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História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

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Digitalização de documentos históricos no Amapá: uma alternativa de

preservação da memória cultural

Elivaldo Serrão Custódio

Leandro de Freitas Pantoja

Introdução

A preocupação em desenvolver “políticas públicas” direcionadas à preservação da

história e dos bens que compõem o patrimônio cultural de um povo tem sua origem no final

do século XVIII, ainda no rescaldo da Revolução Francesa, com a criação do Comitê de

Salvação Pública 1 (HOBSBAWN, 1997; SABOUL, 1989). A ação pode ser vista como a primeira

iniciativa eminentemente pública (Estado), com vistas à preservação dos bens que

compunham e simbolizavam a história e o passado de uma sociedade.

No Brasil, a Constituição Federal de 1988 reconhece que o patrimônio cultural dos

brasileiros compõe a sua identidade e diversidade cultural (e étnica), valores estes que são

1

Órgão executivo criado em 30 de maio de 1793 encarregado de preservar o patrimônio histórico da França e

dotado de poderes extraordinários.

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