguir.
Na terceira geração de
cooperados da família Lopes
na Coamo, está o jovem Murilo,
de apenas 16 anos. Apesar
da pouca idade, ele tem muita
vontade de trabalhar e, desde
criança está ao lado do pai e
avô na lida da lavoura. A expectativa
é dar continuidade ao
trabalho deles e levar a cooperativa
como uma parceira por
muitos anos. “Meu avô e meu
pai são minhas inspirações e
quero dar seguimento a tudo
isso, me identifico muito com
eles. Meu plano é continuar
trabalhando com agricultura e
pecuária”, relata o jovem cooperado.
agosto/2021 revista 49

organização e planejamento
5S NA LAVOURA
José Nivaldo Mota, de Fênix (PR), tem um cuidado diferenciado com todos os equipamentos e maquinário do seu local de trabalho
Planejamento e
organização resultam
em economia de
tempo e de trabalho na
propriedade rural
Pessoas e empresas estão
sempre em busca de formas
para melhorar sua eficiência
e com isso, economizar
tempo. Uma ferramenta que
pode ser utilizada é o Programa
5S, que consiste em métodos e
preceitos para tornar o ambiente
de trabalho mais organizado,
simples, seguro e eficiente. Conhecido
também como Sistema
dos 5 Sensos, deriva de expressões
japonesas utilizadas para
identificar cada um dos princípios
que o compõem: Seiri (Senso
de Utilização), Seiton (Senso
de Organização), Seiso (Senso
de Limpeza), Seiketsu (Senso de
Padronização) e Shitsuke (Senso
de Autodisciplina).
O foco do 5S é a organização,
muito além da gestão. O
cooperado José Nivaldo Mota,
de Fênix (Centro-Oeste do Paraná),
faz uso desse programa em
sua propriedade. Nivaldo tem
um cuidado diferenciado com
todos os equipamentos e maqui-
50 revista
agosto/2021

José Nivaldo Mota mantém todas as ferramentas devidamente organizadas no barracão de máquinas. Placa antiga da Coamo mostra história da cooperativa com a família
nário do seu local de trabalho.
“Eu acho melhor para trabalhar
com planejamento e organização.
Fica muito mais fácil, tudo
que vou pegar está no lugar, não
preciso perder tempo procurando
onde estão as coisas.”
Nos sensos de utilização
e organização, o cooperado
deixa à disposição somente as
ferramentas que utiliza para o
trabalho nas máquinas, e tudo
é separado conforme tamanho,
e para cada maquinário. Tudo
para otimizar o tempo e para
encontrar o que precisa de maneira
mais rápida. Para ele, o objetivo
é encontrar o que necessita
de forma a reduzir o tempo
que a atividade ficaria parada
enquanto procura determinada
ferramenta. “Na propriedade a
gente mexe com muitos itens,
então se não tiver lugar certo
para colocar, acabo perdendo
tempo. As vezes se tem o objeto
para trabalhar, mas não o encontra
porque não colocou no lugar
adequado”, acrescenta.
Já no senso de limpeza,
Nivaldo mantém o maquinário
e o ambiente de trabalho com o
máximo de higienização. Assim
que termina uma safra, ele tem o
costume de fazer a manutenção,
lavar, polir e guardar o maquinário,
para que na próxima safra
esteja tudo em ordem. Além
de aumentar a durabilidade dos
equipamentos de serviço. “Sempre
gostei de cuidar do maquinário
como cuido de um carro,
mantenho sempre limpo e bem
cuidado, principalmente as máquinas
que uso para trabalhar.
Então é importante que estejam
arrumadas e funcionem bem
quando eu for usar no plantio
ou colheita. Além do mais, quando
vamos trabalhar e a máquina
está 100%, não perco tempo arrumando
maquinário porque fiz
a manutenção enquanto estava
com tempo ocioso”, afirma.
O ambiente de trabalho
também sempre está em boas
condições de limpeza, para garantir
a sanidade e segurança do
cooperado e de quem utiliza o
ambiente.
O quarto senso, de padronização,
e o último, de autodisciplina,
são responsáveis por
conservar todos os outros sensos.
Nivaldo pratica essa organização
há anos e, segundo ele, ensina
também os filhos para manterem
a ordem na propriedade.
O engenheiro agrônomo
da Coamo em Fênix, Ulysses
Marcellos Rocha Netto, afirma
que esse capricho que Nivaldo
tem com a oficina e os maquinários,
reflete na facilidade de trabalhar
e economiza o tempo do
cooperado. “O zelo com a oficina,
maquinário e ferramentas
chama a atenção, e essa prática
está muito ligada ao Programa
5S que a Coamo realiza com os
funcionários.”
Outro fator que faz a diferença,
segundo o agrônomo,
é o cuidado com os maquinários,
que evita que ele passe
sufoco na hora do plantio, colheita
ou aplicação. “Ele tem
esse capricho, revisa e cuida
do maquinário e, isso resulta
em mais produtividade, devido
a essa otimização do tempo,
que nem todo produtor costuma
ter”, afirma.
agosto/2021 revista 51

REBANHO
MAIS PESADO.
RENTABILIDADE
MAIS ALTA.
Melhor
aproveitamento
de nutrientes
+50% em
carne e
carcaça/ha *
Ganho
adicional de
GMD ** = 200
gramas/cabeça/dia
MPasto é a linha de fertilizantes desenvolvida
especialmente para a nutrição da pastagem.
Com MPasto, seu gado come melhor, fica
mais saudável e pesado, e a sua rentabilidade
vai lá em cima. Pode confiar: MPasto é da
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*Resultados da Pesquisa de Demoplot de MPasto 2019/2020. **Fonte: Pinheiro et al., Production and nutritive value of forage, and performance of Nellore cattle in
Tanzania grass pasture fertilized with nitrogen or intercropped with Sthylosantes Campo Grande. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 35, n. 4, p. 2147-2158, jul./ago. 2014.
52 revista
agosto/2021

enefício
PROGRAMA FIDELIZA
transformando participação em prêmios
Orlando Sergio Aparecido da Rocha, gerente da Coamo em Palmital, com o cooperado Teodoro Harno Buss
O
Fideliza é um programa
de relacionamento que
dá prêmios ao quadro
social. O programa atribui pontos
por cada aquisição de bens
de fornecimento na cooperativa,
que, depois, poderão ser trocados
por produtos ou serviços estabelecidos
na Coamo. Quanto
mais o cooperado participa, mais
pontos a serem contabilizados
ele tem.
O diretor de Suprimentos
e Assistência Técnica da Coamo,
Aquiles de Oliveira Dias, afirma
que o fideliza vem ao encontro
das necessidades dos cooperados,
incrementando os benefícios
que a cooperativa já oferece
ao quadro social. O diretor avalia
o desenvolvimento do programa,
que tem gerado muitos
prêmios para associados de toda
área de ação. “Um dos objetivos
da Coamo é que os cooperados
façam 100% dos negócios com
a cooperativa. Por isso, oferecemos
esses benefícios, entre eles,
o Fideliza. Esse programa foi
muito bem aceito pelos nossos
cooperados.”
Teodoro Harno Buss, de
Palmital, é um dos fiéis cooperados
que utiliza o Fideliza. O primeiro
bem adquirido por meio
do programa foi uma motosserra.
De acordo com o cooperado, ele
precisava da ferramenta e pôde
usufruir dos pontos para retirá-la.
Além disso, também trocou os
pontos por outros objetos, como
botinas e produtos veterinários
para uso na propriedade. “Estou
com uma pontuação alta, e logo
vou trocar. A próxima aquisição
será um GPS para utilizar no maquinário”,
conta o cooperado.
Teodoro, que faz todas as
operações e compras na Coamo,
avalia positivamente o programa,
e considera o Fideliza como mais
um incentivo para os cooperados.
“Retiro produtos que utilizo
na minha propriedade. Adquiro
os insumos e acumulo pontos,
depois troco. Se não tivesse isso,
teria que comprar. É um benefício
importante para nós cooperados.”
O resgate dos pontos
deve ser feito exclusivamente
pelo cooperado e diretamente
nos entrepostos da Coamo.
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54 revista
agosto/2021

participação na comunidade
DIA DE COOPERAR
Em meio às tantas perdas e desafios vivenciados
nos últimos tempos, o Dia de Cooperar da
Coamo e da Credicoamo deste ano, resgatou a
esperança por momentos melhores, onde o cuidado
com a saúde física, mental e emocional das pessoas
se tornou fundamental. Além das doações de itens
básicos, que restauram o essencial para a existência
de muitas famílias, na programação de celebração
do Dia C 2021, as cooperativas lançaram a campanha
“Eu Desejo”, uma oportunidade para que os funcionários
externassem e compartilhassem seus desejos
de afeto, acolhimento, esperança, cooperação
e solidariedade, agregando ainda mais significado
às doações.
Assim, em toda a área de ação da Coamo e
Credicoamo, no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso
do Sul, além dos donativos, foram espalhados
2.000 cartões com mensagens dos funcionários da
cooperativa. A campanha, coordenada pela gerência
de Recursos Humanos por meio do Programa 5S,
Ações do Dia C foram realizadas em todas as unidades da Coamo no PR, SC e MS
Campanha “Eu Desejo” foi uma oportunidade para que os funcionários
compartilhassem seus desejos de afeto, esperança, cooperação e solidariedade
Em Campo Mourão foram arrecadados mais de três toneladas de donativos
arrecadou junto aos funcionários: alimentos, produtos
de limpeza e higiene pessoal em prol de instituições
de caridade. As ações organizadas em todas as
áreas somam 21.150 kg de alimentos, 8.750 peças
de roupas e calçados, 7.200 unidades de material
de limpeza, 6.800 unidades de produtos para higiene
pessoal e 106 cobertores.
Outra ação foi a doação de 5.250 máscaras
de tecido pela Coamo, Credicoamo, Unimed e Davery
Uniformes Profissionais, distribuídas para entidades
assistenciais dos municípios de atuação da
Coamo e Credicoamo.
Segundo o presidente Executivo da Coamo,
Airton Galinari, ser solidário é se sensibilizar com a
dor de outro e estender a mão para ajudá-lo de alguma
maneira. “Madre Teresa de Calcutá, religiosa
conhecida por seu trabalho humanitário, disse que
sabia que seus esforços eram apenas uma gota em
meio ao oceano, contudo, acreditava que sem isso
o oceano seria menor. A solidariedade é um valor
humano universal, que está presente em todas as
culturas. Trata-se de uma qualidade que está relacionada
à bondade, cooperação, empatia e ao amor.”
O Dia C de Cooperar é uma ação solidária
de todas as cooperativas do Brasil, que nasceu em
2009 pelo Sistema Ocemg. O objetivo é desenvolver
ações de responsabilidade social, colocando em
prática os valores e princípios cooperativistas, por
meio de ações voluntárias.
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56 revista
agosto/2021

alimentos
Cafés da Coamo têm qualidade reconhecida
A linha de cafés da cooperativa cresceu significativamente no último ano
Aquele cheirinho de café que acabou de ficar
pronto é um convite irrecusável para um momento
agradável. O café conquista a cada ano
milhares de novos consumidores e, por isso, na linha
de produção de alimentos da cooperativa, o café faz
parte do portfólio de produtos há mais de duas décadas.
“Em 2009, foi inaugurada a indústria de torrefação.
Hoje temos três marcas e categorias de cafés. O Coamo
Tradicional foi o pioneiro, depois vieram as linhas Extra
Forte, Coamo, Sollus e o Duallis, além do café Coamo
Premium na categoria superior, para atender a linha de
cafeterias”, destaca o chefe do departamento de Torrefação
de Café, Wanderlei Aparecido da Silva.
Ele garante que a qualidade para a finalização
de um bom produto na indústria começa no
campo. “O manejo é que determinará a qualidade
final. Por isso, é preciso muita técnica e capricho no
cultivo, nos tratos culturais, na colheita e, depois, no
terreiro ao finalizar o grão para entregar. Todos os
processos são importantes”, alerta.
Após envasado inicia outra etapa, a de comercialização.
Esse ano inclusive, os cafés da Coamo
tiveram um crescimento expressivo. “A Coamo
buscou novos mercados e estamos colhendo bons
números neste primeiro semestre. De janeiro a julho
crescemos 35% em relação ao mesmo período
do ano anterior. Em julho batemos a nossa meta em
7,4%. Em maio, também apresentamos um recorde
em metas e faturamento, 53% superior ao mesmo
mês do ano passado”, comemora o chefe do Departamento
de Vendas dos Produtos Óleo e Café, Anderson
Luis Venancio.
Venancio afirma que os cafés da Coamo são
enviados para diversos mercados consumidores do
Brasil e alguns países da América Latina. “A força da
marca Coamo está em diversos Estados do nosso
país, principalmente Paraná, Santa Catarina, Mato
Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, além do interior
de São Paulo. Já no mercado externo, estamos com
um trabalho de expansão no Paraguai, Venezuela e
Aruba. A Venezuela é nosso principal comprador externo
e tem se mostrado um mercado muito competitivo
com um volume significativo. Nosso café, devido
a sua qualidade, caiu no gosto do venezuelano.
Estamos, também, trabalhando em uma embalagem
específica para este público.”
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eceita
Confira o
vídeo da
receita:
Coxinha de
Chocolate
Ingredientes
Massa
3 xícaras Farinha de Trigo Coamo
Tradicional
1 xícara Leite
1 xícara Água
4 colheres (sopa) Margarina Coamo Família
3 colheres (sopa) Açúcar
Modo de Preparo
Recheio
1 barra Chocolate ao leite
Empanar
200ml Água
1 colher (sopa) Amido de milho
2 xícaras Farinha de rosca
Fritar
900ml Óleo de Soja Coamo
Aquecer na panela, a água, a Margarina Coamo Família e o leite, até ferver.
Baixar o fogo. Misturar a Farinha de Trigo Coamo Tradicional e o açúcar em
um bowl e depois ir adicionando aos poucos na panela e mexendo sempre para
não grudar e empelotar. Cozinhar por cerca de 10 minutos, sempre mexendo
e apertando a massa, na panela, para que seja cozida por inteiro. Após a massa
desprender do fundo da panela, desligar e continuar mexendo para esfriar.
Colocar a massa em uma superfície untada com óleo e dar uma leve sovada
para ficar lisinha. Descansar a massa na geladeira por 1 hora. Dividir a massa
e rechear com 1 quadradinho de chocolate. Modelar no formato de coxinha
pequena. Em um pote, misturar bem a água com amido. Passar a coxinha.
Depois passar na farinha de rosca. Aquecer a quantidade de óleo suficiente
para cobrir a coxinha. Fritar em óleo quente até ficar dourado.
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Somos
todos uma
só história.
E agora,
uma nova
marca.
A vida é a gente
que transforma.