10.08.2021 Views

História, Arqueologia e Educação Museal: Patrimônio e Memórias

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

Organizadores: José Petrucio de Farias Junior / Ligia Terezinha Lopes Simonian / Ana Cristina Rocha Silva / Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Alexandre Rodrigues de Souza, Jacqueline Sarmiento

Un ser humano reconocido en el sentido descrito como otro no es considerado

con respecto a sus particularidades altamente individuales y mucho menos

con respecto a sus propiedades “naturales” como tal, sino como miembro de

una sociedad, como portador de una cultura, como heredero de una tradición,

como representante de una colectividad, como nudo de una estructura

comunicativa de larga duración, como iniciado en un universo simbólico,

como introducido a una forma de vida diferente de otras —todo esto significa

también, como resultado y creador partícipe de un proceso histórico

específico, único e irrepetible—. En esto no se trata de una sencilla suma de un

ser humano y su cultura o de una cultura y sus seres humanos (KROTZ, 1994,

p. 9).

O processo de alteridade é de suma importância, apesar do etnocentrismo aparecer

como um preço alto deste exercício, destaca Krotz. Ao mesmo tempo que pensar em sujeitos

e corporeidade no presente e no passado se corre o risco do anacronismo. O exercício de

reflexão que leve a pensar criticamente sobre as formas como nos relacionamos com o

passado deve ser uma busca constante, pensando nessa relação em termos de construção de

identidades (que são históricas).

A aplicação de categorias anacrônicas tem sido uma preocupação para a investigação

histórica, sobretudo em algumas linhas de trabalho (o caso, por exemplo, da história

conceitual). Desde esse olhar se há problematizado a carga teórica que levam implícitas certas

categorias que transitam desde os âmbitos acadêmicos ao sentido comum (e vice versa) e

isso inclui o uso cotidiano.

Um outro risco constitui-se na utilização de categorias que identificam “sujeitos”, mais

de uma forma muito generalizada, inviabilizando-os.

Otro problema que se presenta es la construcción de sujetos globales, que reducen la

complejidad apelando a los principales estereotipos de la conquista. Así, por ejemplo, se

habla de conquistadores y de indios, desdibujando en estas categorías mayores la gran

heterogeneidad de los grupos, invisibilizando sus tensiones, conflictos e intereses en pugna,

que tuvieron diferentes direcciones. Al mismo tiempo, la relación que da sentido a las

categorías queda relegada a un segundo plano (SARMIENTO, 2017, p. 26).

708

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!