A Bíblia dos Cristais Vol. 1 - Judy Hall

douglasbomfim
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26.08.2021 Views

exemplo, apresentam várias cores e formas externas muito diferentes, queà primeira vista podem dificultar a sua identificação. No entanto, comotêm estruturas internas idênticas, são considerados o mesmo cristal. Éessa estrutura, e não o mineral (ou minerais) a partir do qual o cristal seformou, que é usada como critério para classificá-lo. Em alguns casos, oconteúdo mineral do cristal muda um pouco, dando origem a pedras comcores diferentes.Embora muitos cristais possam se formar a partir do mesmo mineralou combinação de minerais, cada um deles se cristalizará de uma maneira.O cristal tem um crescimento simétrico em torno de um eixo. Os seusplanos externos regulares são uma expressão exterior da sua ordeminterna. Cada par de faces do cristal apresenta exatamente os mesmosângulos. A estrutura interna de qualquer formação cristalina é constante eimutável.Os cristais se apresentam em sete formas geométricas: triângulos,quadrados, retângulos, hexágonos, losangos, paralelogramos ou trapézios.Essas formas se organizam numa variedade de possíveis formatoscristalinos que recebem nomes genéricos baseados na sua geometriainterna. Como o nome sugere, o cristal hexagonal é formado dehexágonos dispostos num formato tridimensional. Um conjunto dequadrados forma um cristal cúbico; um conjunto de triângulos forma umcristal trigonal; um conjunto de retângulos forma um cristal tetragonal;um conjunto de losangos forma um cristal ortorrômbico; um conjunto detrapézios forma um triclínico; e um conjunto de paralelogramos forma umcristal monoclínico. A forma externa do cristal não refletenecessariamente a sua estrutura interna.No cerne do cristal estão o átomo e os seus componentes. O átomo édinâmico e consiste de partículas em rotação em torno de um centro emconstante movimento. Portanto, embora externamente o cristal possaparecer estático, ele na verdade é uma massa molecular fervilhante,vibrando numa determinada freqüência. É isso o que dá ao cristal a suaenergia.

A CROSTA TERRESTREA Terra teve início numa nuvem de gás em movimento giratório da qual seformou um disco de poeira densa. Isso se condensou numa bola derretidaincandescente. Gradativamente, ao longo de éons, uma fina camada dessematerial liquefeito, o magma, foi se resfriando, até formar a crostaterrestre. Essa crosta é fina como a casca de uma maçã. Abaixo dela, omagma quente, rico em minerais, continua borbulhando e formandonovos cristais.Alguns cristais, como o quartzo, formam-se a partir de gases ígneos eminerais derretidos do interior da Terra. Superaquecidos, ele afloram nasuperfície, impelidos pelas pressões causadas pelo movimento de enormesplacas na superfície do planeta. À medida que gases penetram na crosta eencontram rochas sólidas, eles se resfriam e solidificam – um processo quepode levar eras ou ser rápido e furioso.Se esse processo for relativamente lento, ou se o cristal se desenvolvernuma bolha de gás, ele pode atingir um tamanho grande. Se o processofor rápido, os cristais serão pequenos. Se o processo sofre interrupções,podem surgir cristais de autocura ou fantasmas. Se ele éexcepcionalmente rápido, em vez de surgir um cristal formam-sesubstâncias vítreas como a obsidiana. Cristais como a aventurina e operidoto originam-se a altas temperaturas a partir de magma derretido.Outros, como o topázio e a turmalina, formam-se quando os gasespenetram entre as rochas.Outros tipos de cristais se formam quando o magma se resfriasuficientemente para que o vapor de água se condense. A soluçãoresultante, rica em minerais, dá origem a cristais como a aragonita e akunzita. Quando o magma penetra entre as fissuras das rochas, a soluçãose resfria muito lentamente e dá origem a cristais e geodos grandes comoa calcedônia e a ametista.Cristais como a granada formam-se nas profundezas da Terra, quandominerais derretem e se recristalizam sob intensa pressão e altastemperaturas. Esses cristais são conhecidos como metamórficos, porquepassam por uma transformação química que reorganiza a sua estruturaatômica original.

A CROSTA TERRESTRE

A Terra teve início numa nuvem de gás em movimento giratório da qual se

formou um disco de poeira densa. Isso se condensou numa bola derretida

incandescente. Gradativamente, ao longo de éons, uma fina camada desse

material liquefeito, o magma, foi se resfriando, até formar a crosta

terrestre. Essa crosta é fina como a casca de uma maçã. Abaixo dela, o

magma quente, rico em minerais, continua borbulhando e formando

novos cristais.

Alguns cristais, como o quartzo, formam-se a partir de gases ígneos e

minerais derretidos do interior da Terra. Superaquecidos, ele afloram na

superfície, impelidos pelas pressões causadas pelo movimento de enormes

placas na superfície do planeta. À medida que gases penetram na crosta e

encontram rochas sólidas, eles se resfriam e solidificam – um processo que

pode levar eras ou ser rápido e furioso.

Se esse processo for relativamente lento, ou se o cristal se desenvolver

numa bolha de gás, ele pode atingir um tamanho grande. Se o processo

for rápido, os cristais serão pequenos. Se o processo sofre interrupções,

podem surgir cristais de autocura ou fantasmas. Se ele é

excepcionalmente rápido, em vez de surgir um cristal formam-se

substâncias vítreas como a obsidiana. Cristais como a aventurina e o

peridoto originam-se a altas temperaturas a partir de magma derretido.

Outros, como o topázio e a turmalina, formam-se quando os gases

penetram entre as rochas.

Outros tipos de cristais se formam quando o magma se resfria

suficientemente para que o vapor de água se condense. A solução

resultante, rica em minerais, dá origem a cristais como a aragonita e a

kunzita. Quando o magma penetra entre as fissuras das rochas, a solução

se resfria muito lentamente e dá origem a cristais e geodos grandes como

a calcedônia e a ametista.

Cristais como a granada formam-se nas profundezas da Terra, quando

minerais derretem e se recristalizam sob intensa pressão e altas

temperaturas. Esses cristais são conhecidos como metamórficos, porque

passam por uma transformação química que reorganiza a sua estrutura

atômica original.

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